Princesas e Rainhas Quase Nunca Lembradas.
MARIA DE NASSAU(1556–1616)
Maria de Nassau (Breda, 7 de fevereiro de 1556 - Buren, 10 de outubro de 1616) foi a segunda filha de Guilherme I, Príncipe de Orange com a sua primeira esposa, Ana de Egmont. Recebeu o nome da sua irmã mais velha, Maria, que tinha morrido ainda bebé.
No início da Guerra dos Oitenta Anos, o irmão mais velho de Maria, Filipe Guilherme, foi enviado para Espanha, onde recebeu uma educação católica. Maria defendeu firmemente o direito do irmão receber o título de príncipe de Orange e barão de Breda contra o meio-irmão de ambos, o conde Maurício de Nassau.
Maria queria casar-se com o conde Filipe de Hohenlohe-Neuenstein, que conhecia desde os onze anos de idade, mas o seu pai opôs-se inicialmente a este plano, acabando por dar o seu consentimento em 1582. Contudo, após a sua morte, o seu irmão Maurício recusou-se a permitir a união. Maria estava prometida ao filho católico do duque de Aerschot, por este ser um aliado importante contra Espanha, mas a condessa recusou-se a casar com ele por ser uma calvinista fervorosa. Além do mais, deu início a um julgamento por se considerar no direito de proteger os bens do seu irmão Filipe Guilherme, que tinha sido feito prisioneiro em Espanha, por ser a sua única irmã direita.
No dia 2 de Fevereiro de 1595, aos trinta-e-nove anos de idade, Maria casou-se finalmente com Filipe de Hohenlohe-Neuenstein em Buren. O casal não teve filhos e Filipe morreu em 1606. O seu irmão Filipe Guilherme foi libertado em 1595 e regressou a Breda em 1610. Em 1612, Maria abriu um orfanato em Buren e morreu em 1616. O seu corpo encontra-se enterrado na Igreja de São Lamberto na mesma cidade.
Referências:
«Maria prinses van Oranje (1556-1616)»
ANA DE NASSAU
Ana de Nassau (Breda, 5 de novembro de 1563 - Franeker, 13 de junho de 1588) foi uma filha de Guilherme I, Príncipe de Orange e da sua segunda esposa, a duquesa Ana da Saxónia. Casou-se com o conde Guilherme Luís de Nassau-Dillenburg.
Os pais de Ana, a duquesa Ana da Saxónia e o príncipe Guilherme I de Orange, nunca tiveram um casamento feliz. A sua mãe era considerada instável e violenta e era pouco popular entre a família e o povo.
Ana da Saxónia teve um caso amoroso com o seu advogado de quem teve uma filha chamada Cristina. Depois deste incidente, Ana e os seus irmãos nunca mais voltaram a ver a mãe. A duquesa foi levada para o Castelo de Beilstein, com a sua filha Cristina, onde o seu comportamento piorou ao ponto de os criados receberem ordens para esconderem as facas dela, temendo que a duquesa atacasse alguém. A duquesa começou a sofrer alucinações e ataques violentos. Cristina foi retirada dos seus cuidados e enviada para junto de Ana e dos seus meios-irmãos com quem foi criada a partir de então. Guilherme anulou o casamento e voltou a casar-se mais duas vezes. Ana da Saxónia viveu o resto da vida em Dresden, até à sua morte, aos trinta-e-dois anos de idade, em 1577.
O seu pai casou-se depois com a princesa Carlota de Bourbon de quem teve mais seis filhas. Após a morte da sua terceira esposa, Guilherme casou-se novamente, desta vez com a princesa Luísa de Coligny de quem teve um filho, o príncipe Frederico Henrique de Orange.
Os irmãos directos de Ana eram o príncipe Maurício de Orange e a condessa Emília de Nassau.
Ana casou-se com o seu primo, o conde Guilherme Luís de Nassau-Dillenburg, pouco depois do seu vigésimo-quarto aniversário no dia 25 de Novembro de 1587. Contudo, o casamento foi curto, já que Ana morreu seis meses depois, sem deixar herdeiros. Guilherme Luís nunca mais se voltou a casar.
