Eu sabia que alguém viria, mas não podia esperar, poderia ser tarde, cada vez que ele se aproximava eu sentia que ia morrer, teve um momento que quando ele tentou colocar a mão na minha intimidade o chutei, ali me arrependi de lutar, ficaria claro que eu não poderia vencer, Connor me bateu muito até que senti meu rosto inchar e quase perdi minha consciência.
Me obedeça sua infeliz, acho que levarei você junto para presentear meus soldados, fique ai refletindo e Igor, ao meu sinal a mate sem pensar duas vezes — falou ele me deixando machucada.
Sabia que meu rosto estava cortado, sabia que deveria estar ficando roxo bem rápido, esperava que meu irmão, meu pai ou qualquer pessoa da minha família me tirasse daqui, mas não queria que fosse ela, não queria que fosse Lavínia, pois ele a mataria.
Quando a porta abriu e Lavínia passou não pude negar que senti alivio, ela sempre foi uma grande referência de força e ter ela ao meu lado nesse momento apesar de desesperador ainda me acalma.
Você bateu nela? Seu idiota — ela avançou nele que a segurou.
É o preço de quem não obedece, agora calada enquanto conversamos — ele falou, mas a soltou e ela veio me abraçar.
Você está bem? — perguntou e eu já não conseguia mais reagir, só consegui quase cochichar.
__ Por favor, me diz que meu pai está vindo — perguntei, mas ele se aproximou rindo e disse:
__ Papai não vem princesa, papai vai morrer se tocar aqui, mas se sua prima se comportar eu liberto você, agora vire para mim e tire sua roupa, não confio em você e acho que tem pelo menos um rastreador, essas horas já deram falta de você — ela se virou ficando na minha frente.
__ Não vou tirar a roupa na sua frente e nem na frente do seu cão de guarda — quando ela disse isso ele a agrediu e gritei, odiei ver ela apanhar, nossos pais nunca nos deram um único tapa e aquilo era horrível.
__ Não me faça te agredir, não me desobedeça — nisso ele acaricia seu rosto vermelho como quem se arrepende pelo ato.
__ Você é louco, esse tapa não vai ficar assim — falou ela e ele sorriu, parecia claramente um louco.
__ Não me ameace, eu ainda posso matar sua prima — falou zombando de da situação.
Isso quer dizer então que vocês não tem palavra — respondeu olhando em seus olhos e ele enlouqueceu de vez, a fez ajoelhar no chão e pôs a arma em sua cabeça, minha prima não abaixou o olhar em momento algum.
Ela o disse pela última vez que não tiraria a roupa com o soldado ali, quando ele o mandou sair a porta foi aberta bruscamente e Lavínia pulou em mim, me espantei com sua agilidade em virar a mesa e me abraçar:
Fica abaixada Serena — falou ela.
__ Lavínia, você me traiu, eu vou matar você — ele gritou e pela distância do som estava longe de nós.
__ Não fale com a minha filha seu maldito — gritou meu tio.
__ Connor, não existe saída, morra com honra — gritou meu pai, fiquei tão aliviada e nervosa por ouvi-lo que gritei:
__ PAIII, CUIDADO.
__ Filha, está tudo bem, fica abaixada — ele me respondeu enquanto minha prima me desamarrava.
Vocês estão bem? — se aproximaram de nós Enrico e Luca, foi impossível não ficar aliviada, abracei meu irmão e Luca com força, mas senti no abraço do Luca um significado diferente.
Ele tocou em você? — perguntou Luca olhando meu rosto, pela sua cara não estava bom.
Sim, ele me bateu, eu não ia cair sem lutar — falei e ele trincou o maxilar.
Isso não vai ficar assim, toma meu colete — ele me deu o próprio colete? Então realmente ele corresponde ao sentimento que tenho.
Luca...
Sabia que a amava, mas quando vi seu rosto tão machucado e seu olhar de pavor quis arrancar cada parte do seu corpo, Serena quando me viu ficou aliviada e nosso abraça oficializou algo dentro de mim, é ela, sempre foi, e eu preciso deixar isso claro e que todos saibam que tocar nela é como tocar diretamente a mim.
Ela foi para casa com a família e eu fiquei ali com a fúria acumulada, minha vontade não é esperar até amanhã, é destruir cada parte do seu corpo agora, meu pai se aproximou parecendo ler minha mente e disse:
Meu filho, ela está bem, vamos para casa.
E se não chegássemos a tempo? E se ele a tocasse? Não vou para casa pai, não sou boa companhia, preciso lutar, bater em alguém, por para fora todo nervoso e raiva que estou sentindo, pode ir pai — respondi e ele negou.
__ Não vou te deixar, vamos para o galpão, vamos lutar bambino — falou me dando a mão e saímos dali.
Amanheceu e eu queria matar aquele desgraçado, nem dormi essa noite, só quero acabar com ele, nem esperei meu pai e sai de casa, cheguei ao galpão e ele estava ali amarrado, a vagabunda me chamava implorando por ajuda, não lhe dei atenção alguma, só arrumei meu equipamento em busca de fazer a tortura ser épica.
__ Bom dia! — falou Enrico se aproximando, Vincenzo e eu já estávamos o socando, cortando e dando choques, mas deixamos a verdadeira ação para todo o grupo.
__ Bom dia, já iniciamos a tortura — falou Vincenzo rindo malignamente.
__ Bom dia! Seu pai não vem? — perguntou Fernando e ele assentiu, logo entrou na sala acompanhado do meu pai.
__ Bom dia, vamos logo ao que interessa porque Samira quer passar um dia diferente hoje, ela levou a sério a história de aposentadoria — brincou Dante.
__ Olha só, Connor, que prazer finalmente pôr minhas mãos em você — falou e ele ergueu a cabeça visivelmente cansado, mas sem deixar o orgulho de lado.
__ Como está a minha putinha? — perguntou tentando desestabilizar ele.
Ele não respondeu à provocação, pegou a faca e usou ela rapidamente, pediu que os soldados colocassem sua língua para fora e a cortou de uma só vez, nessa hora o sangue escorria e seus olhos estavam tão arregalados que achei que sairiam para fora.
__ Um pouco rápido não acha? — perguntou Fernando.
Cortamos seus dedos das mãos um a um e ele se mijou:
__ Que nojo, não aguenta nada né, melhor arrancar para evitar que se faça mais sujeira que tem aqui — falou e eu abaixei sua calça, Enrico cortou seu pau e enfiou na sua boca até que ele engasgasse, ele logo vomitou e com a boca presa engoliu novamente.
De repente o telefone do Enrico toca e pela sua cara a merda foi grande, e tinha razão, ele disse que a menina do abuso sexual tentou se matar, eles correriam para lá e nós terminaríamos aqui.
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Atualizado até capítulo 47
Comments
Maria Zelia
muita adrenalina e tensão parece sena de filme muito bom o livro.
2024-10-27
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