AMÁLIA DE OLDEMBURGO
Amália Maria Frederica (Oldemburgo, 21 de dezembro de 1818 — Bamberg, 20 de maio de 1875) foi a esposa do rei Oto e Rainha Consorte da Grécia de 1836 até 1862. Era filha de Augusto, Grão-Duque de Oldemburgo e Adelaide de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym.
Amália era a filha mais velha do grão-duque Augusto de Oldemburgo e da princesa Adelaide de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym. Os seus avós paternos eram o grão-duque Pedro I de Oldemburgo e a princesa Frederica de Württemberg. Os seus avós maternos eram o príncipe Vítor II, Príncipe de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym e a princesa Amália Carlota de Nassau-Weilburg.
Quando Amália chegou à Grécia como rainha-consorte em 1837 teve um impacto imediato na vida social e na moda da época. Percebeu que o seu guarda-roupa teria de incorporar as tradições do seu novo povo, por isso criou um vestido de corte de estilo romântico tradicional que se tornou no traje nacional grego que, até aos dias de hoje, é conhecido como o vestido Amália. Tem um estilo bizantino, de corte largo, uma camisa branca de algodão ou linho frequentemente decorada com renda no pescoço e nos punhos sobre a qual se veste um casaco ou uma túnica ricamente trabalhados, normalmente azul-escuro ou cor-de-veludo. A saia dava pelos tornozelos com uma plissada de seda normalmente azul. Completava-se com um manto suave com um pensão longo dourado de seda, usado normalmente pelas mulheres casadas ou com um kalpaki para as mulheres solteiras e, por vezes, com um véu negro para usar na igreja. Este vestido tornou-se no traje tradicional de todas as mulheres citadinas tanto no Império Otomano como nos Balcãs até ao norte de Belgrado.
Nos primeiros anos da nova monarquia, a rainha Amália, com a sua beleza e vivacidade, trouxe um espírito de moda inteligente e progresso ao seu país empobrecido. Trabalhou muito para a melhoria das suas condições sociais e na criação dos jardins de Atenas, conquistando assim os corações dos gregos com a sua beleza refrescante. A cidade de Amaliás in Elis e a aldeia de Amaliapolis na Magnesia foram baptizadas em honra da rainha e também foi ela que introduziu a árvore de Natal na tradição grega.
À medida que o rei Otto e os seus conselheiros da Baviera se embrenhavam mais em lutas de poder com as forças políticas gregas, a rainha foi-se envolvendo mais na política. Tornou-se alvo de ataques violentos quando decidiu fazê-lo e a sua imagem sofreu ainda mais quando não foi capaz de providenciar um herdeiro para a coroa. Também manteve a sua fé protestante num país quase universalmente ortodoxo.
Em Fevereiro de 1861, um estudante universitário chamado Aristeidis Dosios, filho do político Konstantinos Dosios, tentou assassinar a rainha e falhou. Foi condenado à morte, mas Amália interveio e a pena foi diminuída para prisão perpétua. O jovem foi louvado como um herói em certas facções, mas a tentativa de assassinato também provocou uma onda de compaixão para com o casal real entre o povo grego. Pouco mais de um ano depois, quando o casal estava de visita a Peloponnese, houve uma revolta em Atenas. Os poderes centrais que tinham apoiado Otto pressionaram-no a não resistir e o seu reinado chegou ao fim. O casal partiu da Grécia a bordo de um navio de guerra britânico com os objectos de valor gregos que tinham levado com eles.
O rei Oto e a rainha Amália passaram o resto da vida exilados na Baviera onde tinham por hábito falar grego todos os dias entre as 6 e as 8 da tarde para recordar os seus tempos na Grécia.
A rainha Amália morreu em Bamberg em 1875 e foi enterrada em Munique junto do marido.
Referências:
C. Arnold McNaughton, The Book of Kings: A Royal Genealogy, in 3 volumes (London, U.K.: Garnstone Press, 1973), volume 1, page 205.