Referências:
«The Peerage» (em inglês).
TERESA DE NASSAU-WEILBURG
Teresa Guilhermina Frederica Isabel Carlota de Nassau-Weilburg (Weilburg, 17 de abril de 1815 — Praga, 8 de dezembro de 1871) foi a esposa do príncipe Pedro Georgievich de Oldemburgo.
Teresa foi a segunda filha do duque Guilherme de Nassau e da princesa Luísa de Saxe-Hildburghausen. Entre os seus irmãos estava o grão-duque Adolfo do Luxemburgo. Os seus avós paternos eram o duque Frederico Guilherme de Nassau-Weilburg e Luísa Isabel de Kirchberg. Os seus avós maternos eram o duque Frederico de Saxe-Altemburgo e a princesa Carlota Jorgina de Mecklemburgo-Strelitz.
Casamento e descendência:
Teresa casou-se com o príncipe Pedro Georgievich de Oldemburgo no dia 23 de abril de 1837. Juntos tiveram os seguintes filhos:
Alexandra de Oldemburgo (2 de junho de 1838 – 13 de abril de 1900); casada com o grão-duque Nicolau Nikolaevich da Rússia; com descendência.
Nicolau Frederico Augusto de Oldmburgo (9 de maio de 1840 – 20 de janeiro de 1886); casado com Maria Bulazel que recebeu o título de condessa von Osternburg; com descendência.
Cecília de Oldemburgo (27 de fevereiro de 1842 – 11 de janeiro de 1843)
Alexandre de Oldemburgo (2 de junho de 1844 – 6 de setembro de 1932), herdeiro do ramo russo dos Oldemburgo, foi um candidato para o trono búlgaro; casou-se com a princesa Eugénia Maximilianovna de Leuchtenberg. O seu único filho, o duque Pedro de Oldemburgo, casou-se com a grã-duquesa Olga Alexandrovna da Rússia.
Catarina de Oldemburgo (21 de setembro de 1846 – 23 de junho de 1866)
Jorge de Oldemburgo (17 de abril de 1848 – 17 de março de 1871)
Constantino Frederico Pedro de Oldemburgo (27 de abril de 1850 – 18 de março de 1906); casado com Agrafena Djaparidze que recebeu o título de condessa von Zarnekau; com descendência.
Teresa de Oldemburgo (30 de março de 1852 – 18 de abril de 1883); casada com Jorge Maximilianovich, 6.º duque de Leuchtenberg; com descendência.
Títulos e estilos:
17 de abril de 1815 - 23 de abril de 1837: Sua Alteza Sereníssima Ducal Princesa Teresa de Nassau-Weilburg.
23 de abril de 1837 - 8 de dezembro de 1871: Sua Alteza Imperial Duquesa Pedro Georgievich de Oldemburgo.
Referências:
C. Arnold McNaughton, The Book of Kings: A Royal Genealogy, in 3 volumes (London, U.K.: Garnstone Press, 1973), volume 1, page 213.
HELENA DE NASSAU
Helena Guilhermina Henriqueta Paulina Mariana de Nassau-Weilburg (18 de agosto de 1831 – 27 de outubro de 1888) foi uma princesa alemã, filha de Guilherme, Duque de Nassau, e consorte de Jorge Vítor, Príncipe de Waldeck e Pyrmont.
Helena nasceu em Wiesbaden, no Ducado de Nassau. Era a nona filha de Guilherme, Duque de Nassau (1792–1839), e da sua segunda esposa, a princesa Paulina de Württemberg (1810–1856), filha do príncipe Paulo de Württemberg. Era meia-irmã de Adolfo, Grão-Duque do Luxembourg (na altura príncipe-herdeiro de Nassau). Era também parente da família real dos Países Baixos, e também, de forma mais distante, da família real britânica tanto pelo lado do pai como da mãe, sendo que ambos eram descendentes do rei Jorge II da Grã-Bretanha.
A princesa Helena casou-se a 26 de setembro de 1853 em Wiesbaden com Jorge Vítor, Príncipe de Waldeck e Pyrmont, filho de Jorge II, Príncipe de Waldeck e Pyrmont.
