Uma luta mental

Duas semanas se passaram e nada de encontrarem algo relacionado à jóia, quanto mais passava a busca era difícil, enquanto procuravam, Audrey treinava, incentivando Adele a treinar também. As habilidades delas foram crescendo, rápido demais para as outras raças, porém não para elas.

Os seus corpos haviam mudado, sua mentalidade em questões de batalhas também, todos os conhecimentos de era pairavam na mente de cada uma e naquela manhã do dia 02/01/27, algo aconteceu.

Ambas meditavam paga obter respostas sobre a jóia, em uma delas, a imagem de uma caverna abaixo da biblioteca aparece, aquela era a biblioteca de mil anos, a qual se permaneceria de pé até o fim dos tempos, no entanto, sua ruína foi violenta e antes do tempo.

Com seu corpo e mente treinados, a fraqueza que a pedra transmitia se tornou cócegas em suas bochechas, uma olhando para a outra e por fim se levantam de onde estavam que era na frente da mansão no espaço aberto. Seguindo para dentro, os quatro homens esperavam alguma notícia e ao vê a feição das duas, os seus companheiros já sabiam que elas viram algo.

_ Vimos uma caverna _ diz Adele sem demora_ Em baixo da biblioteca que Kris e Audrey foram_

Os olhares são direcionados para as irmãs, os movimentos de Audrey foram rápidos para que ela tome um bom banho e troque de roupa, as mesmas que usou naquela noite que Jonas invadiu seu quarto. Adele fez o mesmo, porém vestindo uma roupa elástica dada pela escola para causas maiores e aquela é uma.

Ninguém pergunta o que elas pensam em fazer, a medida que vão em direção a Kristoffer é notória.

_ Pode nos levar para lá novamente?_ Audrey está determinada a encontrar a jóia.

Kristoffer apenas assente, Adele olha para os três, indicando que eles venham com elas, toda a ajuda é essencial, ainda mais por não terem familiaridade com o local. Kris faz um portal para a biblioteca , Audrey entra primeiro, logo após Joseph, seguindo de Adele, Lyam, Kristoffer e por fim Jonas.

Vendo com mais clareza, a biblioteca que um dia foi uma completa, ainda tinha as marcas de sua reconstrução, Adele toca na estrutura que seria a entrada, sentindo as memórias, Audrey olha nitidamente em cada direção, observando que não não há nenhum movimento.

_ Devemos achar algo que se pareça uma portal ou um mecanismo que abra uma_ decreta ela.

Todos entenderam sua fala, se separando pelo lugar, cada um na procura, os homens se perguntavam o porquê Audrey queria encontrá-la, até que ela se comunica com Joseph.

"Audrey_ Quando encontrarmos, poderemos saber como usá-la para o bem!_

Joseph _ Para controlar as raças?_

Audrey_ Seria mais para caso o meu avô venha a nossa procura, até mesmo os cientistas!_"

Joseph compreende, o que ela queria são as respostas que a vida lhe roubou, as que eles tiraram dela e de Adele. O entendimento de Joseph foi passado para os outros, a compreensão de cada um é evidente.

A procura começou a ser imprevista, nada foi encontrado, Audrey ficou desanimada, seu poder de prever o futuro não lhe deu um sinal, até mesmo o de Adele. Enquanto passava pelo canto esquerdo da biblioteca, onde ali tem o posto no qual o proprietário deveria está, sua atenção se volta a gaveta da mesa, sua curiosidade ficou maior, após ir para a segunda gaveta e abri-la, um mecanismo foi ativado e o chão abaixo dela se abriu.

Joseph percebeu o que estava acontecendo, correndo até ela, Audrey flutuou por cima da entrada, todos em volta da abertura. A garota estendeu a mão fazendo uma luz aparecer e ir adiante, notando-se uma escadaria que daria algum lugar. Ela olha diretamente para Joseph e ambos assente com o olhar.

Audrey vai na frente com Joseph ao seu lado, em seguida os outros entram, quanto mais descia a atmosfera ficava gélida, as paredes não pareciam tão desgastadas. Notando algo nas paredes, Audrey direciona uma chama, vendo que são lamparinas nas paredes.

O lugar se ilumina, deixando a visão visível, ao chegarem no final da escada, Audrey fica paralisada, Joseph vê para onde ela está olhando, visualizando celas e uma delas era a de sua memória. O grito ressoa em seus ouvidos, ela fecha os olhos com força para não chorar, suas mãos tremem a medida que anda adiante do desconhecido.

Chegando no final, avista uma sala, na entrada a cortinas, a iluminação é maior do que a do corredor, Audrey entra apressadamente, eles notam uma caixa de vidro em uma pequena coluna no meio da sala, o que há dentro..

_ A jóia.._ Jonas fala sem excitação.

_Audrey_ a voz feminina a chama mais uma vez, brilhando_ Adele.

Se aproximando lentamente, Audrey direciona o olhar para sua irmã.

"Audrey_ está pronta?_

Adele_ estou._"

A determinação de ambas se estendem, contudo a jóia dá estáticas de eletricidade na cor roxa, um deles atinge Adele, a mesma resmunga com o toque elétrico. Audrey virá a cabeça para irmã preocupada, querendo passar de que precisavam parar, porém Adele quis continuar, mais choque foi lançado contra elas, os meninos preocupados, tentam chegar até elas e são impedidos pela força da pedra.

Assistindo isso, uma estática atinge seu rosto, mas, a dor não transbordou no local atingido, compreendo a situação, o que era dor estava sendo criado pela própria mente delas.

"Audrey_ Adele, a dor é inexistente, ela não existe!_

Adele_ Isso quer dizer que é a nossa mente pregando peças?_"

Audrey informa que sim, apreendendo isso, Adele coloca em sua mente que aquilo não é real, assim como sua irmã o faz. Os choques elétricos atingem sem causar efeito, fazendo apenas cócegas, as duas se aproximam cada vez mais, por fim alcançando a jóia, tocando com o dedo indicador, o efeito se fora.

Entretanto, Audrey e Adele se encontram em um transe, onde é revelado o que se pode fazer com a jóia, isso para o mal. As meninas falam nas próprias mentes que isso seria usado para o bem.

_ Usado para o bem nunca para o mal, até que a alma se separe do corpo, não haverá um ser vivente na terra que irá se corromper, apenas as irmãs terão tal poder_ soa a voz vindo da jóia.

Diante deles a pedra se torna duas, formando um colar no pescoço de uma e de outra, um brilho reluzente se envolveu nos seus corpos.

_ Criação e destruição _ as duas falam ao mesmo tempo, com voz de trovão.

Aqueles que vieram com elas caem de joelhos, na presença deste ocorrido, as irmãs vão ao chão, o imenso poder possuído pela jóia é poderoso demais, contudo, as duas conseguiram juntas domina-la através da mente.

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