No Ônibus

Capítulo 14

Ele foi beijando o pescoço dela e cada toque de Humberto parecia que o corpo de Elay iria entrar em combustão.

Humberto queria continuar explorando o corpo de Elay, mas ela olhava com um olhar faminto.

Humberto falou no ouvido de Elay: "Você me quer?" Ela balançou a cabeça confirmando. Humberto perguntou de novo: "Você me quer? Mas você precisa me dizer com palavras." Elay respondeu: "Sim", quase como uma súplica.

Então Humberto a possuiu devagar. Elay deu um grito, ele parou, olhou para ela e perguntou: "Elay, você é virgem?" "Sim", respondeu ela.

Humberto se levantou, mas Elay o agarrou.

Eles fizeram amor. Humberto ficou maluquinho com Elay, pois o fogo dela não diminuía; ela parecia que estava possuída. Ele estava preocupado com ela, pois era a primeira vez dela. Acabou que a avaliação do projeto não ocorreu; eles passaram a noite inteira se amando no escritório.

No outro dia, Humberto levantou cedo, super cansado, mas satisfeito com Elay.

Elay estava dormindo, e ele trancou a porta da sala dele e saiu para comprar um café da manhã.

Elay acordou toda dolorida e começou a pensar: "Caramba, o que eu fiz? O que deu em mim para atacar meu chefe daquele jeito? Preciso sair daqui." Ela colocou sua roupa.

Olhou no espelho do banheiro que tinha dentro do escritório; seu cabelo estava todo bagunçado. Ela arrumou o cabelo e pensou: "Nunca mais eu volto aqui. Preciso do emprego, mas do jeito que ataquei meu chefe, ele deve estar achando que sou prostituta." Elay pegou suas coisas e foi para a porta. Ela disse: "Eita, que está trancada."

Elay olhou pela janela. "Não dá, nem para sair por aqui, já que estamos no quadragésimo andar." Elay pensou: "O jeito é esperar. Ai, que vergonha." Humberto abriu a porta e Elay saiu correndo sem falar com ele. Ele foi atrás dela, com dois copos de café nas mãos, e disse: "Espera,Elay!"

Elay, Não falava, ela viu o elevador aberto e entrou,e ficando tentando que a porta se fechasse, apertando o botão do roll do prédio. A porta do elevador estava quase se fechando, mas Humberto não deixou fechar.

"Humberto, por que você está fugindo? Não gostou de ficar comigo?"

"Elay, não."

Humberto pensou: "Caramba, ela foi direta."

Elay continuou: "Não é isso, estou com vergonha. Não sei o que me deu. Eu ataquei o senhor e, logo eu, que sonhava em me entregar para o meu marido, e agora tudo está acabando."

"Humberto, Elay, se você quiser, eu posso me casar com você. Gosto muito de você, não precisa ficar com vergonha."

"Elay, tudo o que eu quero agora é ir para casa."

"Humberto, ok, eu te levo, mas o que falei é verdade."

"Elay, você deve estar pensando que sou uma mulher fácil, depois de tudo que aconteceu."

"Humberto, não estou pensando em nada disso. Estou pensando que eu quero você na minha vida."

"Entenda, Elay, você me faz sentir coisas que eu nunca senti. E, como falei, ficaria feliz em me casar com você."

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