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Além Da Submissão

Capítulo 3

Ricardo se levantou da mesa, indicando para Isabela segui-lo.

Ricardo: "Venha, vou mostrar-lhe as instalações e explicar mais sobre como tudo funciona aqui."

Isabela seguiu-o, seus passos hesitantes enquanto absorvia cada detalhe do ambiente opulento ao seu redor. Ela se sentia como se estivesse em um sonho, um sonho do qual não conseguia acordar.

Enquanto caminhavam pelos corredores da boate, Ricardo explicou os diferentes serviços oferecidos, desde acompanhantes para eventos sociais até encontros mais íntimos em suítes privativas. Ele detalhou as regras estritas que os funcionários deviam seguir e os procedimentos de segurança implementados para proteger tanto os clientes quanto os trabalhadores.

Isabela ouvia atentamente, absorvendo cada palavra com uma mistura de fascínio e apreensão. Ela sabia que estava se aventurando em território desconhecido, mas estava determinada a fazer o que fosse necessário para sobreviver.

Finalmente, eles chegaram a uma porta no final do corredor. Ricardo parou e se virou para Isabela, seus olhos sérios.

Ricardo: "Aqui é onde você vai começar", disse ele, abrindo a porta para revelar uma sala elegante, iluminada por velas tremeluzentes.

Dentro da sala, Isabela viu várias mulheres elegantes se preparando para a noite. Elas sorriam e conversavam animadamente, mas havia uma tensão subjacente no ar, uma tensão que Isabela podia sentir se infiltrando em sua própria pele.

Ricardo fez um gesto para uma das mulheres, uma loira deslumbrante com um sorriso falso nos lábios.

Ricardo: "Este é o nosso cliente de hoje à noite", disse ele a Isabela.

Ricardo: "Vou deixá-la nas mãos de Ester. Ela vai te mostrar o que fazer."

Isabela engoliu em seco, seu coração batendo forte em seu peito.

Dentro da sala, Ester deu as boas-vindas a Isabela com um sorriso caloroso, mas havia uma sombra nos seus olhos que não passou despercebida por Isabela. Ela se aproximou e abraçou Isabela, transmitindo uma sensação de conforto que a jovem mulher não esperava encontrar naquele ambiente.

Ester: "Você está bem?", perguntou Ester, seus olhos examinando Isabela com preocupação genuína.

Isabela assentiu, forçando um sorriso para tranquilizar a si mesma e a Ester.

Isabela: "Sim, estou bem. Só um pouco nervosa", admitiu ela, sua voz trêmula.

Ester colocou uma mão reconfortante no ombro de Isabela.

Ester: "É natural estar nervosa no início, mas você vai se acostumar. Estou aqui para te ajudar, ok?"

Isabela assentiu novamente, sentindo um peso sendo levantado de seus ombros. Ela sabia que não estava sozinha nessa jornada desconhecida, e isso lhe deu um pouco de conforto em meio ao caos que era sua vida.

Ester então começou a explicar os detalhes do trabalho e as expectativas que os clientes tinham. Ela enfatizou a importância da discrição e da satisfação do cliente, mas também destacou que a segurança das funcionárias era uma prioridade absoluta.

Enquanto ouvia atentamente, Isabela sentiu-se sobrecarregada com a quantidade de informações que estava recebendo. Tudo era novo e intimidante, mas ela estava determinada a aprender e se adaptar.

Quando a conversa chegou ao fim, Ester sorriu para Isabela.

Ester: "Você está pronta para começar?"

Isabela respirou fundo, reunindo toda a coragem que possuía.

Isabela: "Sim, estou pronta", respondeu ela, sua voz mais firme do que antes.

Ester assentiu com aprovação.

Ester: "Ótimo. Vamos começar."

E assim, Isabela deu o primeiro passo em sua jornada na Boate Lua Negra, pronta para enfrentar os desafios e os perigos que aguardavam pela frente. Com o apoio de Ester e a determinação em seu coração, ela estava determinada a superar todas as adversidades e criar um futuro melhor para si mesma.

Capítulo 4

Isabela esperava ansiosamente pelo seu primeiro cliente na Boate Lua Negra, os nervos a dominando enquanto ela observava a porta, esperando pela chegada dele. Seu coração batia acelerado, misturando-se com a batida alta da música que ecoava ao redor.

Finalmente, a porta se abriu e um homem alto e imponente entrou na sala. Seus olhos escuros percorreram o ambiente antes de finalmente se fixarem em Isabela, fazendo-a sentir como se estivesse sob um microscópio.

O homem se aproximou dela com uma expressão séria, sua presença dominando o espaço ao redor.

Homem: "Você é a minha acompanhante esta noite?", perguntou ele, sua voz suave, mas carregada de autoridade.

