Capítulo V. Princesas de Cleves.

                      SIBILA DE CLEVES

Sibila de Cleves (17 de janeiro de 1512 – 21 de fevereiro de 1554) foi Eleitora-consorte do Eleitorado da Saxônia, por casamento com João Frederico I da Saxônia.

Filha de João, O Pacífico, duque de Cleves e irmã da rainha-consorte da Inglaterra, Ana de Cleves, a quarta esposa de Henrique VIII de Inglaterra.

A 9 de Fevereiro de 1527, depois de longas negociações devido ao seu dote, Sibila casou-se em Torgau com o futuro príncipe-eleitor João Frederico I da Saxónia. Da sua união, nasceram quatro filhosː

João Frederico II, Duque da Saxónia (8 de Janeiro de 1529 - 19 de Maio de 1595), casado primeiro com a princesa Inês de Hesse; sem descendência. Casado depois com a condessa Isabel do Palatinado-Simmern-Sponheim; com descendência.

João Guilherme, Duque de Saxe-Weimar (11 de Março de 1530 - 2 de Março de 1573), casado com a condessa Doroteia Susana do Palatina-Simmern; com descendência.

João Ernesto da Saxónia (5 de Janeiro de 1535 - 11 de Janeiro de 1535), morreu com poucos dias de vida.

João Frederico III, Duque da Saxónia (16 de Janeiro de 1538 - 21 de Outubro de 1565), nunca se casou nem deixou descendentes.

Após a morte do seu sogro em 1532, João Frederico tornou-se príncipe-eleitor da Saxónia e Sibila tornou-se a sua consorte.

A correspondência trocada entre Sibila e o seu marido enquanto ele esteve preso após a Guerra de Esmalcalde mostra um casal dedicado e íntimo. Entretanto, durante o cerco de Wittenberg, a princesa-eleitora protegeu a cidade na ausência do marido. Para salvar a vida da sua esposa e dos filhos, e para impedir que Wittenberg fosse destruída, João Frederico concedeu a Capitulação de Wittenberg e, depois de abdicar do governo do seu país a favor do duque Maurício da Saxónia, a sua sentença foi alterada para prisão perpétua.

Em 1552, depois de cinco anos preso, o príncipe-eleitor deposto voltou finalmente a reunir-se com a sua família. No entanto, restava-lhes pouco tempo de vida juntosː em 1554 Sibila e João Frederico morreram com um mês de distância um do outro. Foram enterrados na Igreja da Cidade de Weimar.

Tal como o marido, Sibila era uma apoiante firme da Reforma Protestante.

Referências: 

Um passeio pelo Renascimento.

                            AMÁLIA DE CLEVES 

Amália de Cleves (17 de outubro de 1517[1] – 1 de março de 1586) foi uma princesa da Casa de Mark. Foi a filha mais nova de João III, Duque de Cleves e sua esposa Maria de Jülich-Berg.

Amália e suas duas irmãs, Sibila de Cleves e Ana de Cleves tiveram uma educação à moda antiga, onde o canto e leitura não foram ensinados, mas cozinhar, tecelagem ou outras tarefas domésticas foram enfatizados. Além disso, o pequeno tribunal alemão seguiu a moda italiana, que era comum em famílias nobres da época.

Hans Holbein, o Jovem pintou Amália e Ana para o recém-enviuvado rei Henrique VIII de Inglaterra em 1539, porque ele estava pensando em fazer uma delas sua quarta esposa. Depois de ver os dois quadros, Henrique escolheu Ana e eles se casaram em 1540. Nos anos seguintes, a família de Amália tentou casá-la com o máximo de lucro possível. Havia longas negociações com a Marca de Bade relativas a uma união estratégica entre as duas dinastias que veio a nenhuma conclusão.

Amália escreveu um livro de música que está atualmente na Biblioteca Nacional Alemã em Berlim, com cópias na biblioteca pública de Frankfurt e na biblioteca da Universidade de Frankfurt.

