Cap. 12 Wendy

Depois de três dias de repouso, hoje estou voltando ao trabalho, já me mudei para novo apartamento e ontem foi a primeira noite que dormi nele, não vejo Adam desde ontem, já era tarde da noite quando ele me mandou uma mensagem dizendo que ainda estava trabalhando parece ser um caso grande.

Chego na Delegacia e vou direto para vestiário coloco minha farda, passo um baton, faço uma trança simples no cabelo, pego minha arma e sigo para reunião de instrução. O Sargento Cooper nos avisa que hoje iremos Trabalhar disfarçados eu e a Helen, iremos disfarçada de prostituta, temos que dá flagrante.

A oficial Grace e o oficial Diaz irão comandar a operação.

— Policial Moore e Polícial Torres, vocês duas terão que agir como prostitutas barata, quando forem abordadas tentem agir naturalmente, não deixem ninguém tocar em vocês e nem entrem no carro de ninguém , vocês terão que fazer eles pagarem o valor do programa, vai ter um policial próximo a vocês disfarçado, que quando vocês derem o sinal ele será preso em flagrante, vocês usarão uma escuta, estaremos o tempo todo ouvindo vocês, então vamos pegar esses cretinos. Grace fala

Saio da sala com a Helen, quando vejo Adam vindo em minha direção, ele passa por mim e fala:

— Policial Moore na sala de interrogatório 01 agora.

— Wendy o que você aprontou agora? O Detetive Park parece que está bem bravo. Helen fala.

— Eu não fiz nada, acabei de chegar. respondo

— É melhor você ir logo.

Confirmo com a cabeça e saio em direção a sala de interrogatório 01, assim que entro na sala, sou puxada por braços fortes e no minuto seguinte sinto sua boca na minha em um beijo urgente.

— Adam! ficou maluco se alguém pega nós dois aqui.

— Estava com muita saudade namorada.

Fala e me beija de novo, dou um leve empurrão nele.

— Para Detetive, tenho que ir trabalhar.

— Tá bom, te vejo mais tarde.

Dou mais um beijo nele e saio da sala, que maluco, vou para recepção fui escalada para ficar aqui até dá o horário da operação, quem é novato faz de tudo um pouco.

Alguma horas depois vou para vestiário me arrumar para ser uma prostituta barata, Helen já está se arrumando.

— E aí o quê o Detetive Park queria?

— Ah, era só que ele queria ajuda em um caso que ele pegou, mas falei para ele que tinha uma operação hoje para ir.

— Hum, ainda bem que não era nada né?

Eu ainda não conversei com Adam se vamos falar que estamos namorando para todos ou se durante esse período de teste vamos manter segredo, depois conto para Helen, coloco uma saia Jeans bem curta, uma blusinha Preta e uma bota de cano alto, solto cabelo, passo um batom vermelho e uma make leve no rosto e virei uma prostituta barata.

— Eita...acho que tú tá afim de dá uns pega de verdade na macharada hoje heim? kkkk, com esse par de pernas e essa boca vermelha, vai arrumar briga com as outras piriguete.

— kkkk vai que aparece um boy que vale a pena. kkkk

Ouço alguém limpar a garganta e quando olho para porta do vestiário, Adam está lá.

— Amiga já terminei, te espero lá fora.

— Helen!?

A filha de uma mãe sai e me deixa sozinha.

— E como seria esse boy que vale a pena eim policial Moore?

— Estava só brincando, mas se aparecer um Adam Park não vou dispensar.

Ele se aproxima de mim e eu falo:

— Não pode me beijar vai ficar com a boca toda vermelha.

Ele vem beija meu pescoço e sussurra no meu ouvido:

— Você está muito gostosa nessa roupa e não estou gostando nadinha que você vai mostrar demais para um bando de macho pervertido, por isso resolvi ir também ajudar na operação e ficar de olho na minha garota.

— Adam você deve está muito cansado, porque não vai para casa, eu vou ficar bem.

— Não, eu quero ir e depois eu descanso com você.

Saímos juntos para o estacionamento e Adam fala:

— Você vem comigo.

Entro no carro dele e ele pergunta:

— Tá nervosa?

— Não, estou apreensiva não quero fazer nada de errado, como vou fazer papel de prostituta se ainda sou virgem?

— kkkkk é verdade, essa conta aí não bate, mas mantenha a calma, não vai precisar fazer muita coisa, só sua aparência já vai fazer metade do trabalho, seja natural e não deixe ninguém te tocar.

— Tá bom.

