Gabriel narrando
Entro no chuveiro tentando esquecer o lindo corpo da Ana que sempre me vem à mente. Nunca realmente reparei antes, pois ela sempre foi séria e fechada no trabalho, claro muito profissional, mas vê-la brava, envergonhada e preocupada com tudo que pude descobrir da sua vida pessoal fez-me admirar ela de uma maneira diferente.
— Nunca pensei que ela poderia ser fofa! — Penso comigo mesmo.
Reparo que se não limpar logo a mente nunca poderei sair do chuveiro, afinal, o meu companheiro parece não querer relaxar enquanto penso em minha secretária.
— Pare com isso Gabriel! Você não pode ter esse tipo de pensamento por nenhuma das suas funcionárias! Seria imensamente desrespeitoso com ela! — penso enquanto me concentro em tudo que já resolvi no trabalho e tudo que virá na semana que vem, e assim término meu banho e visto o terno para ir embora enquanto consigo manter os meus pensamentos sob controle.
A vejo do corredor já com um short e camiseta, arrumando as coisas, rapidamente ela deixa tudo em ordem, o que a faz parecer ainda mais impressionante, além da cozinha, pude ver que já arrumou o quarto também, porém esqueceu de fechar a porta. Quando estou a olhar para o seu quarto ela grita da sala.
Ana — Já não viu o bastante do meu quarto?
Gabriel narrando
A vejo a ficar vermelha enquanto olha na minha direção e acho graça. Não resisto e então comento:
Gabriel — Parece que me demorei muito no banho, já arrumou tudo. Uma das coisas que mais admiro em ti, é a sua organização, e vejo que não é só no trabalho!
Ana - Bem... Não demorou não. Fique tranquilo! E obrigada pelo elogio, sempre gostei de organizar e manter as coisas bem organizadas para poder encontrar qualquer coisa mesmo de olhos fechados.
Gabriel Narrando
Volto a me pegar a pensar o quão fofa ela pode ser por ficar vermelha por um simples elogio, e noto que para ela ficar assim por algo tão simples, devo estar em falta por não agradecer o sua dedicação no trabalho.
— Vou buscar valorizá-la mais. — penso comigo mesmo.
Ana — Bom... então... Algo mais que deseja?
Gabriel — Não! Tudo certo! Eu já vou!
Ana — Ok!
Gabriel — Vou pedir um carro pelo app, só um minuto.
Ana — Sem pressa! Ah se quiser falei para o Paulo que talvez o chamaria para me levar de volta.
Gabriel — Não se preocupe. O carro já está a chegar e vou mandar uma mensagem para o Sr. Silva, agradecer o serviço de hoje e dar o restante do final de semana de folga para ele.
Ana — Ah! Ok! Bom final de semana!
Gabriel — Para você também Ana!
Ana narrando
Logo após ele sair solto o ar que nem sabia que estava a segurar, mil e uma coisas vêm à mente, e nem sei o que pensar, tudo parece ter sido como um sonho.
Ana - Como vai ser quando o ver segunda de manhã?
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Gabriel narrando
Pego o carro e vou para casa.
Vejo que ela realmente não tocou em nada, não sei o porquê mais mesmo limpando a mente ela sempre me vem no pensamento e pela primeira vez sinto-me um pouco só numa casa tão grande.
De repente me pego a lembrar dela falando intimamente com o entregador. Sinto-me bravo, mas nem sei porquê, afinal não somos nada além de chefe e funcionária, nunca tive e nunca terei nenhum tipo de relacionamento, além do profissional, com os meus funcionários.
Troco para uma roupa mais confortável, e busco algo na tv para relaxar, não tem como não estar cansado com tudo que aconteceu. Ainda mais por não saber como isso aconteceu.
— Espero que não aconteça novamente...
Aproveito para maratonar Velozes e Furiosos, sempre gostei de filmes de corrida. Quando começo a cochilar e de repente vejo que o filme mudou e não estou mais em casa.