Referências:

Na época, a área era no Ducado de Berg. [S.l.: s.n.]

                 MARIA LEONOR DE CLEVES

Maria Leonor de Cleves (Cleves, 15 de junho de 1550 - Conisberga, 1 de junho de 1608) foi uma duquesa-consorte da Prússia como esposa do duque Alberto Frederico. Era a filha mais velha do duque Guilherme de Jülich-Cleves-Berg e da arquiduquesa Maria da Áustria.

A mãe de Maria era filha do imperador romano-germânico Fernando I e da princesa Ana da Boêmia e Hungria. Entre os seus irmãos estava o duque João Guilherme de Jülich-Cleves-Berg. Uma das suas tias paternas era a duquesa Ana de Cleves, quarta esposa do rei Henrique VIII de Inglaterra, e a duquesa Sibila de Cleves, que se casou com o príncipe-eleitor João Frederico I da Saxónia. Entre os seus tios maternos contavam-se o imperador Maximiliano II e a arquiduquesa Joana da Áustria. Alguns dos seus primos eram a arquiduquesa Ana da Áustria, o imperador Rodolfo II, Leonor de Médici e Maria de Médici.

Descendência:

Maria Leonor casou-se com o duque Alberto Frederico, Duque da Prússia em 1573. Tiveram sete filhos:

Ana da Prússia (3 de julho de 1576 – 30 de agosto de 1625), casada com o príncipe-eleitor João Segismundo, Eleitor de Brandemburgo; com descendência.

Maria da Prússia (23 de janeiro de 1579 – 21 de fevereiro de 1649), casada com o Cristiano, Marquês de Brandemburgo-Bayreuth; com descendência.

Alberto Frederico da Prússia (1 de junho - 8 de outubro de 1580), morreu aos quatro meses de idade.

Sofia da Prússia (31 de março de 1582 – 4 de dezembro de 1610), casada com Guilherme Kettler, duque da Curlândia; com descendência.

Leonor da Prússia (22 de agosto de 1583 - 31 de março/9 de abril de 1607), casada com o príncipe-eleitor Joaquim III Frederico, Eleitor de Brandemburgo; com descendência.

Guilherme da Prússia (23 de junho de 1585 – 18 de janeiro de 1586), morreu aos seis meses de idade.

Madalena Sibila da Prússia (31 de dezembro de 1586 – 22 de fevereiro de 1659), casada com o príncipe-eleitor João Jorge I, Eleitor da Saxônia; com descendência.

Referências:

 The peerage.

                  ANA DE CLEVES (1552–1632)

Ana de Cleves (em alemão: Anna von Kleve), também conhecida como Ana de Jülich-Cleves-Berg (Cleves, 10 de março de 1552 — Höchstädt an der Donau, 16 de outubro de 1632) foi condessa palatina de Neuburgo e de Sulzbach, além de duquesa de Jülich e Berg pelo seu casamento com Filipe Luís do Palatinado-Neuburgo.

Ana foi a primeira filha e segunda criança nascida do duque Guilherme de Jülich-Cleves-Berg e de sua segunda esposa, Maria de Habsburgo. Seus avós paternos eram João III, Duque de Cleves e Maria de Jülich-Berg. Seus avós maternos eram o imperador Fernando I do Sacro Império Romano-Germânico e Ana da Boêmia e Hungria.

Sua tia paterna era Ana de Cleves, rainha consorte de Inglaterra como a quarta esposa de Henrique VIII.

Ela teve seis irmãos, que eram: Maria Leonor, esposa de Alberto Frederico, Duque da Prússia; Madalena, esposa de João I do Palatinado-Zweibrücken; Carlos Frederico, príncipe hereditário; Isabel; Sibila, esposa do marquês Carlos de Burgau, e e o duque João Guilherme, marido de Jacobeia de Baden, e depois de Antonieta de Lorena.

Aos 22 anos de idade, Ana casou-se com o conde Filipe Luís, de 26 anos, em 27 de setembro de 1574, em Neuburgo. Ele era filho do conde Wolfgang do Palatinado-Zweibrücken e de Ana de Hesse.

