Estava chegando na casa da alcatéia pela manhã quando vi Jace sair, Elaine vinha atrás dele e eles discutiam.
- Jace, você não pode ir embora assim.
- Já chega, Elaine, não quero ouvir mais nenhuma besteira.
- Besteira, já? Besteira é o que você está fazendo. Por que você me escolheu se faz anos que parece que você não me quer? Então por que você continua comigo?
Ele parou de andar sem olhar para ela e disse aquelas palavras que pareceram partir o coração de Elaine: - Porque eu sou um idiota.
Ele seguiu seu caminho e desapareceu entre as árvores, e ela ficou lá, apenas olhando para onde ele tinha ido, com uma mão no peito. Lágrimas escorriam pelo seu rosto, e ela caiu no chão. Foi inevitável não correr até ela.
- Luna, você está bem?
Ela se virou para mim e se levantou, se jogando em meus braços, seu choro quebrando o silêncio da manhã. Abracei-a em silêncio enquanto ela chorava; um mar tinha se desencadeado dentro dela. Ficamos lá por um longo tempo até que ela se acalmou. Ela se afastou dos meus braços e limpou o rosto.
- Me desculpe, Azula, eu só... Eu estava muito triste.
- Está tudo bem, eu entendo.
Ela ficou pensativa, olhando para a floresta, e falou: - Eu pensei que estava fazendo a coisa certa, sabe? Agora... eu não tenho tanta certeza.
Eu fiquei em silêncio, sem saber o que responder. Eu não tinha respostas para a dor que a afligia. A verdade é que eu nem sabia que eles estavam tendo problemas. Eu tinha me afastado bastante e evitado qualquer lugar onde eles estivessem todos esses anos, e vê-los assim foi uma surpresa para mim. Quando ela ia falar novamente, a porta se abriu.
- Mamãe! - um pequeno Azuma sonolento saiu pela porta da casa. Elaine forçou o melhor sorriso que pôde e se aproximou dele.
- Azuma, querido, o que você está fazendo acordado tão cedo? Venha, vamos ver se o café da manhã já está pronto e acordar seu irmão. - Ela se virou para mim e me deu um sorriso doce. - Você toma café da manhã conosco?
- Claro, eu prometi ao meu companheiro que tomaria café da manhã com ele, então presumo que vamos tomar café da manhã aqui.
Eu a segui para dentro da casa. O cheiro do meu companheiro me atingiu, alertando cada poro da minha pele quando o vi descendo as escadas, tão imponente quanto somente um rei poderia ser pela manhã. Seus olhos pousaram em mim e ele sorriu. Ele caminhou até mim e pegou minha mão, beijando-a, enviando um arrepio por todo o meu corpo.
- Bom dia, minha lua.
- Bom dia. - Eu sorri, corando. Só de ouvir sua voz meu coração disparou.
Ele é tão lindo, Azula, eu quero comê-lo. Quando nós vamos nos alimentar do nosso companheiro sexy? Você não acha que estamos esperando muito?
Luz, pelo amor de Deus, nós o conhecemos ontem! Não esperamos nada.
Você está enganada. Nós esperamos 6 anos por ele!
Como se soubéssemos que isso iria acontecer! É muito, muito raro alguém ter um segundo companheiro predestinado, e pelo que eu ouvi, isso só acontece quando um dos companheiros morre, para que o outro não morra de solidão. A Deusa Lua concede uma segunda chance.
Bom, nós somos especiais, Azula. Além disso, nós nos desviamos do assunto. Eu quero conhecer o lobo dele, Akon. - Luz suspirou só de dizer o nome dele. - Até o nome dele é lindo, eu quero mordê-lo.
Luz, você parece uma cadela no cio! Fica quieta um pouco.
Eu ouvi a risada do meu companheiro e voltei à realidade. Eu estava presa na minha cabeça falando com minha loba ardente e desesperada.
- Me desculpe, Luz está dizendo besteiras. - Ele se aproximou lentamente do meu rosto, fazendo meu coração disparar.
- E quão sujas eram essas besteiras que a fizeram corar assim, lobinha? - Suas palavras, ditas como um sussurro em meus lábios, me fizeram soltar um gemido involuntário, me fazendo sentir tão envergonhada. Ele riu e beijou meus lábios, colocando sua mão na minha cintura e me puxando contra seu peito duro. Eu podia sentir sua masculinidade pressionando meu estômago, arrancando um gemido dos meus lábios e me fazendo sentir um arrepio entre as pernas.
