Dia seguinte decido mudar meu caminho, e não encontra lo. Preciso por um fim nisso.
Quando chego no trabalho, ao entrar no estacionamento, o segurança me para e diz que tem uma encomenda pra mim.
Sr Jose: Bom dia Dona Clara, tudo bem? Chegou agora cedo uma encomenda para senhora.
Eu: Bom dia, tudo bem e voce? Vou estacionar e já pego. Obrigada.
Quem me mandaria algo tão cedo?
Estaciono e vou até a cabine do segurança e eis que está lá, orquídeas, num lindo arranjo, sem nenhum bilhete.
Eu: Sr Jose não tem nenhum bilhete ou cartão?
Sr. Jose: Nao veio nada não Dona Clara.
Eu: Esta bem Sr Jose, obrigada. Tenha um bom dia.
Vou para minha sala com aquelas orquídeas queimando em minhas mãos. Ao chegar na minha sala, vou procurar dentro do arranjo algum cartão, mas dentro tem apenas 06 Trufas de chocolate. Fico branca, coração na boca, tremendo, e tenho certeza de quem me mandou. Roberto!
Trabalho , trabalho, trabalho. Mil reuniões, procurando problema até onde não tinha. E todos que entravam na minha sala, perguntavam o porque das flores, faziam piadinhas, mas todos achando que era do meu marido.
Aí meu Deus o que vou fazer ? Não tenho nem com ligar pra brigar ou agradecer. Não tenho o que fazer. Eu não peguei o Telefone dele e nem dei o meu. Mas amanhã vou encontra lo, preciso falar com ele. Isso não pode continuar assim.
No dia seguinte, vou no mesmo horário e no mesmo caminho. Vou olhando procurando um carro e nada. A brisa suave da manha toca meu rosto, vidros abertos. Procurando ele em qualquer lugar. Meu olhar, atrativo e curioso, logo se fixou nele. Ali estava o meu amor, encostado em sua moto, como se o mundo ao redor desaparecesse. O sol da manha refletia na pintura brilhante da moto, mas nada se comparava ao brilho que emanava dele.
Seu sorriso iluminava aquele lugar, e, por um instante, o tempo parou. Meu coração disparou como se soubesse que estava prestes a se reencontrar com sua razão. Ele me olhava com uma mistura de expectativa e carinho, como se cada instante da espera tivesse sido destinado a esse momento.
A paixão e a adrenalina dançavam em meu peito, lembrando-me das mil aventuras que ainda podíamos viver juntos. E todos erros que isso representava na sociedade. A imagem dele, despreocupado e cheio de charme, era como uma promessa de que todo novo dia seria repleto de amor e emoção.
Estacionei e com passos hesitantes, me aproximei. O calor de sua presença me envolveu, e a conexão entre nós parecia inquebrável. Era como se as estrelas no céu começassem a brilhar mais intensamente, só para testemunhar o nosso reencontro. Eu sabia que, naquele momento, em meio ao calor do sol e ao ronco distante dos motores, estávamos destinados a mais do que um simples encontro, mas a uma história que apenas começava a ser escrita.
Ele: Bom dia minha pequena.
Eu: Bo bom dia.- A voz não saia.
Ele: Gostou do meu presente? Aquele dia você não aceitou então quis acreditar que você não gostava de rosas. Então preferi as orquídeas agora, que se parecem mais com você.
Eu: Amo orquídeas, e as rosas também. Não foi por ... - Ele me pega pela cintura e me joga da lateral do carro, colocando todo aquele peso másculo em mim. Eu estou mole e totalmente rendida. Ele pega no meu queixo, levanta meu rosto para que eu possa olhar nos olhos dele. E ali eu me afundo naquele olhar. Ele passa o polegar na minha boca, me pressiona mais contra o carro, e me beija.
O mundo parou! O beijo era suave, doce, como se quisesse descobrir cada segredo meu. Nossos lábios se encontraram suavemente, como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido e só restássemos nós dois. Era um toque delicado, quase hesitante, com a ternura de um amor recém-desabrochado. Cada movimento era um sussurro de sentimentos, enquanto a suavidade do momento nos envolvia. A sensação do seu beijo era como a brisa morna de um dia de verão, tranquila e encantadora nunca fui beijada assim e então eu cometo o maior dos pecados. Uma eletricidade pulsava entre nós, e, num instante, um leve gemido escapou de meus lábios, como se revelasse a profundidade da minha paixão guardada. Esse som despertou uma necessidade urgente dentro de Nós, transformando aquele beijo suave em uma onda de desejo. Nossos corpos se inclinaram um para o outro, e a urgência tomou conta, como se o tempo estivesse em contagem regressiva. O beijo se tornava mais intenso, uma troca fervente de carícias e promessas não ditas. Nossas bocas se moviam com paixão, e a suavidade inicial deu lugar a uma entrega avassaladora, como se cada toque e cada suspiro desenhassem um mapa da nossa conexão profunda.