«Cópia arquivada». Consultado em 13 de junho de 2011. Arquivado do original em 10 de outubro de 2016
Brekis, Spyros, L Ph.D.; Ίστορια της Νεωτέρας Ελλάδος (History of Modern Greece) (in Greek) (2003)
ALEXANDRA DE OLDEMBURGO
Alexandra Petrovna da Rússia (em russo: Александра Петровна), (2 de junho de 1838 – 25 de abril de 1900) foi uma filha do duque Pedro Georgievich de Oldemburgo e bisneta do czar Paulo I da Rússia. Casou-se com o grão-duque Nicolau Nikolaevich da Rússia e foi mãe do grão-duque Nicolau Nikolaevich da Rússia. Depois do colapso do casamento, Alexandra retirou-se da vida na corte e acabou por se tornar freira.
Em 1870 já não havia nada no casamento senão amargura. A única coisa que Alexandra podia fazer em relação à infidelidade do marido era ressenti-la. A grã-duquesa começou a passar cada vez mais tempo em Kiev enquanto o seu marido dividia o seu tempo entre os seus filhos legítimos e a sua segunda família. Quando o grão-duque conseguiu um título para a sua amante e filhos ilegítimos, Alexandra Petrovna implorou ao czar Alexandre II que o impedisse, mas este não se mostrou interessado em defender a sua cunhada. "Penso que entende," disse-lhe o czar abertamente, "que o seu marido se encontra no ponto mais alto da sua vida e precisa de ter uma mulher por quem esteja apaixonado. E olhe bem para si! Veja como se veste! Não conseguiria atrair nenhum homem!". Contudo, depois desta reunião, Alexandre aconselhou mesmo o seu irmão a ser mais discreto e exilou a sua amante na Lituânia.
Algumas fontes afirmam que Alexandra teve um amante para se vingar da infidelidade do marido e que teve um filho deste em 1868, contudo a história parecesse improvável e não existem provas credíveis de que fosse verdade.
Em 1880, Alexandra saiu de São Petersburgo de vez para começar uma nova vida em Kiev. Primeiro viveu no Palácio Mariyinsky, a residência oficial do czar em Kiev, mas depois mudou-se para um convento. Contudo, recusou-se a dar o divórcio que o marido tanto queria. O grão-duque Nicolau Nikolaevich tinha esperanças de vir a viver mais tempo do que a esposa, como foi o caso do seu irmão Alexandre II que, assim que ficou viúvo, se casou com a sua amante. Mas Alexandra, apesar de não estar de boa saúde, viveu mais tempo do que o seu marido e a amante dele. Catarina Chislova morreu em 1889 e o grão-duque sofreu o mesmo destino dois anos depois. Quando Nicolau morreu na Crimeia em 1891, Alexandra recusou-se a estar presente no funeral. Mesmo depois de morto, não o perdoou. Também se recusou a prestar homenagem ao seu marido quando o comboio que o transportou até São Petersburgo fez uma paragem em Kiev.
Alexandra tornou-se freira com o nome de "Irmã Anastásia", jurando os seus votos no dia 3 de novembro de 1889 em Kiev, quando o seu marido ainda estava vivo. Criou um convento com freiras enfermeiras que tinha os seus próprios hospitais, asilos e salas para tratar os pobres. Dedicou o resto da sua vida ao trabalho, algo que sempre tinha sido a sua prioridade. Continuou muito chegada aos seus dois filhos que tinham ficado do seu lado quando a família se desmoronou. Estava na Crimeia, em 1898, quando a sua nora, a grã-duquesa Milica, deu à luz duas filhas gémeas, uma das quais morreu pouco depois de nascer. Alexandra levou os restos mortais da sua neta consigo e enterrou-os no cemitério do seu convento em Kiev. Alexandra morreu no Mosteiro Kievo Pechersky, em Kiev, no dia 25 de abril de 1900 de cancro no estômago aos 61 anos de idade. A sua sepultura encontra-se no jardim do convento e é cuidada pelas freiras que ainda hoje continuam o seu trabalho.
