A lua de sangue

_ É muito perigoso você está aqui!_

_ Quero saber o que está acontecendo! Já se passou um mês _ Joseph dá uma pausa_ é a lua de sangue, não é?_

Miranda se afasta do rapaz, apenas sua neta possui a maldição, bem, é o que ela pensava.

_ Tenho uma irmã que a possui, entendo completamente seu sentimento_ afirma Joseph

_ Isso é impossível!! As únicas que tem essa maldição é a Audrey e..minha neta falecida._ Miranda fecha a sua boca, ela sabia que não deveria ter falado, mas pela preocupação e desespero quebrou o juramento, seu único pensamento se tornou vários, a deixando angustiada.

_ Eu posso ajudá-la _ diz ele sem ligar para o que ela disse por conta da preocupação, logo, tira um amuleto da lua de dentro da sua mochila.

Miranda fica um tanto insegura e preocupada, porém ela aceita a ajuda dele, assentindo com a cabeça. Os dois entram na casa e ele percebe a mudança de dentro e fora.

_ Você sabe como funciona a maldição?_ pergunta Miranda, diz ela o levando para a frente da porta do porão, com nervosismo pairando pelos seus ossos.

_ Não muito _ Joseph passa a mão na nuca.

_ Bem.., minha neta foi amaldiçoada no seu primeiro dia de nascida, por carregar um destino terrível... . Só se manifestava na lua de sangue, não tínhamos tanta preocupação, porque só acontecia 1 vês a cada 500 anos, porém.. Começou a diminuir e a ficar frequente. Uma identidade maligna a possui_ diz ela.

Ambos param , Miranda tira a barreira e os outros feitiços._ Tome cuidado rapaz_ a mesma avisa, temendo pela vida dele.

Joseph assente e segue em direção a Audrey, o mesmo vê uma luz fraca que bate diretamente no rosto dela. Ele nota marcas roxas de tanto ela se debater, vários ferimentos que estão se regenerando lentos demais para alguém como ela.

O mesmo tenta se aproximar, Audrey sente seu cheiro e começa a se debater novamente, como se fosse uma selvagem, querendo o abocanhar como se fosse uma presa, as correntes se debatiam cada vez mais por seus movimentos repetitivos, seu desejo por sangue era maior do que o controle de si. Joseph usa sua telecinese para colocar o amuleto no chifre da Audrey com lentidão, para não atormentá-la, ao ser colocado, ela grita por sentir um queimor, uma dor muito aguda, como se ela estivesse sendo queimada por fogo celestial e infernal, tão angustiante ao ponto de deixa-la imóvel por alguns instantes.

Demorou horas para ela se acalmar, seus olhos que antes eram negros por completo, voltou a sua cor original, a mesma voltou a sua forma de vida, ficando ofegante e suada, em seguida desmaiou pela pressão, ainda sendo segurada pelas correntes. Joseph tira as correntes de Audrey, pegando a garota nos braços e a leva para fora do porão. Miranda vê a porta se abrindo, ficando esperançosa e encara sua neta nos braços do rapaz, que estava exausta e se encontrava desmaiada. Ambos a deixam no quarto para descansar e recuperar suas forças.

_ Obrigada jovem_ Miranda agradece, fazendo uma pequena referência.

_ Não precisa agradecer, mesmo que não nos conhecemos muito, ela é uma boa nephilins _ Joseph diz voltando a sua forma de disfarce.

_ Não conte a ninguém, por favor _ implora Miranda

_ Eu prometo, mas devo contar aos outros dois amigos dela_ ele fala

_ Apenas para a eles!_ Miranda sente uma pontada no coração, como se algo fosse acontecer, sentindo isso disfarça.

Joseph vai embora, seguindo o caminho até a casa de Adele, Miranda por sua vez, sai de sua morada , indo mais a fundo da floresta, encontrando uma caverna que refletia um brilho vindo de dentro. Ela observa ao redor e vê que não tem ninguém a vigiando, assim entra . Miranda está séria neste momento, ao chegar no centro, vê um pequeno lago de águas cristalinas, ela se ajoelha na beira e fala.

_ Me mostre o que foi escondido, me mostre a verdade, por mais que doa, me diga o que se passou, me fale o que não me mostrou!_ ela toca na água e vê o escondido, suas emoções ficam a flor da pele.

COM AUDREY

Audrey está desacordada, mas logo se mexe por estar tendo um sonho.

SONHO

Audrey: não me machuque.. .por..fa..favor.

Audrey estava amarrada por correntes raras. Um homem cuja face não era revelada, vinha em sua direção, em uma de suas mãos segurava um chicote. O mesmo o levanta, e dá chicotadas na pobre garota. Apenas houve o barulho do chicote se chocando contra a pele de Audrey e os seus gritos eminentes de dor.

O SONHO ACABA

Audrey acorda ofegante, ela fica parada já cama olhando para o teto, sem saber o que aconteceu enquanto dormia. A mesma sente algo em seu chifre e toca.

" Audrey: um amuleto?"

Ela tenta sair da cama, mas falha, seu corpo está cansado, o que lhe resta fazer é esperar a sua melhora e pergunta para si mesmo onde sua avó estava.

Já era 08:30, Audrey ainda se perguntava onde sua avó tinha se metido e quem havia colocado o amuleto. Alguns minutos depois escuta uma batida na porta.

" Quem será?"

Audrey tenta se levantar e consegue, porém de vagar, a mesma sente um pouco de dificuldade para fazer seu corpo a obedecer, ao chegar na porta e abri-la, se depara com Adele, Lyam e Joseph ali diante de seus olhos. Sentindo uma leve dor de cabeça, a fraqueza a domina e quase caí, por pouco Joseph há segura a tempo.

_ Audrey se lembra de algo?_ pergunta Adele

_ Eu não lembro _

Todos entram na casa e se sentam no sofá, Joseph explica tudo o que ocorreu, depois de sua longa explicação, Audrey se encontra confusa diante daquilo, ela não imaginava que teria uma irmã falecida.

_ Não pode ser, eu e Adele ser irmãs, ela foi amaldiçoada quando tinha 4 anos e já eu quando nasci_

Audrey para por um minuto, sentindo sua avó falando com ela telepaticamente, seus olhos brilham e inicia a conversa.

Continua...

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