Ana narrando
Deito-me no sofá vendo uma comédia romântica fofa quando pego no sono, começo a ouvir o toque do celular do meu chefe e o atendo automaticamente.
Ana — Escritório do Senhor Gabriel Monteiro, o que deseja? — Ainda meio a dormir, atendo no automático. Quando escuto a minha risada.
Gabriel — Ana, julgo que ando a fazer você trabalhar demais, até atendendo o celular como se fosse no escritório!
Ana — Ahn? Por que está me ligando? Nossa que dejavú escuto a minha voz como de manhã... penso ainda sonolenta.
Gabriel — É realmente deve estar a trabalhar demais, está até falando dormindo!
Ana — Concordo! Mas logo não vai mais poder me fazer trabalhar tanto! Vou realizar o meu sonho! ... — Falo enquanto durmo a pensar que ainda estava sonhando.
Gabriel — Fico surpreso com essa novidade e acabo mudando o tom zombeteiro para um mais sério. — Como assim Ana?
Ana — Acordo num pulo e noto que estou de volta a casa do meu chefe. — Não pode ser!?! — Falo, e ele confirma-me.
Gabriel — É trocamos de novo! O que será que está a fazer isso acontecer?
Ana — Realmente não faço ideia! Não fiz nada de diferente e não passei por nenhuma experiência que possa justificar tal situação, mas também não sei o que justificaria. E você?
Gabriel — Também não! Bom estou indo aí!
Ana — Aqui onde? Pergunto querendo entender melhor a situação.
Gabriel — Para a minha casa. Acredito que seja melhor morarmos juntos até descobrir o que está causando isso.
Ana — Não! Não quero morar com o meu chefe! e complemento murmurando — Nem pensar morar com alguém tão sistemático.
Gabriel — E prefere correr o risco de alguém ver eu indo toda a hora para a sua casa?
Ana — É... Você tem razão. Concordo querendo discordar, mas não posso, pois não vejo solução melhor.
Gabriel — Vou pegar algumas roupas e chego já!
Ana — Espera! Grito, instintivamente.
Gabriel — Caramba! O que foi? Quer ficar surda?
Ana — Você não pode mexer na minha gaveta de sutiã e calcinhas! Falo já imaginando a cena e morrendo de vergonha!
Gabriel — Prefere que eu ande por aí no seu corpo sem calcinha ou sutiã? Falo segurando a risada.
Ana — Consigo até imaginar ele olhando e escolhendo a minha roupa íntima, morro de vergonha, mas realmente será pior se não usar nada. Então respondo: - Ok! Só joga todas na bolsa! Não precisa ficar olhando ou escolhendo!
Gabriel — Ok! - Falo, mas a sua atitude só me deixa mais curioso.
Pego uma mala de mão e começo por roupas de dormir e ficar em casa, e 3 roupas para trabalhar, ela vive de salto no trabalho e pego um que a vi usar várias vezes, além de chinelos. Então chega o momento de pegar a roupa íntima na gaveta, realmente não quero desrespeitar ela, mas a curiosidade está enorme e preciso saber qual tipo de roupa íntima ela usa!
Não seguro a tentação, e olho uma por uma. Vejo uma que lembram shortinho e um top de academia, até esperava por essas. Pego também uma vermelha de renda que faz par com um sutiã todo rendado. Não consigo não deixar de imaginar como ela ficaria, até pensei em vestir já que estou no corpo dela, mas sei que seria um homem morto se o fizesse. Coloco várias delas, na mala, inclusive a de renda vermelha.
Coloco um tênis e saio como estou mesmo, de short e camiseta. Tranco tudo e chamo um carro pelo app.
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Olá! Espero que acompanhe esta minha primeira obra, logo estarei a disponibilizar mais capítulos, espero que gostem e comentem muito! ♡ Obrigada!
Mandem presentes ao assistir vídeos! Eles são como o meu patrocínio!
E comentem o que estão achando dos personagens!
Quais são as suas teorias do porquê tudo isso está acontecendo?
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Atualizado até capítulo 52
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Comments
Iraci Zay
que cituação kkkk
2024-10-23
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