Referências:
The Camera and the Tsars”, Charlotte Zeepvat, pg. 43
The Russian Oldenburgs”: David McIntosh, p. 372
“Patriots and Just Men”: Charlotte Zeepvat, p. 66
“ Djulber”, Charlotte Zeepvat, pg. 66
“Gilded Prism”: Greg King & Penny Wilson, p 40
“The Romanov Legacy : The Palaces of St. Petersburg”: Zoia Belyakova, p.153
“ Djulber”, Charlotte Zeepvat, pg. 68
SOFIA CARLOTA DE OLDEMBURGO
Sofia Carlota de Oldemburgo (2 de fevereiro de 1879 - 29 de março de 1964) foi um membro da casa de Holstein-Gottorp. Era a única filha sobrevivente do grão-duque Frederico Augusto II de Oldemburgo e da sua primeira esposa, a princesa Isabel Ana da Prússia.
Sofia Carlota (Lotte) é conhecida pelo seu casamento infeliz e muito publicitado com o príncipe Eitel Frederico, segundo filho do kaiser Guilherme II da Alemanha. O casamento acabou em divórcio e Sofia viria a casar-se alguns anos depois com Harald van Hedemann, um antigo agente policial.
Sofia Carlota (ou Lotte) nasceu no dia 2 de fevereiro de 1879 no Castelo de Oldemburgo em Oldemburgo na Alemanha. Era a filha mais velha de Frederico Augusto, grão-duque herdeiro de Oldemburgo e da sua primeira esposa, a princesa Isabel Ana da Prússia. Tinha uma irmã mais nova, chamada Margarida, mas morreu nova. Recebeu o seu nome em honra da princesa Sofia Carlota de Hanôver, a esposa do primeiro rei prussiano, Frederico I. Sofia era a companhia constante do seu pai e os dois costumavam fazer viagens de iate juntos. Devido a estas viagens, Sofia tinha uma grande paixão pela água, tal como o seu pai. Sofia passou grande parte da sua infância no estrangeiro em visitas à sua tia materna, a princesa Luísa Margarida, em Londres. Também visitava muito a sua avó materna, a princesa Maria Ana de Anhalt-Dessau, na Itália.
A mãe de Sofia morreu em 1895 e o seu pai voltou a casar-se no ano seguinte com a duquesa Isabel Alexandrina de Mecklemburgo-Schwerin. Desta união, Sofia passou a ter meios-irmãos que incluíam Nicolau, grão-duque herdeiro de Oldemburgo, e a duquesa Altburg, depois princesa-herdeira de Waldeck e Pyrmont. Viviam todos juntos no recém-construído Palácio de Isabel Ana, baptizado em honra da sua mãe. No entanto, este casamento tornou a vida familiar de Sofia infeliz, o que apressou o seu desejo de casar para fugir dela. O seu pai tornou-se grão-duque de Oldemburgo em 1900.
Sempre se temeu que Sofia Carlota tivesse herdado a saúde frágil da mãe, por isso em criança ela sempre foi levada a cidades termais. Em 1904 um jornalista alemão foi condenado a um mês de prisão por ter escrito sobre uma possível relação entre Sofia e um subalterno do pai. O artigo falava de uma longa estadia da duquesa na Reviera francesa "por razões de saúde", dizendo que a sua "doença" era a mesma que afetava duas princesas de Mecklemburgo-Strelitz cuja conduta tinha sido alvo de muitas críticas. Visto que estas longas estadias tinham sido uma constante na sua infância, os rumores não tinham qualquer base.
