Pedido de casamento?

Estava no galpão quando terminei de treinar o soldado, estava me preparando para ir até a mansão Rossi, quando ouço a voz do Enrico e ela não parece muito amigável.

O soldado que me aguardava vai até ele e o cumprimenta:

__ Boa noite Sr. Enrico — falou o soldado e Enrico logo perguntou por mim, ele queria extravasar e conheço meu amigo, isso é dor de amor, mas de quem veio? Será que nosso futuro Don encontrou o amor?

__ Luca está por aí? — quando perguntou isso ele já tirou a roupa e subiu no tatame, ele queria lutar? Talvez fosse bom colocar para fora a frustração de ver minha amada lá sendo menor de idade e impossibilitando que a tome como minha.

__ Procurando por mim — respondi, já que eu não fugia da luta nunca, sua cara era de poucos amigos e como meu dia não fora dos melhores eu podia quebrar a cara dele tambem.

__ Sim, quero te arrebentar, vem para a luta — falou e eu fui obrigado a rir, ele tava cuspindo fogo e eu não sabia nem o motivo.

__ Algo para me contar? — falou quando começamos a lutar e me perguntei se ele sabia do meu sentimento e por isso viera aqui, será que Enrico não me achava digno da Serena?

__ Como o quê? — respondi ficando tenso.

__ Um pedido de casamento? — parei de atacar quando o escutei falar isso, se era ciúmes da irmã eu de certa forma entendi, quanto mais ele tentava me acertar, mais eu desviava para evitar um confronto real.

__ Vai cara, luta, quero quebrar a sua cara, mas não vou fazer isso assim — ele falou e então fui obrigado a dar uma explicação.

__ Não ofereceria um casamento agora pela idade dela, sei que sua irmã é importante e também não a desrespeitaria, fica calmo cara, você esta fora de si — falei porque realmente era verdade, eu não a ofereceria casamento assim, ela nem sequer sabe do meu sentimento.

__ Você gosta da minha irmã? — perguntou surpreso e isso me espantou, se não falava da Serena de quem era? Droga acabei me entregando.

__ De quem estava falando? —  Respondi arqueando a sobrancelha.

__ Meu tio falou que daria a Lavínia em casamento para você, pois você tinha pedido — falou sentando e me sentei ao seu lado.

__ Não, se ele te disse isso provavelmente estava testando você, não tenho interesse na Lavínia, apesar de ser super gostosa, quero alguém doce e delicada e ela parece uma ninfeta safada — falei e como resposta levei um soco e ali percebi que seu amor e frustração era pela prima, caralho meu, isso parece cena de filme.

__ Você gosta dela? Você gosta da sua prima? Está fodido cara — ele falou se jogando para trás rindo.

__ Olha cara, não é o fim do mundo, olha o meu sentimento pela sua irmã, ela tem só 15 anos e eu nem sei o que ela sente por mim — falei, e achei graça da sua resposta.

__ É ela não é para você, deixa ela em paz que ela não vai casar nunca — falou ele e levantamos, beber para acabar a noite é o melhor que podemos fazer.

Embrigado e sozinho resolvi que iria para a boate, Vincenzo e Pietro já tinham perguntado por mim, mas evitei contato, me achava um doente por ter sentimentos por alguém tão nova, mas não conseguia tirar isso do meu coração, o bom é que mesmo de longe eu posso vê-la e admirar sua beleza e estar por perto sempre que necessário.

__ Vai para onde meu filho? — pergunta meu pai quando estou saindo do galpão.

__ Oi pai, vou transar, vou para a boate — falei tentando enfiar a porra da chave no carro sem sucesso algum, meu pai tirou ela da minha mão e negou.

__ Não, você vai comigo para casa, está embriagado demais e vai acabar se matando ou comendo coisa errada por aí — falou e apesar da piada não ser boa minha cabeça achou hilária e achei melhor concordar, eu tinha 20 anos, mas meu respeito pelo meu pai vai além da minha própria vida.

Segunda-feira estava aí e ir trabalhar de ressaca braba seria o fim para mim, vivíamos um momento que era impossível ter paz, muitos possíveis traidores apareceram e inclusive desconfiamos que alguns estão nas nossas casas.

__ Bom dia a todos — falo e me respondem, quando olho para o Enrico o vejo pior que ontem e acho graça, enquanto arrumam as listas de nomes que precisamos averiguar ele percebe a minha risada e me joga no fogo:

__ Sabe pai, Luca tem sentimentos pela sua filhinha — falou rindo me arrancando uma cara de espanto

__ A é, que bom saber, talvez agente se encontre em algum tatame por aí — falou ele e só assenti e todo mundo riu, no fim passamos a manhã ali e após o almoço iriamos até o orfanato, lugar que as mulheres Rossi e minha mãe criaram para apoio a mulher, criança e adolescente, dos nomes dois eram de lá e isso era um perigo já que nossa família estava sempre lá, quando chegamos e as vimos ali, Lavínia e Paola brincavam com algumas crianças e assim que as crianças nos viram fizeram uma verdadeira festa, nós não eramos heróis, mas ali para eles foram salvos pelos homens maus e apesar das meninas não gostarem eles amam escutar histórias de bandidos.

 Enrico logo foi atrás da prima e fiquei ali, fui adiantando com os soldados e logo Enrico se junto a mim, dessa vez seu sorriso era diferente e eu vi que algo o fez mudar de atitude, seu mau-humor habitual tinha acabado e agora enfrentaríamos alguns traidores.

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Comments

Márcia Jungken

Márcia Jungken

essa de comendo coisa errada foi demais 🤣🤣🤣🤣🤣

2025-02-24

3

Summer 🔥

Summer 🔥

"Comendo coisa errada" 😳😳🤣🤣🤣

2024-12-18

0

Jucileide Gonçalves

Jucileide Gonçalves

Autora posso te falar uma coisa?
É que gosto muito de suas obras e mais ainda dessa família a única coisinha que desagrada é que e uma nova história repete muita coisa da história anterior, eu sei que é um conjunto e entender melhor, mas que fosse resumidamente.

2024-11-03

1

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