Submissão Selvagem

Submissão Selvagem

Lucca

...A Notícia Inesperada...

"A morte não é a maior perda da vida. A maior perda é o que morre dentro de nós enquanto vivemos." - Norman Cousins

Eu ainda estava a exalar aquele odor ácido do conhaque que tomei ontem a noite em um bordel em umas das ruas vermelhas de Paris, Ah! Paris, cidade do amor e de prostitutas de cheios fartos bordéis luxuosos, a cidade do pecado, passei a noite festejando com os meus amigos comemorando o contrato milionários que consegui fechar, a música alta ecoava nos meus ouvidos ainda quando recebi a notícia do meu secretário que o meu pai havia falecido, isso não era uma grande surpresa já que ele estava velho e caquético, parece meio duro falar assim dele, mas temos uma ops...! Tínhamos uma boa relação, ele ensinou-me a gerir os negócios e ainda me ajudava quando me metia em pequenas "confusões" e claro eu era um bom filho, eu aprendi rápido, mas como o ardor da juventude e os hormônios masculinos eu precisava curtir com os meus amigos, festejar e ele entendia esse lado inconsequente, óbvio ele sempre reclama, coisa se pai aos meus olhos éramos uma dupla perfeita de um lado ele dava-me orientação e do outro tentava suprir a falta de uma mãe de uma base feliz, talvez por minha mãe ter morrido e quando me dava à luz o fez perder o pouco do amor paterno por mim e ele supria isso com o seu cartão Black extra vip e eu aparentava ser um bom filho, em fim agora com a morte dele poderei gerir essa empresa como eu bem entendo. Olhando ao redor, os funcionários organizaram o enterro do velho muito bem, eles o conheciam de ponta a ponta aos arranjos de flores a paleta de cores, o termo que ele estava usando, os convidados entre eles amigos, funcionários, empresários e uns jornalistas de revista e televisão estava tudo bem organizado, mas aquele enterro mais parecia uma reunião de negócios não tinha lágrimas, dor ou um ar mórbido me aproximei do caixão e dei uma boa olhada.

- Oi pai!

Falei baixinho

- julgo que o senhor não se importaria se eu não chorasse, ah! Eu esqueci de trazer flores as únicas que tinha, deixei no quarto da vadia de ontem o senhor teria gostado dela, seios fartos.

Tirei um cantil do paletó cheio de álcool e dei um gole, o bom de ser um velório do meu pai e que ninguém me julgaria por estar bêbedo, ergui a mão para ele e ofereci uma dose.

- aceita um meu velho?

Dei um sorriso, mas então alguém se aproximou, senti um calafrio na espinha, era uma presença forte, me senti purificado, olhei para o lado deduzi que aquela figura era de uma mulher por causa do vestido ela usava um véu que cobria toda a cabeça cabelo que até a metade da sua barriga não dava de ver o seu rosto, mas o véu tinha uma pequena transferência na área dos lábios eram vermelhas maçã ela carregava com sigo uma flor que pôs dentro do caixão tentei puxar assunto oferecendo o meu cantil, mas aquela figura só me lançou um olhar.

- quer?

Houve uma pequena tensão de alguns segundos até ela se virar para mim, responder.

- Você é patético, o seu pai ficaria horrorizado em te ver nesse estado fedendo a álcool e vadias de segunda classe.

- EI!

Tentei falar, mas não consegui, ela continuou lançando palavras afiadas como uma faca.

- se não conseguir ao menos tomar um banho para prestar devidas homenagens dignas do seu pai, você podia pelo menos agir como um tal e não ficar enchendo a cara e diferindo ofensas para esse pobre homem.

- eu estou de luto, não venha-me dizer agir.

- não venha com mentiras, você e todo esse pessoal não dá a mínima pra ele, ninguém aqui se importa.

- eu importo-me

- e assim que demonstra?

A voz dela saiu trêmula angustiada, mas isso não dava o direito dela falar comigo assim quem ela pensa que é, isso mesmo, quem é essa pessoa?

- quem é você mesmo?

ela debruçou-se sobre o caixão e deu um beijo na testa dele e então se virou para sair.

- por favor não envergonha mais ele hoje

- escuta aqui sua...

ela saiu sem dizer mais nenhuma palavra me deu as costas Eu até tentei atrás dela mas alguns acionistas vieram cumprimentar-me o resto do velório foi incômodo aquela figura como o espírito maligno preto no canto da sala me observando isso durou até ele ser cremado. com a urna na minha mão Com gesto mortais do meu pai despedir-me das pessoas ainda tinha esperança de humilhar aquela qualquer assim que avise, mas ela desapareceu ela devia ser alguma ceifadora e veio buscar a alma do meu pai Isso é se ele tinha uma alma. No final voltei para a mansão deixei a urna no escritório tomei um banho e dormi os meus amigos ainda tentaram me chamar pra uma festa, mas eu não tinha ânimo, aquilo que aquela sei que a Dora me falou mexeu comigo, eu não queria envergonhar ele eu sei que eu não sou filho que ele queria nossa relação para o mundo de fora era maravilhosa, mas dentro de casa era outra história eu sou caçava confusão vive em festa apostas prostitutas mais perdi o investimento do que ganhava, mas eu estava aprendendo e como seu único herdeiro eu sei que eu vou conseguir. Na manhã seguinte o advogado chegou para leitura do testamento acompanhado de um outro advogado que estava ali representando alguém, talvez a empresa, mas eu não queria saber queria ir direto para o assunto os meus bens. tava no escritório o advogado sustentou eu me sentei então começou a leitura do testamento ações fui explicado tudo que ele tinha então o advogado voltou-se para mim.

- Então vamos dar segmentos, eu vou começar lendo essa pequena carta que seu pai deixou:

Lucca, a minha morte não foi inesperada nem tão pouco sofrida, sei que esses 30 anos de convivência não foram fáceis eu fiz o meu melhor e você fez o seu, mas como pai você consegue tudo, mas como se eu empresário dono das minhas empresas você ainda não está preparado espero que você amadureça que você consiga enxergar o que eu estou fazendo por você tudo que fiz estou fazendo é para o seu bem espero que você cumpra o que eu estou mandando, então como você já deve imaginar você e o meu único herdeiro então te deixo 50% das minhas ações, empresas e investimentos e as outras 50% deixo para minha querida Aurora, o valor bruto e decisões sobre a empresa e o futuro dela serão administrada durante o casamento por Aurora, se meu filho não cumprir as minhas exigências ele não poderá assumir nenhuma empresa nenhum bem nada nem mesmo uma folha do meu quintal.

Eu pulei da cadeira e comecei a indagar a falar e comecei a indagar falando desperado isso e um absurdo.

- Casamento? Aurora? A caipira? Espera e o meu dinheiro ela vai ser minha babá

Então o advogado intrometeu-se.

- tutora, o casamento vai acontecer o mais rápido possível.

essa notícia inesperada era ridícula.

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