Sofia conheceu Eitel em junho de 1905 no casamento do irmão dele, o príncipe-herdeiro Guilherme, com a duquesa Cecília de Mecklemburgo-Schwerin. Ambos eram filhos do kaiser Guilherme II da Alemanha e da princesa Augusta Vitória de Schleswig-Holstein. Ainda nesse mês, os dois voltaram a encontrar-se em Kiel, onde se conheceram melhor. A mãe de Eitel era a favor do casamento, uma vez que queria um dos seus filhos casado com uma princesa Oldemburgo, uma família que tinha fama por ser calma, inofensiva e com posição suficiente para se casar com membros da família real. Os Oldemburgo também eram uma família antiga com laços fortes tanto ao kaiser como à esposa, visto que a mãe de Sofia tinha sido uma princesa prussiana e uma grande amiga da duquesa de Saxe-Meiningen, a irmã do kaiser. A duquesa também era madrinha de Sofia e o kaiser gostava dela. A sua ligação com a corte prussiana era tão forte que se chegou a pensar que seria ela a casar com o príncipe Guilherme e não Cecília. Contudo o príncipe-herdeiro pôde escolher a noiva que mais lhe agradava e acabou por preferir Cecília.
Em setembro de 1905, Eitel foi até Lensanh, uma residência dos Oldemburgo e ficou lá durante várias semanas. Pouco depois os dois ficaram noivos, apesar da diferença de idades (ela tinha 26 anos e ele apenas 22). A forte pressão exercida pela família de Eitel (apesar do seu suposto desinteresse) e o desejo de Sofia Carlota para sair de casa podem ser apressado o noivado. Na altura circulavam muitos rumores sobre o comportamento de Eitel como soldado e fora do campo e, por isso, os seus pais estavam ansiosos para o casar com a noiva mais respeitável possível. Um contemporâneo disse sobre o casamento:
" O príncipe Eitel, que é o filho preferido do pai, sendo tão alto e bruto como é feroz e gordo, arranjou uma mulher quase por compulsão e para pôr fim aos rumores que andavam a correr Berlim sobre os seus estranhos comportamentos."
No dia 27 de fevereiro de 1906, Sofia Carlota casou-se com o príncipe Eitel em Berlim. O casamento aconteceu no dia das bodas de prata do kaiser Guilherme II e da sua esposa, o que elevou consideravelmente a importância do acontecimento. O casamento contou com 1500 convidados que incluiam muitos membros das famílias reais alemãs. Sofia Carlota usou um vestido com uma cauda de mais de 3 metros, feita de seda cor-de-pérola e bordado com rosas de prata. O casamento consistiu de três cerimónias distintas: a assinatura do contrato matrimonial debaixo das estátuas da Casa de Hohenzollern no primeiro dia, a cerimónia civil na manhã do segundo dia e finalmente a cerimónia religiosa à tarde. Sofia foi muito bem recebida em Berlim.
Tiveram um casamento infeliz. Apesar da sua calorosa recepção em Berlim, Sofia não conseguiu fazer amigos na cidade. Eitel, por seu lado, era frequentemente infiel. Uma fonte afirmou que Sofia, ao saber o tipo de pessoa com quem se tinha casado, "retirou-se para uma espécie de reserva austera da qual nunca recuperou."Durante a Primeira Guerra Mundial os dois mal se viram. Foi uma altura solitária para Sofia que residia principalmente no Castelo de Bellevue em Berlim. Raramente saía, passando o tempo a ler, pintar e a conversar com um número reduzido de amigos.
Em 1922, o príncipe Eitel processou quatro jornais alemães devido às acusações destes de que a sua esposa tinha cometido adultério. Tudo começou quando Sofia Carlota foi chamada para testemunhar num julgamento de divórcio onde terá admitido que tinha tido um caso amoroso com o réu. Durante o julgamento, Sofia afirmou que já conhecia o réu muitos anos antes do seu casamentos quando ele tinha trabalhado para o seu pai em Oldemburgo. Quando o juiz lhe perguntou se eles ainda mantinham contacto, Sofia respondeu: "a nossa relação íntima continuou mesmo depois do meu casamento com o filho do kaiser". Também acrescentou que o seu marido sabia do caso desde o principio e que a relação entre os dois só terminou quando Plettenberg se casou. Contudo, Sofia declarou mais tarde: "Nego enfaticamente que tenha tido uma relação impertinente com o queixoso quer antes ou depois do seu casamento. Não só não cometi adultério com o queixoso, nem sequer o beijei, nem mantive qualquer relação com ele que ultrapassasse os limites permitidos pela boa educação."Esta notícia foi suprimida dos jornais alemães, por isso a maioria dos repórteres publicava os seus textos em jornais estrangeiros.
