A Sem teto

Capítulo 11

No outro dia, logo pela manhã, Conrad ligou para Arthur e o chamou na mansão para conversar sobre Aila.

Fausta abriu a porta para Arthur, mas algo nos olhos dele lhe era familiar, e também o fato de seu físico lembrava o do Viriato. Ela ficou travada por alguns minutos ali e pensou: "Será que meu filho...?"

Arthur sentiu algo estranho ao ver a mulher à sua frente, mas para não causar estranheza, ele falou: "Oi, tudo bem? Me chamo Arthur, vim ver o Conrad, sou amigo dele e vim falar com ele. A senhora pode chamá-lo?"

Os olhos de Fausta se encheram d'água.

Arthur perguntou: "A senhora está bem?"

Fausta só balançou a cabeça confirmando, disfarçou e falou com a voz embargada: "Aguarde um pouquinho que vou chamar."

Arthur entrou e ficou preocupado com Fausta, mas não sabia o que fazer.

Ela saiu de perto de Arthur e, antes de chamar Conrad, foi ao banheiro, lavou o rosto, olhou no espelho e falou: "Acho que ele é meu filho."

Eu preciso me recompor. Tenho que chamar o rapaz, esse filho da dona Carmela, já não gosta de mim e eu ainda estou aqui dando essa mole para ele me jogar na rua.

E agora eu não quero sair daqui, eu quero saber se esse Arthur é meu filho.

Ela enxugou o rosto e saiu do banheiro, subiu e bateu na porta de Conrad.

Enquanto isso, na sala, Arthur pensou: "Nossa, eu senti uma coisa tão estranha ao ver aquela mulher. Ela parecia familiar; alguma coisa nela me lembra alguém."

Minha mãe me contou que sou adotado, mas será que essa mulher é a minha mãe? Não, não pode ser. Essa mulher é minha mãe? Eu não iria dar de cara tão fácil com a minha mãe. Me tornei investigador para encontrar minha mãe verdadeira, procurei tanto e vim encontrá-la logo aqui; é até engraçado.

Lá em cima, Conrad abriu a porta e falou: "Bom dia."

Fausta disse: "Bom dia, senhor. Tem um amigo do senhor lá na sala."

Conrad respondeu: "Ok, obrigada."

Quando ela ia saindo, ele perguntou: "A senhora está bem?"

Fausta respondeu: "Estou sim, senhor."

Conrad perguntou: "Onde está minha mãe?"

Fausta disse: "Ela está na piscina com Aila."

Conrad: "Bom, obrigada."

Conrad saiu do seu quarto, fechou a porta e foi para a sala.

Conrad chegou à sala e disse: "Oi, meu amigo, tudo bem?"

Arthur: "Tudo bem, sim."

Arthur: "E aquela senhora que me atendeu, ela está bem?"

Conrad: "Eu perguntei, e ela me disse que sim, mas eu notei que ela estava meio estranha. Depois eu vejo com a minha mãe o que ela tem."

Arthur: "Você sabe onde ela mora?"

Conrad falou: "Ela veio com Aila. Minha mãe encontrou as duas morando na rua."

Arthur: "Então são moradoras de rua."

Conrad: "Sim."

E Fausta escutou quando Arthur fez a pergunta a Conrad, e aquilo a deixou desconfortável e até mesmo com vergonha pela primeira vez da vida na rua.

Conrad falou: "Vamos ao escritório."

Conrad e Arthur se encaminharam para o escritório.

Eles entraram, e Conrad falou: "Pode sentar."

Corand, continuo:"Então, meu amigo, preciso dos seus serviços de investigação para saber do passado de Aila. Eu não sei o sobrenome dela, ela também não tem rede social. Estou querendo saber se essas duas estão querendo dar um golpe na minha mãe.

Não temos fotos dela, mas se formos agora à piscina, ela está com a minha mãe e você pode tirar uma foto dela.

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Foto feitaspor IA, inteiramente fictícia e só para vocês terem uma ideia.

Arthur"

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