No Ônibus

Capítulo 17

Nayara, a Petra não percebeu, pois ficou com a consciência pesada, mas eu percebi. Elay, você está mentindo. E outra, eu vi como seu chefe ficou te olhando. Pode nos contar o que aconteceu, pois tenho certeza de que aconteceu alguma coisa entre vocês, você está diferente.

Elay, prefiro não falar sobre isso.

Petra, agora queremos saber o que aconteceu.

Elay, Petra, eu só vou te perdoar porque a culpa foi minha por sair atrasada e não olhar a garrafa que estava pegando, e parece que o universo conspirou para que eu tomasse aquele negócio e ficasse como se estivesse possuída. Vocês têm noção de que eu, que nunca fiz essa coisa, agarrei ele como uma tarada maluca? O negócio que você preparou naquela garrafa fez meu corpo esquentar de uma tal maneira que parecia que eu estava dentro de um vulcão.

Petra: "Aí, meu pai!"

Mas vocês fizeram aquilo?

Elay: "Sim, Petra."

Aí, meu pai, você está bem? Ele te machucou?

Elay: "Não, pelo contrário, acho que eu é quem o machuquei no estado em que eu estava, sedenta por aquilo."

Nayara e Petra: kkkkkkkkk

Petra: "Desculpa, irmã. Sei que te coloquei em risco."

Mas essa história é hilária.

Elay, você me colocou em risco duas vezes com aquele treco, poderia ter me matado.

Do coração, você sabe, fiquei quente e meu coração ficou super agitado, e eu também poderia não ter agarrado meu chefe, e sim uma outra pessoa. Vai saber lá o que essa pessoa iria fazer comigo.

Petra, tá bom, eu sei que errei, mas eu queria que Hibert ficasse tão maluquinho por mim e que me pedisse em casamento.

Mas a minha noite foi para o brejo com seu desaparecimento.

Nayara, e o seu chefe? Ele te disse alguma coisa?

De manhã, Humberto saiu da sala dele enquanto eu estava dormindo, e aí eu acordei e queria fugir. Mas ele, eu acho que para ninguém entrar, fechou a porta com a chave. E quando ele chegou e abriu a porta, eu saí correndo, mesmo moída da noite anterior.

Então ele me seguiu e eu falei que não queria falar com ele, que não sabia o que tinha me dado, que provavelmente ele estava me achando uma prostituta. E ele falou que não, que ele não pensava assim de mim. Eu falei que logo eu, que queria me casar na igreja e me entregar para meu marido.

E ele me pediu em casamento.

Nayara, aí não! Então você vai casar?

Petra bateu na mesa e falou: "Aí Elay, se você não tivesse pegado a minha garrafa, tem noção de que quem estaria sendo pedida em casamento era eu?"

Nayara, você vai aceitar?

Elay: "Não sei, não nos conhecemos direito."

Petra diz: "Mas você gosta dele?"

ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ

Enquanto isso, na mansão de Hilbert:

Humberto, pai, eu quero saber por que me trouxe para sua casa, pois tenho que ir até a minha, tomar banho e ir para a empresa.

Hilbert: "Toma aqui mesmo, tem alguns ternos, sei lá, no seu quarto."

Carlos me ligou e disse que precisava falar conosco na minha casa.

Pai, quando você vai deixar de ser o cachorrinho desse cara?

Hilbert, garoto, ainda posso te dar uns tapas. Olha como fala comigo. Tenho acordos com o Carlos e preciso atendê-lo quando ele chama, pois ele me deu um empréstimo quando eu precisei.

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