O casal divorciou-se no dia 20 de outubro de 1926, não tendo tido filhos juntos. Acredita-se que os dois se queriam ter divorciado antes da guerra, mas não tiveram autorização do pai de Eitel. O príncipe tinha começado o processo de divórcio ainda em 1919, alegando a infidelidade da esposa como justificação. No final, a conclusão do julgamento apontou Eitel como o verdadeiro culpado pelo divórcio.
Depois de vários rumores sobre os seus potenciais futuros maridos que circularam depois do divórcio (incluindo o próprio barão von Plettenberg), Sofia Carlota acabou por se casar em 1927 com Harald van Hedemann, um antigo oficial da polícia de Potsdam. Ele tinha 40 anos e ela 48. Apesar do seu baixo estatuto, o casamento realizou-se no palácio grão-ducal do Castelo de Rastede e entre os convidados estiveram presentes estavam o pai de Sofia e vários outros parentes reais. Sofia Carlota era uma das mulheres mais ricas do país e o casal passou a residir no Castelo de Rastede.
Sofia Carlota morreu no dia 29 de março de 1964 em Westerstede.
Referências:
Chevalier, Henri (1 de Novembro de 1905), "Old World Chitchat", The Washington Post
Schwering, p. 91.
"Chosen Bride of the Kaiser's Son", The Washington Post, 1 de Novembro de 1905
Nesta altura, duas princesas de Mecklemburgo-Strelitz tinham engravidado antes do casamento.
Kaiser's Son to Marry", The Washington Post, 25 de Fevereio de 1906
Le Queux, p. 21.
"Kaiser's Son to Marry", The Washington Post, 25 de Fevereiro de 1906
Schwering, pp. 90-91.
Radziwill, p. 39.
"Kaiser's Son to Marry", The Washington Post, 25 February 1906
Radziwill, pp. 39-40.
Le Queux, p. 11.
Prince Eitel Frederick Divorced By Wife", The New York Times (Berlin), 23 de Outubro de 1926
Kaiser's Son's Ex-wife Weds Police Captain", The New York Times (Berlin), 24 de Novembro de 1927
ALTEBURGA DE OLDEMBURGO
Alteburga Maria Matilde Olga de Oldemburgo (em alemão: Altburg Marie Mathilde Olga; Oldemburgo, 19 de maio de 1903 — Bad Arolsen, 16 de junho de 2001) foi uma duquesa de Oldemburgo por nascimento e princesa hereditária de Waldeck e Pyrmont pelo seu casamento com Josias, Príncipe Hereditário de Waldeck e Pyrmont.
Alteburga foi a terceira filha, quinta e última criança de Frederico Augusto II, Grão-Duque de Oldemburgo e de Isabel de Meclemburgo-Schwerin. Os seus avós paternos eram o grão-duque Pedro II, Grão-Duque de Oldemburgo e a princesa Isabel de Saxe-Altemburgo. Os seus avós maternos eram o duque Frederico Francisco II de Meclemburgo-Schwerin e a princesa Maria de Schwarzburg-Rudolstadt.
Em junho 1914, ela e sua irmã, Ingeborg, quase foram baleadas enquanto andavam de carro. Elas só perceberam o que havia acontecido quando o carro parou e descobriram a bala alojada no estofamento.
Em 1918, seus pais perderam os seus títulos, devido ao Armistício de Compiègne.