Eles tiveram oito filhos, quatro meninas e quatro meninos.

O conde faleceu no dia 22 de agosto de 1614, aos 66 anos de idade. Ana permaneceu viúva por dezoito anos, até seu falecimento, ao 80 anos de idade, em 16 de outubro de 1632.

Descendência:

Ana Maria do Palatinado-Neuburgo (18 de agosto de 1575 – 11 de fevereiro de 1643), foi duquesa de Saxe-Weimar como esposa de Frederico Guilherme I, Duque de Saxe-Weimar, com quem teve seis filhos;

Doroteia Sabina do Palatinado-Neuburgo (13 de outubro de 1576 – 12 de dezembro de 1598), não se casou e nem teve filhos;

Wolfgang Guilherme do Palatinado-Neuburgo (4 de novembro de 1578 – 20 de março de 1653), sucessor de pai. Foi casado três vezes, mas apenas teve um filho com a primeira esposa, Madalena da Baviera, que foi o eleitor Filipe Guilherme de Neuburgo;

Otão Henrique o Palatinado-Neuburgo (29 de outubro de 1580 – 2 de março de 1581);

Augusto do Palatinado-Sulzbach (2 de outubro de 1582 – 14 de agosto de 1632), foi marido de Edviges de Holsácia-Gottorp, com quem teve sete filhos;

Amália Edviges do Palatinado-Neuburgo (24 de dezembro de 1584 – 15 de agosto de 1607), não se casou e nem teve filhos;

João Frederico do Palatinado-Sulzbach-Hilpoltstein (23 de agosto de 1587 – 19 de outubro de 1644), foi casado com Sofia Inês de Hesse-Darmstadt, com quem teve oito filhos;

Sofia Bárbara do Palatinado-Neuburgo (3 de abril de 1590 – 21 de dezembro de 1591).

Referências:

 «The Peerage». thepeerage.com

 «Geneanet». gw.geneanet.org

                    MADALENA DE CLEVES

Madalena de Cleves (em alemão: Magdalene von Kleve), também conhecida como Madalena de Jülich-Cleves-Berg (2 de novembro de 1553 – 30 de agosto de 1633) foi a quinta filha do Duque Guilherme, o Rico, de Jülich-Cleves-Berg e da Arquiduquesa Maria de Habsburgo.

Madalena casou em 1579 com o conde palatino João I, o Coxo, Duque de Zweibrücken.

Em 1546 o imperador Carlos V concedera aos Ducados Unidos de Jülich-Cleves-Berg o direito de sucessão feminina. Assim, quando o seu irmão, o Duque João Guilherme, morreu em 1609 sem descendência, qualquer irmão do Duque João Guilherme poderiam ter um papel vital na questão sucessória do importante território do Noroeste alemão. O marido de Madalena, João reivindicou a herança para o Palatinado-Zweibrücken, tal como o Eleitor do Brandemburgo, João Segismundo, que casara com Ana, filha de Maria Leonor (João Segismundo afirmava que o seu contrato de casamento de 1573 lhe atribuía a melhor pretensões). O terceiro pretendente era Filipe Luís do Palatinado-Neuburgo, o marido de outra irmã de Madalena, Ana. Por fim, o Ducado da Saxónia reclamava também Jülich-Cleves-Berg, baseado num acordo que estabelecera com o Imperador.

Uma vez que todos os pretendentes eram membros de coligações Europeias, quer os Habsburgos quer o Reino de França estavam indiretamente envolvidos, havendo a ameaça de conflitos internacionais: a Guerra da Sucessão de Jülich. Contudo, após a morte do rei Henrique IV de França, o conflito pode ser solucionado, pelo menos provisoriamente, pelo Tratado de Xanten. O território dos Ducados Unidos foi dividido entre o Brandemburgo e o Palatinado-Neuburgo. Entretanto, o marido de Maddalena falecera em 1604 e a sua pretensão fora herdada pelo seu filho mais velho, João II (1584–1635), que não recebeu qualquer compensação pelo Tratado de Xanten.

