a explosão

Fomos para uma sorveteria muito famosa aqui no centro da cidade, viemos comemorar a 7 mês de gestação e todos os soldados disponíveis nos acompanharam, o Soldado Ethor não cuidava mais da minha segurança e via ele com meu marido sempre, os homens tinham algo que segundo as palavras do Dante era impossível não comparecer, eles sempre iam ou um, ou o outro, não sei o que, mas para nos deixarem sozinhas hoje deve ser realmente importante, quando entramos reparei que ela estava cheia, sentamos próximas à porta e pedimos um gelato super famoso, os soldados se espalharam e nó apesar dos olhares tentamos ser normais.

Ai esse Gelato me deu dor de cabeça, e muita vontade fazer xixi- Sami falou e levantou para ir ao banheiro, como minha gordinha já estava de 7 meses fui com ela ao banheiro, ele ficava próximo à saída de emergência onde estavam 2 soldados, quando entramos no banheiro houve uma grande explosão, um ruído muito alto, abaixamos correndo e diante de toda a fumaça e gritos um carro veio até a parede nos atingindo alguns escombros.

Sami, tudo bem? - falei sentindo minha cabeça arder, achei que o carro era de homens nossos e estava ajudando ela a levantar, quando ouvi vários tiros e abaixei novamente, mesmo no meio das fumaças pude enxergar homens se aproximando, eles nos puxaram e levaram arrastadas até o carro, Samira não respondia e eu gritava desesperada, não eram homens do Dante, eles não tratariam ela dessa forma estando grávida, fui jogada dentro do carro apavorada e olhando no vidro de trás vi Julian aparecer no meu campo de visão com a arma em mãos e ver o carro arrancando.

Olhei para minha cunhada desacordada fiquei desesperada e não consegui segurar a vontade chorar, o homem impaciente gritava ao telefone que conseguiram e me mandava parar de chorar, espero que eles nos encontrem logo, não sei se são homens do Banin ou a tal Alessia, se eles não chegassem a tempo não teria chance de se livrar disso.

Olhei para minha aliança torcendo para que tivesse um rastreador nela e vi Samira gemendo e acordando.

Chegamos em um lugar e o carro parou, apertei a mão da Samira e tentei a segurar, mas ela foi arrancada da minha frente e arrastada para dentro, quanto mais ela se debatia pior era, então tentei ficar calma para não apanhar, Samira foi levada para outro quarto e a mulher veio até mim:

Olha só, estou com a sua menina, acredito que não seja virgem, pois está andando com o Fernando- ela falou com alguém no telefone no viva voz e andava de um lado ao outro.

Eu a quero, não encoste a mão nela, não toque na minha Luna- ele falou e tive a impressão de reconhecer sua voz.

Ela desligou a chamada e me olhou, se aproximou e disse:

__ A putinha foi esperta, mas não mais do que eu- ela apertou meu pescoço e começou a me sufocar, quando soltou meu pescoço achei que iria me deixar, então ela me deu um soco na boca que me fez desmaiar.

Fernando...

Quando soubemos da emboscada ficamos muito furiosos, Alguém estava nos traindo, pois ninguém de fora tinha acesso a notícias delas, Julian apesar de ferido conseguiu ir atrás delas com nossa localização, Alessia estava furiosa e completamente fora de controle, ele estava tentando soar frio, mas estava apavorado com a forma como foi revelado tudo a esposa

Quando nos aproximamos vi Luna desmaiada, ela estava amarrada e sua roupa estava suja de sangue, vi as marcas de dedos no seu pescoço e fiquei puto, a peguei no colo preocupado e a beijei:

Amor, acorda- falei a sacudindo e vendo o soldado levar Alessia, não podia deixar que ela morresse sem saber se a história é verdadeira, falaria com ela depois.

Cof, cof, cof - ela tossiu e abriu os olhos, quando me viu na sua frente me puxou para um abraço e chorou.

Ai, amor, graças a Deus é você, ele estava vindo me pegar, me chamou de minha Luna, sua voz era tão familiar- ela estava confusa então a mantive em meu abraço, vi minha cunhada gritar com meu irmão, sua reação era esperada, Luna olhou preocupada e quando Samira gritou de dor fomos até eles:

Fernando, vá à nossa casa e pegue as roupas do bebê, meu filho vai nascer- ele pegou ela no colo e foi para o hospital.

Você está bem? Precisa ir ao hospital também- falei e ela negou.

Não vou sair de perto de você, vou ligando para casa e pedir que separem tudo, estamos chegando, aquela voz era familiar e eu estou com medo- ela disse e eu me amaldiçoei.

__ alguém entregou o passeio de vocês, e eu vou descobrir, alguns soldados sumiram e estamos contabilizando os mortos, mas isso não vai ficar assim- falei e ela segurou a minha mão.

Quando cheguei na mansão pegamos meu pai e fomos até o hospital, deixamos as roupas na suíte e fomos ver a médica, graças a Deus não tinha acontecido nada além de hematomas no pescoço e o corte na boca que ainda estava inchada, após o nascimento eu cuidaria de falar com a Alessia pessoalmente e acabaria com essa dúvida para poder contar para Luna sobre sua mãe.

Meu irmão veio trazer Enrico, mesmo nascido de 7 meses ele era forte, estava todo orgulhoso, os homens estavam a caça do Banin e Arnaldo, já tinham pego um, mas ainda faltava o outro, nesse momento cuidaríamos das nossas mulheres e do Enrico e amanhã faríamos a vingança acontecer.

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