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A MARCA DA OBEDIÊNCIA

Capítulo 1 – A Chegada do Alfa

O vento frio da madrugada cortava a floresta, carregando o cheiro de terra úmida e folhas amassadas. Jin Hae-Sung caminhava sozinho, cada passo medido, cada respiração calma. Sua matilha dormia em silêncio nos acampamentos espalhados pelo território, mas ele permanecia vigilante. Como ômega dominante, ele era o poder que mantinha todos os alfas e ômegas na linha, e a sensação de controle absoluto corria em suas veias como adrenalina pura.

Ao chegar à clareira central, o luar refletia nos olhos âmbar de Hae-Sung, fazendo-os brilhar com intensidade predatória. Ele podia sentir cada membro da matilha ao redor: os alfas dormindo, o coração pulsando em ritmo acelerado, alguns inquietos em seus sonhos, mas todos sabiam — ninguém ousaria desobedecer ao seu comando.

Foi então que o mensageiro chegou, um jovem alfa com expressão tensa, carregando correntes e uma presença que denunciava respeito e medo.

“Ômega Hae-Sung… ele chegou”, disse, a voz quase falhando ao mencionar o nome do recém-chegado.

Hae-Sung ergueu uma sobrancelha, curioso. Ele já havia ouvido falar do alfa que vinha de outra matilha — Lee Do-Hyun. Um gigante, conhecido por sua força e resistência. Um alfa que ninguém conseguia subjugar com facilidade. O tipo de alfa que Hae-Sung adorava testar.

A clareira ficou em silêncio quando os passos pesados de Do-Hyun se aproximaram. A luz da lua refletia em seus músculos definidos, cada movimento mostrando poder e orgulho. O olhar de Do-Hyun era desafiador, os olhos castanho-escuros queimando com resistência e uma chama silenciosa de ódio — mas também, Hae-Sung percebeu, de curiosidade.

“Então… este é o meu novo escravo”, murmurou Hae-Sung, a voz baixa e firme, carregada de autoridade. Cada palavra era uma ordem disfarçada, uma promessa de dor e prazer que ainda não haviam sido explorados.

Do-Hyun engoliu em seco, tentando manter postura firme. “Não sou… escravo de ninguém”, respondeu, a voz profunda tremendo levemente, apesar da arrogância contida.

Hae-Sung deu um passo à frente, diminuindo a distância entre eles. Podia sentir o cheiro do alfa — uma mistura de resistência, masculinidade e desejo contido. A tensão no ar era quase palpável. “Não se engane. Aqui, eu decido quem comanda, e você não tem escolha”, disse Hae-Sung, cada sílaba pesada com promessa de controle absoluto.

O silêncio que se seguiu foi cortante. Do-Hyun respirava profundamente, cada músculo do corpo tenso, pronto para reagir. Mas Hae-Sung não recuava; ao contrário, avançava, testando limites, observando cada reação, cada contração involuntária dos músculos do alfa.

“Encoste-se à luz da lua”, ordenou Hae-Sung, a voz firme e baixa, carregada de comando. Do-Hyun hesitou, mas os olhos âmbar de Hae-Sung não permitiam recusa. Um frio percorreu sua espinha enquanto ele obedecia, relutante.

Hae-Sung circulou o alfa lentamente, como um predador inspecionando sua presa, os dedos deslizando levemente sobre a pele nua do pescoço de Do-Hyun, provocando arrepios que ele tentava disfarçar. Cada toque era uma mistura de teste, provocação e promessa.

“Interessante… você resiste, mas não consegue negar que sente”, murmurou Hae-Sung, a voz sussurrando como seda sobre a pele do alfa.

Do-Hyun sentiu a respiração acelerar. Não era apenas medo ou raiva, era algo que ele não podia controlar. O toque do ômega ativava sensações que ele nunca tinha experimentado, e isso o enfurecia — e excitava ao mesmo tempo. Ele tentou recuar, mas Hae-Sung segurou firmemente seu braço, guiando-o de volta.

“Você vai aprender, Do-Hyun… que resistência só aumenta o prazer da obediência”, disse Hae-Sung, o tom firme mas carregado de promessa. O alfa engoliu em seco, o corpo respondendo mesmo contra sua vontade.