Juntos, tiveram sete filhosː
Sofia de Waldeck e Pyrmont (27 de julho de 1854 – 5 de agosto de 1869); morreu de tuberculose aos 15 anos; sem descendência.
Paulina de Waldeck e Pyrmont (19 de outubro de 1855 – 3 de julho de 1925) casada com o príncipe Alexis de Bentheim e Steinfurt; com descendência.
Maria de Waldeck e Pyrmont (23 de maio de 1857 – 30 de abril de 1882); casada com o rei Guilherme II de Württemberg; com descendência.
Ema de Waldeck e Pyrmont (2 de agosto de 1858 – 20 de março de 1934), casada com o rei Guilherme III dos Países Baixos; com descendência.
Helena de Waldeck e Pyrmont (17 de fevereiro de 1861 – 1 de setembro de 1922) casada com o príncipe Leopoldo, duque de Albany, filho da rainha Vitória do Reino Unido; com descendência.
Frederico de Waldeck e Pyrmont (20 de janeiro de 1865 – 26 de maio de 1946), último príncipe de Waldeck e Pyrmont, casado com a princesa Batilde de Schaumburg-Lipa; com descendência.
Isabel de Waldeck e Pyrmont (6 de setembro de 1873 – 23 de novembro de 1961) casada com o príncipe Alexandre de Erbach-Schönberg; com descendência.
Os seus netos incluíam:
Paulina, Princesa de Wied (1877–1965), último membro da Casa Württemberg.
Guilhermina dos Países Baixos (1880–1962), rainha reinante dos Países Baixos.
Alice, Condessa de Athlone (1883–1981)
Carlos Eduardo, duque de Saxe-Coburgo-Gota (1884–1954), último duque reinante de Saxe-Coburgo-Gota.
Josias, Príncipe-Herdeiro de Waldeck e Pyrmont (1896–1967)
Jorge Luís, Príncipe de Erbach-Schönberg (1903–1971)
Títulos e formas de tratamento:
18 de agosto de 1831 – 26 de setembro de 1853: Sua Alteza Ducal e Sereníssima, a princesa Helena de Nassau
26 de setembro de 1853 – 28 de outubro de 1888: Sua Alteza Ducal e Sereníssima, a princesa de Waldeck e Pyrmont
Referências:
Almanach de Gotha. [S.l.: s.n.] 1893. 111 páginas
The Peerage.
thePeerage.com - Helene Wilhelmine Henriette Pauline Marianne Prinzessin von Nassau-Weilburg.
Genealogics - Leo van de Pas - Princess Helene von Nassau.
The Royal House of Stuart, London, 1969, 1971, 1976, Addington, A. C., Reference: vol II page 337/347.
For My Grandchildren London, 1966, Athlone, HRH Princess Alice, Countess of, Reference: Page 41 part of biographical notes.
SOFIA DE NASSAU
Sofia Guilhermina Mariana Henriqueta (Wiesbaden, 9 de julho de 1836 – Estocolmo, 30 de dezembro de 1913) foi a esposa do rei Óscar II e rainha consorte da Suécia de 1872 até 1907, e também rainha consorte da Noruega entre 1872 e 1905. Era filha de Guilherme, Duque de Nassau, e sua esposa, a princesa Paulina de Württemberg.
A princesa Sofia recebeu durante sua infância e juventude uma esmerada educação, que contou com a direção de iminentes professores. Destacou-se de maneira especial no estudo da História, dos idiomas e do piano. Ela estudou esgrima, normalmente reservada para homens, para consertar as costas e corrigir a postura. A língua falada em casa durante sua infância não era o alemão, mas o inglês.
Após a morte de sua mãe, em 1856, Sofia mudou-se para a residência de sua irmã mais velha, a princesa Maria de Nassau (mãe de Isabel de Wied, Rainha da Romênia).
Foi no Castelo de Monrepos, perto de Neuwied, que ela conheceu o então duque de Östergötland, o príncipe Óscar. Em 25 de setembro de 1856, três meses depois de se conhecerem, o duque pediu a mão de Sofia em casamento.
