6 Capítulo - Uma dor que nunca senti

Gabriel narrando

Olho para o celular sem acreditar que ela desligou na minha cara, fora a forma que ela está falando comigo ser totalmente fora do seu normal, e com certeza ser bizarro a ouvir com a minha voz. Nunca ninguém desligou na minha cara! Fico assim atordoado por alguns momentos, no banheiro mesmo encontro remédios para dor de cabeça, vou até à cozinha que é logo ao lago, não tem como se perder nesse cubículo que ela chama de apartamento. Vejo que tudo parece ainda mais apertado por ter coisas demais.

- Se ela mora sozinha porque ter tantos pratos e copos? Bom, isso não tem nada a ver comigo!

Logo abro a geladeira para pegar um pouco de água e ver se dou um jeito nessa dor de cabeça que está me matando. Mal posso acreditar no que meus olhos veem, nunca imaginei uma geladeira que só tem água e alguns congelados como hambúrguer e lasanha. Mas está praticamente vazia, logo me pego perguntando se estou pagando corretamente o seu salário já que como minha secretária ela deveria ter mais itens na geladeira e até daria para ter um apartamento melhor, será que ela gasta tudo em bichos de pelúcia?

Coloco um lembrete mental de solicitar uma revisão no RH de todos os pagamentos dos funcionários, não posso deixar os meus funcionários passarem fome e não conseguirem trabalhar corretamente.

— Ninguém funciona sem "combustível"!

Olho ao redor e vejo ao lado da pequena cozinha uma área que deve ser a sala por tem um sofá de 3 lugares e uma pequena TV de 32' polegadas.

— Será que isso seria a ideia de uma cozinha americana compacta?

A dor de cabeça vai diminuindo e aproveito para ver o noticiário, muitas vezes isso pode influenciar os negócios, já que tenho que esperar ela vir até aqui é melhor eu aproveitar esse tempo.

Fico tentado a tomar um banho, mas imagino que ela vquerer matar-mear por vê-la nua, então mesmo com um pouco de enjoo e dores musculares sento-me no sofá e a fico a aguardar.

Me pergunto o que ela pode ter feito nessa "noite das meninas" para ficar tão dolorida e enjoada... Não sei o porquê, mas de repente sinto uma coisa estranha no estômago e que preciso correr ou terei um acidente terrível. Começo a suar frio, nunca senti nada assim, mas sinto que preciso correr para o banheiro, o meu estômago não me deixa literalmente correr então ando o mais rápido o possível.

Depois eu me desculpo de você Ana! — Penso enquanto abaixo a calcinha e sento-me na privada, experimento como si algo se mexesse na minha barriga.

— Não é possível que ela esteja grávida e se eu não conseguir sair desse corpo vou ter que parir! — grito em voz alta, pronto para matar a Ana se ela me fizer passar por isso!

Ainda suando frio faço força para ver se sai qualquer coisa que tenha que sair, pois, não aguento mais essa dor no estômago e realmente sai uns gases e após mais um tempo começo a sentir um alívio após uma intensa dor de barriga. Nunca pensei que passaria por algo tão constrangedor na minha vida, mas preciso ter certeza de que não passarei por isso novamente enquanto não consigo voltar para o meu corpo, realmente preciso, pois não sei se vou sobreviver a outra situação dessa.

— Não posso esquecer de perguntar-lhe o que foi exatamente que acaba de ocorrer-me!

Quando finalmente acaba, sinto uma imensa vontade de tomar um banho e tirar todo o suor e mal-estar que ainda fico, mas logo escuto batidas na porta, fico em silêncio e escuto a minha voz.

Ana — Sou eu, abre a porta! A chave está na fechadura! — Finalmente cheguei.

Ana narrando

Realmente não foi fácil subir 4 andares com o membro duro. Ele não desce por nada e não sei como consegui disfarçar com o paletó sem que o Paulo me achasse um pervertido.

Chamo do lado de fora, mas parece que ninguém responde, será que ele não está-me ouvindo ou está aprontando algo com o meu corpo?

Não é que ele seja alguém desse feitio, mas não posso garantir que não seja.

Não temos tanta intimidade para ter certeza.

Gabriel — Ana é você? — Pergunto a juntar as forças enquanto me limpo e visto-me.

Ana — Sou eu! Mas me chame de Gabriel pois alguém pode ouvir!

Gabriel — Ok! Já vou! — caminho até a porta sentindo um alívio, mas as pernas estão mais lentas. Mesmo assim estou melhor que alguns minutos atrás, minutos esses que pareceram uma eternidade.

.

.

.

Olá! Espero que acompanhe esta minha primeira obra, logo estarei a disponibilizar mais capítulos, espero que gostem e comentem muito! ❤️ Obrigada!

Então galera, o que acharam do capítulo?

Já imaginam o que ocorreu?

Já passaram por alguma situação constrangedora assim?

Comentem aí!

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***