Ela se levanta, toda contente que nem se quer pensa em sair de camisola, ela vai pra perto dele e eles ficam se olhando, ela espera que ele temha atitude de levar ela para fora. Ele finalmente cai na real e pede sua mão.
Felipe: Me dê sua mão, senhorita.
Disse estendendo a sua mão para segurar delicadamente a dela.
Lívia segura a mão dele sorrindo, com delicadeza, ele pega a sua mão e a puxa para fora do quarto, ele abre a porta com cuidado para que ninguém os veja, ele olha para os dois lados do corredor e não vê ninguém, ele começa a andar com mais velocidade pelos corredores vazios, depois um grande e longa caminhada eles finalmente chegam nos portões, era estranho pois não havia guardas, é claro que eles aproveitam a situação e saem correndo pelos portões.
Depois de já terem atravessado os portões e a grande ponte, Felipe pergunta para ela oque ela quer ver primeiro.
Felipe: Oque quer conhecer primeiro?
Diz soltando a mão dela e a olhando nos olhos.
Lívia: Não sei, não quero ver a vila, estou só de camisola, seria inapropriado.
Disse olhando para si mesma.
Felipe: ... Você quer vê a vista lá de cima?
Ele diz apontando para a grande montanha que tinha um pouco mais a frente do castelo.
Lívia: Quero, mas vai demorar um pouco para chegar lá.
Disse envolvendo os braços em si mesma.
Felipe: Podemos usar teletransporte, a gente chega em um segundo.
Disse ele.
Lívia: Esqueci que sabia fazer isso. Então vamos.
Disse ela.
Felipe pega ela no colo e diz para ela fechar os olhos, ela o obedece, enquanto isso ele aproveita e dá uma leve olhada para ela que fecha os olhos apoiando seu pescoço em seu peitoral. Felipe usa seu poder de teletransporte e eles automaticamente já estão no topo da montanha.
Felipe: Lívia...
Fala em um sussurro fazendo ela se arrepiar.
Felipe: Abra os olhos.
Fala olhando para ela. Ela abre os olhos e depois começa a me olhar, em seguida ela olha para a vista ainda em meu colo e fica admirada.
Vista
Lívia: Nossa, eu nunca vi algo tão lindo.
Disse saindo do colo dele, chegando mais perto da beirada.
Felipe: Não chegue muito perto da beirada, venha mais para trás.
Disse segurando a sua mão e puxando-a mais para trás, ela nem sequer dá atenção para ele, pois está admirada com a bela vista, ela não pisca e ele fica preocupado, ela está praticamente paralisada e ele admirado mais uma vez, não pela vista, mas sim por ela, mas uma vez.
Ele queria parar, ele não queria ama-lá, mas ele sabia que ele a amava, era inevitável, ela era perfeita, ela era o seu desejo, ela era oque ele mais precisava, mas ele não podia, não podia ama-lá, não podia olha-lá como olha, não podia tocar como tocava, não podia beija-lá como queria, ele não podia, acabaria com tudo.
Ela se senta no chão e fica admirando a vista de longe, enquanto o vento frio daquela noite batia em sua pele pálida. Ela cobre seu corpo com seu braços por conta do frio. Felipe percebe e tira sua capa colocando sobre ela com delicadeza. Ela o olha e diz:
Lívia: Felipe... Não precisa, não estou com tanto frio.
Disse se referindo a capa.
Felipe: Eu não sinto frio, senhorita, sou um mago, sei que está com frio, pode usar.
Disse se sentando ao seu lado.
Lívia: Deve fazer feitiços impressionantes, não é atoa que vai virar o mago supremo.
Disse sorrindo olhando para os seus pés.
Felipe: Não exagerei, assumirei por conta da minha linhagem, mas mesmo assim você tem razão, consigo fazer vários feitiços, e eu não estou me gabando.
Disse revirando os olhos.
Lívia: Alguém tá se gabando kkkkkkk
Disse sorrindo, olhando para ele.
Felipe: Eu não tô não.
Disse olhando sério para ela, vendo ela sorrir.
Lívia: Seiiiii.... Kkkk
Disse sorrindo mais ainda.
Felipe: Lívia... Olha, olha.
Disse sorrindo depois.
Lívia: Tá bom, parei, desculpa.
Fala normalmente olhando para a vista.
Felipe: Você está tão admirada com a vista, e com as estrelas.
Disse olhando para ela, que deixou de olhar para a vista e passou a olhar para as estrelas.