A cerimônia ocorreu no castelo de Biebrich, onde a princesa nasceu, no dia 6 de julho de 1857. Duas semanas depois, os recém-casados chegaram à Suécia. A família real sueca encontrava-se naquele momento em uma situação difícil: o rei Óscar I, seu sogro, estava muito doente e o governo era chefiado pelo príncipe herdeiro, Carlos. Sofia fez amizade com a esposa do príncipe herdeiro, a princesa Luísa dos Países Baixos, apoiando-a depois do falecimento de seu único varão em 1854.
A falta de filhos homens por parte do rei Carlos XV fez com que Óscar, Sofia e seus descendentes fossem os mais próximos na linha sucessória. Felizmente, eles tiveram quatro filhos homens:
Gustavo V (1858-1950)
Óscar, duque de Gotlândia, depois conde de Wisborg (1859-1953)
Carlos, Duque da Gotalândia Ocidental (1861-1951)
Eugênio, Duque da Nerícia (1865-1947)
Sofia ganhou popularidade quando decidiu educar seus filhos em uma escola privada, juntamente com meninos filhos de cidadãos comuns. Anteriormente, os príncipes suecos eram educados no palácio, em aulas particulares.Com um dinheiro doado pela duquesa, inaugurou-se o Colégio Beskow, em Estocolmo.
Ela mudou-se de Estocolmo diante dos rumores de infidelidade de Óscar. A duquesa tinha uma saúde muito fraca, que foi deteriorando com o decorrer do tempo. Tinha anemia e sofria de cãibras e dores ósseas e coronárias. Foi operada de câncer e, embora a operação tenha sido bem-sucedida, começou a apresentar problemas para caminhar, tendo que usar cadeira de rodas constantemente. Quase inválida, Sofia aproveitou o tempo para ler intensamente.
Sua relação com Vitória de Baden, a esposa de seu filho mais velho, nunca foi boa.
Em 18 de setembro de 1872, seu cunhado, o rei Carlos XV, faleceu, e Óscar tornou-se o novo rei da Suécia e Noruega. Sofia foi coroada junto com o marido em 12 de maio de 1873.
A rainha foi muito influenciada pela leitura de Florence Nightingale. Depois de visitar vários hospitais em Londres, ela teve a ideia de fundar uma escola de enfermagem na Suécia. No dia 14 de dezembro de 1887, fundou com o marido um novo hospital, chamado Sophiahemmet, que também funcionou como escola de enfermagem.
A cada verão, Sofia visitava a Noruega, onde sua residência de verão situava-se perto da cidade de Kongsvinger.
Após a morte de Óscar II em 1907, Sofia manteve-se longe da vida pública. Sua última aparição pública foi em 3 de dezembro de 1913, quando compareceu à formatura de uma neta em Sophiahemmet. Faleceu em 30 de dezembro do mesmo ano, no Palácio Real de Estocolmo. Seu corpo está enterrado na Igreja de Riddarholmen.
Títulos e estilos:
9 de julho de 1836 - 6 de junho de 1857: Sua Alteza Sereníssima Ducal a princesa Sofia de Nassau.
6 de junho de 1857 - 18 de setembro de 1872: Sua Alteza Real a duquesa de Östergötland.
18 de setembro de 1872 - 26 de outubro de 1905: Sua Majestade a rainha da Suécia e da Noruega.
26 de outubro de 1905 - 8 de dezembro de 1907: Sua Majestade a rainha da Suécia.
8 de dezembro de 1907 - 30 de dezembro de 1913: Sua Majestade a rainha viúva da Suécia.
Referências:
Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Sofia (Sophie)». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 915. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6.
Torgny Nevéus. «Sofia W M H» (em sueco). Dicionário Biográfico Sueco - Svenskt biografiskt lexikon (Arquivo Nacional da Suécia – Riksarkivet). Consultado em 5 de junho de 2016.
Anne-Marie Riiber (1959). Drottning Sophia. (Queen Sophia) Uppsala: J. A. Lindblads Förlag. page 8. ISBN (em sueco).
