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Entre Estranhos, o Amor Nasce

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ousado ou bêbada?

Encontrei as meninas no saguão, elas estavam com a cara de quem curtiu muito o dia, bom o mesmo vale para mim.

- Eia garota! ta com a cara boa.

- verdade Samantha, isso é cara de quem deu a noite toda.

Eu me esquivei da conversa tentando mostrar minha roupinha, mas elas ainda pareciam interessadas no assunto.

- bom, vocês também estão com uma cara boa.

- conheci uma mexicana, e menina; pense na buceta com tempero de pecado.

- e eu um turco o pau dele quase me mata, mas não tente mudar de assunto diga logo com quem estava.

- segredo!

Elas olharam chocadas, para mim queria poder por essas expressões em um quadro, estavam muito engraçadas.

- quem é ele?

Antes mesmo de conseguir abrir a boca, um homem de uniforme se aproximou de nós.

- senhorita Sofia! cerei seu motorista hoje.

Eu dei uma olhada envolta e devia ter outra garota com o mesmo nome que eu, mas ninguém se manifestou e aquele cara continuava na minha frente, as meninas também estavam sem entender nada.

- eu não solicitei nenhum motorista.

Tento explicar

- seu parceiro me contratou, agora vamos o carro já tá pronto.

- parceiro?

- isso!

Isso era coisa dele, o plano de ser discreta foi pelo cano, agora estou em uma limusine com minhas amigas me interrogando.

- quem foi o cara que você deu SOFIA?

- todos esses anos nunca te vimos dando mais que um beijo, e agora isso.

Eu não sou completamente honesta com elas, elas sabem que sou casada e que esse casamento e bem quais as palavras que eu usei na época? Ah! liberal eu não queria afogar elas com minhas história de menina que achou os corpos dos pais, eu só queria ter uma história normal na medida do possivel e foi isso que me fez ser amigas delas, elas não focam no passado não me condenam pelo meu casamento não me fazem perguntas pessoais que me deixariam desconfortável, até agora.

- É só um cara.

Samantha agarra minhas mãos e me olha no fundo dos meus olhos.

- e gostoso?

- muito!

- Então para mim tudo bem

ela começa a sorrir e a Brenda concorda com a cabeça.

- isso merece uma bebida.

Brenda abre um espumante que estava no carro, ebre e toma a espuma que jorrava para todos os lados a fim de não deixar nada estragar, toda nós tomamos na boca da garrafa e quando chegamos no restaurante já tinhamos secado duas garrafas estavamos felizes a festa continuou la dentro nem jantamos direito e fomos para uma boate dançar e encher a cara, a vista já estava turva eu não conseguia parar de sorrir eu me sentia livre, leve e solta também estava me sentindo poderosa sexy e com tesão, várias caras tentaram se aproximar mas rejeitamos todos até que um garçom nós trouxe uma garrafa de um dos melhores champanhes.

- cortesia dos senhores da outra mesa.

Eram três caras um tanto quanto simpáticos, eu não estava interessada nem as meninas, mas aceitamos, olhamos para eles e acenamos.

- Sofia, Brenda, vocês estão pensando o mesmo que eu?

Eu e as meninas tínhamos dessa de agradecer as bebidas dançando no pole dance, era como uma compensação para eles e um ataque de auto estima para nós, subimos na mesa e começamos a dançar esse clube tinha barras espalhadas por toda parte outras garotas estavam fazendo mesmo, miramos na mesa dos rapazes e começamos a seduzir da melhor forma possivel, dançando de forma pecaminosa meu vestido era curto mas ideal para mostra um pouco do que eles não iriam ter, minha calcinha aparecia de forma explicita as meninas já estavam com as blusas abertas mostrando os seios fartos por uma pequena camada de tecido do sutiã, estava tudo a mil quando vi alguem conhecido no meio daqueles caras que a tumultuaram para nos observa.

- Fudeu!

Eu podia sentir o ódio exalando, eu abaixei um pouco mais o vestido, eu estava bêbada, me apoiei na barra.

- algo errado, sofia?

- Ele tá aqui Brenda.

- quem?

- o cara que estou trepando.

- bom, você nao deve nada a ele.

- verdade.

Tomei mais uma dose da minha bebida e comecei a rebolar até que ele chegou bem na frente do palco e fez sinal para mim e eu dou apenas um sorriso de volta, ele estava com raiva mas eu estava muito bêbada, puxei as meninas e apontei para ele.

- meninas, vocês se recordam do professor Simon?

- o que tá fazendo aqui professor?

Elas acenaram para ele

- EU TO TREPANDO COM ELE.

Gritei bem alto então larguei elas que estavam tão bebidas quanto eu, eu pulei no seu colo e dei um beijo nele, após isso me virei para elas e levantei os braços como quem comemora uma vitoria e elas me aplaudem.

- não era você que queria se manter discreta?

- e você? Não era para tá me esperando obediente no meu quarto até eu voltar?

- como um bichinho de estimação?

- Exato!

- vocês fazem isso sempre?

- se divertir?

ele me olhou sério e me puxou um pouco mais para o seu peito.

- aceitam bebidas de estranhos e dançam semi nuas no poli dance?

- nem sempre as vezes ficamos nua de verdade.

- SOFIA!

- e mesmo que fosse, voce nao tem direito nenhum sobre mim, sabe porquê? PORQUE EU SOU DONA DO MEU CORPO!

Nunca ficamos nuas, apenas dançamos e essa foi a primeira vez que eu estava ousada dessa forma, mas eu não diria isso a ele.