Os demais membros da matilha observavam em silêncio, cientes de que aquela interação não era apenas um teste de submissão, mas o início de algo que transformaria completamente a dinâmica do poder dentro da matilha. O silêncio da noite parecia amplificar cada toque, cada olhar, cada comando.

Enquanto a lua brilhava sobre eles, Hae-Sung percebeu algo que o fez sorrir levemente. Do-Hyun não era apenas um alfa orgulhoso e resistente… ele era uma promessa de desafio e desejo, e Hae-Sung adorava desafios. A primeira noite de comando e teste tinha apenas começado, mas já estava claro: entre eles, o jogo de poder e desejo havia começado.

E assim, sob a luz fria da lua, a matilha observava silenciosa, sabendo que o alfa mais poderoso havia finalmente encontrado seu verdadeiro mestre — e a tensão entre eles só cresceria.

🐺🌙

O silêncio da clareira não era mais apenas paz — era tensão carregada, quase elétrica. Jin Hae-Sung observava cada respiração de Do-Hyun, cada contração muscular involuntária, cada gesto de resistência que denunciava desejo. Ele podia sentir a força bruta do alfa, mas também a vulnerabilidade contida, e isso o provocava de uma forma que palavras não conseguiam descrever.

“Vire-se”, ordenou Hae-Sung, firme, a voz baixa e hipnotizante. Do-Hyun obedeceu, relutante, sentindo cada músculo tremer com a tensão do comando. Seus olhos não se desviavam dos do ômega, e Hae-Sung percebeu o brilho de desafio misturado à curiosidade — exatamente como ele esperava.

Com passos lentos, Hae-Sung se aproximou por trás, deixando um rastro de calor invisível sobre as costas largas do alfa. Ele passou as mãos sobre os ombros de Do-Hyun, pressionando suavemente, guiando sem machucar, mas deixando claro que o controle era dele. Do-Hyun sentiu arrepios percorrerem seu corpo, uma mistura de raiva e excitação que ele não podia negar.

“Você sente isso, não é?” murmurou Hae-Sung, o hálito quente próximo ao ouvido do alfa. “Essa tensão… essa resistência… é o que me diz que você vai aprender a obedecer. E vai gostar disso.”

Do-Hyun endureceu os punhos, tentando manter postura firme. “Eu… não preciso… obedecer a ninguém”, disse, a voz rouca, mas o corpo traía suas palavras. Cada toque de Hae-Sung fazia a pele se arrepiar, o coração bater mais rápido, e o calor interno se espalhar pelo corpo como fogo.

Hae-Sung sorriu levemente, satisfeitos com a reação. Ele deslizou os dedos pela lateral do pescoço do alfa, provocando arrepios. “Ah, mas você já está obedecendo… apenas sem perceber.”

A proximidade aumentava a tensão. Hae-Sung aproveitou a oportunidade para testar limites: segurou o queixo de Do-Hyun e levantou o rosto dele, forçando o olhar do alfa a encontrar o seu. “Olhe para mim, Do-Hyun. Quero ver a verdade nos seus olhos. Quero ver se você vai resistir ou se entregará.”

Do-Hyun sentiu a pressão e o comando, mas também uma estranha segurança. O ômega não estava apenas exigindo obediência; ele estava controlando de forma magistral, provocando prazer e medo simultaneamente. E isso o confundia.

“Você é grande… forte… orgulhoso… mas aqui, sob minha presença, tudo isso conta menos do que pensa”, sussurrou Hae-Sung, descendo a mão pelo braço do alfa, tocando músculos tensos que respondiam involuntariamente ao toque.

O alfa respirou fundo, tentando resistir, mas a presença do ômega era esmagadora. Cada comando, cada toque, cada olhar penetrante fazia com que o corpo reagisse, traindo a mente que queria lutar contra a submissão.

Hae-Sung então se aproximou ainda mais, tão próximo que podia sentir o calor do corpo do alfa contra o seu. Passou as mãos pelas costas largas de Do-Hyun, pressionando, explorando, marcando mentalmente cada reação. Ele sabia exatamente onde tocar para provocar tensão sem quebrar a resistência, prazer sem consentimento explícito ainda.

“Você vai aprender, Do-Hyun… que obedecer pode ser mais intenso do que resistir”, murmurou, a voz baixa, quase um rosnado de predador. E então, com um movimento firme, guiou o alfa até o tronco de uma árvore, fazendo-o encostar-se. O corpo do alfa pressionava contra a madeira, os músculos tensos, e Hae-Sung explorava cada reação.