Anne-Marie Riiber (1959). Drottning Sophia. (Queen Sophia) Uppsala: J. A. Lindblads Förlag. page 70. ISBN (em sueco).
«Ancestors of Sofia of Nassau, Queen consort of Sweden and Norway». myorigins.
.org. Consultado em 22 de março de 2020.
AMÁLIA DE NASSAU-WEILBUR
Amália Carlota Guilhermina Luísa de Nassau-Weilburg (em alemão: Amelia Charlotte Wilhelmina Louise von Nassau-Weilburg; Kirchheimbolanden, 6 de agosto de 1776 — Castelo de Schaumburg, 19 de fevereiro de 1841) foi uma filha do príncipe Carlos Cristiano, Príncipe de Nassau-Weilburg e da princesa Carolina de Orange-Nassau.
Amália foi a décima dos quinze filhos do príncipe Carlos Cristiano, Príncipe de Nassau-Weilburg e da princesa Carolina de Orange-Nassau. Os seus avós paternos eram o príncipe Carlos Augusto de Nassau-Weilburg e a princesa Augusta de Nassau-Idstein. Os seus avós maternos eram Guilherme IV, Príncipe de Orange e a princesa Ana, Princesa Real e Princesa de Orange.
Amália casou-se no dia 29 de outubro de 1793 com o príncipe Vítor II de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym. Tiveram quatro filhas:
Hermínia de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym (2 de dezembro de 1797 - 14 de setembro de 1817), casada com o arquiduque José da Áustria; com descendência.
Adelaide de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym (23 de fevereiro de 1800 - 13 de setembro de 1820), casada com o futuro grão-duque Augusto de Oldemburgo; com descendência.
Ema de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym (20 de maio de 1802 - 1 de agosto de 1858), casada com o príncipe Jorge II de Waldeck e Pyrmont: com descendência.
Ida de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym (10 de março de 1804 - 31 de março de 1828) casada com o futuro grão-duque Augusto de Oldemburgo, viúvo da sua irmã; com descendência.
Referências:
C. Arnold McNaughton, The Book of Kings: A Royal Genealogy, in 3 volumes (London, U.K.: Garnstone Press, 1973), volume 1, page 205.
JULIANA NASSAU-DILLENBURG (1565-1630)
Juliana Nassau-Dillenburg nasceu em 6 de outubro de 1565 em Dillenburg, Ducado de Nassau, Império Alemão, filha de Johann Nassau Dillenburg (1536–1606) e Elisabeth Leuchtenberg (1537–1579).
Juliana (53) casou-se com Johann Albrecht Solms-Braunfels (55) (nascido por volta de 5 de março de 1563; filho de Konrad (Solms-Braunfels) zu Solms-Braunfels e da Condessa Elisabeth Nassau-Dillenburg ) em 8 de fevereiro de 1619. Não houve filhos deste casamento.
Juliana morreu em 4 de outubro de 1630 em Hungen, Fürstentum Solms-Braunfels, Sacro Império Romano, aos 64 anos.
Referências:
Johann_Albrecht_von_Solms-Braunfels.
Johann_VI,_Count_of_Nassau-Dillenburg.
ohann_Albrecht_von_Solms-Braunfels.
MADALENA DE NASSAU-DILLENBURG
Magdalena de Nassau-Dillenburg (15 de dezembro de 1547 no Castelo de Dillenburg em Dillenburg – 16 de maio de 1633 em Öhringen ) foi filha de Guilherme I, Conde de Nassau-Siegen e sua segunda esposa, Juliana de Stolberg . Madalena era irmã de Guilherme, o Silencioso .
Madalena passou a maior parte de sua vida no Palácio de Weikersheim . Sua rotina diária consistia em organizar a vida da corte e sua vida familiar. Apesar das gestações frequentes, ela também trabalhou na farmácia do castelo, onde dava remédios aos pobres, uma prática que sua mãe havia começado.
Ela foi descrita como muito generosa, doando dinheiro, comida e remédios aos pobres e necessitados.
Ela morreu em Öhringen em 1633.
