Além Da Submissão
Isabela encarou seu reflexo no espelho, os olhos castanhos cansados refletindo a angústia que pesava em sua alma. Ela era uma mulher marcada pela tragédia, com apenas 25 anos, mas carregando o fardo de uma vida de perdas e solidão.
Ela nasceu e cresceu na cidade de São Paulo, onde todos se conheciam e a vida parecia tranquila e previsível. Seus pais, Marina e José, eram os pilares de sua existência, amorosos e dedicados. Mas tudo mudou em um instante fatídico.
Marina; "Isabela, querida, temos uma surpresa para você!" - a voz alegre de sua mãe ainda ecoava em sua mente enquanto dirigiam pela estrada sinuosa naquela tarde ensolarada.
Mas a surpresa se transformou em pesadelo quando um carro desgovernado invadiu sua pista, colidindo de frente com o veículo da família.
O acidente tirou a vida de seus pais instantaneamente, deixando Isabela sozinha no mundo. Ela foi resgatada dos destroços pelos paramédicos, seu corpo ileso, mas sua alma dilacerada pela dor da perda.
Após o funeral, Isabela tentou continuar sua vida, mas a dor era avassaladora. Ela se viu lutando para encontrar um sentido em sua existência sem seus pais. Os amigos e vizinhos ofereceram apoio, mas nada poderia preencher o vazio que agora dominava seu coração.
Sem emprego, sem dinheiro e sem perspectivas, Isabela viu seus sonhos desmoronarem diante de seus olhos. Ela tentou encontrar trabalho na cidade, mas sem experiência ou qualificações, suas tentativas foram em vão. As portas se fechavam uma após a outra, deixando-a cada vez mais desesperada.
Foi então que a ideia sombria começou a se insinuar em sua mente cansada. Ela nunca imaginou que um dia consideraria tal caminho, mas a necessidade a empurrou para o abismo da prostituição. Era uma decisão desesperada, mas Isabela sentia que não tinha outra escolha.
Com um suspiro pesado, Isabela se afastou do espelho, carregando o peso de sua decisão em seus ombros. Ela sabia que a estrada à frente seria árdua e cheia de sacrifícios, mas era a única opção que lhe restava. Era hora de enfrentar o desconhecido e descobrir o que o destino reservava para ela.
Isabela caminhou pelo pequeno apartamento que agora chamava de lar, seus passos ecoando no silêncio opressivo. Ela pegou uma foto emoldurada de seus pais na estante, acariciando a superfície desgastada com ternura.
Isabela: "Eu sinto tanto a falta de vocês", murmurou para a imagem sorridente de seus pais.
Isabela: "Eu queria que estivessem aqui para me guiar, para me ajudar a encontrar uma saída desta escuridão."
As palavras se dissiparam no ar, sem resposta, e Isabela engoliu o nó em sua garganta. Ela se sentou no sofá desgastado, os olhos fixos no horizonte distante. O sol poente tingia o céu de tons dourados, um lembrete cruel de que a vida continuava apesar de sua dor.
Um toque suave no telefone quebrou o silêncio, fazendo Isabela piscar e voltar à realidade. Ela pegou o aparelho, o coração acelerando quando viu uma mensagem de texto de seu senhorio lembrando-a do aluguel atrasado. As contas se acumulavam, adicionando mais pressão a um fardo já insuportável.
Isabela: "O que vou fazer?", sussurrou Isabela para si mesma, lutando contra as lágrimas que ameaçavam transbordar.
Ela fechou os olhos por um momento, tentando encontrar uma resposta em meio ao caos que era sua mente.
Uma ideia sombria começou a se formar, uma solução desesperada que ela nunca teria considerado em tempos melhores. Mas agora, com suas costas contra a parede, parecia ser a única saída possível.
Ela discou o número de uma boate local conhecida por suas conexões sombrias e negócios ilícitos. O telefone tocou várias vezes antes de ser atendido por uma voz feminina indiferente.
Mulher: "Boate Lua Negra, como posso ajudá-la?"
Isabela respirou fundo, reunindo toda a coragem que possuía.
Isabela: "Eu gostaria de... aplicar para um trabalho", ela disse, sua voz vacilante, mas determinada.
Houve uma pausa do outro lado da linha, seguida pelo som de cliques enquanto a ligação era transferida. Finalmente, uma voz masculina suave respondeu.
Homem: "Fico feliz que tenha ligado, querida. Venha até aqui esta noite e conversaremos sobre suas opções."
Isabela engoliu em seco, sabendo que estava prestes a cruzar uma linha que mudaria sua vida para sempre. Com um último suspiro, ela desligou o telefone e se levantou do sofá, pronta para enfrentar o desconhecido com coragem e determinação.
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Atualizado até capítulo 32
Comments
Donaria Rodrigues Pereira
A ISABELA NÃO ENTRA NESSA VIDA DE PROSTITUIÇÃO NÃO VC É LINDA PARA ESSA VIDA É MELHOR VC TRABALHAR DE DOMÉSTICA DE QUE SE PROSTITUIR
2024-08-12
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