capítulo 12

Louise entrou no escritório onde o seu irmão estava absorvido em papéis, ele estava tão distraído que nem viu quando ela entrou.

_Mano. o chamou vendo ele apenas erguer a cabeça e a olhar, ele estava sério e com um ar de preocupação._Porque não voltou mais para a festa? As meninas estavam perguntando sobre você. O questionou enquanto sentava em uma poltrona em frente a sua mesa.

_Estava resolvendo umas coisas antes de sair. Respondeu voltando a sua atenção aos papéis e ao computador.

_Aconteceu algo? Está irritado. Perguntou, Louise conhecia bem o irmão e sabia que alguma coisa estava errada.

_Sim aconteceu, e é por isso que tenho que sair, antes que me esqueça teremos hospedes por uns dias. Disse depositado a mãos sobre a mesa e findando sua irmã que jogou seu corpo para frente para melhor enteder o que seu irmão estava falando.

_como assim hóspede? A anos não temos hóspede, conte-me o que aconteceu. Falou.

Rafael contou-lhe todo o ocorrido a fazendo dar um sorriso quando falou que Laura havia dado um, tapa no rosto de Rafael para defender Maria, depois de dizer tudo, Louise ficou boquiaberta.

_Bom estou feliz com sua generosidade com essa moça mano, mas se ela não quiser ficar, não vai poder manter lá contra a sua vontade aqui mesmo que seja para cuidar dela. Foi sincera esclarecendo um ponto que o seu irmão não vira ainda.

_Por isso vou à casa dela, depois que convencer a mãe dela que isso será melhor para a saúde de Laura e acredito que a mãe irá-me ajudar com a filha. Disse torcendo para ser do jeito que pensou.

_certo mas irei com você, acredito que posso ajudar a convencer a mãe dela. Disse se pondo de pé ao ver seu irmão se levantar da cadeira.

_Não meu amor, é sua festa e não quero que saia, seus convidados podem estranhar. Esclareceu vendo que se sua irmã saísse com toda certeza seus convidados iram comentar, e ele não queria que falassem dela, que não era uma boa anfitriã.

_Esta bem, mas se demorar vou atrás de você. Falou concordando com seu irmão, essas palavras fizeram Rafael lembrar de sua mãe, sempre que queria sair ela empunha um horário e dizia que se atrasasse ela iria atrás, a lembrança o fez sorrir, caminhou até a irmã e depositou um beijo em sua testa e saiu, Louise voltou para a festa, recebendo várias perguntas sobre a ausência de Rafael que ela limitou a dizer que havia saído para resolver negócio, de longe ela reparou em uma garçonete que a acompanhava com os olhos isso a deixou intrigada, mas preferiu ignorar lá e voltar sua atenção a suas amigas.

_Chegamos senhor.informou o motorista ao estacionar em frente a um portão velho e enferrujado._O senhor tem certeza que é esse o endereço? Perguntou quando viu o lugar.

_Se o endereço que Maurício me passou estiver certo é esse sim. Disse Rafael, abrindo a porta e descendo do carro.

Caminhou até a o portão e depois de bater várias vezes uma senhora atendeu, com um ar de desconfiança ela abriu o portão somente o suficiente para ver quem estava do lado de fora.

_Quem é o senhor e o que quer? Perguntou diretamente depois de olha lo de cima a baixo.

_Boa noite, me chamo Rafael e vim para falar com a senhora sobre sua filha Laura. Falou observando a fisionomia da senhora mudar para uma aparência preocupada.

_O que aconteceu com minha Laura onde ela está? Perguntou preocupada e com o coração acelerado.

_Calma, senhora, ela está bem, está em minha casa de repouso, mas se me deixar entrar explico tudo o que aconteceu e o porque de estar aqui. Falou vendo a mulher ainda ansiosa o encarar e olha lo de cima a baixo novamente, depois abriu mais o portão o deixando entrar, Luiz ia entrar junto com ele mas Rafael o parou.

_Fique aqui, não quero que ela se sinta acuada. Explicou fazendo o homem recuar e voltar para o carro onde o motorista estava aguardando.

