| Por algum motivo

Kassaya: O que lhe causou esse medo, meu amado?!

Baruch: Ontem, quando eu estava pronto para dormir, a Ísis apareceu aqui nos meus aposentos para reclamar sobre o fato de eu não tê-lá procurado desde a sua chegada aqui em Mahishmath, ainda me contando sobre o fato dela ter insinuado ontem que ela estava voltando de um momento comigo ao passar por você ajeitando os cabelos. Com o que ela me disse, me lembrei também do que você me disse sobre querer aprender a me satisfazer, e eu fiquei me perguntando desde então se isso tem alguma ligação.

Ouvindo as palavras do soberano, Kassaya respira fundo mordendo os lábios, e após olhar para o chão por alguns instantes, ela assente com a cabeça em afirmação.

Kassaya: Não tem diretamente com esse ato dela, mas com tudo... O fato da Ísis querer deixar bem claro que vocês dois tinham alguma coisa, o harém que você tem, o medo que sinto de não ser boa o bastante, de que algum dia eu acabei lhe vendo com alguma mulher, que eu tenha que...

Sem deixar que a princesa continue, o rei a beija deixando-a sem fôlego, mas com um sorriso no final.

Baruch: Pode descansar quanto á isso! Eu não quero outra mulher. Eu não preciso de nenhum outra mulher, porque eu tenho você comigo! Por algum motivo os deuses trouxeram você a mim! Eu jamais vou quebrar o seu o coração, porque eu já sinto que eu necessito de você para viver! Eu preciso do seu sorriso, do seu cheiro, da sua voz, do calor do seu corpo, de lhe ter assim... Bem pertinho de mim!

Puxando a princesa para mais um beijo, o soberano deita-se por cima dela, acariciando o seu rosto enquanto ela o olha com um sorriso no rosto.

Baruch: Vamos tomar o nosso desejum?

Kassaya: Claro!

Caminho até a mesa, Baruch puxa uma cadeira para Kassaya, se assentando logo em seguida. Durante toda a refeição, o clima está leve, animado e os dois conversam tranquilamente. Ao terminar, Baruch convida a sua amada para um passeio pelo jardim do palácio para conversarem um pouco mais, tendo em vista que ainda não podem sair do palácio, pois o casamento será sob sigilo.

Indo para o jardim, os dois caminham tranquilamente com Kassaya admirando as rosas, enquanto Baruch admira o seu semblante doce.

Baruch: Como era a sua vida em Laevra, minha querida? O que gosta de fazer?

Kassaya: A minha vida lá era um pouco monótona, já que o meu pai nunca permitiu que eu fizesse muito. Ainda não sei do que o meu pai queria me proteger, mas ele somente permitia que eu realizasse atividades dentro do palácio, como ter aulas de músicas, de artes e etiquetas. Aprendi a montar á cavalo, mas foi porque uma vez queria fazer algo diferente e não o deixei em paz até que contratasse um professor para mim.

Baruch: Entendo. Nunca o questionou sobre o motivo de toda essa proteção?

Kassaya: Nunca! O meu pai nunca quis me contar sobre isso, e como deve ser algo muito deliciado, acabei não insistindo em perguntar embora sinta uma grande necessidade de saber.

Baruch: Compreendo perfeitamente, minha querida!

Kassaya: Eu estou muito ansiosa para o dia de amanhã! Eu não vejo o momento de me tornar a vossa esposa...

Baruch: Eu também estou muito ansioso! Anseio muito pelo o momento em que lhe terei como a minha esposa, a minha rainha! — se aproximando do ouvido da princesa, ele sussurra — E do momento em que eu possa lhe fazer ser ainda mais minha!

Ao ouvir as palavras do soberano, Kassaya sente as suas pernas fraquejarem.

Kassaya: Eu estou muito ansiosa para lhe pertencer ainda mais, meu amado! Tudo o que eu mais desejo, é estar totalmente nos seus braços, ser completamente sua!

Envolvendo os braços em volta da cintura da sua amada, o soberano a beija com muito carinho, sendo retribuído por ela que passa os braços em volta do pescoço dele, avariando o sua nuca com muito carinho. Aproveitando que eles estavam numa área mais escondida da visão das pessoas, o rei desliza as mãos um pouco mais para baixo, apertando o seu bumbum, dando um tapa moderado.

Baruch: Por que você faz isso comigo? Você me deixa desconcertado, excitado, querendo muito mais!

Kassaya: É? Podemos dizer então que eu estou me vingando do senhor, porque o senhor tem feito o mesmo comigo! Eu quero muito ser sua, quero estar cada vez mais nos seus braços.

Baruch: Se você me pedir desse jeito manhoso, não terá como negar.

Mordendo os lábios, Kassaya se aproxima do ouvido do soberano, passando a ponta da língua, mordiscando em seguida.

Kassaya: Me faça sua! Eu quero ser inteiramente sua, por favor!

Baruch: Pare com isso, sua danada! Eu vou acabar cedendo, e eu não posso ceder á isso antes do nosso casamento...

Kassaya: Por favor! Ontem, depois que eu fui para o meu quarto, eu senti tanta saudades do senhor, que eu me toquei de um jeito delicioso ao me recordar do nosso delicioso momento! Eu estou desejando muito senti-ló muito mais! Eu lhe quero cada vez mais! Eu sei que o meu soberano dará um jeitinho nesse pequeno detalhe, não dará? Hum?

Ofegando no ouvido do rei, Kassaya se inclina um pouco mais para frente, sarrando o seus seios no soberano, que suspira, apertando com força o bumbum da princesa, roçando o seu volume nela, que geme baixinho, se arrepiando inteiro ao ouvir a voz grave do soberano no seu ouvido.

Baruch: Se é isso que você quer, eu lhe darei. Porém, como você não está sendo uma boa menina, terei de lhe castigar um pouco.

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