cap 11

• Ayla •

Nao tinha o costume de ler pelo simples fato de que, quando começava uma leitura, tinha que termina-la no mesmo dia.

Mas, estava gostando de ler um romance que de inocente só tinha a capa e fazia com que eu conseguisse esperar para le-lo quando tivesse tempo.

Logo após os ensaios, que realmente foi necessário, sigo para o jardim.

Dentro da grande casa de praia, os convidados que chegaram pela manhã, preparavam para seus momentos de lazer.

Levo comigo o livro e sento em um dos sofás que ficavam perto da piscina que reluzia um reflexo azul por conta da luz que batia na água.

Ensaiar com Thales não foi tão ruim como imaginei.

Apenas me sentia nervosa ao encara-lo.

Ao abri o livro, meu celular toca, mostrando em grades letras quem estava ligando.

- Ivy! - atendo animada.

- Olá madrinha da noiva. - e sem saber, ivy fez meu coração acelerar ao lembrar que agora eu tinha um padrinho, muito atraente.

- Tudo certo para amanhã? - pergunto, desviando meus pensamentos.

- Com certeza. Estarei aí para a cerimônia. - ela diz animada. O que chega a ser engraçado porque ela não era muito fã de praia.

- Ainda bem. - dou uma pausa. - Tenho ótimas notícias. - digo.

- Não vai ser na praia? - ela brinca.

- Não vou entrar sozinha... tenho padrinho agora. - deixo escapar um risinho.

Estava animada por saber que estaria acompanhada e não seria o centro das atenção.

Mesmo não acreditando que Thales, justamente ele, seria o meu acompanhante.

- Esta falando sério? - ela pergunta surpresa. - AYLA! eu sabia que você ia encontrar alguém.

- Não encontrei exatamente. - do de ombro.

- E quem é? - pergunta.

- Thales. Um amigo de Noah.

- Olha só... bonito? - a voz de Ivy soava um tanto maliciosa.

- Ivy! - dou uma risada nervosa. Ele era bonito demais. Demais não, só bonito. - Bem... ele é...

- Humm, então fez seu tipo. - ela ri do outro lado da linha.

- Não seja boba. Bem, amanhã nos vemos, vou terminar minha leitura. - digo, fugindo do assunto.

Terminamos a ligação e assim fico ali na mesma posição por alguns minutos.

Mergulhada nas palavras que a cada momento me chamavam mais atenção.

- Aí está você. - a voz de Thales me tira toda a atenção em um susto.

- Thales! - ainda achava estranho pronunciar seu nome. - Você costuma chegar assustando as pessoas assim?

- Não. Acredito que você anda muito assustada. - ele aproxima-se com aqueles olhos castanhos e um sorriso caloroso.

Ele usava uma camiseta branca e um jeans macio e confortável.

E mais uma vez percebo o quanto ele era atraente.

Era quase impossível não desmoronar diante dele. Não sabia por que ele me causava isso.

Meus olhos deslizaram do rosto, observando os ombros largos e os músculos rígidos do peito, mal disfarçados pela camiseta apertada.

Ele tinha aquele instinto protetor, como se pudesse ficar na sua frente e te proteger de uma explosão.

Thales segurava duas taças que diria estar cheia de vinho.

- Sua irmã pediu para te entregar, disse que você estava precisando. - ele estende uma taça para mim.

- Ela disse isso? - abaixo a cabeça com um sorriso e fecho o livro, pegando a taça.

Conhecendo Alicia, ela estava aprontando alguma coisa.

Por que ela mesma não veio trazer para mim?

- Acho que ela tem razão, anda se assustando atoa. Precisa relaxar. - ele diz com um sorriso de canto e se senta a minha frente.

- Já estava relaxando. - aponto para o livro.

Pelo cheiro, vejo que não era vinho e sim suco de uva, meu favorito.

- Então gosta de romance? - Thales observa a capa do livro.

- Estou começando. - dou um sorriso amarelo. A julgar pela capa aquele seria um livro leve e clichê, o que não era nem de longe. - Achei que fosse vinho. - digo me referindo ao suco.

- O meu é. - ele balança sua taça. - Mas sua irmã disse que você não bebia.

Balanço a cabeça em sim.

- Por que não esta lá dentro com os outros? - ele pergunta.

- Eu só... só queria ficar um pouco sozinha e relaxar.

Depois de alguns segundos ele responde.

- Ah, desculpa devo estar atrapalhando...acho melhor eu ir. - ele diz se preparando para levantar.

- Não, não. Você não está atrapalhando, pode ficar. - digo.

Thales então se acomoda no grande sofá, e ficamos em silêncio por um momento, tomando nossas bebidas.

Pela primeira vez naquele dia, parecia que estava começando a relaxar.

Engraçado como as coisas mudam rápido.

- Vem comigo. - Thales se levanta e estende a mão para mim.

Havia algo na forma como ele me olhava que me fazia sentir exposta.

- Pra onde? - pergunto ao me deixar ser levada.

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Comments

Ale Monteiro

Ale Monteiro

queria fotos

2024-08-30

2

Sineia Soares

Sineia Soares

Eu acho que ele é filho do patrão dela

2024-08-13

1

Claudete Feler Pie

Claudete Feler Pie

Será que é patrão dela ia ser legal

2024-08-13

20

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