Madalena faleceu em 1633 sendo sepultada na Igreja reformada de Meisenheim.

Descendência:

Em 1579 casou com João I do Palatinado-Zweibrücken. Deste casamento nasceram os seguintes filhos:

Luís Guilherme (Ludwig Wilhelm) (1580-1581);

Maria Isabel (Maria Elisabeth) (1581-1637), casou com Jorge Gustavo do Palatinado-Veldenz;

Ana Madalena (Anna Magdalena) (1583);

João II (Johann) (1584-1635), duque do Palatinado-Zweibrücken;

Frederico Casimiro (Friedrich Kasimir), duque do Palatinado-Zweibrücken-Landsberg (1585-1645);

João Casimiro (Johann Kasimir) (1589-1652), duque do Palatinado-Zweibrücken-Kleeburg, pai de Carlos X da Suécia;

Amália Jacobeia Henriqueta (Amalia Jakobäa Henriette) (1592-1655), casou com o conde Jakob Franz de Pestacalda;

Isabel Doroteia (Elisabeth Dorothea) (1593);

Ana Catarina (Anna Katharina) (1597).

Na segunda residência dos duques do Palatinado-Zweibrücken, Meisenheim, Madalena mandou construir uma residência no castelo local, a chamada Magdalenenbau, edificada como a residência de viúva. Apesar de alguns danos, este foi o único edifício do castelo de Meisenheimer que foi preservado. O Landgrave Frederico VI de Hesse-Homburg e sua esposa Isabel, princesa do Reino Unido e do Hanover, escolheram Meisenheim como residência de verão de 1820 a 1829, deixando o conhecido arquiteto e urbanista Georg Moller renovar a Magdalenenbau e expandi-la com uma extensão neo-gótica. Hoje o edifício é conhecido como Casa do Duque Wolfgang (Herzog-Wolfgang-Haus).

Referências:

(em alemão) De Werd, Guido: Land im Mittelpunkt der Mächte. Die Herzogtümer Jülich, Kleve, Berg. 3. Auflage. Boss, Kleve 1985, ISBN 3-922384-46-3;

(em alemão) Kurtzer Gegründter und Summarischer Bericht/ Von der Succession an den Gülischen Clevischen und Bergischen/ auch andern dazu gehörigen Landen/ Fürstenthumben/ Graff: unnd Herrschafften/ [et]c. 1610.

              SIBILA DE JÜLICH-CLEVES-BERG

Sibila de Jülich-Cleves-Berg (em alemão: Sibylle von Jülich-Kleve-Berg; Cleves, 26 de Agosto de 1557 – Günzburg, 1628) foi uma nobre alemã, pertencente à Casa de La Marck. Era filha de Gilherme, o Rico, Duque de Jülich-Cleves-Berg e de Maria de Habsburgo (filha do imperador Fernamdo I).

Com a morte de seu pai, em 1592, o irmão mais novo de Sibila, João Guilherme, herdou o trono dos Ducados Unidos de Jülich-Cleves-Berg. O novo Duque, fisicamente pouco atraente e mentalmente desequilibrado, veio a desenvolver uma doença mental.

Para agravar a situação, a corte, em Dusseldórfia, encontrava-se religiosamente dividida, entre católicos e protestantes. A posição geográfica e a riqueza dos ducados davam-lhes uma importância estratégica pelo que, rapidamente, deflagrou uma luta pelo poder entre Sibila e a cunhada, Jacobeia de Baden. Sibila acabou por se impor e aprisionou Jacobeia. Há rumores de que Sibila possa ter sido responsável pela morte violenta de Jacobeia, ocorrida em 1597.

Em 1601, Sibila casou com o seu primo Carlos, Margrave de Burgau, filho morganático do arquiduque Fernando II da Áustria. Em 1610, o casal mudou-se para a sua própria residência em Günzburg. Aí, ela manteve a sua própria corte feudal mesmo após a morte do marido, em 1618. Teve uma importante ação como patrono das artes, em particular da música.

