Catarina continua a piorar, deixando Edgar cada vez mais abalado e preocupado. Ele visita a clínica psiquiátrica regularmente, ansioso para ver qualquer sinal de melhora em sua esposa. No entanto, Catarina não o reconhece mais, e isso dilacera o coração de Edgar, que se sente impotente diante da deterioração da saúde mental de sua companheira.
Enquanto isso, a amizade entre Edgar e Glace floresce de forma intensa. Glace se tornou seu porto seguro, sua confidente, e está sempre presente para apoiá-lo nos momentos mais difíceis. A conexão entre eles se fortalece a cada dia, mas Edgar se vê dividido entre a lealdade e o amor que sente por Catarina e os sentimentos emergentes que nutre por Glace.
Os sonhos de Edgar com Glace se tornam mais intensos e frequentes, atormentando sua mente e seu coração. Ele se pega imaginando um futuro diferente, onde Glace ocupa um lugar de destaque ao seu lado. A culpa o assombra, pois ele se sente culpado por ter esses sentimentos conflitantes enquanto Catarina luta contra sua doença no hospital.
No silêncio de seu quarto, Edgar se vê mergulhando em devaneios acerca de Glace, seu sorriso cativante, sua presença reconfortante. Ele questiona a si mesmo, sem saber como lidar com a confusão de emoções que o consomem. A dualidade entre o compromisso matrimonial e o desejo inesperado o atormenta, fazendo-o refletir sobre os limites do amor e da lealdade.
Assim, em meio a um turbilhão de sentimentos e dilemas internos, Edgar se vê diante de uma encruzilhada emocional, onde o passado, o presente e o futuro se entrelaçam de forma complexa e dolorosa.
Hoje é sábado, eles vão levar as garotas para passear.
— Berta, por favor passa protetor solar nas meninas, pois Liz tem uma pele bem sensível, e Geovana não pode nem ver sol.
— Sim Glace, já fiz isso, e as garotas já estão prontas, vou aguardar com elas no jardim.
— Obrigado Berta, vou avisar Edgar que já estamos prontas, hoje ele está demorando para sair do quarto, será que ainda está dormindo?
Nesse momento Edgar abre a porta do quarto e responde a pergunta de Glace.
— Eu não estou dormindo, e como você vê já estou pronto, só vou tomar meu café, você e as crianças já tomaram café?
— As crianças já tomaram, eu acompanho-te no café e depois nós sairemos.
Glace usava um shorts jeans, era um pouco curto e deixava suas lindas pernas a mostra.
Edgar tentava disfarçar mais não conseguia parar de admirar Glace.
Depois do café eles entraram no carro, Berta sentou no banco de trás com as garotas e Edgar e Glace foram na frente.
— Berta, por favor coloque está almofada no pescoço de Geovana.
— Sim Glace!
Geovana agora com oito meses, já estava quase conseguindo firmar o pescoço, mais Glace tinha um cuidado especial com a filha, cuidava de todos os detalhes.
Chegando ao local onde eles iriam passar o final de semana, as meninas ficaram encantadas ao ver tantos animais.
Edgar e Glace decidiram passar o final de semana em um resort afastado da cidade, em busca de descanso e diversão. Geovana, a filha de Glace, que tem oito meses e microcefalia, ficou encantada com o lugar, repleto de animais, trilhas, árvores e parquinhos. A pequena aproveitou cada momento, explorando o ambiente e se divertindo.
Por sua vez, Liz, a filha de Edgar também com oito meses, se encantou com um macaco que encontrou no resort. As duas meninas, tão novas e cheias de energia, proporcionaram momentos de alegria e ternura aos pais, que se emocionaram com as interações das crianças.
Berta, a babá que acompanhou a família, desempenhou um papel fundamental, ajudando a cuidar das crianças e garantindo que tudo corresse bem durante a estadia no resort. Sua presença trouxe um conforto adicional aos pais, permitindo que aproveitassem o final de semana com mais tranquilidade.
Glace, ao ver a felicidade estampada no rosto de Geovana e a curiosidade de Liz diante do macaco, sentiu que aquele final de semana prometia ser maravilhoso.
Geovana, demonstrou interesse e curiosidade em relação ao ambiente bonito e cheio de animais e diversões.
Ela ficou encantada com os sons, cores e movimentos dos animais, manifestando reações de alegria, surpresa e fascínio. O tempo todo ela tentava explorar com as mãos, tentando pegar os brinquedos no parque, experimentando novas sensações e estimulando suas habilidades motoras e cognitivas. Ela sorriu vocalizou e manifestou emoções de contentamento durante essas experiências, demonstrando seu envolvimento e apreciação pelo ambiente.
Mesmo diante de possíveis desafios em seu desenvolvimento, Geovana desfrutou de momentos de alegria e interação em um lugar bonito e estimulante, mostrando que, apesar das limitações, a criança com microcefalia é capaz de experimentar e aproveitar o mundo ao seu redor de maneira única e especial.
— Edgar estou tão feliz, você percebeu o quanto Geovana está bem, ela está interagindo com tudo. — disse Glace encantada com o comportamento da filha.
— Glace o amor e cuidado que você dedica a Geovana, faz com que ela supere todas suas limitações, nem parece que Geovana tem microcefalia, você é uma mãe maravilhosa Glace, e tem dedicado tanto amor a Liz, sou muito grato a você.
— Berta acho melhor levarmos as meninas para o quarto para dar banho, antes do almoço.
— Também acho Glace.
— Vamos, deixa que eu levo a Geovana, esta garota está bem pesada.
Edgar pegou um quarto para Berta e as meninas, um para ele outro para Glace.
— Edgar não precisava três quartos eu poderia ficar com Berta e as garotas.
— Eu fiz isso pensando em você Glace, ter um momento de descanso, sei que é exaustivo cuidar das duas meninas em tempo integral, sei que Berta auxilia muito, mais não vejo você descansar.
— Você tem razão Edgar, Glace mesmo tendo eu para cuidar das garotas vive se preocupando, quase não descansa, vê se você a obriga a descansar um pouco aqui. — diz Berta.
Assim, envolvidos pela magia do lugar e pelo amor que nutriam por suas filhas, Edgar e Glace se permitiram desfrutar de momentos preciosos juntos, criando memórias que os acompanhariam por toda a vida
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Maria Ines Santos Ferreira
não não dá para adivinhar mas eu acho estranho ela não sentir emoção ela foi para lá para cuidar das duas né da dela e da da outra que é dela de verdade e ela pega a menina ela olha para neném quer dizer a autora não pôs emoção eu não vi nenhuma cena assim dela com a filha né e ela sentiu uma emoção só isso que falta
2025-04-07
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Maria Ferreira
Só não entendi esse amor incondicional dela, pela filha adotiva e não sentiu nada quando encontrou a própria filha e nem os avôs sentiram nada ao ver a luz.
2025-04-04
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vania souza
autora parabéns
sua história tem tanta abordagem que parece vida real
parabéns adorando
2025-03-18
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