- Seus lábios são tão doces, minha lua. Olha como você me deixa só de olhar para mim! Eu já quero provar o quão doce você é entre suas pernas. - Minha mente ficou em branco enquanto ele beijava meu pescoço e se esfregava em mim descaradamente. Todo o meu corpo tremia de prazer, querendo que meu companheiro me reivindicasse, querendo acasalar com ele e carregar sua marca, ainda mais quando sua língua deslizou pelo meu pescoço, bem onde ele colocaria sua marca. Um gemido escapou dos meus lábios quando alguém pigarreou, me trazendo de volta à realidade. Eu estava gemendo e me deixando ser apalpada na sala de estar do meu Alfa e da minha Luna! Eu queria que a terra me engolisse naquele momento.
Agora, quem é a cadela no cio?
Eu ouvi Luz rindo na minha cabeça enquanto recuperava a compostura. Eu definitivamente não queria ver o rosto de quem nos interrompeu, então enterrei meu rosto no peito do meu companheiro, me escondendo da vergonha.
- Alfa, Beta, é um prazer vê-los novamente. Desculpem a cena. Toda vez que vejo minha linda companheira, simplesmente não consigo me conter.
Por Deus, que alguém me mate agora! Quem nos encontrou não era outro senão meu irmão e meu Alfa, que por acaso era meu antigo companheiro. Bem, isso não vem ao caso agora.
- Eu entendo, meu rei, mas peço encarecidamente que isso não se repita. Meus filhos moram aqui.
O tom duro de Jace, em vez de incomodar meu companheiro, o fez rir. - Minhas mais sinceras desculpas, Alfa. Vou levar minha Luna para o meu quarto. Por favor, mandem nosso café da manhã lá. - Meu companheiro me pegou nos braços como se eu não pesasse nada e me abraçou contra seu peito, me escondendo da vergonha. Ele caminhou pelo corredor e ouvi quando abriu uma porta e entramos. Meus pés tocaram o chão novamente e eu me escondi em seu peito. Eu não queria nem olhar para ele. Eu estava morrendo de vergonha. Senti seu peito vibrar com sua risada.
- Minha lua, olhe para mim. Não há nada para se envergonhar. Eu também me deixei levar. Você é uma tentação. Você cheira tão delicioso, seus lábios são tão doces. Eu mal posso esperar para me afundar em seu interior quente e colocar minha marca em seu pescoço, para que todos saibam que você é minha, minha lua, minha rainha.
Eu levantei meu rosto para olhá-lo. Seus olhos me olhavam com amor e desejo e de repente mudaram para os do seu lobo, tão vermelhos quanto sangue.
- Akon.
Minha lua. - Suas palavras foram ouvidas alto e claro, uma voz rouca que me arrepiou. Ele colocou o rosto no meu pescoço e começou a lamber aquele lugar que fazia meu corpo inteiro ferver de desejo. Um gemido escapou dos meus lábios. Ele se afastou e olhou para mim, novamente os olhos de Alec, escuros e penetrantes, que me faziam sentir como um lobo e sua presa. Ele era o lobo e eu era a pequena presa que ele devoraria. Sua boca estava se aproximando da minha quando a porta foi aberta.
- O café da manhã, meu rei.
Ele me soltou e me levou para uma mesinha que estava ao lado do quarto e foi abrir a porta. Agora eu podia ver o quarto. Era enorme, com uma cama gigante e colunas adornadas. Eles deixaram a comida na mesa e saíram. Ele se sentou na cadeira em frente à minha e olhou para mim.
- Bem, acho que desta vez você não será meu café da manhã, lobinha.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Salome Pereira
Ele quer que ela fique a disposição dele ,não se põe no lugar dela o quanto ela sofreu ao se rejeitada ,ela devia contar para o rei alfa
2025-03-24
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Maria Das Graças Costa
esse alfa idiota quer o quê ele rejeitou ela no dia mais importantr pra ela agora ta se fazendo de coitado a manda ele catar coquinho
2024-11-26
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Angela Valentim Amv
Aí ai ela tem que contar logo pra ele tudo ou ele vai ficar desconfiado ui ui .
2025-01-24
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