Em 27 de janeiro de 1567, no Castelo de Dillenburg , ela se casou com o Conde Wolfgang de Hohenlohe-Weikersheim aos 19 anos. Ele era filho de Louis Casimir de Hohenlohe-Waldenburg e Anna de Solms-Lich. Eles tiveram 15 filhos, dos quais todos, exceto um, viveram até a idade adulta:
Catarina (1567–1615)
Anna Agnes (2 de setembro de 1568 - 8 de setembro de 1616), casou-se com Philip Ernest de Gleichen-Tonna (falecido em 1619), o conde de Gleichen, Tonna, Spiegelberg e Pyrmont. Ele era filho do conde George de Gleichen-Tonna (falecido em 1570) e da condessa Walpurga de Spiegelberg (falecido em 1599)
Jorge Frederico (5 de setembro de 1569 – 7 de julho de 1645)
Juliana (23 de julho de 1571 – 8 de março de 1634), casou-se com Wolfgang II de Castell-Remlingen
Magdalena (27 de dezembro de 1572 – 2 de abril de 1596), casou-se com o conde Henrique I de Reuss-Gera (10 de junho de 1572 em Gera – 13 de dezembro de 1635 em Gera). Ele era filho do conde Henrique XVI de Reuss-Gera (1530–1572) e sua segunda esposa Dorothea de Solms-Sonwalde (1547–1595)
Praxedis (1 de maio de 1574 - 15 de agosto de 1633)
Marta (29 de abril de 1575 - 19 de dezembro de 1632), casou-se com João Casimiro de Leiningen-Westerburg (falecido em 1635)
Maria Elisabeth (12 de junho de 1576 – 31 de janeiro de 1605), casou-se com Johann Reinhard I, Conde de Hanau-Lichtenberg (13 de fevereiro de 1569 em Bitche – 19 de novembro de 1625 em Lichtenberg ). Ele era filho de Filipe V, conde de Hanau-Lichtenberg e Ludowika Margaretha de Zweibrücken-Bitsch (19 de julho de 1540 em Ingweiler - 15 de dezembro de 1569 em Buchsweiler)
Luís Casimiro (4 de fevereiro de 1578 – 16 de setembro de 1604)
Catarina Joana (6 de julho de 1579 – 28 de novembro de 1615)
Crato VII (14 de novembro de 1582 - 11 de outubro de 1641), casou-se com a condessa palatina Sofia de Zweibrücken-Birkenfeld, filha de Carlos I, conde palatino de Zweibrücken-Birkenfeld e Doroteia de Brunsvique-Luneburgo
Philip Ernest (11 de agosto de 1584 - 29 de janeiro de 1628), gêmeo de Wolfgang Ernest, casou-se com Anna Maria de Solms-Sonnewalde (14 de janeiro de 1585 em Sonnewalde - 20 de novembro de 1634 em Ottweiler ). Ela era filha de Otto de Solms-Sonnewalde (25 de junho de 1550 em Sonnewalde - 29 de janeiro de 1612 em Sonnewalde) e Anna Amalia de Nassau-Weilburg (12 de outubro de 1560 em Weilburg - 6 de janeiro de 1635 em Estrasburgo). Anna Amalia era a filha mais velha de Alberto, Conde de Nassau-Weilburg .
Wolfgang Ernest (11 de agosto de 1584 - 29 de janeiro de 1588), gêmeo de Philip Ernest, morreu na infância
Alberto (30 de dezembro de 1585 – 21 de outubro de 1605)
Dorothea Walburga (20 de setembro de 1590 - 20 de setembro de 1656), casou-se com Filipe Henrique de Hohenlohe-Waldenburg (3 de junho de 1591 em Waldenburg - 22 de março de 1644), que foi conde de Hohenlohe-Waldenburg de 1615 até sua morte. Ele era filho de Jorge Frederico I de Hohenlohe-Waldenburg (1562–1660) e Dorothea Reuss de Plauen (1570–1631)
Referências:
Genealogy.
