Chapitre 12

Bee corou, ele a fazia se sentir querida.

— E-eu… Eu pensei bastante, sobre sua proposta de posar para você. - Olhou nos olhos dele. Por um momento pensou ter visto dúvida, desejo, alegria e luxúria no olhar que ele lançou.

—Tem certeza? - Ele perguntou, olhando-a nos olhos. – Não quero que sinta-se pressionada.

— Tenho certeza! - A ruiva afirmou. — Tive muito tempo para refletir e, percebi que, se não conseguisse aceitar uma proposta tão simples como a sua, eu não conseguiria deitar-me com um desconhecido e lhe entregar minha pureza.

Ele segurou a fina cintura dela e puxou-a para que ficasse colada em seu corpo.

— Você vai deitar-se apenas comigo. - Falou o loiro, encarando os olhos azuis com ternura.

— Se me lembro bem e, se minha memória não me engana, o senhor, meu caro cavalheiro, não fode com virgens. - Bee o lembrou.

— Deus me ajude, mas por algum motivo você é diferente das outras. Você me atrai como nenhuma outra um dia me atraiu. - Ele a olhou com carinho. — Se me pedisse, lhe daria as estrelas.

Ele segurou o rosto dela com delicadeza, roçando seus lábios com delicadeza. Bee afastou-se um pouco, corada, e o olhou.

— O-o que devo fazer? - Bee perguntou, afastando-se alguns centímetros dele.

— Sente-se na beirada da cama. - Tiger a respondeu, sua voz saiu como um sussurro.

Bee assentiu, caminhando até a cama e subiu no colchão, Tiger tirou de dentro de uma gaveta seu material de desenho e deixou em cima da poltrona. Então tirou a gravata, em seguida, tirou o colete e desabotoou três botões de sua camisa.

Ele caminhou para perto dela, olhando-a no fundo dos olhos.

— Preciso desfazer seu penteado. - Ele falou, vendo-a assentir.

O loiro colocou as mãos nos cabelos ruivos e, delicadamente, retirou alguns frisos, Tiger não pôde deixar de reparar quando Bee apertou o fino tecido que a cobria, com a mão direita, enquanto com a mão esquerda segurava a máscara, para que esta não caísse.

— Não fique nervosa, My Dame. - Ela corou, assentindo.

Bee sentiu seu couro cabeludo mais leve, o penteado que estava não era complicado, era um coque simples. Tiger colocou os frisos no criado mudo. Então desatou o laço que prendia a máscara. Os cabelos ruivos iam até a cintura dela, Tiger passou as mãos pelos cachos ruivos.

Ele beijou a curva do pescoço dela.

— Você é magnífica. - Ele falou, puxando as fitas da máscara e voltar a prendê-las.

O laço que ele deu não havia ficado tão bonito quanto o que estava antes, mas ficará firme. Bee tirou a mão que segurava a máscara assim que percebera que estava firme. Tiger pôs as mãos sobre a própria máscara e pensou se seria uma boa ideia revelar sua identidade, deu um pequeno suspiro, afastando a mão da máscara negra, não era uma boa ideia, ela não se sentiria à vontade.

Ela queria o anonimato. E ele respeitava sua decisão. Achava até, muito excitante.

— Está certa disso? Mudou de ideia, Bee? - Ele perguntou, incerto.

Ele queria ter certeza, que ela queria ter certeza.

— Sim… eu não… Sim, estou certa disso. Eu não mudei de ideia.

Bee não sentia seu coração tão acelerado, o quarto estava bem iluminado. Bee deitou-se de costas, suas mãos tremiam, estava nervosa. Arregalou os olhos, ao olhar para cima e encontrar um espelho no teto do quarto.

— Por que há um espelho no teto? - Ela perguntou, sentando-se novamente.

Tiger riu.

— Oh, querida, há espelhos nas paredes e no chão também. - Ele falou.

Os olhos azuis vagaram pelo quarto, havia um espelho no chão que subia até mais da metade do espelho. A feição dela demonstrava que ainda não havia compreendido o motivo. Então ele completou

— Algumas pessoas gostam de observar enquanto estão fodendo. - O rosto dela ficou vermelho.

Ela soltou um “Oh” em tom surpreso, e ele sorriu.

— Você irá se deleitar quando usarmos aquela parte. - Ele apontou para o espelho no chão que era completado pelo espelho que subia para mais da metade da parede. — Você verá quando eu estiver entrando e saindo de dentro de você, lhe dando prazer.

Bee mordeu levemente os lábios, imaginando aquela cena, mal percebeu quando o loiro a aninhou em seus braços.

— O q-que está fazendo? - Ela perguntou, ao perceber que estava nos braços dele.

Ambos estavam em pé ao lado da cama agora, ele havia a levantado para preparar a cama.

— Estou colocando-a na posição correta. - Ele respondeu. – Tire sua vestimenta. - Ela arregalou os olhos, então ele perguntou. — Deseja desistir?

— Não! - Ela afirmou.

Então, ela segurou delicadamente as mangas de tule amarelo junto as mangas da camisola de seda branca, afastando delicadamente de seus ombros, sentiu suas vestes deslizarem por seu corpo e irem em direção ao chão. Sentiu o olhar de Tiger em seu corpo desnudo. Ele fez um barulho com a garganta antes de falar com a voz cortada.

— Precisarei tocá-la, mas você pode me fazer parar caso sinta-se constrangida. - Olhando para o rosto dela, ele parecia procurar a melhor iluminação.

Ele a deitou delicadamente no meio do colchão, com a cabeça apoiada em um amontoado de travesseiros, como se fosse um cristal delicado - que poderia quebrar a qualquer momento. Com as mãos no ombro e no quadril dela, Tiger a virou um pouco, e puxou um pouco o travesseiro de baixo.

— Ponha seu braço direito aqui. - Ele indicou o travesseiro que havia puxado.

— Assim? - Ela perguntou olhando-o nos olhos.

— Sim, agora ponha a mão perto do rosto, com o indicador tocando-lhe a testa. - Ele ajeitou a mão direita dela, para que tocasse alguns fios de cabelo. – Agora leve a mão esquerda para cima do travesseiro e deixe que as pontas dos dedos rocem em seus cabelos.

Ela fez como ele mandou, de repente, Bee ficou sedenta para que Tiger a deflorasse, em frente ao espelho, por cima dela, por baixo dela, ela queria ser a primeira virgem dele. Queria que ele fosse seu primeiro amante. Ele demonstrará que ela era desejada, por ele, que ela o fazia arder em paixão.

Ele colocou a perna esquerda dela levemente acima da direita.

— Deseja que eu cubra uma parte de seu corpo com o lençol? - Tiger perguntou, queria que ela se sentisse o mais confortável possível.

— Não. - Ela respondeu, com a voz firme.

Ele a olhava como se ela fosse uma obra de arte.

— Está perfeita, Ma Dame..

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