capítulo 8

#COM RUDÁ#

SECRETARIA - Senhor, a engenheira que o senhor estava esperando chegou.

RUDÁ- Mande entrar.- Disse olhando para os papéis a sua frente.

A mulher saiu da sala e alguns segundos depois, o homem escutou a porta se abrindo e depois fechando, em seguida escutou uma voz doce que lhe pareceu familiar, impregnou a sala dele.

CAROLINA - Bom dia senhor.- Disse fazendo Rudá olhar para frente, de imediado ele achando que a voz daquela mulher lhe era famíliar.- Eu me chamo Carolina, sou a engenheira que o senhor contratou.- Disse e sentou na mesa estendendo a mão para o homem, que não retribuía, ele parecia em choque com a presença da mulher.- Quero dizer que me sinto honrada de trabalhar em uma construtora desse porte, apesar de ter pouca experiência na área, prometo me esforçar...

RUDÁ - Um momento, nos já nos conhecemos?- Perguntou olhando bem no fundo os olhos da mulher, tentando reconhecer aquele olhar que lhe atraia.

CAROLINA - Agredito que não senhor.- Disse com tranquilidade.

RUDÁ - Tem certeza?- Perguntou desconfiando.- Você me parece, extremamente famíliar.

CAROLINA - Eu tenho um rosto muito simples e comum, deve ser por isso, muita gente de parece.

RUDÁ - Aí eu discordo, a senhorita, tem tudo, mesmo um rosto simples e comum, uma mulher como você não se esquece facilmente.

CAROLINA - Se eu não tivesse escutado que o senhor é extremamente profissional e não sai com suas funcionárias, diria que está querendo me passar uma cantada.

RUDÁ - Não, eu não quis, lhe passar uma impressão errada, eu só achei que você se parecia com alguém.

CAROLINA - Como eu falei, eu tenho um rosto comum, me confundem direto com outras pessoas.

RUDÁ - Mais, você tem certeza de que não me conhece? Você nunca me viu antes antes?

CAROLINA - Tenho certeza senhor, deve ser alguma expressão sua.- Disse e os dois ficaram se encarando.

Rudá tinha certeza de que ele conhecia a mulher a sua frente, mesmo ela falando com tanta convicção do contrário, ele iria fazer outra pergunta, quando a sua secretária entrou.

SECRETARIA - Senhor, todos já chegaram para a reunião dos sócios.

RUDÁ - Tudo bem.- Respondeu, depois olhou para Carolina.- Já pode ir.

CAROLINA - Onde eu irei trabalhar, senhor?- Perguntou se levantando

RUDÁ - Vou pedir para Marina te mostrar o seu setor.- Disse dando a volta na mesa e ficando de frente com a mulher.- Mais fique sabendo que a nossa conversa não acabou, minha Rosa.- Disse com um sorriso no rosto, Carolina o olhou com apavoro.- Eu conheço cada parte do seu maravilhoso corpo, você se esqueça disso.

CAROLINA - Eu não sei do que está falando?- Perguntou tentando não entregar os pontos.

RUDA- Não me subestime, assim que você entrou, eu senti um cheiro e a sua voz me é famíliar, e tem mais uma coisa, você achou mesmo que eu não me lembraria da marca que você tem na perna esquerda?- Perguntou e a mulher foi se lembrar desse fato.- Já beijei tantas vezes ela, que consigo até sentir o gosto da sua pele em meus lábios.

CAROLINA - Eu não quero confusão Rudá. - Disse olhando para homem.- Eu só quero trabalhar.

RUDÁ - A minha querida, você não imagina no que você se meter, mais não se preocupe, conversamos depois.- Disse e deu um beijo no pescoço da mulher.- Cheirosa.

Rudá saiu de sua sala e seguiu para a sala de reuniões, onde todos já estavam, Carolina foi para o local onde começaria a trabalhar, ela ficou pensando em como ficariam as coisas entre Rudá e ela.

#COM DIANA E KAYKE#

DIANA- Levanta.- Disse puxando a coberta que cobria o corpo do homem.

KAYKE - Que foi c#ralho? Esta muito cedo.

DIANA - Não está nada, levanta, temos um compromisso hoje.

KAYKE - Do que você está falando?- Perguntou confuso.

DIANA- Estou cuidando do nosso futuro, já que você é um imprestável que não serve para nada, eu estou cuidando disso, hoje tem uma reunião na construtora e nos vamos, temos que mostrar que temos interresse na empresa, do contrário é capaz da minha irmã, tomar a frente nos negócios, afinal ela já estudou arquitetura, ela está na minha frente, e eu não vou permitir.

KAYKE - O que pretende fazer?

DIANA - Vou começar sendo mais presente na empresa, afinal, aquele também é o meu patrimônio, a Laís não sai de casa desde o acidente, mais ela trabalha daqui, só vai a empresa quando tem reunião, então é nisso que vou ganhar ponto, vou me aproveitar das situações para poder impedir esse casamento.

KAYKE - E onde eu entro nisso?

DIANA - Consegui um emprego para você na empresa como assistente de uma das diretoras.

KAYKE - A não, eu não quero trabalhar.- Disse em um tom de desaprovação.- Eu quero ter a vida que eu gosto, sem ter que me esforçar para conseguir.

DIANA - Eu também não gosto da ideia, mais pense bem, no momento é a única solução,

KAYKE - E você, o que vai fazer?

DIANA- Eu pedi para o meu pai me deixar acompanha-lo na empresa, inventei que eu quero começar a estudar e gostaria de ver como tudo funcionava, essas coisas, nos dois estaremos na empresa sem chamar a atenção.

KAYKE - Eu não estou nem aí para o que você está aprontando, eu só não quero sair de mãos vazias.

DIANA - Não se preocupe, depois que eu conseguir fazer o Hugo desistir do casamento com a aleijada, eu vou dar um dinheirinho para você, e se quiser a minha irmãzinha também estará disponível.- Disse confiança.

Kayke foi para o banheiro, fez a sua higiene matinal, depois que estava pronto, o casal desceu para o café da manhã, depois todos saíram para a construtora.

HUGO- Oi princesa.- Disse e deu um beijo na mão da mulher, assim que ela chegou a construtora.

MALVINA - Que cavalheiro, faz tempo que você não faz isso comigo.- Disse e deu um tapa no braço do marido.

CARLOS- Que isso?

MALVINA - É para aprender a ser mais romântico.- Disse fazendo os dois jovens rirem.

Todos foram para a sala de reuniões, logo Rudá e os outros sócios chegaram e deram início a reunião mensal de todos os sócios.

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