O toque do ômega se tornou mais insistente, passando pelas costas, pelos ombros e pelo pescoço, provocando arrepios que Do-Hyun tentava controlar. Mas a resistência estava diminuindo; cada comando e toque de Hae-Sung penetrava na mente e no corpo do alfa, deixando-o confuso, excitado e ainda irritado com sua própria vulnerabilidade.

“Você sente, não sente?” perguntou Hae-Sung, quase como um sussurro. “O que eu faço com você… e o que você sente… mesmo lutando…”

Do-Hyun não conseguiu responder. A força física do alfa ainda existia, mas sua mente e corpo estavam sendo dominados pelo toque, pelo comando, pelo olhar do ômega. Cada respiração compartilhada, cada toque sutil no músculo tenso ou no pescoço, criava uma mistura perigosa de prazer, medo e submissão que só Hae-Sung sabia manipular.

A lua brilhava intensamente acima, testemunha silenciosa do que acontecia na clareira. O alfa resistente estava sendo moldado, marcado pelo comando do ômega, e Hae-Sung sabia que aquela noite era apenas o começo. Do-Hyun ainda lutava, mas a entrega já começava a se formar, lenta e inevitável.

Hae-Sung deu um passo atrás, avaliando o trabalho feito. Ele sorriu levemente, satisfeito: o alfa mais forte da matilha estava começando a aprender o gosto da obediência, e aquele jogo de poder e desejo estava apenas começando.

E, enquanto o vento frio continuava a soprar, a matilha inteira dormia, sem perceber que a dinâmica de poder havia mudado para sempre — sob a dominação do ômega, e com o alfa mais resistente prestes a se render ao que sentia.

Capítulo 2 – Primeiras Regras e Primeiros Choques

O sol ainda não havia surgido no horizonte, mas a clareira estava acordada. Jin Hae-Sung caminhava lentamente entre os membros da matilha, observando cada alfa e cada ômega em sua rotina matinal. O aroma da floresta misturava-se com o cheiro característico de sangue e suor — uma lembrança constante de que a força era a lei neste território.

Do-Hyun estava próximo, sentado em um tronco, observando em silêncio. Os músculos ainda tensos da noite anterior indicavam que a submissão forçada pelo ômega ainda ecoava em cada fibra de seu corpo. Ele se sentia irritado consigo mesmo por não conseguir conter o efeito que Hae-Sung tinha sobre ele, mas também uma parte dele sentia curiosidade e um estranho calor interno que ele não queria admitir.

Hae-Sung se aproximou, passos firmes, olhos âmbar fixos no alfa.

“Hoje você começa a aprender as regras da matilha”, disse, a voz baixa e autoritária. “E não há espaço para arrogância aqui. Tudo que você fizer deve passar pelo meu comando.”

Do-Hyun ergueu o queixo, o orgulho ferido pulsando.

“E se eu não quiser?”

Hae-Sung sorriu, lento, calculista.

“Então aprenderá da pior forma possível que a desobediência tem um preço. Mas… acredito que não será necessário.”

Ele estendeu a mão, indicando que o alfa deveria seguir. Relutante, Do-Hyun levantou-se, sentindo o corpo pesado pela tensão acumulada da noite anterior. Cada passo ao lado de Hae-Sung era um lembrete de que ele não tinha controle, mas ainda assim, uma chama de desafio queimava nos olhos castanhos escuros do alfa.

A primeira tarefa do dia era simples em aparência, mas carregada de simbolismo: força, resistência e obediência. Hae-Sung levou Do-Hyun a uma série de troncos e pedras pesadas.

“Levante. Agora. Cada movimento deve ser preciso. Cada músculo, obediente ao meu comando.”

Do-Hyun respirou fundo, os músculos tensos enquanto erguia o primeiro tronco. O peso era imenso, mas a presença do ômega atrás dele, cada olhar crítico e cada gesto calculado, fazia com que seu corpo respondesse automaticamente à autoridade. Hae-Sung caminhava ao redor dele, corrigindo postura, ajustando mãos, guiando cada movimento.

“Mais rápido”, ordenou. “Sem hesitação. Sinta o controle que você não tem e aprenda a se mover sob minha direção.”

