Capítulo 6

...Narrador...

Cecília Whop parou com as duas mãos na parede ao seu lado direito. O medo era o sentimento mais visível em seu rosto.

Ainda mais do que a dor que sentia em seu pé direito, devido a um corte feito por um vidro afiado.

Ela fechou os olhos por um breve momento, respirando agitadamente pelo nariz. A incerteza de não saber onde estava, era uma emoção indescritível.

Se era dia ou se já era noite. Sem saber quem mais estava lá. O ambiente dentro da sala era frio, como um bloco de gelo.

Seus olhos ficaram vermelhos, e ela não havia chorado o suficiente. Era apenas o começo do inferno que a esperava durante uma semana, se conseguisse sobreviver ao confinamento.

Mover-se da cama não era uma opção, poderia se ferir novamente, nem ficar de braços cruzados. Ninguém se beneficiava de ter uma participante que não dava espetáculo.

O que Cecília e nenhuma das participantes sabiam, é que estavam sendo vigiadas por milhares de pessoas com mente doentia.

Ao terem sido feridas poucas horas depois de entrarem na "mansão antiga", como costumam dizer os apostadores.

As irmãs Whop tinham poucas chances de sair vivas daquela mansão. As apostas não favoreciam nenhuma das duas.

Parecia haver alguém muito poderoso movendo os fios e desejando ver as irmãs sofrerem muito antes de morrer.

Enquanto isso, no outro quarto, Lilit Whop recebeu a visita de uma das encarregadas de levar ao máximo medo cada uma das participantes.

Entrou no quarto de Lilit Whop, olhando inesperadamente para os lençóis manchados de sangue.

Era desnecessário dizer que as feridas nas pernas da garota eram profundas, o que a tornaria incapaz de chegar ao dia seguinte.

______ Quem são vocês. _____ Lilit não mostrou um pingo de medo diante da mulher e seus dois escoltas.

_______ O próprio demônio... ____ Respondeu sem expressão alguma no rosto.

_______ Uau! Isso aqui é pequeno demais para ser o inferno. ______ Lilit pensou que\, se não se mostrasse fraca diante de seus algozes\, teria uma chance de escapar dali.

______ Acha que porque matou já\, é igual a nós. Não seja tola\, menina estúpida!

_______ Se eu tivesse uma arma neste momento\, atiraria em você sem sentir um pingo de remorso. _____ Expressou Lilit\, olhando diretamente nos olhos da mulher.

Sentindo o poder, a mulher chamada Melissa se aproximou da cama, onde a jovem de cabelo roxo estava amarrada pelos pés.

Mostrou suas longas unhas negras, e sem piedade alguma, as cravou no queixo de Lilit. Gotas de sangue brotaram da pele clara da garota.

Não satisfeita com isso, Melissa soltou Lilit e logo em seguida lhe deu um soco forte no rosto.

Apesar de sentir um medo imenso, ela manteve uma postura de superioridade. Isso enfureceu a mulher, que tinha proibido ferir demais cada participante.

_____ Sua morte será lenta e muito dolorosa. _____ Expressou Melissa; abandonando o quarto onde estava Lilit.

Caminhou pelo corredor até o outro quarto. Onde se encontrava Diana. A garota havia sido trancada em um lugar horrível. Seu maior medo eram as aranhas.

Cercada de Tarântulas, a garota não conseguia parar de gritar. Seus gritos de desespero eram música para os ouvidos.

..."Melissa volta à cela de Lilit Whop, fere as palmas de suas mãos. Que sinta tanto dor que deseje morrer naquele mesmo momento"...

Melissa ouviu a ordem de seu chefe pelo fone de ouvido. Um leve sorriso se desenhou entre seus lábios negros. Mas antes de voltar ao quarto de Lilit, precisava visitar Cristal.

A garota, diferentemente das outras participantes, tinha um quarto de luxo. Não apenas era a favorita para vencer, mas também era extremamente famosa.

O poder e o dinheiro contavam em tudo, os apostadores a viam como a vencedora. Ao entrar no quarto.

Melissa inclinou sua cabeça diante da bela Cristal.

______ Senhora\, o conde deseja vê-la em uma hora.

Cristal, sorridente, volta a olhar para Melissa. Ela não sabia quem era o conde, mas a ideia de vê-lo e que ele a ajudasse a vencer as outras garotas era boa.

_____ Tragam minha roupa e preparem a banheira. Óleos aromáticos e perfumes.

Melissa não ousou dizer nada, obedientemente, saiu do quarto e escolheu o vestido vermelho mais bonito.

Era um luxuoso vestido antigo. Abundante na parte de baixo e ajustado na parte de cima. Com um corselete ajustado à sua cintura.

Seus longos cabelos vermelhos cairiam como uma cascata pelos seus ombros. Melissa voltou ao quarto de Cristal, deixando o vestido sobre a cama.

Ao se virar para sair, viu gotas de sangue no tapete. O rastro levava ao banheiro. Caminhou até onde terminavam as gotas de sangue.

Chamou à porta que estava trancada por dentro.

..."Senhorita Favela"...

..."Senhorita Favela"...

Não importa quanto Melissa chamasse à porta. Não ouviu nenhuma resposta de Cristal. Temendo que algo ruim tivesse acontecido à garota, tentou abrir a porta à força.

O vento frio soprou, alertando Melissa de que a janela que dava para o jardim dos fundos estava aberta.

Imediatamente, ela se aproximou, olhando à distância uma silhueta se afastando. De repente, ela desaparece entre as sombras da noite.

______ Guardas!

_______ Guardas!

Ao ouvir os gritos de desespero. Os dois homens que haviam ficado do lado de fora entraram.

_______ Abram essa porta!

Os dois homens, obedecendo a ordem de Melissa, empurraram a porta do banheiro. Ela foi derrubada após algumas tentativas.

Melissa entrou no interior do banheiro, testemunhando as feridas no corpo de Cristal. A jovem modelo estava na banheira, foi atacada enquanto tomava um banho.

Não lhe deram tempo de reagir, e foi atacada, ferindo gravemente seu corpo.

_______ O que estão esperando! Tirem-na daí e levem-na para a cama!

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