Felipe: No que tá pensando?
Disse em um tom baixo.
Lívia: Deus é tão... Infinitamente vasto, nós pintamos com pincéis... E ele pinta com bilhões de estrelas e trilhões de galáxias... E ele sabe meu nome... O Deus de um bilhão de estrelas e trilhões de galáxias sabe meu nome...
Disse em um sussurro.
Felipe fica admirando com oque ela diz, ele não consegue, não consegue parar de ficar paralisado com ela, ela é como se fosse a ruína da sua existência e o objeto de todos os seus desejos. Ele não para de olhá-la, ele a queria e não conseguia evitar isso, ela olha para ele e percebe que ele está olhando para ela, ela acha estranho, ele está paralisado, logo depois ele olha para os lábios carnudos dela e isso só aumenta seu desejo. Ela sussurra seu nome.
Lívia: Felipe...
Sussurrou, percebendo que a respiração dele tava acelerada.
Felipe: Lívia... Me desculpa, mas eu não consigo.
Disse.
Lívia: Não consegue oqu...
Nem sequer Lívia conseguiu responder, quando percebeu Felipe já tinha encostado seus lábios nos seus.
Lívia ficou assustada, nunca havia beijado alguém antes, nem sequer havia sido beijada, aquele beijo era feroz, as mãos estavam apoiadas nela, uma em sua nuca e a outra na cintura, ele a beijava ferozmente e ela só retribuía sem saber oque fazer.
Ele a deita no chão, ficando no meio de suas pernas, agora sua mão estava em sua coxa e a outra estava apoiada na grama do topo da montanha, ele continuava a beijando ferozmente, ele sentia ardentemente o sabor dos lábios dela. Ela já estava ficando sem ar e ele nem se quer parava, quando finalmente ele dá uma pausa em sua boca, começa a beijar seu pescoço, ele puxa mais a cocha dela para perto, levantando uma delas, e deixando seu corpo aberto.
Sua camisola já não chegava mais aos pés, mas sim já estava um ou 2 centímetros abaixo de sua intimidade. Lívia sentia algo encostado em sua partes íntimas, não chegava a toca-lá, mas ela chegava a sentir "isso". Ela senti uma de suas mãos passar delicadamente por baixo de sua camisola até um de seus seios, ela senti ele sendo apertado, oque a faz a arfar.
Lívia: Harnnn.
Gemeu em seu ouvido.
Felipe: Lívia...
Falou tirando sua boca do pescoço dela, a qual estava chupando, ele apoiou sua testa na testa dela e disse com tristeza de olhos fechados.
Felipe: Lívia... Eu... Não posso fazer isso.
Disse na maior tristeza, de olhos fechados ainda, mas logo depois ele abre olhando para ela, e vendo a sua cara de dúvida e de mágoa.
Lívia:... Mas... Oque houve, eu te fiz alguma coisa? Você não me acha perfeita? Não me acha bonita o suficiente.... voc...
Ela ia terminar, mas ele faz ela parar de falar fazendo um sinal com o rosto e colocando o seu dedo indicador na sua boca.
Felipe: Lívia... Não é isso, você não é o problema, você é perfeita, você é linda, você é maravilhosa, acontece que você é irmã do meu melhor amigo e eu não posso ficar com você, mas esses dias eu tenho percebido que você é tudo que eu mais quero, você sabe que magos e bruxos não podem se apaixonar por seres de outras espécies, isso inclui você, me desculpa.
Disse suplicando por perdão e enxugando suas lágrimas que caiam.
Felipe: Lívia... Me perdoa... Eu faria de tudo pra poder ficar com você, você é perfeita, não pense que o problema é você, tá bom.
Disse tirando o cabelo de seu rosto.
Lívia: Posso ao menos te falar oque eu sinto?
Disse olhando com tristeza meus olhos.
Felipe: Claro que pode.
Lívia: Na primeira vez que eu te vi, logo percebi que você era diferente, que você era especial, que você era meu anjo da guarda, nesses últimos três dias você possibilitou que meu irmão permitisse a minha saída do Castelo ao mínimo que seja, quando eu estou perto de você parece que meu coração vai sair pela boca, minhas mãos começam a esfriar e meu corpo a esquentar como nunca, eu nunca havia sentido coisa de tal forma antes, até conhecer você, eu não sei o que é isso, mas sei que você é especial.
Continua
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Atualizado até capítulo 32
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