Isabela assentiu, tentando controlar os tremores em suas mãos.

Isabela: "Sim, sou eu", respondeu ela, sua voz mais firme do que esperava.

O homem estudou-a por um momento antes de fazer um gesto em direção à porta.

Homem: "Venha, nós temos um lugar para ir", disse ele, sua voz indicando que não havia espaço para discussão.

Isabela hesitou por um momento, sentindo uma onda de ansiedade percorrer seu corpo. Ela queria perguntar para onde estavam indo, o que esperar, mas algo na postura do homem a fez pensar duas vezes.

Isabela: "Para onde vamos?", perguntou ela, sua voz trêmula, mas determinada.

O homem não respondeu, apenas deu-lhe um olhar penetrante antes de pegá-la pelo braço e começar a levá-la em direção à saída da boate. Isabela sentiu um frio percorrer sua espinha enquanto ela seguia-o obedientemente, seu coração batendo descontroladamente em seu peito.

Eles saíram da boate e encontraram-se diante de um carro preto reluzente, cujas janelas escurecidas ocultavam o que quer que estivesse dentro. O homem abriu a porta do passageiro e indicou para Isabela entrar.

Com o coração apertado, Isabela obedeceu, deslizando-se para o banco de couro macio do carro. Ela olhou para o homem ao seu lado, tentando decifrar as emoções por trás daqueles olhos escuros e impenetráveis.

Isabela: "Para onde estamos indo?", perguntou ela novamente, sua voz mais firme desta vez.

O homem olhou para ela por um momento, seus olhos sem expressão.

Homem: "Você vai descobrir em breve", foi tudo o que ele disse antes de ligar o carro e partir em direção ao desconhecido, deixando Isabela com mais perguntas do que respostas.

O coração de Isabela martelava descontroladamente em seu peito enquanto o carro avançava pelas ruas da cidade, afastando-se cada vez mais da boate e do conforto relativo que ela oferecia. Ela se sentia como uma prisioneira, aprisionada naquele carro com um homem cujas intenções eram desconhecidas e aterrorizantes.

Cada quilômetro percorrido aumentava a sensação de desespero em seu peito, até que finalmente o carro parou diante de uma imponente mansão. Isabela olhou pela janela, seus olhos arregalados com a magnitude do lugar.

O homem ao seu lado não disse uma palavra enquanto saíam do carro e caminhavam até a entrada da casa. Ele abriu a porta e indicou para Isabela entrar, sua expressão impassível revelando pouco sobre o que estava passando por sua mente.

Isabela hesitou por um momento, sua mente girando com medo e incerteza. Mas, sem ter para onde ir, ela obedeceu, seus passos ecoando nos corredores luxuosos da mansão enquanto ela seguia o homem até o interior da casa.

Eles subiram as escadas juntos, o coração de Isabela batendo descontroladamente em seu peito enquanto ela se perguntava o que viria a seguir. Finalmente, chegaram a uma porta no final do corredor, e o homem abriu-a, revelando um quarto elegante e espaçoso.

Isabela entrou no quarto, seus olhos varrendo o ambiente com cautela. O homem fechou a porta atrás deles e, com um clique audível, trancou-a. Isabela engoliu em seco, sentindo o medo se apoderar dela mais uma vez.

O homem caminhou até ela, seus olhos escuros fixos nos dela com uma intensidade perturbadora. Ele estendeu a mão e acariciou o rosto de Isabela, sua pele áspera contrastando com a suavidade do toque.

Isabela prendeu a respiração, seu corpo tenso com a expectativa do que estava por vir. E então, sem aviso prévio, ele a puxou para perto, seus lábios encontrando os dela em um beijo feroz e apaixonado.

O beijo era selvagem e descontrolado, fazendo o corpo de Isabela arder com uma paixão que ela nunca experimentara antes. Ela se deixou levar pelo momento, seus lábios respondendo aos dele em um frenesi de desejo e necessidade.

Enquanto o beijo continuava, Isabela sentiu-se perdendo-se nele, suas preocupações e medos desaparecendo no calor do momento. Ela se entregou ao beijo com abandono, permitindo-se ser consumida pelo fogo que ardia entre eles.

Quando finalmente se separaram, Isabela ofegante, seus olhos se encontraram com os do homem, sua respiração pesada e irregular. Ela sabia que sua vida nunca mais seria a mesma depois daquela noite, mas, por mais assustador que fosse, ela estava determinada a enfrentar o desconhecido com coragem e determinação.

Capítulo 5

Após o intenso beijo, o silêncio pairou no quarto, carregado de tensão e eletricidade. Isabela sentiu-se atordoada, seu corpo vibrando com a intensidade do momento. Ela olhou nos olhos do homem diante dela, tentando decifrar as emoções que dançavam por trás daqueles olhos escuros.