A voz firme de Hae-Sung fazia com que cada respiração de Do-Hyun se tornasse mais pesada. Não era apenas treino físico — era treinamento mental e emocional, e o alfa sentia cada comando como um toque que queimava, provocava, dominava.

“Olhe para mim”, disse Hae-Sung, aproximando-se do rosto do alfa, segurando o queixo dele. “Não há vergonha em obedecer. Apenas reconhecimento daquilo que é inevitável.”

Do-Hyun engoliu em seco, lutando contra o efeito que cada toque, cada olhar, cada comando provocava em seu corpo. O orgulho gritava por resistência, mas o corpo respondia a cada instrução, cada gesto dominador. Ele sentiu um arrepio profundo quando Hae-Sung passou a mão pela lateral do pescoço dele, tocando a pele nua levemente, provocando desejo e submissão ao mesmo tempo.

Após horas de treino, Do-Hyun começou a sentir o peso da obediência. Hae-Sung o forçava a respeitar limites, obedecer comandos e aceitar orientação, cada movimento acompanhado de olhares penetrantes, palavras baixas e toques estratégicos. Mesmo exausto, o alfa não podia negar a tensão crescente entre eles — uma mistura de raiva, resistência e atração que só Hae-Sung sabia explorar.

“Você está aprendendo, mas ainda há muito para dominar”, disse Hae-Sung, a voz carregada de promessa. “Resistência é natural, mas lembre-se: aqui, cada reação sua é minha para guiar.”

Enquanto a manhã avançava e o sol começava a aquecer a clareira, Do-Hyun olhava para o ômega com uma mistura de frustração e fascínio. Ele ainda lutava para manter controle sobre si mesmo, mas já podia sentir a semente da submissão sendo plantada, lenta e irresistível. Hae-Sung havia feito mais do que instruir — havia deixado claro que o alfa grande e orgulhoso, por mais que quisesse negar, não escaparia do seu domínio.

A matilha inteira observava em silêncio, sabendo que aquele dia marcaria o início de algo profundo. Entre comandos, suor e olhares que queimavam, o alfa mais resistente começava a perceber: obedecer a Hae-Sung não era apenas inevitável… era dolorosamente prazeroso.

🐺🌙

O sol já estava alto, refletindo nas folhas úmidas da floresta, mas a clareira permanecia silenciosa, exceto pelo som da respiração pesada de Do-Hyun e pelo comando firme de Hae-Sung. O alfa grande e orgulhoso estava exausto, cada músculo ardendo com o esforço físico, mas a mente dele estava ainda mais sob o controle do ômega.

Hae-Sung observava cada movimento, cada gesto involuntário, cada sinal de fadiga. Ele se aproximou lentamente, deixando seu cheiro penetrar nos sentidos do alfa, fazendo o corpo dele reagir automaticamente. O toque do ômega era calculado: pressionava, deslizava, provocava, mas sempre mantendo o controle absoluto.

“Você respira rápido… percebeu como seu corpo responde à minha presença?” murmurou Hae-Sung, aproximando-se do pescoço do alfa. Sua mão desceu pelas costas largas de Do-Hyun, explorando os músculos tensos. “Cada fibra sua está sob meu comando, mesmo que você tente resistir.”

Do-Hyun endureceu, lutando contra o calor que percorria seu corpo. Ele queria recuar, mas cada toque, cada comando, cada olhar penetrante do ômega o mantinha parado. O orgulho gritava para resistir, mas o corpo traía suas intenções.

“Agora, ajoelhe-se”, ordenou Hae-Sung, a voz baixa, firme e hipnotizante. Do-Hyun hesitou por um instante, mas a pressão nos ombros e a intensidade do olhar do ômega não permitiam desobediência. Com movimentos lentos, ele se ajoelhou, sentindo a tensão percorrer sua espinha.

Hae-Sung se aproximou ainda mais, sentando-se sobre um tronco próximo e deixando o alfa completamente visível. Seus dedos deslizaram pelo peito do alfa, provocando arrepios que ele tentava disfarçar. Cada toque era um lembrete silencioso de quem estava no comando, e Do-Hyun sentiu um calor profundo subir pelo corpo, misturando frustração e desejo.

