Nossa vida sempre foi movimentada, coisas que vão desde o ataque da Lavínia, minha prima foi atacada pela professora, como o casamento surpresa, soldados sendo trocados, enfim nossa vida né, nada que me espante muito, sinceramente toda vida tem uma confusão, é inacreditável, estava na escola com a Cristine quando vi o soldado se aproximar tenso, ele disse que precisaríamos ir embora imediatamente, provavelmente mais algum problema urgente, não recusei, não falei nada e segui o caminho, no carro quando saíamos da escola vi Giuliano entrar e agradeci, já ter saído me faria evitar mais um encontro do "acaso".
Senhorita, estamos sendo atacados, segure, socorro, socorro, estamos sendo atacados — ele gritou no fone e me desesperei, alguém tentaria me matar? Ai meu Deus, foi um estouro e o carro capotou, senti minha cabeça doer e fui puxada, tinha muita fumaça e a última coisa que vi foi o corpo do meu soldado parecendo sem vida e apesar de tentar, não consegui ver quem me puxava.
Sentindo minha cabeça doer acordei, estava amarrada e com dor, ergui a cabeça vendo os pingos de sangue na minha blusa branca, pouco a pouco fui lembrando do que aconteceu e com a cabeça já erguida vi ele, Connor, Connor estava ali me olhando com desejo, senti medo que algo pudesse me acontecer e que não me achassem a tempo.
O que quer comigo? — questionei e ele se aproximou sem tirar os olhos da minha perna.
Você é uma delícia, mas meu coração já é da sua prima, o casamento que desejei desde o início, eu sei que logo ela te liga, ela é esperta demais e sabe o que vai acontecer se não te acharem, adorarei te apresentar o gosto de uma boa foda — falou passando a mão até minha coxa e me fazendo chorar de pavor, fui salva pelo meu celular e como ele disse era ela, minha prima, mas como posso querer que ela venha e se ponha em risco no meu lugar?
Meu amor, eu sabia que você seria esperta o suficiente para entrar em contato, quero que preste atenção, venha sozinha e rápido, ou sua priminha vai partir dessa para pior, e vai partir em pedaços — falou e meu medo gritou mais alto que a vontade não o mostrar, acabei chorando por isso e me senti uma fraca.
15 anos, posso sentir o cheiro de inocência, mas que corpo perfeito, como será que é por baixo deste uniforme, as escolas não deviam deixar essa coisa de saia e meia assim, isso soa muito universitária sexy — não ouvi o que ela disse, mas a resposta dele me fez ter medo, se ele me tocar acabou para mim.
Vem até o centro, próximo ao palace, assim que chegar te passo o lugar que estarei, vem que eu te pego, não sou idiota, não vou te passar minha localização — falou e desligou, quebrou meu celular e continuou me olhando daquele jeito assustador.
Luca...
Droga, saber que Serena tinha sido pego foi desesperador, acabei ficando descontrolado e senti na pele o que Giovanni e Enrico sentiram quando foi com eles.
__ Vamos atrás desse infeliz, eu quero a cabeça dele — falei socando tudo ao meu redor.
__ Luca mantenha a calma — falou meu pai, mas como manter a calma quando o amor da minha vida está lá, e se ela sentir medo?
__ Calma, ela está lá, nas mãos daquele maldito — reclamei precisando ir atrás dela e sem poder pelas malditas regras.
__ Luca se acalma, todos querem a mesma coisa, é a princesa Rossi que está lá — quando ouvi Pietro dizer isso fiquei louco.
__ Não a chame de princesa, não abra a boca para falar dela — gritei descontrolado.
Luca vai para a minha casa, se afasta daqui, entendo que goste dela, mas isso vai atrapalhar — Enrico disse e por mais que eu quisesse falar algo meu pai me tirou dali.
Luca que porra cara, perdeu o controle — falou meu pai me empurrando para a rua, não consegui nem responder, senti meu peito doer e a sensação de estar sufocada me deixou pior, nem sei como cheguei até a mansão Rossi, mas sei que ao olhar Lavínia saindo escondida sabia que ela tinha um plano.
Ai, cacete, que susto Luca — falei e ela me abraçou aliviada em ser eu.
Eu vou te ajudar — falei e ela estranhou.
__ Porque não está lá com os homens? — perguntou e falei:
__ Digamos que quando ele tocou na Serena me fez ativar o foda-se, e meio que perdi a linha —falei a fazendo acreditar.
__ Como vamos sair daqui sem ser vistos, Enrico vai te matar você sabe né — falou preocupada.
__ Vai nada, ele me ama — falei rindo e saímos da casa, me escondi no seu porta mala e quando ele saiu de casa fiquei aliviada, vou salvar a Serena.
Onde está Lavínia filho? — minha mãe veio até a janela e perguntou.
Está nervosa no quarto, sabe como ela é, não quer ser incomodada, eu vou para casa também, estou pirando com essa história — respondi e ela me deu um beijo.
__ Ama mesmo ela? — perguntou e ele não respondeu, então senti o carro andar e sai do Porta mala pelo banco.
__ Você a ama? — perguntou e assenti, não adiantava fugir disso.
Sim, eu a amo, não sei como e nem o porquê, mas a amo muito, a porra da nossa idade é uma grande diferença, mas não posso evitar — falei já que para mim era praticamente impossível que seus pais me aceitassem ou que ela me quisesse.
Serena faz 16 esse ano, faltam dois só, se você a ama eu sei que espera, vamos salvar essa menina agora — falou ela, mas foi interrompida pelo celular tocando, atendeu o marido e desligou deixando ele furioso.
Enrico jurou me matar e com razão, afinal sua mulher estava ali, mas vou salvar a Serena, preciso fazer isso.
__ Chegamos, vou te largar aqui e ir caminhando pelo outro lado, esse fone deixa no bolso que vou ouvir tudo que for falado, não vou deixar que ele te machuque, vamos fazer isso logo — falei e ela saiu andando, fui me infiltrando no meio das pessoas e logo avistei nosso grupo ali espalhado.
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Atualizado até capítulo 47
Comments
Maria Zelia
é para entedermos melhor a história por a autora está repetido umas coisas.
2024-10-27
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Silvana Luiza Dos Santos
Oiê autora tô amando o livro mais tá repetindo tudo que já aconteceu no livro do Enrico e da Lavínia seu que tem algumas partes que não foi falado mas tá estranho né
2024-10-20
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