Rafael ficou chocado ao ver quam precária era a casa, pequena mau acabada ao entrar porta a dentro acompanhando a mãe de Laura, observou que a falta de conforto era visível, derepente saiu de um dos quatros duas crianças correndo parando a sua frente com cara de curiosidade.

_Boa noite, o que o senhor veio fazer aqui? Perguntou Daniel visivelmente curioso.

_Daniel, larga de ser curioso, não é assim que recebemos visitas, desculpa meu irmão ele é muito curioso,. Falou Tainara olhando para o Rafael estendeu a mão em sua direção._Boa noite, me Chamo Tainara e o senhor? Perguntou olhando para cima para o rosto de Rafael que sorriu ao ver que a menina era esperta e muito bonita.

_Prazer, Tainara eu me chamo Rafael. Respondeu estendendo a mão e pegando a mão da menina a sua frente.

_Prazer é meu senhor Rafael, esse é meu irmão gêmeo Daniel, ele é custoso e muito chato mas é bonzinho e o mas novo. Disse apresentando seu irmão e tirando um sorriso de Rafael que ficou encantado com o casal de crianças.

_Por favor crianças vão para o quarto preciso conversar com o senhor Rafael em particular. Disse a avó das crianças, recebendo um olhar indignado das duas crianças._Vão, depois vocês conversam com ele. Prosseguiu.

_Tchau, senhor Rafael, vamos Daniel. Falou a menina puxando o irmão pela mão.

Rafael ficou olhando as crianças voltarem para o quarto, sem perceber que ainda sorria.

_Eles são terríveis, o que falta em um sobra no outro, os dois se completam. Disse a senhora apontando a cadeira para que Rafael se sentasse.

_O que tem a falar sobre minha filha senhor Rafael? Perguntou agora um pouco mais calma.

Ele se sentou e fintou aquela senhora, o génio da filha obviamente veio da mãe, pensou ele.

_Qual é mesmo o nome da senhora? Perguntou ele.

_Iara. Respondeu.

_Bom dona Iara, a sua filha, sofreu um desmaio em minha casa hoje enquanto prestava um serviço. Rafael viu o rosto de dona Iara desfigurar pela preocupação com a saúde da filha, ela sabia que Laura fazia de forte para não preocupa lá, mas como mãe ela podia sentir que ela não estava bem.

_E como ela está agora? Por favor me responda, eu sabia que era cedo para ela voltar a trabalhar eu disse a ela mas Laura é muito teimosa. Falou dona Iara, aflita.

_Calma dona Iara, como disse antes, ela está bem agora, não se preocupe, o médico já a medicou e agora ela está repousando e por isso vim até aqui, gostaria que Laura ficasse em minha casa até que esteja totalmente recuperada, eu gostaria muito que a senhora e seus netos também pudesse passar esse período conosco, assim Laura se recupera de maneira satisfatória e não ficaria preocupada com vocês aqui sozinhos. Explicou sua ideia e viu que a dona Iara não gostou muito.

_Laura não irá aceitar sua ajuda senhor Rafael, conheço minha filha e sei que ela não é desse tipo de mulher que aceita ajuda de estranho. Esclareceu dona Iara sem entender a intenção de Rafael.

_Sei que sua filha é geniosas, mas quero muito ajuda lá, se ela ficar aqui vai se forçar a trabalhar mesmo tendo recomendações médicas para ficar quieta, agora lá ficará sobre cuidados e não precisará trabalhar até estar bem. esclareceu, tentando convencer dona Iara, ele sentia uma necessidade muito grande de proteger Laura mas não entendia o porquê, e teria que convencer a mãe a ajuda lo.

_Vamos fazer assim senhor Rafael, iremos com o senhor e assim que ver e conversarmos com Laura se ela disser que aceita sua ajuda nós ficamos. Respondeu se levantando e vendo um leve sorriso aparecer no rosto dele, uma parte do plano já estava resolvido, pensou ele, agora vinha a pior parte convencer aquela onça a aceitar sua ajuda.

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