Alice Delfino.
Me ajeito no banco do carro e encosto minha cabeça no encosto do banco enquanto eu reparava na paisagem pela janela. Aperto o celular em minha mão e fecho os olhos por uns segundos me recuperando da má noite que tive.
— Porque o senhor Clark não irá para a empresa hoje? — questiono e vejo o motorista me encarando pelo espelho, mas logo ele volta a encarar a estrada ignorando minha pergunta.
Reviro os olhos e volto a encarar para fora do carro ainda com o meu celular em mãos e discado o número da polícia por precaução.
Respiro fundo e solto o ar entediada com aquele silêncio todo e controlando a minha vontade de tentar puxar assunto com o motorista que certamente não me responderia.
Se passa alguns minutos e logo o carro entra pelos grandes portões de uma mansão imensa e completamente protegida por seguranças armados, o carro estaciona e mordo meus lábios assim que o homem que dirigia e o qual eu não sabia o nome sai do carro e abre a porta para me sair.
Desço do carro e abraço o papéis que Kilian precisava contra o meu corpo e com a mão livre coloco uma mexa do meu cabelo atrás da orelha.
— O senhor Clark está te esperando — ele diz me fazendo encara-lo.
— Então você fala — murmuro para mim mesmo — obrigada — agradeço e caminho em direção a porta de entrada.
Assim que chego perto da porta ela se abre e uma senhora com a aparência de ter uns sessenta anos me recebe com um sorriso carinhoso.
— Bom dia, senhorita — ela fala e dá passagem para que eu possa entrar.
— Bom dia — falo e entro encarando tudo à minha volta.
Completamente luxuoso e exalava poder e dinheiro.
— Eu vim trazer uns papéis para o senhor, Clark — falo e ela sorri novamente.
— Ele me deixou avisada — ela fala — Kilian está na academia, a senhorita pode esperar aqui.
— Pode me chamar de você ou melhor, Alice, muito prazer — falo e estendo a mão a qual ela não nega.
— O prazer é todo meu senhorita Alice, me chamo Dalva. Fique à vontade e se senta, irei terminar de ver como está o café da manhã dele. Você deseja alguma coisa?
— Não, mas muito obrigada — agradeço e me sento no sofá e logo a doce senhora some de minha vista.
Me encosto no grande sofá branco e desbloqueio meu celular para responder as mensagens de Lara. Mas logo minha atenção vai direto para a porta que havia sido aberta.
Kilian entra por ela apenas vestido com um short, seus olhos vêm em minha direção me fazendo prender o ar. Seu físico malhado e coberto por tatuagens estavam à mostra, enquanto as gotas de suor escorriam pelo seu peito e abdômen. Deixando a visão uma tremenda perdição.
Passo a língua pelos lábios o sentido seco e engulo em seco aquela visão, tento quebrar o contato mas era impossível. Eu estava completamente enfeitiçada pelo meu chefe.
Meus olhos desce a cada centímetro do seu corpo se concentrando na ereção evidente em seu short e minha mente trasueira me traí como nunca havia traído antes.
— Alice — sua voz sai como um rosnado brutal me fazendo voltar a atenção para seu rosto.
— Senhor — murmuro e me levanto do sofá — E.u — gaguejo.
— Vai para o meu escritório e prepare um canto para você trabalhar comigo — sua voz agora era carregada de frieza, quebro nosso contato e encaro onde eu havia deixado os papéis — escutou garota?
— Sim, senhor — respondo e pego os papéis e vejo para onde ele apontava.
— Irei tomar um banho e me arrumar, já eu desço — ele diz e eu apenas concordo em um aceno de cabeça e sigo em direção ao seu escritório.
Entro no lugar prenchido por cores escuras mas ao mesmo tempo com uma arquitetura e decoração completamente perfeita. Encaro a mesa de Kilian sem saber onde deixar as minhas coisas.
Coloco minha bolsa no sofá e os papéis encima de sua mesa, retiro meu notebook da bolsa e coloco em um canto da mesa enorme que havia, pego minha agenda e percebo que eu havia esquecido minha caneta.
— Que merda — sussuro.
Olho por cima da mesa mas não vejo nada que eu pudesse usar para anotar suas coisa.
— Ele não ficaria bravo se eu mexesse em suas coisas, ou ficaria? — pergunto para mim mesmo.
Me aproximo da gaveta que havia e a abro, olho para dentro dela e meus olhos se arregalam assim que eu vejo o que havia dentro dela. Pego o objeto e não podia acreditar no que eu estava vendo.
Fecho meus olhos deixando minha mente viajar para aquela noite; os olhos, a boca, o sorriso e a voz. Era ele o quão inacreditável aquilo se tornava.
“Você não imagina o quanto eu quero foder você”
Sua voz ecoa em meus ouvidos me causando arrepios como aquela noite.
PUTA QUE PARIU — grito internamente e abro os olhos no exato momento que a porta é aberta e ele entra, preenchendo todo lugar com seu perfume forte e amadeirado.
— Mas que porra você está fazendo com isso mas mãos — sua voz ecoa pelo lugar me causando um susto e deixando o objeto cair no chão.
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Atualizado até capítulo 64
Comments
Jailda Santos
o ruim dessas histórias é que a mulher sofre com outro e não pode vê o outro que já fica mordendo os lábios tinha que dá uma de difícil
2025-03-06
21
Luana Santos
mulher tenha vergonha nessa cara, aprenda a Esnobar, fingir que não viu, e não dá tão na cara que tá olhando affs, parece até eu não sabendo disfarçar kkkkkkk
2025-03-29
2
Dora Silva
não sei qual é o problema dessas mulheres que não podem ver um homem bonito que ficam igual uma idiota por isso que se lascam depois
2025-04-10
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