Amor Proibido
Lia era uma menina do campo, de apenas 13 anos, com um jeito doce e um olhar que parecia guardar segredos. Seus olhos azuis brilhavam como o céu depois da chuva, e os cabelos loiros, sempre soltos, caíam em ondas suaves sobre os ombros. Baixinha, delicada e linda de um jeito simples, ela tinha aquele ar de quem cresceu entre flores, riachos e tardes silenciosas, carregando no sorriso uma inocência que encantava quem a conhecia.
Lia Lia monteiro
Sua mãe, Dona Helena, passou por uma dificuldade imensa — as dívidas na pequena fazenda se acumularam e a saúde dela começou a fraquejar. Foi então que Helena pegou o telefone e, com a voz embargada, pediu ajuda para a única pessoa em quem confiava: sua irmã mais velha, Teresa.
Helena mãe de lia
Teresa morava em outra parte do campo, numa propriedade um pouco maior, onde o trabalho era duro, mas as condições eram melhores. Quando recebeu o pedido, não hesitou.
Teresa
— Traga Lia pra cá. Ela vai ter um teto, comida e companhia.
E assim, Lia fez as malas às pressas, levando apenas algumas roupas, um caderno de anotações e a coragem silenciosa de uma menina que precisava recomeçar.
Na casa de Teresa, Lia conheceu Caio, o filho mais velho de sua tia. Ele tinha 16 anos, mãos calejadas de cuidar dos animais e um sorriso tímido, mas intenso. Desde o primeiro dia, quando os olhos azuis de Lia cruzaram com os dele, algo diferente acendeu entre eles… algo que eles não sabiam explicar, mas que o coração entendia — mesmo sabendo que era proibido
caio
Quando Lia desceu do carro em frente à um prédio lindo e luxuoso.
O coração batia rápido, pela nova face que ela estava preste a começa.
Caio estava sentado no sofá quando ele a viu entrar os olhos dele bateram nela e ele a passou a observa-la. Ele tinha reparado o quanto sua prima tinha crescido e mudado, os traços da menininha que ela era agora eram de uma garota de 13 anos, baixa, linda, loira que encantou o coração dele.
Ela por sua vez ao perceber que ele estava ali ela ajeitou uma mecha de cabelo atrás da orelha, um pouco sem jeito.
— Oi… — disse baixinho, quase sem olhar.
Caio deu alguns passos até ela, Por um instante, ficaram apenas se estudando, como se procurassem traços do passado um no outro. Então ele sorriu de lado, aquele sorriso tímido que parecia esconder um calor.
— Bem-vinda, Lia… faz tempo, hein? — disse, a voz tranquila, mas com algo mais profundo escondido ali.
Ela sorriu também, um sorriso tímido, segurando o caderno contra o peito.
— Faz tempo mesmo… eu quase nem lembrava direito de você.
— Pois é… — ele coçou a nuca, meio nervoso. — Agora vai morar aqui… espero que se sinta em casa.
E ali, naquele instante ela sorriu e se sentiu bem acolhida. Lia sentiu algo diferente. Não era só gratidão pelo acolhimento. Era algo que ela não sabia nomear… mas que faria seu coração bater cada vez mas rápido sem que ela conseguisse explica.
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Atualizado até capítulo 26
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