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O dia passa rápido enquanto Helena se arruma para ir à faculdade. Ana, sua colega, sempre a tratava mal na frente dos outros. Por mais que seus amigos tentassem ajudar, a situação era difícil. Ao sair da faculdade, Ana empurra Helena, que já está irritada.

Helena: (reclamando) Isso não vai ficar assim!

Ana: (sorrindo sarcasticamente) O que você vai fazer, Helena?

Nesse momento, Pedro, o primo de Ana, aparece.

Pedro: (intervindo) Que você pensa que vai fazer, Ana?

Ana: (surpresa) Pedro! Você está aqui, primo?

Pedro: (determinado) Na próxima vez que você tocar nela, eu corto sua mão.

Ana: (desafiadora) E o que ela é para você?

Pedro: (ignorando a provocação) Não te interessa. (ele puxa Helena para mais perto)

No carro, Helena olha para Pedro com curiosidade.

Helena: Senhor, você veio me buscar? Aconteceu algo?

Pedro: (sorrindo) Eu tive um encontro com o Luís e decidi esperar por você. Não dá para deixar as pessoas te humilharem, garota.

Helena: (desanimada) Ela não para... mas eu acho melhor ignorar.

Pedro: (decidido) Vamos à farmácia.

Helena: (protestando) Não é nada demais, só um arranhão.

Ele para na farmácia e compra um remédio. Depois, passa a pomada no rosto de Helena.

Pedro: (brincando) Essa perfeição nem com esse arranhão mudou. Fique tranquila, você ainda é a mais bela. (ele ri)

Helena: (envergonhada) Ah, sem graça! Idiota!

Pedro: (sorrindo) Com vergonha ainda fica mais linda.

Helena: (de forma provocativa) Vai se catar.

Pedro: (rindo) Amanhã vamos sair cedo. E leva roupa de banho, ok?

Helena: (obediente) Sim, senhor.

Pedro: (brincando) Se ativa os meus instintos me chamando de senhor...

Helena: (fingindo não entender) Ok, Pedro.

Pedro: (suspirando) Se bem que na sua boca tudo é... deixa pra lá.

Helena: (curiosa) Você bateu a cabeça?

Pedro: (desafiador) É você o que tem que está tão falante assim.

Helena: (brava) O senhor tem esse poder de me irritar!

Pedro: (sorrindo) Ótimo. Vista roupas maiores pra vir pra faculdade.

Helena: (defensiva) Meu vestido é normal!

Pedro: (provocando) Ele é um convite.

Helena: (séria) Sou sua funcionária!

Pedro: (brincalhão) Virou mãe da minha filha.

Helena: (resistente) Sou a babá, me respeita!

Pedro: (se aproximando) Vai me dizer que não está sentindo o clima?

Helena: (desviando o olhar) Olha, senhor...

Nesse momento, Pedro se inclina mais perto, criando uma tensão palpável no ar.

Pedro voltou ao volante, deixando o clima levemente desconcertante para Helena. A viagem até a casa contínua em silêncio, mas o olhar que trocaram ao se despedirem naquela noite parecia dizer tudo o que as palavras ainda não podiam.

Helena saiu do carro com passos rápidos, murmurando para si mesma, tentando controlar o turbilhão de pensamentos que Pedro acaboua de despertar

"Esse cara é completamente maluco", pensei, ainda se lembrando da intensidade no olhar dele. "Um grosso, mal-educado, e agora, de repente, vem com essa cara de lobo em pele de cordeiro? Quem ele pensa que é? Deve achar que só porque se acha gostoso eu vou cair na lábia que ele tem.”

Helena balançou a cabeça, tentando se livrar desse pensamento. "Eu não vou cair nas garras dele, de jeito nenhum! Tem que ser um homem decente, alguém certo pra mim, e não alguém que acha que pode manipular tudo e todos .”

Mas, apesar de sua determinação em se manter longe, algo nela ainda estava agitado, com um calor inesperado que ela tentava ignorar.

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