“Veja, Do-Hyun… resistência é inútil”, sussurrou Hae-Sung, baixando a voz até quase roçar a orelha do alfa. “O prazer vem quando você aceita meu controle. Aceita que eu decido o que é melhor para você.”

O alfa respirou fundo, tentando manter postura firme, mas a tensão nos músculos denunciava o contrário. Ele podia sentir cada toque, cada sussurro, cada comando de Hae-Sung penetrando mais fundo do que qualquer força física.

“Você sente, não sente? Cada comando meu, cada toque… cada movimento seu é meu agora”, murmurou o ômega, deslizando a mão pelo ombro e descendo para a lateral do tronco, traçando linhas imaginárias sobre o corpo do alfa, provocando arrepios involuntários.

Do-Hyun lutava para manter controle, mas a sensação era intensa demais. Cada toque de Hae-Sung parecia ler seus pensamentos, antecipar suas reações, guiar cada músculo do corpo sem que ele pudesse impedir. A resistência tornava-se prazer, a tensão tornava-se excitação, e a submissão se infiltrava lentamente na mente do alfa.

“Você ainda pensa que pode resistir?”, perguntou Hae-Sung, aproximando o rosto do ouvido de Do-Hyun, a respiração quente roçando sua pele. “Olhe para mim e admita… que obedecer pode ser mais intenso do que lutar.”

Do-Hyun engoliu em seco, a voz falhando: “Eu… eu não…” Mas seu corpo não mentia. Os músculos ainda tensos tremiam, os arrepios percorriam a pele, e o calor no peito indicava que o alfa estava aprendendo a se render, mesmo sem querer admitir.

Hae-Sung sorriu levemente, satisfeito com a reação. Ele passou os dedos pelo pescoço e pelos ombros de Do-Hyun, sentindo cada resposta involuntária. Então, com movimentos suaves mas firmes, guiou o alfa para encostar-se novamente ao tronco, aproximando-se ainda mais, deixando claro que o domínio físico e emocional estava completo.

“Isso… assim está melhor”, murmurou o ômega, a voz carregada de comando e promessa. Cada toque era calculado para provocar, cada sussurro reforçava a hierarquia, e Do-Hyun sentia que não havia escapatória, que cada reação de seu corpo agora pertencia ao ômega.

O alfa grande e resistente, por mais que quisesse negar, começou a sentir prazer na entrega, no toque, no comando. O orgulho ainda lutava, mas cada comando de Hae-Sung penetrava mais fundo, criando um vínculo invisível, mas inquebrável.

Enquanto o sol iluminava a clareira, Hae-Sung deixou que Do-Hyun permanecesse ajoelhado, respirando pesadamente, músculos tensos e mente confusa. Ele sabia que esse era apenas o início do treinamento, da exploração da submissão e da construção do desejo, mas o alfa já começava a entender que obedecer poderia ser mais intenso do que resistir.

E assim, a manhã terminava com um silêncio carregado de tensão, suor e olhares que diziam mais do que palavras poderiam expressar — a dinâmica entre o ômega e o alfa estava estabelecida, e nenhum dos dois voltaria a ser o mesmo depois daquele dia.

Capítulo 3 – Olhares e Proximidade

O sol ainda estava alto, filtrando-se pelas árvores e desenhando sombras dançantes sobre a clareira, mas Hae-Sung estava atento a cada movimento de sua matilha. Cada alfa e cada ômega realizava tarefas com precisão, mas seus olhos voltavam com frequência para Do-Hyun. O alfa grande e orgulhoso ainda carregava o peso da submissão forçada, mas havia algo diferente hoje: uma atenção silenciosa, um respeito relutante e uma tensão que nenhum deles podia ignorar.

Hae-Sung caminhava entre os membros, observando o treino matinal e analisando cada gesto. Era parte do seu controle — conhecer a matilha era conhecer cada reação, cada fraqueza, cada oportunidade de afirmar seu domínio. E quando os olhos âmbar do ômega encontraram Do-Hyun, um arrepio percorreu a espinha do alfa, mesmo que ele tentasse disfarçar.

O alfa estava encostado a um tronco, braços cruzados, observando os outros enquanto mantinha postura firme. Mas Hae-Sung podia sentir a tensão nos ombros, o calor que se acumulava no peito, e a maneira como o olhar de Do-Hyun não se afastava do ômega nem por um instante. Era um jogo silencioso — olhares que queimavam, olhares que provocavam, olhares que desafiavam e desejavam.