Sibila morreu em 1628, sem deixar descendência, sendo sepultada na Igreja dos Capuchinos de Günzburg. Quando a igreja foi demolida, os seus restos mortais foram transladados para a igreja de St. Martin, também em Günzburg.

Referências:

 Stammbaum der Herzöge von Kleve (Arvore genealógica dos Duques de Cleves), [1]

(em alemão) Hans Frei & Barbara Beck, Lebensbilder. Geschichte und Kunst in Bildnissen aus Schwaben, Oberschönenfeld, 2002, p. 170

                     CATARINA DE CLEVES

Catarina de Cleves (em alemão: Katharina von Kleve; Castelo de Schwanenburg, 25 de maio de 1417 — Lobith, 10 de fevereiro de 1479) foi duquesa consorte de Gueldres. O livro iluminado Horas de Catarina de Cleves foi encomendado para celebrar seu casamento com Arnoldo, Duque de Gueldres.

Ela era filha de Adolfo I de Cleves e Maria de Borgonha. Seus avós paternos eram Adolfo III de La Marck e Margarida de Jülich e seus avós maternos eram João, Sem Medo e Margarida da Baviera. Ela era sobrinha de Filipe II da Borgonha. Catarina teve sete irmãos.

Através de Filipe II da Borgonha ela era descendente do rei João II de França, pelo lado materno. Já no lado paterno, Catarina descendia de Luís IV do Sacro Império Romano-Germânico através de seu filho, Alberto I da Baviera.

Catarina viveu com seus pais até 1431, um ano depois de seu casamento. Ela era muito próxima de Filipe, o Bom, porém, seu marido desconfiava do Duque.

Sua filha, Maria de Gueldres, foi considerada como noiva para Carlos, Conde de Maine, mas como seu pai não podia pagar o dote, ela ficou na Corte de seu tio-avô, tendo suas despesas pagas pela esposa de Filipe, Isabel de Portugal. Mais tarde, viria a se casar com Jaime II da Escócia.

Em um conflito para reter o Ducado de Gueldres, enquanto Arnoldo punia a cidade de Driel, ele perdeu o apoio do Ducado. Assim, Catarina agiu como uma intermediária entre seu marido e os Estados do Reino. Em 1450, Arnoldo partiu em peregrinação à Roma e Palestina, o que levou Catarina a substituí-lo como regente. Nesse mesmo ano, Catarina infeliz em seu casamento, se recusava a viver com o marido.

Quando seu filho, Adolfo, aprisionou o próprio pai contando com a ajuda de Filipe, o Bom, em 1465, a duquesa o apoiou. Sua revolta se deu pelo fato de que seu pai o deserdou, pois de acordo com rumores, ele teria dito ser Arnoldo homossexual. O duque da Borgonha o fez Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro. Mais tarde em 1470, Arnoldo foi capturado por Carlos, Duque da Borgonha, pois não era considerado um aliado confiável para a Borgonha. Um ano depois, em 1471, ele conseguiu ser solto.

Catarina morreu em Lobith, nos Países Baixos, em 1479. 

Um livro de Horas foi encomendado por ela ou por seu pai na ocasião de seu casamento com Arnoldo, Duque de Gueldres,6 de janeiro de 1430, tendo sido possivelmente concluído em 1440. O autor é apenas conhecido como Mestre de Catarina de Cleves e pode ter sido um membro da família van Aken. A obra retrata os brasões de seus ancestrais, comemorando a sua linhagem, e a caracterizando como uma fiel. Aparentemente o livro foi dado por Catarina à Emengard de Lochhorst. Ele permaneceu desaparecido por 400 anos até reaparecer em 1856, quando foi posto à venda por Jacques Joseph Techener.

Atualmente, o livro está na Biblioteca e Museu Morgan, em Nova Iorque.