Aos 19 anos, a duquesa Alteburga casou-se com o príncipe Josias, de 26 anos, no dia 25 de agosto de 1922, na cidade de Rastede, na Baixa Saxônia. Ele era filho de Frederico, Príncipe de Waldeck e Pyrmont e de Batilde de Eschaumburgo-Lipa.
O casal teve cinco filhos, quatro meninas e um menino.
Seu marido foi condenado a prisão perpétua no Julgamento de Buchenwald (a sentença foi, mais tarde, reduzida para vinte anos) pela sua participação no "plano comum" para violar as Leis e Costumes de Guerra no tratamento de prisioneiros de guerra detidos no campo de concentração de Buchenwald, mas acabaria por ser libertado depois de cumprir apenas três anos da pena, por motivos de saúde.
Ela ficou viúva em 30 de novembro de 1967.
A duquesa faleceu no dia 16 de junho de 2001, aos 98 anos de idade, e foi sepultada no Cemitério Principesco em Rhoden.
Descendência:
Margarida Sofia Carlota de Waldeck e Pyrmont (22 de maio de 1923 – 21 de agosto de 2003), foi esposa do conde Francisco Augusto de Erbach-Erbach, de quem se divorciou em 1979. Teve dois filhos;
Alexandra Batilde Isabel Luísa Helena Ema de Waldeck e Pyrmont (n. 25 de setembro de 1924), casada com o príncipe Boto de Bentheim e Steinfurt, com quem teve dois filhos;
Ingrid de Waldeck e Pyrmont (n. 2 de setembro de 1933), não se casou e nem teve filhos;
Wittekind de Waldeck e Pyrmont (n. 9 de março de 1936), é chefe da casa de Waldeck e Pyrmont e é casado com a condessa Cecília de Goëss-Saurau, com quem teve três filhos;
Guda de Waldeck e Pyrmont (n. 22 de agosto de 1939), foi primeiro casada com o príncipe Frederico Guilherme de Wied, e depois casou-se com Horst Dierkes. Teve quatro filhos.
Títulos e formas de tratamento:
19 de maio de 1903 – 25 de agosto de 1922: Sua Alteza Duquesa Alteburga de Oldemburgo
25 de agosto de 1922 – 16 de junho de 2001: Sua Alteza A Princesa Hereditária de Waldeck e Pyrmont
Título em pretensão: 26 de maio de 1946 – 30 de novembro de 1967: Sua Alteza A Princesa de Waldeck e Pyrmont
Referências:
«The Peerage». thepeerage.com
«My Heritage». myheritage.com.br
«Shot Hit Grand Duke's Car Missed Oldenburg's Daughters and Lodged in Upholstery» (PDF). timesmachine.nytimes.com
«Unofficial Royalty». unofficialroyalty.com
INGEBORG ALIX DE OLDEMBURGO
Ingeborg Alix, Duquesa de Oldenburg (nascida em 20 de julho de 1901 em Oldenburg ; † 10 de janeiro de 1996 em Gut Bienebek em Thumby ), casou-se com o príncipe de Schaumburg-Lippe e veio da nobreza dominante alemã.
Ela era filha do último grão-duque reinante de Oldenburg, Friedrich August von Oldenburg (1852-1931), e de sua esposa, a duquesa Elisabeth de Mecklenburg -Schwerin (1869-1955). Um de seus irmãos era o grão-duque hereditário Nicolau de Oldemburgo . Em 4 de junho de 1921, ela se casou com o príncipe Stephan zu Schaumburg-Lippe (1891–1965), que inicialmente cortejou a princesa Irma zu Hohenlohe-Langenburg, no Castelo de Rastede . Seu marido era filho do Príncipe Georg , que reinou de 1893 a 1911, e irmão do Príncipe Adolfo II, que reinou até 1918 e que morreu em um acidente de avião em 1936. Outro irmão de seu marido era Friedrich Christian zu Schaumburg-Lippe , ajudante de Joseph Goebbels desde 1933 .
