O acidente

Passados alguns dias do incidente com a Antonella minha mulher quase não pediu para sair de casa, ela e minha mãe estavam dispostas a fazer a Antonella esquecer a dor, no escritório tudo estava caminhando para dar certo, o plano de pegar o Marco e os traidores ia ser histórico.

__ O plano é muito arriscado, infiltrar alguém lá, você confia nele?-meu irmão questionou insatisfeito

O último soldado que confiei era o traidor, não confio em ninguém, mas tem que ser feito, - falei insatisfeito, meu celular tocou era minha mulher.

Alô mi amore, não é uma boa ideia, eu não estou de acordo, não mi amore, não quero te prender de novo- a safadinha já estava me manipulando, ela sabe o quanto me culpo e usa isso como arma.

__ Tudo bem mi amore, vão então, desde que levem 15 soldados com vocês, e que me ligue qualquer coisa que acontecer, você sabe que estamos a caça do Marco, então não descuide um minuto- Ela desligou feliz da vida e quando desliguei meu irmão e meu pai estavam me olhando com cara de perturbados.

Você viu pai, tá arriado, perdi de vez um soldado- Falou Pietro.

Eu vi, sim, para quem deixou ela presa está muito fudido de apaixonado- meu pai respondeu.

Ignorei ciente que dessa vez eu merecia, fui um stronzo em prender ela lá.

Falem o quanto quiser, e Pietro, cuidado né, pode ser o próximo, pai assume a negociação com os membros, eu vou sair, peguei dois soldados e fui ao encontro dela, estava a caminho do Shopping para encontrar Isabely quando o soldado que fazia a segurança dela ligou e disse que estavam saindo da loja, pois minha mulher havia sentido algumas tonturas, ele falou que estavam saindo com minha mãe para o hospital, quando fui fazer o cruzamento e voltar para a outra pista passou o carro por mim, não tive tempo de reagir quando vi outro carro seguindo eles, para meu real desespero estavam armados.

Liguei correndo para meu soldado e para o Pietro juntos

Alô, na escuta? Tem um carro seguindo vocês, Enzo. - sem poder dizer mais nada, vi o carro do meu soldado ser atingido e capotar três vezes na minha frente.

__ NÃO, gritei desesperado. Pietro respondeu aflito Já estamos com a localização do carro irmão, aguenta estamos a caminho, os soldados vão pegar os miseráveis.

Meu irmão sábia que naquele momento eu não conseguiria assumir nada e queria os desgraçados.

Me aproximei do veículo e vi minha mãe e Antonella no carro presas com o cinto de segurança, mas minha esposa estava caída em uma posição estranha, tinha sangue em seu rosto e sua perna estava quebrada.

Mãe não se movam, podem ter alguma sequela grave- falei preocupado

A Isa filho?- Perguntou minha mãe aflita,

__ Calma mãe, a ambulância já está chegando- Liguei para o hospital que tínhamos aberto e mandei vir 3 ambulâncias, afinal as três estavam feridas, os soldados conseguiram pegar 5 homens vivos e dessa vez chegaríamos no Marco.

Avistei o carro do Pietro chegando e logo atrás estavam as ambulâncias, foi uma loucura quando meu pai e Pietro viram suas paixões dentro daquele carro, ninguém mais fazia questão de esconder nada de ninguém, só queríamos matar os infelizes e salvar nossos amores, os médicos chegaram para tirar elas do carro, examinaram minha esposa e o médico me olhou aflito, dois tiraram minha mãe e a Antonella que haviam se salvado quase ilesas devido ao uso do cinto, mas Bela estava deitada no banco se sentindo mal, as meninas já tinham ido para o hospital, meu pai e irmão também estavam juntos lá, eu estava muito aflito porque minha mulher estava em estado grave.

__ Que demora em tirar ela dai, desse jeito ela vai piorar. - falei entredentes e todos me olharam com receio.

__ Calma senhor, ela precisa ser estabilizada, para não ter danos maiores- o médico falou levantei aflito e vi o caos deixando de existir, homens limpando a bagunça, nossos policiais da folha auxiliando e mantendo os curiosos longe, vi que Stefano já tinha levado os homens para o galpão, mas não conseguiria fazer nada sem saber que Isabely estava viva.

Depois do que me pareceram Horas intermináveis finalmente retiraram minha mulher do veículo, fomos até o hospital e lá havia montado um grande esquema de segurança, minha família estava toda no quarto, as meninas estavam sendo amparadas e quando a maca entrou elas abraçaram os acompanhantes e choravam mais ainda.

Eu queria a morte dos miseráveis, e determinei que não poderiam sair vivos e sem respostas, estava arrasado e perguntei para a minha mãe o que houve enquanto avisava meu sogro que já estava a caminho.

__ Ela se sentiu mal Enrico, fomos para o carro para levar imediatamente ao hospital, ela não conseguiu andar, então Enzo ajudou enquanto os outros soldados o seguiam. No carro achei melhor ela ficar deitada para diminuir a tontura, mas em segundos no carro vimos a confusão e o motorista saiu disparado com o veículo, eles atiraram muito, é tudo minha culpa, pois insisti em sair com elas- minha mãe falou e meu pai a consolou.

__ Não Victoria, você queria somente me consolar, a culpa é minha- falou Antonella e meu irmão a acalmou.

  __ Ninguém tem culpa alguma, parem com isso que não é hora- falei sem paciência alguma.

O médico que a levou para dentro não havia trazido notícias ainda e após horas de desespero veio com uma notícia que me deixou chocado...

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***