HILDA DE NASSAU
Hilda Carlota Guilhermina de Luxemburgo (em alemão: Hilda Charlotte Wilhelmine; Biebrich, 5 de novembro de 1864 — Badenweiler, 8 de fevereiro de 1952), mais tarde grã-duquesa de Baden, foi a única filha do grão-duque Adolfo e de sua segunda esposa, Adelaide Maria de Anhalt-Dessau.
Em 20 de setembro de 1885, no Castelo de Hohenberg, na Baviera, Hilda de Nassau desposou o futuro grão-duque Frederico II, Grão-Duque de Baden. Seu pai tornou-se, em 1890, o grão-duque de Luxemburgo. O casamento, contudo, não gerou filhos. Ela e seu marido foram depostos em 1918, quando todas as monarquias germânicas foram abolidas.
Como Hilda e seu marido não tinham herdeiros diretos, eles deixaram o Castelo de Mainau ao neto da única irmã de Frederico, o conde Leonardo Bernadotte de Wisborg, que também era o bisneto da tia mais jovem de Hilda.
Faleceu aos oitenta e sete anos e foi enterrada na Capela Sepulcral, em Karlsruhe.
Títulos e estilos:
5 de novembro de 1864 - 20 de setembro de 1885: Sua Alteza Princesa Hilda Carlota Guilhermina de Nassau
20 de setembro de 1885 - 28 de setembro de 1907: Sua Alteza Real a Grã-duquesa Hereditária de Baden
28 de setembro de 1907 - 22 de novembro de 1918: Sua Alteza Real A Grã-duquesa de Baden
22 de novembro de 1918 - 8 de fevereiro de 1952: Sua Alteza Real a grã-duquesa Hilda de Baden
Referências:
Hessische Biografie, Hessisches Landesamt für Geschichtliche Landeskunde (HLGL).
ISABEL DE NASSAU
Maria Guilhermina Frederica Isabel de Nassau (em alemão: Marie Wilhelmine Friederike Elisabeth; Biebrich, 29 de janeiro de 1825 — Neuwied, 24 de março de 1902) foi a filha mais nova do primeiro casamento do príncipe Guilherme, Duque de Nassau com a princesa Luísa de Saxe-Hildburghausen. Casou-se com o príncipe Guilherme Carlos de Wied e foi mãe da rainha Isabel da Roménia.
Maria nasceu em Biebrich, no ducado de Nassau, sendo a filha mais nova do primeiro casamento do duque Guilherme de Nassau com a duquesa Luísa de Saxe-Hildburghausen, uma filha do duque Frederico de Saxe-Altemburgo. Era irmã do duquesa Teresa de Oldemburgo, do grão-duque Adolfo de Luxemburgo e meia-irmã da princesa Helena de Waldeck e Pyrmont e da rainha Sofia da Suécia e da Noruega.
Maria casou-se no dia 20 de junho de 1842 com o príncipe Guilherme Carlos de Wied, filho mais velho do príncipe João Augusto Carlos de Wied e da princesa Sofia Augusta de Solms-Braunfels. Tiveram três filhos:
Isabel de Wied (29 de dezembro de 1843 – 3 de março de 1916), casada com o rei Carlos I da Roménia; com descendência.
Guilherme de Wied (22 de agosto de 1845 – 22 de outubro de 1907), casado com a princesa Maria dos Países Baixos; com descendência.
Oto de Wied (22 de novembro de 1850 – 18 de fevereiro de 1862), morreu com onze anos de idade.
Segundo a escritora e socialite alemã Marie von Bunsen, a princesa Maria terá tido uma relação com o político de Baden Franz von Roggenbach com quem se poderá ter casado morganaticamente após a morte do marido.
Referências:
Marie von Bunsen: Die Welt, in der ich lebte. Koehler & Amelang, Leipzig 1930.
CAROLINA DE ORANGE NASSAU
Guilhermina Carolina de Orange-Nassau (em holandês: Wilhelmina Carolina; Leeuwarden, 28 de fevereiro de 1743 — Kirchheimbolanden, 6 de maio de 1787) era filha de Guilherme IV, Príncipe de Orange.[1] Os seus avós maternos eram Jorge II da Grã-Bretanha e Carolina de Ansbach.
