Café com leite

...Simon redd...

Ela não consegue entender que esse joguinho de pique esconde só torna as coisas mais excitantes para mim?

não adianta ela já e minha o destino nos uniu e de alguma forma eu irei me aproximar nem que eu tenha que furar o pneu do seu carro, na verdade foi isso mesmo que eu fiz e não me arrependo de nada nesse jogo vale tudo.

- Estou falando sério, o que você quer?

- e quem disse que eu estou brincando?

O cheiro dela era inebriante, ela é quase a mesma coisa que um litro de pinga e para um alcoólatra ou um bombom de chocolate para um diabético a única diferença e que eu não quero acabar com esse vicio eu quero me entregar por inteiro, ainda não sei o que isso significa mas alguma coisa.

- quero que pare de fugir de mim.

Ela me olha de cara feia, sei que ela sentiu a minha falta ou teria me afastado, gritado ou até mesmo saido correndo, mas ao invés disso ela tá aqui se fingindo de durona.

- Se prometer não me atacar sexualmente de novo.

esse comentário me fez rir.

- Falando, faz parecer que sou um pervertido que atacou uma estudante do fundamental.

- e não foi assim mesmo?

- Pelo que eu me lembre você abriu as pernas e perguntou se eu não ia chupar, eu endi isso como um sim ou to enganado?

O rosto dela ficou vermelho e ela fez um bico fofo, eu gosto muito desse lado dela.

- Vem, vamos tomar um café enquanto o pneu é consertado

- não vou a nem lugar com você.

- eu prometo nao fazer nada que você não queira.

Ela pensou um pouco, mas acabou aceitando, dentro do meu carro ela parecia averiguar alguma coisa.

- Está procurando algo?

- coisas da sua esposa.

- ela nunca entrou aqui.

- espera, sua esposa nunca entrou nesse carro?

- algo parecido com isso.

- vocês são um casal estranho.

- seu marido não reclamou da mordida no seu pescoço e outras coisinhas mais?

Ela fez uma careta.

- somos um casal estranho.

- ele não prestou atenção ou não fizeram sexo esse tempo todo?

Outra vez silêncio, mas dessa vez era diferente, ela parecia envergonhada.

- não me diga que é a segunda opção.

Eu não me aguento e caio na gargalhada, ela me dá um tapinha no meu braço.

- ele só não tá na cidade, então pare de sorrir.

- então devo deixar outra marca?

- não vamos chegar nessa cafeteria nunca?

- calma estou indo em uma um pouco mais longe achei que nao gostaria de ser vista com o seu "professor".

- pensou certo.

ela continuou olhando o arredor do carro.

- gostou do carro?

Meu carro era alto, uma GMC 1500 4 WD modelo mais novo do mercado, um dos meus novos brinquedos.

- amei, me sinto poderosa aqui dentro.

- e fã de carros?

- nem tanto.

- como assim?

- meu marido me dá um carro novo todo ano, então aprendi apreciar.

- então entende do assunto?

- nem pensar, só admiro coisas bonitas, meu marido me envia carros femininos, velozes, mas particularmente prefiro carros como esse.

- eu dei um igual ao seu a minha esposa.

- ela gosta?

- não sei, só achei que alguém da idade dela poderia gostar.

- ela é mais nova que você?

- sim.

- quantos anos?

- alguns anos mais nova

- quero um numero, não me diga que ela tem a minha idade.

Eu continuei em silêncio mas nos meus lábios tem um grande sorriso, era bom conversar com ela, eu me sentia pertencente a algum lugar.

- pelo seu silêncio deduzo que sim.

- tá e você tem a mesma idade do seu marido?

agora ela que se fez de muda.

- ta vendo então não me julgue.

- não estou!

chegamos na cafeteria, eu pedi um café puro e ela um sanduíche natural com um suco verde.

- não toma café?

- apenas uma vez no dia.

- e isso é gostoso?

Falo apontando para aquela coisa verde a cara Não estava boa imagina o gosto.

- faz bem a saúde.

- tá doente?

- não!

- então quer manter a forma?

- cara, você é chato.

Sentamos em uma mesa e começamos a jogar conversa fora, ela me falou das suas amigas de como conheceu cada uma delas de como era suas aventuras na faculdade, eu descobri que ela tem alergia a pelo de gato, odeia amendoim, também notei que ela e bem falante e alegre mas não toca em determinados assuntos ela gosta de jazz e da cor azul e u já tinha notado que ela era baixa então não me surpreendeu quando, disse que sua altura era 1.59 ela era uma tampinha ao meu lado. Eu estava amando conhecer esse lado dela, foi um encontro fofo, algo mais café com leite fora da minha zona de conforto, já que meu lema era apenas uma noite, mas com ela e diferente eu não quero só as noites, quero também as Manhães as tardes os feriados os finais de ano.

Conversamos tanto que nem notamos a hora passar, o mecânico ligou avisando que o carro já estava pronto a três horas, queria ter furado todos os pneus, levei ela de volta para o estacionamento e foi difícil me despedir.

- foi legal hoje, né!

- sim, professor.

- quando me chama assim sinto vontade de te comer.

- você não perde tempo em.

Ela abre a porta do carro, eu não estava pronto para me despedir então e a abraço.

- por favor não me evite.

- tá bom.

- e responda as minhas mensagens.

- vou pensar.

- e sério, já perdi uma semana e não quero desperdiçar nenhum segundo sem você.

Eu não ia beijar ela, tentei ser cavaleiro mas para a minha surpresa ela iniciou o beijo, um beijo calmo, doce e suave.

- te vejo amanhã.

Meu coração quase parou de bater e assim que o carro dela se afasta eu entro no meu carro sentindo a dor da saudade, pego meu telefone e ligo para o meu advogado.

_Oi! Quero saber se a minha esposa já revisou a papelada, quero resolver isso o quanto antes.

Estou louvou por essa mulher mas vou com calma bom amanhã e outro dia e talvez ela amanheça na minha cama e vou dar a melhor noite de amor para ela que ela vai se divorciar desse Zé ninguém.

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