A respiração ofegante e os corações acelerados se tornaram a sinfonia de um momento que não podia ser contido. A tranquilidade do início agora era uma memória distante, substituída pela intensidade de um amor que não conhecia barreiras. Aquela troca se tornou uma dança de almas, onde o desejo e a emoção se entrelaçavam, e eu soube, naquele momento, que estávamos completamente perdidos um no outro.
Quanto mais ele me pressionava contra o carro, mais eu sentia seu volume em mim. E estávamos em público, ele excitado, eu totalmente derretida. Num lampejo de sanidade e totalmente sem ar, eu suavemente o empurro. Ele encosta sua testa na minha e diz:
Ele: Porra, você é gostosa demais. Como você geme assim? Sentiu como estou?
Eu: Desculpa, nunca fui beijada assim. Você não tem noção do meu estado. Já estava quase goz**do.
Ele: Vamos embora daqui. Vem comigo?
Eu: Hoje não posso. Mas me manda WhatsApp, combinamos.
Ele: Me da seu número. - e pega o celular dele para anotar.
Eu passo meu número, ele ainda me da outro beijo e eu entro no carro, ofegante, cheia de desejo e decidida em querer viver aquilo de novo.
Roberto Narrando
Hoje eu acho ela em qualquer lugar. Ou amou a surpresa ou nunca mais vai querer me ver. Estou nervoso, tenso, feito um adolescente que não sabe como agir com agora nova da escola.
Vou de moto e fico esperando num posto de gasolina, que é passagem para ela ir ao trabalho.
Eis que ela está vindo e me vê. Já dá sinal de parar. Estou pronto pra tudo, ou quase tudo.
Vou ao encontro dela, conversamos, e pressiono ela contra o carro e enfim eu a beijo.
Quando nossos lábios se tocaram pela primeira vez, foi como se o mundo ao nosso redor fosse anulado. O beijo começou suave, quase como uma promessa sussurrada, e a doçura do momento era inebriante. Eu percebia cada sutileza, cada respiração entre nós, como se as batidas dos nossos corações estivessem em perfeita sintonia. O toque delicado dos seus lábios me fez sentir uma conexão que ia além do físico, alçando-se ao reino do emocional.
Mas, à medida que os segundos se passavam, uma chama começou a arder dentro de mim. Um leve gemido escapou dos seus lábios, e isso parecia ativar uma corda sensível em meu ser. A suavidade inicial do beijo rapidamente se transformou em algo mais urgente e cheio de vida. Senti meu coração acelerar, e uma onda de desejo incontrolável percorreu meu corpo, como se uma avalanche de emoções estivesse prestes a se desencadear.
A maneira como seus lábios se movimentavam contra os meus despertou um lado primal de mim. A carícia do seu toque despertou uma intensa paixão, fazendo com que eu quisesse mais, muito mais. Cada movimento era como um convite, levando-me a explorar a profundidade desse desejo. O beijo, antes tranquilo, agora era uma dança ardente, onde a excitação pulsava entre nós, crescendo a cada instante.
A necessidade de aprofundar aquele momento se tornava avassaladora. Eu queria descobrir cada centímetro da sua boca, a textura dos seus lábios, e perder-me completamente na intensidade daquele beijo. O calor emanando de nós se tornava quase insuportável, e a urgência de um desejo que brotava com força se fazia presente, como se nada mais importasse neste universo a não ser nós dois.
Naquele instante, eu sabia que estávamos além da superfície. O beijo que começou suave e romântico havia se transformado em uma tempestade de paixão, e a cada segundo que passava, eu me entregava plenamente àquele desejo, querendo explorar cada nuance, cada emoção. A avalanche de sentimentos me arrastava, e tudo o que eu queria era mais dela, mais daquele momento, mais de nós.
Ela me empurra suavemente sem ar. E encosto minha testa na dela. Algumas palavras ditas, eu sem condições de sair dali. E ela me da seu telefone. Meu desejo era por ela na minha moto e sumirmos no mundo, sem nada e ninguém que nos atrapalhasse.
Mas amanhã... amanhã...
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Atualizado até capítulo 54
Comments
Delicia De Souza Brito
ave Maria, que fogo,gostei.
2025-03-16
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