capítulo 15

Quando Laura e Iara desceram as crianças já não estavam mais em casa soube por Gabriela que foram para escola, acompanhados por Luiz e a nova secretária pessoal do Rafael, isso a incomodou um pouco, primeiro as crianças não eram acostumados a esse tipo de luxo e segundo como pessoas estranhas poderiam levar e buscar os seus filhos na escola sem pedir a sua autorização.

_Não precisa ficar assim, eles são crianças inteligentes e sabe que isso não será permanente, agora deixe eles aproveitarem só um pouquinho desse pequeno conto de fadas. Falou a mãe sabendo o que Laura pensava naquele momento.

_Só vamos esperar eles chegarem da escola e vamos embora para nossa casa e seguir as nossas vidas. Falou firme sentando a mesa enquanto Gabriela se aproximou para servi-lhes o café.

_Pode deixar eu me sirvo. Falou Laura um pouco constrangida por estar sendo servida, ela que sempre serviu, até então nunca havia sido servida por ninguém.

_Bom dia. Falou Louise entrando na sala de jantar e caminhando direto para a mesa onde Laura e Iara acabara de se sentar. _Um prazer conhece Las, me chamo Louise sou irmã de Rafael. Falou se aproximando de Laura e a cumprimentando com um beijo no rosto em seguida fez o mesmo com Iara.

_O prazer é meu. Respondeu Laura ao ver aquela jovem educada e linda a sua frente, tão linda quanto o irmão, ficando ruborizada com seus pensamentos.

_Bom dia, Gabriela, por favor pode-me servir um copo de suco de laranja. Falou se dirigindo a sua atenção a jovem serviçal que sorriu em resposta indo buscar na cozinha o suco de Louise, Louise sentou se próximo à Laura pegando uma fatia de torrada e passando geleia antes de comer.

_senhorita Laura o Rafael gostaria de conversar com você no escritório após tomar o seu café. Disse Maria entrando na sala, com uma voz suave e com um sorriso simpático no rosto.

_Por favor, chame-me apenas de Laura, vou lá agora também tenho que falar com ele. Falou se levantando para ir ao escritório.

_Não senhora, só irá depois de comer alguma coisa e tomar seus remédios, não pode ficar de estômago vazio e ainda está em tratamento esqueceu. Falou Iara repreendendo a filha, tirando um sorriso de Louise, o comportamento de Iara era como o de sua mãe é isso a trazia boas lembranças.

Laura voltou a se sentar e tomou um pouco de café e comeu duas torradas com geleia, logo depois Gabriela trouxe lhe seus remédios que ela tomou antes de se encaminhar para o escritório.

Rafael tomou um gole de café enquanto olhava algumas planilhas de mercado, logo teria que ir a mas nova fazenda que comprara para produzir milho e assim diversificar seus negócios queria entrar nos negócios de derivados de milho também, escutou um bater firme na porta, tomou outro gole de café e olhou para a direção do som.

_Pode entrar. Disse vendo a porta abrir e Laura entrar agora ela vestia um vestido floral em tom laranja realçando ainda mais a beleza, como aquela mulher mexia com ele nem mesmo Rafael sabia.

_Preciso falar com o senhor. Falou Laura fechando a porta atrás de si.

_Eu também preciso falar com você e não precisa chamar-me de senhor, só Rafael por favor.

_Então tá Rafael, o negócio é o seguinte assim que as crianças chegarem, iremos embora, e peço que fale me quanto gastou com os remédios e médico que assim que voltar a trabalhar faço questão de pagar. Falou de uma vez, não queria dever a um homem como ele, pessoas ricas como Rafael desprezava pessoas como ela pensava Laura e o pai de seus filhos era prova viva disso inclusive Raquel noiva do Rafael.

Rafael encostou na poltrona e cruzou os braços sobre o peito a observando, como uma mulher tão linda poderia ter um gênio tão forte, ele sorriu por dentro, mas por fora fez um ar sério.

