Era o dia do casamento de Evelyn Aguiar ou melhor , era o dia da grande tristeza e infelicidade na vida de Evelyn Aguiar..
Mas um fato curioso chamou a atenção de todos no cartório civil da cidade naquele dia de infortúnio para a bela ruiva..
O céu daquela manhã estava coberto por nuvens pesadas, e um vento frio anunciava que a chuva que outrora havia cessado, se aproximava novamente, trazendo arrepios congelantes por todo o corpo de Evelyn ..
Na pressa de sair de casa e pegar o ônibus, Evelyn saiu rapidamente trancando a porta, esquecendo de levar o seu guarda chuva e de colocar um casaco sobre o vestido que usava.
Evelyn havia chorado na noite anterior e os seus lindos olhos castanhos estavam respectivamente vermelhos e inexpressivos.
Não havia nenhum traço de alegria no rosto dela..
Evelyn estava muito triste.
Primeiro foi rejeitada pela mãe ao nascer, e depois perdeu o pai em um acidente de carro.. Não terminando as coisas ruins que aconteciam na vida dela , acabou sendo demitida injustamente e para completar a tragédia na vida de Evelyn , foi obrigar a se casar com um homem desconhecido e ficar longe de sua querida irmã.
A mulher que ia se casar , compareceu ao cartório sozinha , sem o noivo ao seu lado, a sua aparência , apesar de bonita, naquele momento era razoavelmente medíocre, seu rosto angelical momentaneamente estava sério e pálido, seus lindos cabelos lisos e ruivos se encontrava um pouco bagunçados , molhados pela água da chuva e pelo vento forte, a sua roupa um pouco encharcada e suja da água da chuva , por causa dos passos que deu a pé sobre as poças de água no meio das ruas antes de pegar o ônibus..
Os seus olhos estavam assustados pelos olhares indiferentes e acusadores das pessoas naquele lugar..
Alguns olhavam com desprezo e nojo, e outros com olhar nítido de compaixão .. E perguntavam uns aos outros:
-- Pobre moça, o que será que veio fazer aqui nesse estado lamentável? E outros diziam a acusando sem nem mesmo conhecer-la. -- Aposto que deve ser uma mulher que se prostitui, que tentou dar o golpe em algum homem casado e se deu mal, resmungava baixinho mais uma pessoa que a olhava com desprezo..
As opiniões entre eles eram divididas.
E outros, apenas estavam calados a escutar o que falavam da mulher de rosto triste e cabisbaixo , encostada a uma parede, isolada um pouco dos demais que estava no cartório como uma presa encurralada ..
Evelyn conseguia ouvir cada palavra que falavam, mas não replicou , antes continuava silenciosa.
Certamente, se não estivesse chovendo, ela teria ficado do lado de fora do cartório.
E pensando em si , indaga a si mesma: -- Porque o cartório está tão cheio em pleno dia de chuva?
Após dez minutos, um homem de terno preto devidamente bem arrumado , com os cabelos molhados da chuva, simpaticamente chega ao local e a cumprimenta .
- Bom dia, senhorita! Desculpe o atraso, tive um imprevisto, por isso, demorei.. O trânsito está horrível, quase que não conseguia chegar a tempo.. Esperou aqui muito tempo? Meu Deus! está tão molhada..
O homem que falava com Evelyn era o advogado Alexandre Fonseca.
-- Pegue, por favor! Vista imediatamente.. Está fazendo muito frio.
Alexandre tirou o seu paletó e entregou a Evelyn que no mesmo instante pensou em não aceitar, mas realmente ela estava com frio e não podia recusar.
-- Obrigada! Ela agradeceu com um olhar tristonho..
Os olhares curiosos fixaram para o rosto esbelto do homem, que aparentemente era rico..
O rosto de Evelyn estava inexpressivo. Aquilo não era o que pensava sobre casamentos.. Ela sonhava em casar de branco, com véu e grinalda na igreja quando realmente encontrasse o candidato ideal que a amasse profundamente, mas esse sonho, havia sido ofuscado por causa do seu futuro marido.
Evelyn o odiava por causa disso.
Se ela ao menos o conhecesse, tentaria convencer a acabar de vez com essa história de casamento que para ela era grande palhaçada.
Casar com um estranho, sem saber o seu nome, sem saber quantos anos tinha, ela estava completamente arrasada por dentro..
Os seus olhos castanhos escuros estavam um pouco úmidos, observando o homem bem vestido a sua frente que abria uma pasta preta trazida em sua mão.
E abrindo, tira uma folha já redigida .
Arqueando as sobrancelhas, Evelyn olha para o homem bonito a sua frente .
Alexandre dar um meio sorriso discretamente para Evelyn..
-- vamos para o balcão para realizar o procedimento..
Após quase uma hora, Evelyn saiu do cartório ao lado de Alexandre..Ela agora era esposa de Derek Norton, o CEO bilionário do grupo Norton, mas Evelyn não sabia disso..
A identidade de seu marido era desconhecida para ela. Apenas foi informado a ela , de chama-lo apenas de Sullivan..
Apesar de não saber nada sobre ele, Evelyn sabia que o seu marido era um homem muito ambicioso e queria manter distância dele..
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 49
Comments
Josigg Gomes Galdino
Não gostei de saber que ela não sabe o nome do marido e que não vai vê -lo , só falta o Derek também não saber o nome dela e não querer conhecê-la,e depois os dois se encontrarem casualmente,ele distratá-la ou ele gostar dela e querer o divórcio para casar com ela
2025-02-08
2
Zenith Afonso
Gente..não foi nada explicado sobre, o porque, dela ter que se casar,,,,,assim....
Nem fui explicado, como foi que ela aceitou o acordo..E porque.....
Falha da autora.....
Ou para deixar a gente confusa....
2025-03-13
0
Zenith Afonso
Gente..não foi nada explicado sobre, o porque, dela ter que se casar,,,,,assim....
Nem fui explicado, como foi que ela aceitou o acordo..E porque.....
Falha da autora.....
Ou para deixar a gente confusa....
2025-03-13
0