Fria

Com Gabriel.

Estava em meus aposentos, lendo alguns manuscritos, depois saio indo em direção ao jardim, no caminho encontro Felipe e ele vem até mim e diz:

Felipe: Gabriel, preciso falar com você.

Diz ele sem expressão.

Gabriel: Diga Felipe, é algo sério?

Perguntou colocando sua mão no ombro de Felipe.

Felipe: O Aro quer que eu volte para Marvílha, pra uma missão.

Disse o encarando.

Gabriel: Missão? sério Felipe? Que pena, sentiremos muito sua falta.

Felipe: Eu sinto muito Gabriel, não estava nos meus planos, mas logo depois de completar a missão eu teria que ficar lá. Me desculpa.

Disse.

Gabriel: Não precisa se desculpar, é realmente uma pena, mas você não precisa se sentir culpado.

Felipe: Eu queria poder ficar, mas é importante, sinto muito mesmo.

Disse olhando para ele.

Gabriel: Não tem nenhum problema, mas quando você pretende ir?

Felipe: Vou ter que partir ao amanhecer, demora um pouco para chegar lá.

Gabriel: Por que não usa seu teletransporte?

Felipe: Nem tudo na vida é a facilidade, gosto de me comportar como se fosse um humano.

Disse sorrindo.

Gabriel: Você não mudou nadinha mesmo, mas assim que quiser voltar, me diga, as portas vão estar sempre abertas pra você.

Felipe: Obrigado, irmão. Se acontecer alguma coisa, qualquer coisa, algum perigo ou se você precisar de ajuda, abrigo, procure por mim, por favor.

Disse suplicando.

Gabriel: Prometo meu amigo.

Disse o abraçando.

Gabriel: Vamos aproveitar o resto do dia?

Disse sorrindo.

Naquele momento Felipe ia respondê-lo, mas Noah aparece bem na hora, ele corre apressado pelos corredores até chegar em Gabriel. Ele segurava algo na mão, a minha primeira impressão era que eu não iria gostar nadinha.

Noah: Conde Drácula!

Diz cansado e ofegante.

Gabriel: Calma Noah, respire fundo, oque houve?

Perguntou preocupado.

Noah: Desculpa, mas chegou uma carta para o senhor. A pessoa que veio entregar não revelou sua identidade mas disse que era pra entregar para o senhor com urgência.

Gabriel pega a carta e vê o selo que estava nela, nunca tinha o visto antes, mas era bem grandioso, ele vira a carta e estava escrito " De: Caspiam. Para:Conde Drácula". Nunca tinha ouvido falar nesse tal nome, não me era familiar ou conhecido.

Felipe: Oque tá escrito atrás?

Perguntou Felipe.

Gabriel: Caspiam, uma carta de Caspiam, você já ouviu falar nesse nome?

Felipe: Não me é estranho, já ouvi esse nome em algum lugar.

Disse pensando.

Felipe: Abra a carta.

Disse agoniado.

Gabriel abre a carta e está escrito:

Carta:

Caro Conde Drácula, sei que não me conhece, mas garanto que não sou nenhuma aberração, ou até mesmo um bárbaro, meu nome é Caspiam, como já havia observado atrás da carta, moro na Suécia, em Vetânia. Bom, indo direto ao assunto, sei que tem uma irmã mais nova, e que ela não tem nenhum pretendente ao seu dispor, quero uma aliança entre nossas reinos, com um laço de matrimônio, entre mim e sua irmã, garanto que não farei nenhum mal a ela. Pense com calma no que digo, e caso precise me ver pessoalmente, poderemos nos encontrar, seu amigo bruxo saberá onde me achar. Passar bem Conde Drácula.

Atenciosamente: Caspiam.

.

.

.

Felipe: O que diz a carta?

Gabriel: Ele quer se casar com Lívia, pelo que eu entendi.

Felipe: OQUE???

Disse surpreso e com um pingo de ciúmes.

Felipe: Mas você nem o conhece, vai permitir isso?

Gabriel: Ele disse que você o conhecia e sabia onde encontrá-lo.

Felipe: Me dê a carta.

Nem se quer espera, Felipe arranca a carta das mãos de Gabriel.