Filhos:

Maria (c. 1431 - 1 de dezembro de 1463) - Mãe de Jaime III da Escócia, Alexandre Stuart, Duque de Albany, entre outros.

Guilherme (n. c. 1434) - Morreu jovem.

Margarida (1436 - 1486) - Casada em 16 de agosto de 1454 com Frederico I de Simmerm, com quem teve filhos.

Adolfo (1438 – 1477) - Casado com Catarina de Bourbon, com quem teve Filipa de Gueldres e Carlos de Egmond.

Catarina (1439 – 1496) - Regente do Ducado de Gueldres entre 1477 a 1481.

Referências:

 Marshall, Rosalind K. (2003). Scottish Queens, 1034-1714. Tuckwell Press. p. 57.

 Catarina de Cleves (Themorgan.org)

                           INÊS DE CLEVES

Inês de Cleves (25 de março de 1422 — 6 de abril de 1448) era filha de Adolfo I, duque de Cleves, Conde de Mark e Cleves, e de sua segunda esposa Maria da Borgonha.

Casou-se, em 30 de setembro de 1439, em Olite, com Carlos, príncipe de Viana, herdeiro de Navarra. O casal, todavia não teve filhos e Inês morreu em 6 de abril de 1448, aos vinte e seis anos de idade. Após a morte de Inês, Carlos desejou casar-se novamente e se comprometeu com a infanta Catarina de Portugal, filha do rei Duarte. Tal união, no entanto, jamais se concretizou.

Carlos e Inês teriam sido seguramente rei e rainha de Navarra com a morte da rainha Branca I, em 1441, se o rei consorte, João de Aragão, não tivesse lhe negado o direito à sucessão. O atrito entre Carlos e seu pai aumentou quando, em 1444, João casou-se em segundas núpcias com Joana Henriques, uma nobre castelhana, a qual também se colocou como adversária de Carlos, ainda mais depois de dar à luz um filho varão (o futuro Fernando II de Aragão), em 1452.

Quando Joana começou a interferir nos assuntos internos de Navarra, uma guerra civil eclodiu em 1452 e, mesmo com o auxílio do rei João II de Castela, Carlos foi derrotado e feito prisioneiro. Em 1458, João sucedeu ao irmão Afonso como rei João II de Aragão, mas foi obrigado a libertar Carlos e reconhecê-lo como seu sucessor, em 1461. O príncipe de Viana, porém, veio a falecer pouco tempo depois, provavelmente de tuberculose, embora haja rumores de que tenha sido envenenado, sem herdeiros legítimos. Seus direitos de sucessão foram herdados por suas irmãs: Branca, primeiramente, e depois, com a morte desta, em 1464, Leonor, que finalmente herdou a coroa de Navarra com a morte de João, em 1479.

Referências:

Medieval Lands (em inglês)

                            MARIA DE CLEVES

Maria de Cleves (em alemão: Maria von Kleve, em francês: Marie de Clèves; Cleves, 19 de setembro de 1426 - Chauny, 23 de agosto de 1487) foi uma nobre alemã; Tornou-se duquesa consorte de Orleães ao se casar com Carlos, Duque de Orleães, de quem teve Luís XII de França.

Maria foi a filha do duque Adolfo I, Duque de Cleves e de sua segunda esposa Maria da Borgonha.

Seus avós paternos eram Adolfo III, Conde de Mark e Duque de Cleves, e Margarida de Jülich. Seus avós maternos eram João, Duque da Borgonha, neto do rei João II de França, e Margarida da Baviera.

Maria teve vários irmãos, entre eles: Inês de Cleves, de jure rainha de Navarra como esposa de Carlos, Príncipe de Viana, João I de Cleves, sucessor do pai no ducado, e Adolfo de Cleves, Senhor de Ravenstein, marido de Beatriz de Coimbra, filha do infante Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra.

