O dia arrastava-se como se estivesse preso em um eterno ciclo de medo e apreensão. Ryan tentava se concentrar no trabalho, mas seus pensamentos insistiam em voltar para Felipe e para o incidente na cozinha. A ameaça do CEO ecoava em seus ouvidos, o deixando inquieto e aterrorizado.
Cada olhar de Felipe, cada palavra, cada gesto, o deixavam mais nervoso. Ele se sentia preso em uma gaiola, observando o predador se aproximar lentamente.
No final do expediente, Ryan se preparou para ir para casa. Ele precisava de um tempo para si, para tentar recuperar o fôlego e se sentir um pouco mais seguro. Mas a ansiedade o consumia, e ele se sentia preso em uma teia de medo e insegurança.
Ao sair do escritório, ele se deparou com Felipe, que o esperava na porta. O CEO tinha um sorriso discreto nos lábios, mas Ryan conseguia ver a frieza em seus olhos.
"Já vai para casa?", perguntou Felipe, com uma voz suave, mas com um tom possessivo que deixava Ryan inquieto.
"Sim, estou indo", respondeu Ryan, tentando evitar contato visual com Felipe.
"Vou te levar", disse Felipe, abrindo a porta do carro. "Acho que você vai gostar da companhia."
Ryan hesitou. Ele não queria se aproximar de Felipe, mas também não queria ser rude. Ele se sentia dividido entre o medo de estar com o CEO e o receio de ser grosseiro.
"Tudo bem", respondeu Ryan, com a voz trêmula.
Felipe sorriu levemente, um brilho misterioso em seus olhos. Ele abriu a porta do carro, e Ryan embarcou, se sentindo desconfortável.
Durante o caminho, o silêncio pairava entre eles, quebrado apenas pelo barulho do motor. Ryan tentava evitar olhar para Felipe, mas o olhar do CEO o seguia em cada movimento.
"Você não precisa ter medo de mim, Ryan", disse Felipe, quebrando o silêncio. "Eu não quero te machucar."
Ryan se encolheu, sentindo um frio na barriga. As palavras de Felipe soavam sinceras, mas a voz do CEO, com um tom de possessão velada, o deixava desconfiado.
"Eu não estou com medo", respondeu Ryan, com a voz trêmula.
"Não me diga que você não está", disse Felipe, com um sorriso irônico. "Eu posso sentir o seu medo."
Ryan se encolheu, sentindo um aperto no peito. Ele não conseguia negar que estava com medo, mas não queria admitir isso para Felipe. Ele não queria dar a ele a satisfação de saber que o controlava.
"Estou apenas... um pouco cansado", disse Ryan, tentando disfarçar o medo.
"Cansado de trabalhar?", disse Felipe, com uma voz rouca, aproximando-se de Ryan. "Ou cansado de mim?"
Ryan se afastou, seus olhos buscando a saída do carro. Ele se sentia aprisionado, sem saída. O olhar de Felipe o deixava paralisado, e ele não conseguia controlar seus impulsos.
"Felipe, por favor", implorou Ryan, com a voz trêmula. "Eu só quero ir para casa."
Felipe, com um sorriso misterioso, se aproximou de Ryan, seus dedos roçando o braço do designer.
"Eu sei", disse Felipe, com a voz baixa, "mas você não precisa ter medo. Eu estou aqui para te proteger."
Ryan se encolheu, sentindo um frio percorrer sua espinha. As palavras de Felipe soavam como uma ameaça, uma promessa disfarçada. Ele se sentia completamente perdido, sem saber o que fazer, para onde se voltar.
Felipe o deixou em frente à sua casa, sem dizer mais nada. Ryan, com o corpo tremendo e a mente confusa, saiu do carro e entrou em casa.
Ele se sentia perdido, sozinho, com medo. A presença de Felipe o perseguia, o deixando inquieto e aterrorizado. Ele não sabia o que o futuro lhe reservava, mas sabia que aquele relacionamento, cheio de intensidade, de atração e de medo, o levaria para um caminho que ele não estava preparado para trilhar.
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Atualizado até capítulo 29
Comments
Vanderleia Santos
eu também
2024-12-07
0
Cleidiane Rocha
acho que tô perdida nessa história 😞
2024-11-17
3