Felipe: Lembrei, é o herdeiro da Suécia, nunca gostei dele.

Gabriel: Assim, não sabia que ele já era herdeiro, preciso vê-lo pessoalmente, sabe onde posso encontrá-lo?

Disse Gabriel.

Felipe não queria responder, ele não gostou nada em saber que Lívia possivelmente iria se casar com ele. Eles nunca se deram bem, na época que se conheceram, Caspiam falava mal de Felipe por ele não ter pais, humilhava ele, fazia-o se sentir oprimido. Era terrível, chamava ele de aberração.

Felipe: Não me recordo do nome do lugar.

Disse mentindo.

Gabriel: Mais que droga. Noah, investigue sobre esse homem e depois me diga onde posso encontrá-lo.

Disse entregando a carta para ele, logo depois ele sai, deixando Gabriel e Felipe a sós.

Gabriel: Já li livros sobre a reputação dele, não tem nada de ruim, ele seria um ótimo marido para Lívia, poderíamos contar sobre oque estar acontecendo e a segurança dela seria maior, bem maior, não acha?

Olhou para Felipe.

Felipe: Eu não sei, mas sei que Lívia não vai gostar nada.

Disse sério.

Gabriel: Por quê?

Felipe: Não percebe que está tomando uma decisão que era pra ela estar tomando, você nem se quer pensou no que ela iria pensar.

Disse Felipe.

Gabriel: Não entendi?

Disse.

Felipe: Oque eu quero dizer é que você está tomando uma má decisão sem o consentimento dela!

Disse já irritado.

Gabriel: Felipe... Você sabe que as coisas são assim, sabe que as mulheres tem que se casar querendo ou não, devia agradecer por ser uma.

Disse.

Felipe: Já parou pra pensar se não é por isso que ela não fala com você, você toma as decisões no lugar dela, seus pais nunca teriam feito isso.

Gabriel: Por que está se importando tanto com ela?

Disse intrigado.

Felipe: Porque...

Ele quase dizia, quase dizia que Lívia era o amor da sua vida.

Felipe: Apenas estou tentando não fazer você tomar uma decisão errada.

Gabriel: Mas eu te garanto que ela vai entender, não precisa se preocupar.

Disse passando a mão em seu cabelo.

Felipe: Vamos para a sala de refeições, já está quase na hora de almoçar, falta meia hora, é bom que conversamos mais antes de você ir embora.

Felipe: Tá bom.

Disse desanimado.

Com Lívia.

Depois de sair de lá vou pro meu quarto e me tranco, fiquei triste com tudo aquilo, já estava cansada. Eu troco de roupa tomando outro banho até que começa a chover.

O tempo se fechou totalmente e já estava na hora do almoço, mas eu não sentia fome, então descido não ir para a sala de refeições e fico no meu quarto. Chovia tanto que o tempo estava escuro, não dava nem pra ver o sol. Era com certeza um sinal desse clima, o tempo era muito triste e a solidão só aumentava.

Já se passa horas depois do almoço e a chuva continuava, eu me tranquei no quarto e não sai mais. Eu cheguei a dormir, acordei tão tarde que já estava de noite. Então resolvi tomar outro banho, trocar de roupa e ir pra sala de refeições.

Estava caminhando normalmente pelos corredores e acabou avistando Felipe, ele estava com um olhar diferente, mas eu estava muito péssima para conseguir olhar pra ele e sentir alegria. Eu passo por ele sem reação, mas ando normalmente sem sequer ter a intenção de ignorá-lo.

Felipe: Lívia.

A chama.

Lívia: ( o ignora )

Felipe: Eu tô falando sério.

Diz segurando seu braço fortemente, sem a intenção de machucá-la, mas a machucou.

Lívia: Aí...

Gemeu dolorosamente.

Felipe: Desculpa, me perdoe, não foi minha intenção te machucar, eu só queria lhe dizer algo.

Disse soltando seus braços, enquanto isso ela ajeitava seu vestido.

Vestido:

Tiara:

(Fotos ilustradas da internet)

Lívia: Eu não tenho nada pra falar com você.

Disse fria, sem expressão.

Continua...

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