“Você observa demais”, murmurou Hae-Sung, aproximando-se do alfa, a voz baixa e firme, carregada de comando. Do-Hyun tentou ignorar, mas a presença do ômega era esmagadora, cada passo marcado, cada gesto calculado para chamar sua atenção e testar seus limites.

“Eu apenas… observo”, respondeu Do-Hyun, a voz firme, mas os músculos ainda tremendo sob a tensão do dia anterior. Ele queria parecer indiferente, mas cada fibra de seu corpo contradizia as palavras.

Hae-Sung sorriu levemente, deslizando os dedos pelo braço do alfa de forma casual — ou quase casual, mas o toque era suficiente para provocar arrepios. “Interessante… você não consegue esconder nada de mim”, murmurou. “Tudo que você sente, mesmo sem admitir, eu sei.”

O alfa tentou se afastar, mas o toque era sutil e insistente, como uma teia invisível que o mantinha preso. A tensão entre eles crescia com cada segundo que passava, misturando raiva, desafio e desejo. Hae-Sung estava aprendendo cada reação do corpo do alfa, cada contração involuntária, cada respiração pesada que escapava contra a vontade.

Enquanto a manhã avançava, Hae-Sung decidiu testar ainda mais limites. Guiou Do-Hyun até o centro da clareira, cercando-o com uma aura de comando que parecia pressionar o próprio ar ao redor.

“Fique aqui. Observar é bom, mas você também deve aprender a ser guiado”, disse, a voz firme, cada palavra um comando. Do-Hyun respirou fundo, sentindo a própria respiração acelerar. Obedecer ainda não era fácil, mas ele sentia cada vez mais prazer na proximidade do ômega.

Hae-Sung caminhou lentamente ao redor do alfa, tocando levemente o ombro, a lateral do pescoço, os músculos tensos das costas, tudo de forma estratégica. Cada toque era calculado para provocar desejo e submissão sem ceder ao físico completo, mantendo o alfa sempre em alerta, sempre excitado e sempre consciente de quem realmente comandava.

“Olhe para mim quando falar”, ordenou Hae-Sung, aproximando-se do rosto do alfa. Os olhos âmbar perfuravam os castanhos escuros, buscando reação, buscando a verdade que Do-Hyun ainda se recusava a admitir.

“Sim… ômega”, respondeu o alfa, a voz firme, mas a tensão em seu corpo denunciava a entrega involuntária.

Hae-Sung sorriu, satisfeito. Cada gesto, cada palavra, cada toque estava formando uma teia de controle e desejo, e o alfa grande e orgulhoso estava caindo nela, lentamente, quase sem perceber.

“Você acha que é forte, que pode resistir a tudo… mas aqui, sob meu olhar e meu toque, você aprende que a força física não importa. O que importa é obedecer, é sentir, é aceitar”, murmurou Hae-Sung, a voz baixa e carregada de promessa.

Do-Hyun respirou fundo, fechando os olhos por um instante, sentindo cada toque, cada comando, cada olhada do ômega penetrar fundo em sua mente e corpo. O orgulho ainda estava lá, mas misturado com uma excitação incontrolável e um desejo que ele tentava negar.

A matilha observava silenciosa, ciente de que o alfa mais resistente estava sendo moldado não apenas pelo físico, mas pelo psicológico, e que a tensão entre Hae-Sung e Do-Hyun estava prestes a explodir.

E, enquanto o sol iluminava lentamente a clareira, Hae-Sung percebeu que aquele jogo de olhares e proximidade estava apenas começando. Cada movimento, cada toque, cada comando minucioso aproximava o alfa da submissão completa, e Hae-Sung sabia que a paciência e o controle seriam suas armas mais poderosas.

🐺🌙

A clareira estava silenciosa, exceto pelo som da respiração de Do-Hyun, ainda tensa e pesada, e pelo sussurro firme de Hae-Sung que parecia envolver o ar. O alfa estava parado, ereto, tentando manter postura, mas cada fibra do corpo denunciava o efeito que o ômega tinha sobre ele. O simples toque, o olhar penetrante e os comandos silenciosos já provocavam uma mistura de frustração e excitação impossível de ignorar.

