Capítulo 10 Um amigo

Evelyn ver a mensagem de Marcelo. Um sorriso lindo escapa dos lábios dela.

Marcelo era primo de Micaela por parte de mãe.

Evelyn sempre falava com ele. Marcelo muito jovem havia ido para França e residido muitos anos por lá. Mas inexplicavelmente, ele retornou ao Brasil a cerca de dois meses atrás deixando a sua esposa e uma filha de dois anos.

Ele sempre enviava mensagens para Evelyn como a que Dereck viu no restaurante do hotel em Nova York.

Marcelo tinha Evelyn e Micaela como irmãs, já que era o único filho da sua mãe,.

Evelyn liga para ele diretamente sem responder a mensagem.

-- Alô, gata. Como está? fiquei sabendo que Micaela foi para os Estados Unidos, confesso que fiquei muito surpreso. Mas estou feliz por ela.

-- Isso mesmo Marcelo, Micaela ganhou uma bolsa para terminar a faculdade de medicina, mas em breve a minha princesinha linda vai voltar.

Evelyn respondeu sentindo um pouco de alívio pela possibilidade de ver novamente a irmã.

-- Evelyn, está em casa? Posso ir aí para tomarmos uma cerveja?

Evelyn rapidamente fica pálida.

-- Evelyn? Evelyn? Está me ouvindo?

Marcelo chama sem resposta.

-- Não estou em casa, Marcelo. Vim passar uns dias no Rio de janeiro, na casa de uma amiga e não sei quando volto.

Ela pigarreia a garganta mentindo descaramento. Essa foi a desculpa que ela arranjou para Marcelo não ficar fazendo perguntas..

-- Ah, não Evinha. Estou precisando muito de você.

Ele choraminga ao telefone.

Evelyn logo percebeu que ele tinha bebido.

-- Marcelo, vá dormir. Já são meia-noite. .

-- Está bem, gata. Mas não demora muito viu. Quero ver você e conversar pessoalmente.

-- Está bem, meu bem. Agora vá dormir que eu também irei fazer o mesmo..

Evelyn demora quase uma hora para cair no sono.

A segunda-feira começa com muita chuva em São Paulo.

Evelyn prontamente acordou bem cedo.

O horário dela ir a empresa são as oito da manhã. Mas Evelyn não queria se atrasar e então saiu às seis e meia para não chegar fora do horário.

E nessa lógica deu certo, por que Evelyn chegou adiantada cerca de meia hora antes do início do trabalho..

Ela organizou a mesa de Dereck e na hora que ia saindo, ele chega na porta e os dois quase se esbarram.

-- Bom dia, senhor Norton. Ela diz com um sorriso discreto sem abrir os lábios.

-- Bom dia! Ele diz friamente indo em direção a sua mesa.

Evelyn o segue com os olhos espreitados..

Ela observa admirada a postura refinada dele.

Dereck exalava nobreza e beleza.

-- Mas alguma coisa, senhorita Aguiar?

Os belos olhos escuros fitam Evelyn sem piscar.

Ela fica totalmente sem jeito.

-- E-eu ia dizer que já organizei no meu notebook a tabela dos perfumes mais vendidos e fiz outra tabela com os perfumes menos vendidos. O senhor havia dito que era para eu dar olhada nisso.

Ela disse rapidamente estando parada na porta.

-- Traga o seu notebook. Quero ver as duas tabelas.

Evelyn saiu sendo perseguida pelos olhos de águia de Dereck..

Após pegar o seu notebook, Evelyn volta a sala do seu chefe.

Evelyn afasta algumas pastas da mesa e coloca o notebook na frente de Dereck. Toda a movimentação dela era observava por ele.

-- Aqui está senhor Norton. Evelyn diz seriamente com a atenção voltada para o aparelho eletrônico.

Evelyn estava bem próxima a Dereck. Praticamente o rosto dela pareava ao dele, estando Dereck sentado e Evelyn em pé, mas curvada diante da mesa quadrada.

Os cabelos de Evelyn simultaneamente raspou sobre o rosto dele.

Dereck respirou fundou, sentindo o cheiro dos cabelos lavados dela. Evelyn explica a ele a tabela a sua frente, mas Dereck impulsivamente sentia o cheiro que exalava não só dos cabelos dela, mas também da pele, fazendo o CEO fechar olhos respectivamente deixando- o relaxado.

-- Senhor Norton? Evelyn diz erguendo o corpo retamente olhando para ele..

-- Sim. Ele diz abrindo os olhos rapidamente..

-- O senhor está se sentindo bem? Evelyn diz fitando os olhos nele.

-- Sim, estou. Ele responde desconfiado sem encara-la.

-- senhor Norton, gostaria de agradecer por aquele dia no aeroporto. Obrigada por ter me levado ao hospital.

Evelyn estava muito agradecida a ele.

-- Não interprete mal as coisas, senhorita Aguiar. O meu motorista foi que a levou. Eu tinha assuntos mas importantes para resolver.

Dereck menti descaradamente na frente de Evelyn. Na verdade, a arrogância dele era terrível a ponto de não querer que Evelyn soubesse que ele mesmo a tinha levado ao hospital.

Evelyn escuta a resposta dele. Uma névoa de decepção aparece no seu belo rosto fazendo ela piscar os olhos envergonhada.

-- Desculpa senhor por interpretar as coisas errada. Ela saiu do escritório na direção de sua mesa.

-- Que vergonha e idiotice da minha parte.. Evelyn junta as duas mãos levantando-as até o seu rosto.

Dereck via tudo através da janela de vidro do seu escritório.

Ele levanta-se e fecha às cortinas da janela.

Ele pensou que estava dando muita atenção para ela. Dereck era extremamente frio . A sua doença e a morte da mãe deixaram nele cicatrizes profundas, impedindo-o de amar.

Depois de uma hora, o telefone fixo da mesa de Evelyn toca, ela já sabia que era Dereck.

-- Pois não, senhor? Gentilmente ela pergunta.

-- Traga um café capuccino para mim. E ligue também para o restaurante francês, e diga que traga o meu almoço para escritório..

-- Sim, senhor. Evelyn respondeu desligando após falar..

-- Esse homem é muito esquisito. Evelyn notou que seu chefe era um pouco bipolar.

Ela liga para o restaurante francês e faz o pedido. Evelyn se perde quando o atendente pergunta o que ele desejava almoçar.

-- Sim, desculpa. Foi erro da minha parte. Ainda não sei o que ele irá pedir. Daqui a pouco retornarei.

Evelyn encerra a ligação com o atendente do restaurante, e em seguida, liga para Dereck.

-- Senhor Norton? Ela diz mordendo os lábios.

-- Sim! Ele responde muito econômico nas palavras.

-- O que deseja almoçar? Preciso saber para informar ao restaurante.

-- Diga que quero o menu doze.