Capítulo 4
Carmela, já falei: vocês não vão embora, vão ficar.
Aila, tudo bem, só não quero brigas entre a senhora e o seu filho por nossa causa.
Fausta falou: penso como Aila, Dona Carmela. Eu agradeço muito à senhora pelo cuidado e carinho conosco, mas não quero a senhora brigando com seu filho. Agora preciso ir para o trabalho extra com Dona Angely.
Carmela: Vai lá, Fausta. Bom trabalho!
Carmela, Aila, minha filha, independente de vocês estarem aqui ou não, vou ter alguns desentendimentos com meu filho; ele é teimoso demais
Aila, entendo Dona Carmela, agora mudando de assunto eu posso sair também?
Carmela: Mas é claro que sim, minha filha.
Aila: Eu ajudo uma igreja a servir sopa.
Carmela: Que linda atitude!
Aila: Desde pequena eu fazia isso com meus pais.
Aila ficou com os olhos cheios d'água ao lembrar de seus pais.
Carmela, vendo a expressão de choro no rosto de Aila, falou: "Olha, filha, não fique assim, um dia você vai se encontrar com eles. Eu te ajudo."
Aila: "Não tem como, eles morreram."
Carmela: "Sinto muito, minha filha."
Dona Carmela decidiu não forçar Aila.
Mas Aila queria contar, então ela contou tudo.
Carmela falou: "Que absurdo fizeram com você, minha filha! Esse seu tio que é louco, se você quiser, posso mandar investigar ele?"
Aila: "Não quero, ele pode vir me encontrar e eu tenho medo que cumpra o que já queria fazer e me coloque no manicômio."
Úrsula não conseguiu entender o que elas estavam falando, mas, porque viu Aila chorando, foi correndo falar para Conrad.
Úrsula bateu na porta do quarto de Conrad.
Conrad já estava indo descansar um pouco.
Conrad abriu a porta e perguntou: "O que você quer, Úrsula?"
"É para avisar que as duas mendigas estão lá embaixo fazendo a cabeça da sua mãe. A novinha até chorou."
"Conrad, então ela está chorando?"
Úrsula: "Sim, senhor."
Conrad disse: "Obrigada, Úrsula," e fechou a porta. Mas, estranhamente, a informação de que Aila estava chorando mexeu com ele e isso o deixou irritado consigo mesmo.
Ele colocou uma blusa e bermuda e desceu.
Carmela perguntou: "Vai sair, filho?"
Conrad, "Sim, mãe. Preciso respirar um pouco. Estou me sentindo sem ar," ele respondeu e olhou para Aila, que ficou sem graça.
"Carmela, me faz um favor: leva Aila à igreja que ela presta serviço."
"Aila, não precisa, dona Carmela. Eu vou de ônibus."
Carmela, Aila, não gosto de você andando por aí sozinha. Fausta não vai poder ir, pois foi fazer um trabalho extra para uma amiga minha. Sozinha não é bom você sair, minha filha. Eu também só não vou com você porque não estou muito bem da coluna hoje.
Aila, não se preocupe, não vai me acontecer nada, pois já morei nas ruas.
Nisso, Conrad falou: "É melhor que eu te leve."
Aila não queria aceitar, porém, para deixar Dona Carmela calma, respondeu: "Tudo bem para Conrad."
Dona Carmela sorriu.
Aila se despediu de Dona Carmela. Conrad foi na frente para a garagem, e ela foi logo atrás dele.
Aila não sabia por quê, mas tinha a sensação de que o clima estava carregado de algo que ela não conseguia decifrar.
Conrad abriu a porta do carro para ela. Aila estava com as bochechas rosadas, pois estava sem graça. Quando ela passou por ele, ele sentiu um aroma de flores que vinha dela e parecia estar enfeitiçado com a sensação que o aroma dela despertou nele.
Ele fechou os olhos rapidamente para sair daquele transe momentaneamente, entrou no carro e pediu o endereço do local onde ela queria que a deixasse. No caminho, eles foram em silêncio.
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Atualizado até capítulo 68
Comments
Anonymous
Não demora para postar por favor
2025-01-06
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bete 💗
aguardando ansiosa
adorando ❤️❤️❤️❤️❤️
2025-01-06
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