Ryan se viu no meio de um triângulo amoroso, com dois homens disputando seu coração. Ele precisava tomar uma decisão, mas não era fácil escolher. A sensação de estar sendo puxado em direções opostas o deixava exausto e angustiado.
Ele se lembrava de Daniel, seu primeiro amor, o homem que lhe havia dado a primeira experiência de paixão, de entrega, de felicidade. Daniel representava o conforto da familiaridade, a segurança de um passado que ele conhecia bem. Mas também o assombrava a lembrança da dor da separação, das promessas quebradas, das expectativas frustradas.
Felipe, por outro lado, representava a intensidade, o desejo, o mistério. Ele o fascinava, o atraía, o assustava. Ele lhe oferecia um amor apaixonado, possessível, que o deixava inquieto e ao mesmo tempo, eufórico.
Ryan se isolou, buscando refúgio na solidão para ponderar sobre sua vida, seus sentimentos e seus desejos. Ele se trancava em seu quarto, se afogava em livros, em filmes, em música, tentando encontrar uma resposta para a pergunta que o atormentava: quem escolher?
Ele se lembrava da conversa com Mariana. A amiga lhe havia dado um conselho que ecoava em sua mente: "Ryan, você precisa se ouvir. Você precisa entender o que realmente te faz feliz. Não tenha medo de seguir o seu coração."
Mas qual era o seu coração? Ele se sentia dividido, com dois corações batendo em seu peito, um batendo por Daniel, o outro por Felipe.
Ele tentava analisar cada detalhe, cada momento, cada conversa, cada gesto. Ele se lembrava do sorriso de Daniel, de seu olhar de arrependimento, de suas palavras de amor. Ele se lembrava do toque de Felipe, de seu olhar intenso, de suas promessas de proteção e de felicidade.
Ele se sentia preso, como um barco à deriva em um mar de emoções. Ele não conseguia controlar a correnteza, não conseguia encontrar um porto seguro.
Ele se lembrava das palavras de sua avó: "A vida é como um rio, Ryan. Se você não sabe para onde ir, basta deixar que a correnteza te leve. Mas nunca se esqueça de remar quando for necessário."
Ryan se perguntou se era hora de parar de remar, de se deixar levar pela correnteza. Mas ele não conseguia se conformar em se deixar levar pelo destino, sem lutar, sem escolher seu caminho.
Ele precisava ter coragem, precisava se fortalecer, precisava ter voz, precisava tomar uma decisão.
Ele precisava se encontrar, precisava entender seus sentimentos, precisava se permitir ser feliz.
Ele não sabia qual caminho escolher, mas ele sabia que precisava escolher.
Ele sabia que precisava remar.
✨Muito obrigada por acompanhar mais um capítulo! ✨
Fico imensamente grata por você ter dedicado seu tempo para ler a minha história. Cada leitura, comentário e curtida significam muito para mim e são o que me motiva a continuar escrevendo. Saber que você está aqui, torcendo pelos personagens e acompanhando suas jornadas, torna tudo mais especial.
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Mal posso esperar para trazer mais emoções e surpresas para você no próximo capítulo. Até lá, cuide-se e continue sonhando!
Com carinho,
Biazinha 💖
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Atualizado até capítulo 29
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