_Senhorita Laura, não posso permitir que pague pois foi eu que ofereci os cuidados médicos, outra coisa, não desejo que vocês vão embora, você é muito cabeça dura e vai trabalhar em vez de ficar em repouso e vai acabar agravando seu estado de saúde, precisa estar bem para cuidar de seus filhos e de sua mãe, por isso não irá embora dessa casa até o doutor Carlos disser que está bem. Falou divertido se com a cara de brava que Laura fez ao ouvir lo.

_Você, o que?_ pois o senhor pode ser rico e poderoso mas não manda em mim, não deseja ou deseja não me interessa e outra coisa eu já disse e não vou repetir assim que meus filhos chegarem iremos embora. Falou virando para sair.

_Ei espera aí Laura. Falou saindo de traz da mesa e indo em direção a Laura que começou a sentir a cabeça doer mas se segurava para não demostra.

_Larga de ser cabeça dura você precisa de descanso e repouso foi o que o médico disse e se for para sua casa você não vai ficar quieta que eu sei. Falou já próximo de Laura que nesse momento sentiu uma vertigem e antes de cair foi amparada por Rafael que a segurou nos braços fazendo seus rostos ficarem bem próximos, ao ponto de senti a respiração um do outro, ambos sentiram o coração disparar e a boca ficar seca, Rafael a levou e a colocou sentada no sofá.

_É sobre isso que estou falando, Laura você não pode ir embora, até que esteja boa o suficiente, por favor fique quero só te ajudar. Falou com uma voz meiga e serena quase um sussurro.

_Por que está fazendo isso?_ o que quer comigo? Perguntou ainda sentindo sua cabeça girar e doer.

_Só quero o seu bem, nada além disso, me sinto culpado de certa forma por você estar assim só quero ajudar. Falou tentando convencer lá

_Pois se é por isso não precisa se sentir culpado, a culpa foi minha. Falou tentando se levantar mas sentiu tudo rodar novamente e se sentou.

_Que droga Laura, deixa eu cuidar de você, pense nos seus filhos. Falou firme, ajoelhado de frente a ela.

Laura pensou no que ele disse e sabia que ele tinha razão, ela nunca foi cuidada ninguém nunca se preocupou com ela e a única vez que abaixou a guarda, foi enganada, refletiu e decidiu aceitar, não por ela, mas pelas crianças e sua mãe, que se ela não estivesse bem quem mais sofreriam seria eles.

_Esta bem, mas só até estar melhor o suficiente para voltar ao meu trabalho. Falou friamente tirando de Rafael um sorriso de alívio._ Só mais uma coisa, não deixa aquela noiva sua se aproximar de meus filhos e de mim enquanto estiver aqui. Falou de uma vez.

_Esta bem, até porque Raquel e eu terminamos. Laura sentiu um frio percorrer seu corpo, e inconscientemente esboçou um sorriso.

_Como assim terminaram? Perguntou, mas antes de obter a resposta a porta do escritório foi aberta e um homem alto magro e sorridente entrou.

_E aí meu irmão, o que faz de tão importante para me chamar assim na correria? Falou Henrique ficando em silêncio e estático ao ver Rafael ajoelhado em frente a Laura segurando suas mãos entre as dele._Desculpa não sabia que estava ocupado, voltou outra hora. Disse saindo, mas Rafael se levantou rápido e segurou o amigo.

_Calma aí, não é nada disso que está pensando, e realmente preciso muito falar com você e de seus serviços. Falou de uma vez.

Laura também se levantou e já se sentia melhor só a cabeça que doía um pouco mas ela preferia sair dali o quanto antes, estava sentindo se constrangida com o homem que acabara de entrar.

_Vou deixa Los a sós. Falou saindo e deixando os dois homens no escritório.

_Que mulher linda, a Raquel sabe que você anda querendo pular a cerca. Falou Henrique em tom de zombaria, batendo no peito do amigo.

_Não é nada disso que você está pensando, senta que a história é longa. Disse Rafael indicando a poltrona próxima a mesa.

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