Kassaya: Como assim? — pergunta chocada.
Baruch: Antes de conhecer a minha mãe, o meu pai teve um caso com uma moça de uma pequena vila onde o meu avô e ele se refugiaram de uma tempestade enquanto viajavam pelo mar. O meu pai acabou se relacionando com essa mulher, e quando chegou o momento do meu pai voltar para casa com o meu avõ, o pai dessa moça havia descoberto que ela tinha se entregue a un homem, mas não sabia quem, e a mandou para outra vila. Meses depois, o meu pai ficou sabendo por um amigo que ele fez na vila que ela estava grávida, que teria um bebê, mas que se casou com um homem, mas ele não sabia dizer se o homem sabia que ela já não era mais pura, ou se ele era realmente o pai da criança. Mesmo se essa mulher não tivesse se casado, seria impossível que o meu pai ficasse com ela e assumisse a criança, porque ninguém aceitaria. O meu pai até tentou entrar em contato com a família da moça, mas não foi respondido. O Caius cresceu, e o que se soube sobre ele, foi que ele conheceu um grupo de piratas, quis entrar para o bando, e como os país não aceitaram, ele ficou muito mais revoltado e rebelde do que já era. Nenhum pirata o forçou, nem nada do tipo. Uma vila realmente passou por isso, mas foi a vila da tia dele, irmã mais velha da mãe dele, que não foi poupada nem mesmo pelo Caius. O Caius sempre se faz passar por um bom homem, por um pirata diferente, confiável, mas na verdade, ele está somente sondando para dar o bote. Quando você o conheceu, provavelmente ele estava em Mahishmath para poder conhecer melhor a cidade, mas acabou lhe encontrando. Você contou algum detalhe importante do reino para ele?
Kassaya: Não! Eu não contei nada, até porque, eu não sei de nada que envolva a cidade. O meu pai sempre cuidou de mim como se eu fosse de vidro, que não pudesse colocar os pés para fora daquele palácio direito.
Baruch: O fato de você não ter contato nada para ele é um lado positivo, mas é muito preocupante até que ponto ele pôde fazer o reconhecimento. A Karoma já conversou com ele?
Kassaya: Nunca! A Karoma o odeia, não gosta dele de jeito nenhum, e sempre me disse para ficar longe dele. Eu não a escutava, mas agora, me arrependo. E se ele prejudicar a cidade? E, se os piratas invadem Mahishmath? Tudo isso é culpa minha!
Baruch: Calma! Você errou muito em ter dado confiança para um desconhecido, mas eu entendo como é bom ter essa sensação de estar livre de todas as responsabilidades que vem com a coroa. Eu compreendo bem como você estava se sentindo, não cabe a mim lhe julgar, mas isso é algo que tens que contar ao rei Eros.
Kassaya: Eu não posso fazer isso! O meu pai vai me odiar se ele souber que eu lhe desobedeci!
Baruch: Está tudo bem! O rei Eros não vai lhe odiar por causa disso! Fica calma, tá? Ele tem que saber a verdade! Esse é um assunto que não pode passar despercebido, porque havia um pirata no reino dele!
Kassaya: Eu fui muito burra! Por que eu não achei que ele seria diferente? Por que eu nunca confiei nas intuições da Karoma? Por quê?!
Em meio as lágrimas, Kassaya começa a chorar copiosamente, sentindo o seu coração apertado. Há alguns dias, ela estava chorando por não poder se casar com o homem que ela acreditava amar, mas agora, além de descobrir os seus verdadeiros sentimentos, descobre quem ele verdadeiramente é. A realidade dos fatos atingem Kassaya com muita força, deixando-a totalmente sem nenhuma reação a não ser chorar nos braços do rei Baruch, que a conforta.
Kassaya: Agora, o senhor sabe disso, deve acreditar que eu não sou propicia para assumir o reino com o senhor, não é mesmo?
Baruch: Não diga uma coisa dessas! Eu não posso lhe julgar por algo que fez num momento em que estava se sentindo soninha. É uma situação muito delicada, mas que pode lhe servir de lição. O importante é o que aprendeu com isso! É necessário pensar usando o raciocínio, não os nossos sentimentos. O nosso coração nos engana muito, então, não é um método seguro de se seguir. Agora, quando paramos para analisar uma situação, mantendo a calma e agindo com um bom raciocino, tudo se tona muito mais fácil.
Kassaya: Sou muito grata por o senhor me compreender! Obrigada por estar aqui comigo!
Baruch: Eu sempre estarei!
Levantando a cabeça para olhar para o soberano, Kassaya sorri para ele, que inicia um beijo lento e carinhoso. Dando um sorriso, Kassaya acaricia o rosto do soberano.
Kassaya: Soberano, eu posso perguntar uma coisa?
Baruch: O que seria, minha linda?
Kassaya: Bem... O senhor já esteve com todas as moças do harém?
Estranhando a pergunta da princesa, Baruch franze a testa, mas dá um sorriso de lado, segurando a mão dela, se divertindo com o fato da mão dele ser quase o triplo da mão dela.
Baruch: Bom... Eu não estive com todas, mas sim, com algumas. Por quê?
Kassaya: Nada... Somente uma curiosidade.
Baruch: Sei! — semicerra os olhos.
Kassaya: Eu... Bom... Eu queria saber como ocorrem os momentos de intimidade entre um homem e uma mulher.
Baruch: São momentos muito bons! Obviamente dentro de um matrimônio é muito mais correto, muito mais sagrado, e ambos devem se satisfazer, devem estar juntinhos...
Kassaya: É bom?
Baruch: Muito! Mas, eu tenho certeza absoluta que será muito melhor com você!
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Atualizado até capítulo 49
Comments
jocilene dos santos silva
si q fofa
2024-11-21
0
Nilza Calioni
está isis pode ser uma espiã tbm sei não Baruk que fique esperto
2024-11-03
1
Lia Moura
linda estória estou amando isto tudo
2024-10-28
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