Com o príncipe zu Schaumburg-Lippe ela teve uma filha nascida em 1923 e um filho nascido em 1924:
Marie-Alix Princesa de Schaumburg-Lippe (nascida em 2 de abril de 1923 em Bückeburg ; casou-se em 9 de outubro de 1947 em Glücksburg com Pedro Duque de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg (nascido em 30 de abril de 1922 no Castelo de Louisenlund ; † 30 de setembro de 1980) . Gut Bienebek; primeiro-tenente no mar, aposentado), filho de Friedrich zu Schleswig-Holstein , que foi chefe da Casa de Schleswig-Holstein de 1934 a 1965) e
Georg-Moritz Prinz zu Schaumburg-Lippe (* 9 de março de 1924 em Bückeburg; † 17 de outubro de 1970 em Wolfratshausen ).
Já em 1928 ela participou das reuniões do NSDAP em Munique. Em 1930 ela se tornou membro do partido. A partir de 1933, seu marido foi um diplomata de alto escalão do regime nazista. Trabalhou inicialmente em Sófia (Bulgária ); A sua esposa tornou-se consultora para questões femininas no grupo nacional da organização estrangeira do NSDAP e gestora nacional e vice -líder feminina na Bulgária. Quando Stephan zu Schaumburg-Lippe foi transferida para Roma , ela fundou uma organização de mulheres nazistas correspondente na Itália . Após a transferência do marido para o Rio de Janeiro ( Brasil ), ela chefiou a organização de "mulheres de origem alemã" de lá. O casal morou em Buenos Aires ( Argentina ) até 1943 . Aqui Ingeborg Alix liderou o grupo de mulheres da Frente dos Trabalhadores Alemães (DAF) e o trabalho de bem-estar. Ela também trabalhou para o jornal de propaganda nacional-socialista Der Trommler, publicado na Argentina .
Após seu retorno à Alemanha em 1943, seu cunhado Josias zu Waldeck e Pyrmont a colocaram em contato com o Reichsführer SS Heinrich Himmler e a recomendaram para um cargo de liderança no SS-Helferinnenkorps , a organização para os membros femininos da Waffen. -SS . No outono de 1944, ela se tornou a segunda líder SS de mais alto escalão no Reich alemão. Ela e o marido eram bons amigos de Himmler e de sua esposa. Numerosas cartas pessoais de Ingeborg Alix von Oldenburg para Heinrich Himmler foram preservadas.
Após o fim da guerra, ela retornou a Rastede com o marido e se dedicou a apoiar acusados e condenados perpetradores nazistas através da organização “ Ajuda Silenciosa para Prisioneiros de Guerra e Internados ”. Ela fez campanha pela libertação de membros legalmente condenados da ex-SS e de outras figuras nazistas proeminentes, incluindo Josias zu Waldeck e Pyrmont, que foi condenado a uma longa pena de prisão no principal julgamento de Buchenwald por crimes de guerra relacionados ao campo de concentração de Buchenwald. . Josias zu Waldeck e Pyrmont foram libertados da prisão mais cedo em 1950 por motivos de saúde. [6]Ingeborg Alix von Oldenburg foi enterrada no cemitério do mausoléu de Bückeburg .
Referências:
Ingeborg Alix de Oldemburgo . In: Biografia alemã (entrada de índice).
Nomeado na árvore genealógica de Stephan zu Schaumburg-Lippe
Intenções de casamento do príncipe Stephan zu Schaumburg-Lippe (1891-1965) com a princesa Irma zu Hohenlohe-Langenburg. In: Arquivo portal-D. Recuperado em 18 de janeiro de 2024 .
Calendário Gothaischer Hof para uso e prazer , Gotha 1929, p.
Manual Genealógico da Nobreza , Volume 141, Limburg an der Lahn 2007, p.
Manual Genealógico da Nobreza , Volume 50, Limburg an der Lahn 1971, p.
Jutta Mühlenberg, The SS Helper Corps: Treinamento, implantação e desnazificação de membros femininos da Waffen-SS 1942-1949. Hamburgo: Hamburger Edition HIS Verlagsges.mbH 2011, p. 437 f.