“Ajoelhe-se”, ordenou Hae-Sung, a voz baixa e hipnotizante, carregada de comando absoluto. Do-Hyun hesitou, mordendo o lábio, mas a pressão invisível da presença do ômega o fez obedecer. Cada movimento era um lembrete de quem realmente estava no controle — e cada hesitação apenas aumentava a tensão entre eles.

Hae-Sung aproximou-se lentamente, deixando o cheiro de seu corpo envolver o alfa, fazendo-o estremecer. Seus dedos deslizaram pelo pescoço e ombros de Do-Hyun, tocando suavemente, mas com firmeza, guiando cada músculo e cada reação. O alfa sentiu arrepios percorrerem a espinha, uma mistura intensa de resistência e desejo que ele não conseguia negar.

“Respire fundo. Sinta meu controle”, sussurrou Hae-Sung, passando a mão pela lateral do tronco do alfa. “Cada reação sua me pertence.”

Do-Hyun respirou profundamente, tentando se concentrar, mas o toque do ômega era como eletricidade sobre a pele. O coração acelerou, os músculos responderam involuntariamente, e mesmo com toda a raiva e orgulho tentando manter firmeza, a submissão começava a emergir de forma lenta e irresistível.

Hae-Sung desceu um braço pelo peito do alfa, pressionando levemente, sentindo cada reação, cada tensão, cada arrepio que percorria a pele de Do-Hyun. Cada gesto era calculado para provocar desejo e submissão sem permitir que o alfa perdesse completamente o controle, mantendo o jogo de poder e prazer em equilíbrio perfeito.

“Você sente isso, não sente?”, murmurou Hae-Sung perto do ouvido do alfa. “A tensão, o calor, o desejo… tudo porque você sabe que não pode me resistir completamente.”

O alfa fechou os olhos, respirando pesadamente, tentando negar, tentando manter postura, mas cada toque e cada comando do ômega penetrava mais fundo, ativando sensações que ele não podia controlar.

“Agora olhe para mim”, ordenou Hae-Sung, erguendo suavemente o queixo de Do-Hyun. O olhar âmbar fixou-se nos castanhos escuros, queimando, sondando, dominando. O alfa sentiu uma pressão no peito, uma mistura de raiva e prazer, sabendo que cada reação sua estava sendo registrada, estudada e controlada.

Hae-Sung aproximou-se ainda mais, o calor do corpo encostando levemente no alfa. Passou as mãos pelas costas largas de Do-Hyun, traçando linhas suaves, provocando arrepios e contrações involuntárias. Cada toque era uma promessa, cada sussurro, um comando silencioso que desafiava a resistência do alfa.

“Você vai aprender… que obedecer não é fraqueza, é poder. O poder de sentir, de experimentar algo que resistência nenhuma consegue impedir”, murmurou Hae-Sung, deslizando a mão pela lateral do pescoço de Do-Hyun, provocando um arrepio profundo que fez o alfa tremer levemente.

O alfa respirou fundo, o corpo reagindo automaticamente, mas a mente ainda lutando contra a submissão. Hae-Sung sorriu levemente, satisfeito com a reação. Ele passou os dedos pelos ombros e pelos músculos tensos, pressionando de forma calculada, mantendo o equilíbrio entre prazer e controle, entre dor e desejo.

“Isso… assim está melhor”, disse Hae-Sung, baixando a voz até quase um sussurro. Cada palavra penetrava na mente do alfa como comando silencioso. O suor escorria pelo corpo de Do-Hyun, os músculos ainda tensos, mas cada toque do ômega fazia com que a entrega se tornasse mais intensa, mais inevitável.

Enquanto o sol continuava a aquecer a clareira, Hae-Sung deixou que o alfa permanecesse ajoelhado, respirando pesadamente, sentindo o controle absoluto do ômega sobre seu corpo e mente. Cada toque, cada comando, cada olhar reforçava a dinâmica estabelecida: o alfa era grande e forte, mas sob Hae-Sung, estava aprendendo a se render, lentamente, quase sem perceber.

A tensão entre eles crescia a cada instante, e Hae-Sung sabia que aquele era apenas o início. O alfa mais resistente da matilha estava começando a experimentar o prazer da submissão, e a dinâmica entre os dois estava se tornando um jogo perigoso de dominação, desejo e entrega inevitável.

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