Em 27 de novembro de 1440, na Abadia de São Bertin, em Saint-Omer, aos 14 anos de idade, Maria se casou com Carlos, Duque de Orleães, filho de Luís de Valois, Duque de Orleães e de Valentina Visconti. O noivo era 35 anos mais velho do que ela.

Ela se tornou sua terceira esposa, pois antes ele havia sido marido de Isabel de Valois, viúva do rei Ricardo II de Inglaterra, e pela segunda vez se casou com Bona de Armagnac, descendente de João II de França.

Maria era uma patrocinadora da literatura, tendo encomendado várias obras, e também era uma poeta, escrevendo baladas e versos.

Após a morte do marido, ela se casou secretamente com um de seus empregados originário de Artois chamado de Sieur de Rabodanges, em 1480, que era alguns anos mais novo que ela.

A duquesa morreu em 23 julho de 1487, aos 59 anos de idade, em Chauny, e foi enterrada na Igreja dos Celestinos, em Paris.

Seus filhos foram:

Maria de Orleães (19 de dezembro de 1457 - 1493), se tornou condessa de Étampes e viscondessa de Narbona ao se casar com João de Foix. Seus filhos foram: Germana de Foix, rainha consorte de Aragão, Nápoles e Sicília e Gastão de Foix;

Luís XII de França (27 de junho de 1462 - 1 de janeiro de 1515), sucessor de Carlos VIII de França, sua terceira e última esposa foi Maria Tudor, filha de Henrique VII de Inglaterra e Isabel de Iorque. Teve descendência;

Ana de Orleães (1464 - 1491), se tornou abadessa de Fontevraud-l'Abbaye em 1477;

Referências:

 Wilson p. 258

 Holt, p. 231

Wilson, Katharina M. An Encyclopedia of Continental Women Writers. Vol. 2 Nova Iorque: Garland Pub, 1991. googlebooks

Holt, Emily Sarah. Memoirs of Royal Ladies. Londres: Hurst and Blackett, 1861. googlebooks

                         ISABEL DE CLEVES 

Isabel de Cleves era filha de Adolfo I, Duque de Cleves e Maria da Borgonha, Duquesa de Cleves . Ela se casou com o Conde Henrique XXVI de Schwarzburg - Blankenburg , em 15 de julho de 1434.

Juntos, eles tiveram onze filhos: 

Günther XXXVI (8 de julho de 1439 – Rudolstadt , 30 de dezembro de 1503);

Henrique XXVII (13 de novembro de 1440 – 14 de dezembro de 1496), Arcebispo de Bremen ;

Catarina (2 de fevereiro de 1442 – 9 de novembro de 1484), casou-se com Busso VII de Mansfeld e Sigmund I de Gleichen-Tonna ;

Günther XXXVII (8 de junho de 1443);

Henrique XXVIII (8 de janeiro de 1447 – Bremen, 1481), Cônego em Colônia e Mainz ;

Günther XXXVIII (Rudolstadt, 1450 – Bremen, 29 de novembro de 1484) casou-se com Catarina de Querfurt e Ana de Gleichen ;

Henrique XXIX (10 de agosto de 1452 – 31 de março de 1499), cônego em Hildesheim ;

Günther XXXIX (30 de maio de 1455 – Arnstadt , 8 de agosto de 1521), casou-se com Amália de Mansfeld ;

Heinrich XXX (31 de dezembro de 1456 – Arnstadt, 12 de junho de 1522), Cônego em Estrasburgo e Jechasburg ;

Maria (16 de junho de 1458);

Maria (4 de novembro de 1459 – dezembro de 1459).