Vahlenkamp, Werner: Do respeito ao ostracismo: A história dos judeus Rastede , Oldenburg 1989, p.
Pia Marie Clemens, Propaganda Nacional Socialista na Argentina usando o exemplo do boletim informativo “Drummers” , documentos de trabalho sobre pesquisa latino-americana, ed. por Christian Wentzlaff-Eggebert e Martin Traine, Universidade de Colônia, Faculdade de Filosofia, Grupo de Trabalho Espanha - Portugal - América Latina, ISSN 1616-9085, pp.
EMÍLIA DE OLDEMBURGO
Emilie Antonia von Oldenburg-Delmenhorst (nascida em 15 de junho de 1614 em Delmenhorst ; † 4 de dezembro de 1670 em Leutenberg ) foi regente do condado de Schwarzburg-Rudolstadt de 1646 a 1662 . Em 1638 ela se casou com o conde Ludwig Günther I de Schwarzburg-Rudolstadt, da família Schwarzburg .
Emilie era filha do conde Anton II de Oldenburg e de sua esposa Sibylle Elisabeth, nascida von Braunschweig-Dannenberg.
Ela se casou com o conde Ludwig Günther I de Schwarzburg-Rudolstadt em 4 de fevereiro de 1638. Quando o seu marido morreu em 1646, aos 32 anos, ela assumiu o governo do condado como guardiã do seu filho Albert Anton até 1662. A Condessa teve seus filhos criados nas formas de religiosidade moldadas pela sociedade virtuosa . Para este fim, ela nomeou o escritor Assuero Fritsch como mestre da corte, que eventualmente ascendeu a chanceler sob o reinado de seu filho.
A partir de 1663 ela viveu no Castelo de Könitz . A condessa Emilie morreu em 4 de dezembro de 1670 em Friedensburg , em Leutenberg.
Os seguintes filhos surgiram de seu casamento com Ludwig Günther I de Schwarzburg-Rudolstadt:
Sofia Juliane (1639–1672)
Ludmilla Elisabeth (1640–1672)
Albert Anton (1641–1710), conde de Schwarzburg-Rudolstadt
Cristiana Madalena (1642–1672)
Maria Susana (1646–1688)
Referências:
Heinrich Friedrich Theodor Apfelstedt : A Casa de Kevernburg-Schwarzburg desde as suas origens até aos nossos tempos: representada nas tabelas familiares das suas linhas principais e secundárias e com notas biográficas sobre os membros mais importantes da mesma , Bertram, Sondershausen 1890, ISBN 3- 910132-29-4.
Horst Fleischer, Hans Herz, Lutz Unbehaun, Frank Esche: Os Condes de Schwarzburg-Rudolstadt. Alberto VII para Alberto Anton. Museu Estadual da Turíngia Heidecksburg, Rudolstadt 2000, ISBN 3910013406 .
Heinrich Schöppl: Os Regentes do Principado de Schwarzburg-Rudolstadt , Rudolstadt 1915.
JULIANA DE OLDEMBURGO
Juliana de Oldenburg-Delmenhorst (nascida em 2 de julho de 1615 em Delmenhorst ; † 16 de maio de 1691 em Weiltingen ) foi, como viúva do duque Manfred de Württemberg-Weiltingen, regente do pequeno ducado de 1662 a 1679.
Juliana era filha do conde de Delmenhorst , Antônio II de Oldemburgo , e de sua esposa Sibylle Elisabeth, nascida de Braunschweig-Dannenberg. Juliana passou parte de sua juventude na corte do duque guelfo Augusto de Braunschweig .
Referências:Gerhard Raff: Olá, Wirtemberg, até o fim, 1993, p.
Gonçalves, Rebelo (1947). Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa. Coimbra: Atlântida - Livraria Editora. p. 357
Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto, editora nacional.
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Atualizado até capítulo 21
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