O homem quebrou o silêncio, sua voz rouca ecoando no quarto.

Homem: "Você é diferente das outras", disse ele, sua expressão séria, mas tingida com uma nota de curiosidade.

Isabela olhou para ele, sem saber o que dizer. Ela não esperava que ele expressasse qualquer tipo de sentimento, muito menos um elogio.

Isabela: "O que você quer dizer?", perguntou ela, sua voz um sussurro rouco.

O homem soltou um suspiro, seus dedos traçando padrões invisíveis em sua pele.

Homem: "Você não é como as outras mulheres que encontrei aqui", explicou ele.

Homem: "Há algo... diferente em você."

Isabela engoliu em seco, sentindo-se exposta diante da intensidade de seu olhar. Ela não sabia como responder a isso, suas emoções em conflito enquanto ela tentava entender o que ele queria dizer.

O homem se aproximou dela, seus olhos escuros brilhando com uma intensidade que a deixava sem fôlego.

Homem: "Eu quero mais do que apenas uma noite", disse ele, sua voz carregada de sinceridade.

Homem: "Eu quero você."

O clima tenso preenchia o quarto enquanto Isabela e o homem cujo nome ainda não conhecia se confrontavam, cada um tentando entender o que estava acontecendo entre eles.

Homem: "Você será só minha a partir de agora", disse o homem, sua voz baixa e intensa.

Homem: "Você pertence a mim e a mais ninguém."

Isabela sentiu um calafrio percorrer sua espinha diante da afirmação dele. Ela não podia acreditar que ele estava falando sério, que ele achava que podia controlá-la como se fosse uma posse.

Ela endireitou os ombros, seu olhar firme encontrando o dele.

Isabela: "Eu não sou sua propriedade", disse ela com determinação.

Isabela: "Eu tenho minha própria vida e minhas próprias escolhas."

O homem franziu o cenho, sua expressão se tornando mais sombria.

Homem: "Isso não importa", disse ele, sua voz endurecendo.

Homem: "Você é minha agora, e você vai fazer o que eu mandar."

Sem aviso prévio, ele puxou Isabela pela cintura com tanta força que ela se viu colidindo contra o peito dele. Ela sentiu a respiração dele em seu rosto, quente e irregular, enquanto ele a segurava com uma firmeza que era quase dolorosa.

Isabela: "Eu não vou ser controlada por você", disse Isabela, sua voz tremendo com a raiva e o medo que ela sentia.

Isabela: "Eu tenho minha própria vontade e minha própria voz."

O homem apertou ainda mais a sua aderência, fazendo Isabela gemer de dor.

Homem: "Você é minha agora", repetiu ele, sua voz baixa e perigosa.

Homem: "E você vai fazer o que eu mandar, se quiser sobreviver neste mundo."

Isabela olhou nos olhos do homem diante dela, um misto de desafio e resolução em seu olhar.

Isabela: "Eu não sou um objeto que pode ser possuído", disse ela, sua voz firme apesar da dor persistente.

Isabela: "Eu sou uma pessoa com minha própria vontade e dignidade."

O homem soltou um riso frio, sua aderência afrouxando apenas o suficiente para que Isabela pudesse respirar um pouco mais livremente.

Homem: "Você está enganada, pequena. Neste mundo, as pessoas como nós não têm liberdade. Elas têm escolhas limitadas, e eu estou oferecendo uma a você."

Isabela manteve seu olhar desafiador, embora a insegurança estivesse crescendo dentro dela.

Isabela: "Eu não escolho ser sua propriedade. Eu escolho minha própria liberdade e dignidade."

O homem a encarou por um momento antes de soltar um suspiro exasperado.

Homem: "Você é teimosa", murmurou ele. "Mas, ao menos, você é interessante."

Ele a soltou abruptamente, fazendo com que Isabela cambaleasse para trás.

Homem: "Eu vou dar-lhe algum tempo para reconsiderar", disse ele, sua voz um aviso implícito.

Homem: "Mas saiba que, no final, você será minha, quer concorde ou não."

Com essas palavras, ele saiu do quarto, deixando Isabela sozinha com uma mistura de medo e determinação. Ela sabia que estava em perigo, mas também sabia que não podia permitir que ele a controlasse.

Enquanto o som de seus passos se afastava, Isabela tomou uma decisão. Ela não aceitaria ser uma prisioneira da vontade dele. Ela lutaria por sua liberdade, não importa o quão difícil fosse. E assim, em meio à escuridão, nasceu a chama da resistência dentro de Isabela, uma chama que ela estava determinada a manter viva, não importa os desafios que estavam por vir.

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