Chegamos no local e foi montado uma base em um lugar estratégico onde podiam nos ver, recebemos as últimas orientações e eu a Helen fomos para o local, cinco minutos depois para um carro e o cara me chama.

— Ei morena tú é nova por aqui, entra aqui que estou afim de uma boa diversão e você vai servi direitinho para o que eu quero.

Que nojo desse infeliz, tú vai é para cadeia.

— Não vou entrar no seu carro se não me pagar primeiro.

— Mas tú nem fez nada e já quer que eu pague, tudo bem acho que isso aqui paga não é, agora entra aqui sua pxxx.

O desgraçado me dá um valor três vezes maior do que eu iria cobrar, faço o sinal com a mão e o policial que está disfarçado vem e dá voz de prisão ao cara. Eu e a Helen demos vários flagrantes e quando já estávamos finalizando a operação, para um carro e um homem me chama pelo meu nome.

— Policial Wendy é você?

Olho para o homem no carro e é o Rafael o médico que queria se passar pelo irmão na morte de uma garçonete de uma boate.

— Oi Rafa sou eu sim, o que está fazendo aqui?

— Eu estou indo para casa, acabei meu plantão agora, mas você é...

— Se eu sou prostituta? Não Rafa não sou, estou trabalhando disfarçada.

— Nossa! kkk que susto você me deu.

— kkkkk, ficou assustado de me ver assim kkkk

— Não fiquei assustado de te ver assim por que você está é....muito gata, mas com o que você poderia está fazendo.

— kkkk, entendi Rafa, agora é melhor você ir para casa.

— Tá bom, olha esse é meu telefone me liga por favor Wendy queria muito conversar com você. Tchau se cuida.

— Você também Rafa.

Terminamos a operação e vou com Adam até o carro dele e ele está estranho, entro no carro e falo:

— O que você tem Adam?

— Nada.

— Eu fiz algo que te chateou?

— O que você acha? Ele fala

— Será que dá pra conversar comigo como dois adulto que somos.

Ele não fala nada, também não falo mais, tiro minhas botas pego meu tênis na minha mochila e calço. Alguns minutos depois chegamos no prédio dele, ele estaciona o carro no estacionamento, ele vai sonhado que vou dormi aqui com ele desse jeito, saio do carro e vou em direção a saída do estacionamento.

— Wendy aonde você pensa que vai?

— Vou para casa Adam, boa noite.

— Volta aqui Wendy.

Não paro sigo em direção a saída, quando sinto braços fortes me abraçar e ele fala:

— Me desculpa, eu só fiquei com muito ciúmes, quando ouvi você falando com aquele médico.

— Com o Rafa, mas nem amigo nós somos Adam.

— É imagina se fosse, toda sorridente para o lado dele.

— É que eu não aguentei vê o jeito dele, ele é muito tímido e estava muito vermelho, não conseguiu falar a palavra prostituta kkkk e ele queria falar que eu estava gostosa nessa roupa, mas usou a palavra gata kkkk

— rsrsrs você não presta Wendy.

Ele me beija e voltamos abraçados para o apartamento dele.

— Adam quando você tiver incomodado com algo que eu fiz por favor me fala, conversa comigo, nunca mais faça isso que você fez hoje tá bom?

— Tá certo, eu prometo que vou tentar mudar isso.

Chegamos no apartamento dele e fui para o quarto que eu fiquei, tomo um banho e visto uma roupa de dormi, deixei algumas roupas minhas aqui para quando eu vier para cá não precisar ficar trazendo.

Adam aparece no meu quarto e fala.

— Vim te buscar namorada, ontem senti muita sua falta anoite.

— Eu também meu ursinho.

— Ursinho não Wendy, pelo amor de Deus ursinho não.

— kkkkk.

Ele me beija e me levanta nos braços e eu entrelaço minha pernas na cintura dele e ele me leva para o quarto dele, me deita na cama e beija o meu pescoço e por cima da blusa ele me toca, não recuso seu toque, ele volta me beijar e coloca a mão dele por dentro da minha blusa e me toca, solto um gemido involuntário, ele volta a beijar meu pescoço, quando sinto a boca dele, onde ele estava me tocando, solto outro gemido e um calor invade meu corpo, ele volta a me beijar enquanto continua a me tocar, ele para o beijo e fala:

— Por hoje está bom.

— Tem certeza?

— Sim, vamos devagar tá bom?

— Ok.

Nos ajeitamos na cama e Adam foi tomar outro banho kkk. Logo dormimos estávamos muito cansados.

(...)

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