A mensagem

Naquela noite, Audrey dormia em seu quarto , não sentindo dor por conta da porção que Kristoffer tinha lhe dado.

Por um estante, ela abre seus olhos, vendo que uma luz entra pela janela. Levantando com dificuldade, e por fim se senta, a sua visão não detectaram o que era aquilo, dando uma esfregada nos olhos com as mãos, vê nitidamente que é uma fada da revelação.

Surpresa e sem entender o motivo de sua presença, a não ser que seja algo relacionado a sua avó. A fada se aproxima e vigia ao redor, vendo se há alguém e como todos estavam em suas camas, ela fala imediatamente.

_ Audrey, tenho a revelação dada por alguém que você conhece. Não temas diante do que irá saber, se não a cena pode se destorcer e desaparecer_

"Audrey _ minha avó, deve ser dela!_"

Afirmando com a cabeça, a fada toca na testa de Audrey, dizendo tais palavras que não teria como saber o significado.

Tudo o que ocorreu onde Miranda estava foi mostrado. Ela tava na caverna, em frente ao lago adentro. Os cavaleiros angeliks chegaram, e vendo a expressão de Miranda, a mesma sabia de seu destino e não fez nada para impedir o confronto. Um cavaleiro pegou sua lança celestial e fincou no coração da anja mensageira.

Aquilo não havia acabado, quando o corpo de Miranda some diante deles, um homem de cabelos brancos aparece, possuindo uma máscara no rosto, ele verifica se o serviço tinha terminado.

E logo a Audrey se vê no seu quarto, a fada da revelação havia sumido, seus olhos estão semicerrados, lágrimas são formadas e dessa vez, não saiu apenas as lágrimas, também um grito ensurdecedor.

Joseph foi o primeiro a entrar no quarto, vendo a situação de Audrey, ele sentiu o que ela sentia, raiva, dor e vingança. Ele achou estranho, por senti-los, além do mais, não está usando os seus poderes para saber. Suas almas pareciam conectadas.

Audrey foi ao chão quando se levantou e notou Joseph ali diante dela, sua feição era confusa, o coração dela se despedaçou outra vez. Joseph foi de aproximando dela e a abraçou, pedindo para ela soltar tudo pra fora.

Adele, Lyam e Kristoffer, correram para o quarto assim que ouviram os gritos da Audrey, chegando lá viram a maneira que os dois se encontravam e as gotas de choro que jorraram como se não tivesse o amanhã.

A noite parecia não ter fim, e mesmo tendo o consolo de todos, as palavras em sua boca saiam inaudíveis, por mais que ela quisesse, por mais que estivesse calma. Até que, ela faz um gesto com a mão para Adele pegá-la e com um só toque, ela viu o que a fada mostrou.

Adele deu um passo para trás soltando a mão de sua irmã, a garota que estava sentada, se levanta com a ajuda de Joseph, falando num sussurro.

_ Foi ele que apareceu ... Nas minhas memórias e visões com o chicote. Ele tem haver com isso!_ ela faz uma pausa, Joseph ajuda ela a sentar na cama.

Mais uma vez ninguém ia dormir, bem, mesmo com todo o sono do mundo, eles demorariam para dormi. A cada uma hora que passava era um pensamento novo, na cabeça de todos ali.

Kristoffer vivência uma das suas memórias antigas, sussurrando uma língua antiga, falando para si mesmo, até que ele para e percebe que todos o olhavam.

_ Está tudo bem, tio?_ Adele o chama dessa forma carinhosa.

_ Vocês, por favor, vão dormir, preciso ir para um lugar _ Kristoffer sai dali como um furacão.

Descendo as escadas voando, Adele vai atrás dele junto com o Lyam _ Espera!! Onde o senhor vai?_ ela para a dois degraus da escada, faltando muitos.

O mordomo olha para a senhora, relembrando do que ele deveria falar pra ela a qualquer momento ou daqui uns anos.

_ Quando eu vier, saberá o que guardo durante todos esses anos, não se preocupe_ após dizer isso ele some com uma fumaça cinza.

Adele e Lyam, voltam para o quarto de Audrey e falam as palavras de Kristoffer. Os dois ficam confusos, já Audrey tem duas teorias que podem se encaixar.

_ Tenho a impressão que tem haver com nós duas sendo irmãs _ a mesma pensa mais uma vez com cuidado _ Ou provavelmente, nossa origens _

_ Nunca havia pensado nisso_ Adele diz, ficando cada vez confusa demais, percebe-se que ela pode ter razão.

Os rapazes começam a pensar consigo mesmos, Lyam pensa em como seu amor vai reagir. Joseph pensa na situação de Audrey e do que ela falou quando eles vieram pra cá mais cedo.

_ É melhor dormirem, tudo foi corrido demais, sei que aguentam, porém, tem a última prova importante amanhã _ reclama Audrey.

_ Ah é mesmo! Até num final de semana, eu acho._ Adele se lembra, e fica aliviada que já tenha estudado nas aulas vagas.

Os meninos também demonstram alívio, por outro lado, Joseph revela preocupação em sua feição, principalmente ansioso por querer saber mais das vidas passadas das irmãs.

_ Você também precisa dormir _ Joseph afirma.

Audrey não retruca as palavras de Joseph, ele tinha razão, todos necessitavam ir para suas camas, por mais que amanhã seja um final de semana e que não teria precisão de dormi cedo, bem, sem contar que já são 10 da noite.

A mesma continua pensando, decidindo confrontar Kristoffer, ela pressentia que o que ele escondia também tem haver com ela. Porém a mesma só fará isso quando todos os três não estivessem na casa, apenas ela e ele.

Todos foram para suas camas e casas, era o que Audrey pensava perante os meninos, mas do contrário, eles dormiram ali em um dos quartos de hóspedes. As horas passavam e nada da garota pregar o olho.

O sono não veio depois de três longas horas, já era meia-noite para uma da manhã, ela podia observa pelo relógio de fadas que tinha ali na parede, no lado esquerdo do guarda-roupa.

Querendo ocupar sua mente, ela decide andar e explorar a casa, o lado de fora parecia melhor das opções que tinha, já que poderia acordar sua irmã e os rapazes.

Sem demora, ela vai pro lado de fora através da janela, ela flutua pelo ar, sem mostrar suas asas, no entanto, querendo um pouco de liberdade, a msm as deixa sair, também deixa os seus chifres amostra. A cada passo que dava em direção ao jardim, era como se fosse um momento mágico para ela, por um motivo, as flores do jardim possuíam as suas favoritas, rosas-vermelhas, rosa brancas e azuis em uma parte, indo mais para o centro, se via estátuas de anjos, querubins e icônica do cúpido.

A brisa que a noite possuía fez a tranquilidade reinar em sua mente conturbada. Cada vez mais que via os detalhes sentia que já havia visto um jardim como aquele.

Audrey se senta no chão frio e denso, acariciando as rosas-brancas que tem tanta familiaridade para si. A felicidade que se instalou no seu ser foi repentino, os sonhos os quais não vinham com frequência se passou diante de seus olhos, a sensação de querer tal emoção era intensa como as estrelas vêem a lua, e de como o sol gostaria de estar com a sua amada mais uma vez.

Ela lembra-se de palavras que já ouviu de alguém _ um sonho bonito que eu sonhei _

Continua..

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