Referências:

Marek, Miroslav (14 de fevereiro de 2009). "Cleves 5" . Genealogy.euweb.cz . Recuperado em 16 de abril de 2011 .[ fonte autopublicada ] 

Marek, Miroslav (25 de novembro de 2004). "Schwarzburgo 5" . Genealogia.euweb.cz . Recuperado em 16 de abril de 2011 .[ fonte autopublicada ]

                    MARGARIDA DE CLEVES 

Margarida de Cleves (23 de fevereiro de 1416 – 20 de maio de 1444) foi uma nobre alemã. Ela era a filha mais velha de Adolfo I, Duque de Cleves e sua segunda esposa Maria da Borgonha . Ela se casou com Guilherme III, Duque da Baviera (1375–1435), tendo dois filhos com ele:

Adolfo (1434–1441);

Guilherme (1435);

Depois com Ulrich V, Conde de Württemberg (1413–1480), tendo um filho com ele:

Catharina (1441–1497) - tornou-se premonstratense e depois freira dominicana em Würzburg , acabando finalmente no mosteiro sob a proteção do bispo Rudolf van Würzburg.

Referências:

Sonke, Lorenz; Dieter, Mertens; Volker, Press , eds. (1997). "Württemberg-Estugarda, Margarethe, Gräfin" . Das Haus Württemberg. Ein biographisches Lexikon (em alemão) (ed. Online). Estugarda: LEO-BW . pág. 89.

MARGARIDA DE CLEVES, CONDESSA DE MARCK

Margaret de Cleves , também escrita Margaretha ou Margarethe ( c.  1310 – depois de 1348) foi a esposa do Conde Adolf II de Marck e mãe de Adolf III de Marck . Ela era filha do Conde Dietrich VIII de Cleves e Margaret de Guelders, que era filha de Reginald I de Guelders .

Em 15 de março de 1332, ela se casou com o conde Adolf II de Marck . Em 1333, seu pai emitiu uma lei de herança, que dizia que, após sua morte, o Condado de Cleves deveria cair para Margaret e suas irmãs Elisabeth e Maria. Seu irmão mais novo, John, se opôs e, em 1338, essa lei foi revogada.

Adolf II, marido de Margaret, morreu em 1346, antes de seu pai morrer. Seu filho mais velho, Engelbert III, sucedeu como Conde de Marck. Depois que seu pai, o Conde Dietrich VIII de Cleves, morreu em 7 de julho de 1347, Margaret e seus filhos Engelbert III e Adolf III tentaram proteger o território de Cleves. Inicialmente, eles foram apoiados por seu primo, Reginald III de Guelders . No entanto, seu tio, o Conde John, prevaleceu.

John morreu em 1368. Após sua morte, o Conde de Marck pôde finalmente afirmar seu direito de herdar Cleves. Adolf sucedeu como Conde, seu terceiro filho Dietrich recebeu a maioria das propriedades na margem direita do Reno.

Adolfo e Margarida de Cleves tiveram sete filhos:

Engelbert III (28 de fevereiro de 1333-Wetter 22 de dezembro de 1391), casado em 1354 com a filha de William V, Duque de Jülich.

em 1381 Elisabeth de Sponheim-Sayn (falecida em 1416).

Adolf III (1334 - 7 de setembro de 1394, Cleves), Arcebispo de Colônia 1363-1364, mais tarde Conde de Cleves e Conde de Marck

Dietrich (1336-25 de maio de 1406), bispo de Liège em 1389, cargo do qual mais tarde renunciou.

Eberhard (1341-depois de 1360), padre em Münster.

Margareta (-12 de setembro de 1409), casou-se com João I, Conde de Nassau-Siegen

Mechtild (-após 18 de outubro de 1390), casou-se com Eberhard de Isenburg-Grenzau.

Referências:

História de Cleves

Tabelas genealógicas

Etwas zur História do Marck

          MYNTHA ELISABETH DE CLEVES

Myntha Elisabeth de Cleves foi duquesa da Baviera-Ingolstadt de 1401 a 1413. Ela era filha do duque de Cleves, Adolf III de Marck e Margaret de Jülich . Ela se casou com Reginald de Falkenburg em 1393, que morreu em 1396. Em 16 de janeiro de 1401, ela iniciou um novo casamento com Stephen III, duque da Baviera , mas não teve filhos.

Referências:

Commire, Anne; Klezmer, Deborah (1999). Mulheres na história mundial: uma enciclopédia.

Dynasties of the World, inglês.

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