A princesa Carolina nasceu em Leeuwarden. Em 1747, foi declarada que o lugar de Stadtholder poderia ser herdada por herdeiras do sexo feminino, o que torna a jovem princesa Carolina herdeira presuntivo para o lugar de Stadtholder.No entanto, em 1748, um herdeiro do sexo masculino, Guilherme, seu irmão, nasceu e, assim, afastou-a do trono e colocou-a na segunda posição na linha de sucessão ao trono.
O pai da princesa Carolina faleceu em 1751, deixando Guilherme V com apensa três anos. Nesse ponto, a mãe dela foi nomeada princesa-regente. No entanto, em 1759, a sua mãe morreu, e Guilherme V ainda tinha apenas dez anos de idade. Então, a avó paterna da Princesa Carolina, princesa Maria Luísa, foi feita princesa-regente. A Princesa Maria Luísa foi regente até 1765, quando ela morreu. Guilherme V, agora com dezessete anos, ainda não podia subir ao trono por não ter idade suficiente. E assim sendo, a Princesa Carolina foi feita princesa-regente. Ela governou até 1766, quando virou Guilherme completou dezoito anos.
Em 5 de Março de 1760, em Haia, durante a regência da princesa Maria Luísa, a princesa Carolina casou com Carlos Cristiano, Príncipe de Nassau-Weilburg.[1][2] Eles tiveram quinze filhos:
Jorge Guilherme de Nassau-Weilburg (Haia, 18 de dezembro de 1760 - Honselersdijk, 27 de maio de 1762);
Carlos Guilherme de Nassau-Weilburg (Haia, 12 de dezembro de 1761 - Kirchheim, c. 16/26 de abril de 1770);
Augusta Carolina de Nassau-Weilburg (Haia, 5 de fevereiro de 1764 - Weilburg, 25 de janeiro de 1802);
Luísa Guilhermina de Nassau-Weilburg, depois de Nassau (Haia, 28 de setembro de 1765 - Greiz, 10 de outubro de 1837), casou em Kirchheim, em 9 de janeiro de 1786, com Henrique XIII de Greiz;
Filha natimorta (21 de outubro de 1767);
Frederico Guilherme, Duque de Nassau (25 de outubro de 1768, Haia - 9 de janeiro de 1816);[1]
Carolina Frederica Luísa de Nassau-Weilburg, depois de Nassau (Kirchheim, 14 de fevereiro de 1770 - Wiesbaden, 8 de julho de 1828), casou em Kirchheim, em 4 de setembro de 1787, com Carlos de Wied;
Carlos Leopoldo de Nassau-Weilburg (Kirchheim, 19 de julho de 1772 - Kirchheim, 27 de julho de 1772);
Carlos Guilherme Frederico de Nassau-Weilburg, depois de Nassau (Kirchheim, 1 de maio de 1775 - Weilburg, 11 de maio de 1807), solteiro e sem descendência;
Luísa Guilhermina Carlota Amália de Nassau-Weilburg, depois de Nassau (Kirchheim, 7 de agosto de 1776 - Schaumburg, 19 de fevereiro de 1841), casou pela primeira vez em Weilburg, em 29 de outubro de 1793, com Vitor II, Príncipe de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym, e teve descendência, e casou pela segunda vez em Schaumburg, em 15 de fevereiro de 1813, Frederico Stein-Liebenstein de Barchfeld, e teve descendência;
Henriqueta de Nassau-Weilburg, depois de Nassau (22 de abril de 1780 - 2 de janeiro de 1857). Casou com Luís de Württemberg;
Carlos de Nassau-Weilburg (1784 - pouco depois);
Três crianças natimortas (1778, 1779, 1785).
Referências:
Norkolk.), George Fisher (of swaffham(1832). A companion and Key to the history of England: consisting of copious genealogical Details of the British sovereigns... With an appendix, exhibiting a chronological epitome of the sucessive holders of the several titles of the British, Saxon and english nobility... With... Their armorial bearings... (em inglês). Londres: simpkin and Marshall.p.406, 408, 411, 414.
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Atualizado até capítulo 21
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