Capítulo 15

Todos os homens do Conde se separaram em busca das duas irmãs. Enquanto isso, no quarto preparado para Cristal, a garota continuava muito fraca por causa dos ferimentos tão profundos que a sombra causou nela.

O médico encarregado de curar os ferimentos fazia o impossível para que a garota permanecesse consciente e não perdesse a consciência.

“______ Você precisa fazer um medicamento ou algo parecido para aliviar as feridas logo.” Mencionou o Conde.

“______ Existem feridas que cicatrizam rapidamente em outros corpos. Pessoas que suportam mais a dor... Ficou evidente que a pessoa que fez isso não queria matá-la, apenas queria feri-la gravemente.”

O médico guardou seus instrumentos na maleta.

“______ Digamos que essa pessoa, demônio ou como você quiser chamá-lo, apenas queria machucá-la. O que ele ganharia com isso?” Em voz alta, o Conde se perguntou.

“______ Tirá-la do jogo por um tempo.” Acrescentou o assistente em voz baixa.

O Conde se virou para olhar para seu belo amante. O desejo que ele sentia pelo jovem rapaz podia ser visto refletido em seu olhar sinistro.

Ele gostava do quão inteligente ele era. Mordendo o lábio inferior, ele indicou ao rapaz para continuar falando, ele queria ouvir o que se passava na mente de seu aluno.

“______ A sombra é alguém que conhece as irmãs Whop, de que outra forma você explica que ele atacou a Srta. Cristal e salvou a idiota e inútil da Diana? E a irmã mais velha Whop.

“______ Estando ciente do que a irmã mais nova Whop era capaz, ele se concentrou em salvar aquelas que ele considerava mais fracas, nos dando dois golpes fortes.

“______ Continue, bebê, quero ouvir tudo o que está dentro dessa cabecinha.” O Conde ficava ainda mais excitado quando via o garoto falar com tanta seriedade.

“______ Ninguém encontrou o corpo do pai das irmãs Whop, o mais provável é que ele não tenha morrido naquele acidente causado por Vossa Senhoria.”

O assistente curvou a cabeça respeitosamente diante do Conde. Uma conversa um tanto embaraçosa para o médico que não entendia nada do que eles estavam falando.

O Conde bateu palmas, lembrando-se do acidente onde os pais das irmãs Whop supostamente morreram.

“______ Como pude esquecer algo tão importante como isso!”

“______ Depois de várias semanas procurando o corpo daquele maldito traidor, a polícia emitiu um relatório dizendo que o encontraram devorado por animais selvagens.”

“______ Foi tudo uma maldita estratégia para que ninguém mais o procurasse!”

O rosto do Conde mudou, forçando um sorriso perverso. Ele finalmente havia descoberto o mistério por trás da sombra, o jogo havia dado uma guinada inesperada.

“______ Temos que caçar aquelas duas cadelas! AGORA!”

O Conde se virou para sair do quarto de Cristal. O assistente o seguiu de perto pelo corredor.

De repente, o Conde parou; pensando em algo.

“______ Aconteceu algo, Vossa Senhoria?”

“______ Vamos para o meu escritório.”

Enquanto eles avançavam para o andar de baixo da velha mansão, um par de olhos negros os observava da escuridão.

Entre as sombras, a pessoa que observava tudo desapareceu. Antes de ir embora, lançou um olhar estranho para a porta do quarto de Cristal.

Enquanto todos procuravam pelas duas irmãs na floresta, elas voltaram para a velha mansão sem serem detectadas pelos homens do Conde.

“______ Tem certeza do que você vai fazer?” Cecília parecia um pouco descontente com a ideia de sua irmã Lilit.

“______ Não temos outra escolha. Procuramos por qualquer saída e não encontramos nada. O jogo termina quando sobra apenas um vencedor, não é?” Lilit encostou seu corpo na parede atrás dela.

“______ Acho que deve haver outra saída. Um celular ou algo com que possamos entrar em contato com a polícia.” Sugeriu Cecília.

“______ A essa altura, não sabemos em quem podemos confiar. E se esse louco tiver comprado a polícia? Não sabemos nada sobre esse psicopata.”

“______ Você está insinuando que a polícia pode estar ajudando esse assassino?”

Lilit não sabia mais o que pensar, ela foi a uma audição, várias participantes foram inscritas. Como era possível que nenhuma investigação tivesse sido feita?

“______ Eu realmente não sei mais o que pensar. É tudo tão inacreditável...” Lilit levou as mãos ao rosto, passando-as por seus cabelos roxos claros.

Cecília passou a mão pelo ombro de sua irmã mais nova. Ela estava tão arrependida de tudo que havia feito contra Lilit.

“______ Vamos entrar e colocar fogo em tudo...”

Lilit, confusa, se virou para olhar para sua irmã Cecília.

“______ Não temos outra saída, morrer ou escapar. Não há ninguém que possa nos ajudar.”

As duas irmãs se abraçaram. Talvez aquele fosse seu último abraço. Elas entraram na velha mansão, subindo as escadas para o andar superior.

O corredor era curto, tinha 4 quartos, dois à direita, um à esquerda e o outro ficava na frente.

“______ Vamos nos separar, nos encontramos aqui novamente.” Explicou Lilit rapidamente.

Ambas deram as mãos, se beijaram na bochecha e se separaram.

Lilit tentou abrir a porta do quarto à esquerda, mas estava trancada.

Enquanto isso, Cecília conseguiu entrar no quarto no final do corredor. Ao entrar, ficou surpresa ao ver o quão luxuoso ele era, tinha uma cadeira que parecia um trono luxuoso.

A cama era enorme, uma tela de televisão do tamanho de uma parede. A garota continuou avançando pelo quarto luxuoso.

Enquanto caminhava, ela tropeçou em uma mesa, quase derrubando o vaso de cristal. Por sorte, para ela, conseguiu segurá-lo e evitar que o Conde ou seu amante percebessem que ela esteve ali.

Cecília pegou uma vela e começou a procurar um celular ou algo com que pudesse entrar em contato com a polícia.

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