Conexão.

O encontro casual no café, fora do ambiente de trabalho, abriu um novo canal de comunicação entre Ryan e Felipe. A pressão do escritório, o olhar possessivo, a atmosfera tensa, tudo desapareceu em meio ao aroma de café e à conversa descontraída.

Ryan se sentia mais à vontade com Felipe, percebendo um lado do CEO que ele nunca havia visto antes. Felipe era gentil, inteligente, culto, com um senso de humor irônico que o fazia sorrir. Ele era um homem complexo, cheio de nuances e contradições, que lhe despertava uma curiosidade incontrolável.

Eles começaram a se encontrar com mais frequência, sempre em ambientes casuais, longe do escritório. Caminhadas no parque, almoços em restaurantes charmosos, visitas a museus e galerias de arte... cada encontro era uma nova descoberta, uma nova faceta de Felipe sendo revelada.

Ryan se sentia fascinado por Felipe, pela inteligência do CEO, pela sua cultura, pela sua paixão pela arte. Ele descobriu que Felipe era um homem com um passado rico, cheio de histórias e de mistérios.

Ele também percebeu que a atração física que sentia por Felipe era inegável. O olhar de Felipe, intenso e penetrante, o deixava arrepiado, seus dedos roçando os seus em um toque que lhe provocava um arrepio na espinha.

Mas Ryan ainda se sentia inseguro, com medo de se entregar à paixão que o consumia. Ele não conseguia esquecer as ameaças de Felipe, o ciúmes possessivo, a sensação de estar sendo controlado.

Ele se lembrava das palavras de Mariana: "Ryan, você precisa se proteger. Não deixe que ele te controle. Você precisa pensar na sua segurança, na sua felicidade."

Mas a atração por Felipe era irresistível. Ele se sentia hipnotizado pelo CEO, como se estivesse preso em uma teia de desejo e de incerteza.

Um dia, durante uma caminhada no parque, Ryan decidiu se abrir com Felipe. Ele precisava confessar seus medos, suas dúvidas, suas inseguranças.

"Felipe, eu não sei o que está acontecendo entre nós", disse Ryan, com a voz trêmula. "Eu gosto muito de você, mas... eu tenho medo."

Felipe, com um olhar de compreensão, parou de andar e encarou Ryan, seus olhos transmitindo uma mistura de tristeza e desejo.

"Eu entendo, Ryan", disse Felipe, com a voz suave. "Eu sei que você tem medo. Mas eu não quero te machucar. Eu só quero te amar."

"Você me ama?", perguntou Ryan, com a voz quase inaudível.

"Sim, Ryan", respondeu Felipe, com um sorriso que lhe transmitiu uma sensação de segurança. "Eu te amo. E quero que você me ame também."

Ryan se sentiu dividido entre o medo e a esperança. Ele não conseguia negar a atração que sentia por Felipe, mas também não conseguia se livrar da sensação de estar sendo controlado.

"Felipe, eu preciso de tempo", disse Ryan, com a voz trêmula. "Eu preciso entender meus sentimentos, eu preciso entender você."

"Eu te dou o tempo que você precisar", respondeu Felipe, com um olhar de compreensão. "Eu vou esperar por você, Ryan. Mas saiba que eu te amo, e que sempre estarei aqui para você."

Ryan se sentiu aliviado por ter confessado seus medos para Felipe. Ele sabia que o caminho seria longo e cheio de obstáculos, mas ele estava determinado a encontrar sua felicidade.

Ele precisava se proteger, mas também precisava se permitir amar. Ele precisava encontrar o equilíbrio entre o medo e o desejo.

E ele sabia que Felipe, com a sua intensidade, com o seu mistério, com a sua paixão, o ajudaria nessa jornada.

Ele se sentia mais confiante, mais forte, mais pronto para enfrentar os desafios que o futuro lhe reservava.

Ele se sentia mais vivo do que nunca.

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