David ligou para Eugenia Simons, e pediu para que ela se encontrasse com ele na mesma cafeteria onde se viram para firmar o contrato. A mulher ansiosa, deu meia hora para estar no local. David chegou primeiro contendo uma pasta em suas mãos, enquanto esperava, ele pediu um café expresso, e ficou pensando no que tinha decidido fazer.
David Kalleb: {Estou ficando sem tempo para esse caso idiota. Com certeza quando acabar com isso, eu vou parar de pensar naquele garoto sem vergonha.}
Quando terminou de beber o café, David viu o carro de Eugenia Simons estacionando. O motorista saiu primeiro para abrir a porta. Assim que Eugenia colocou os pés na calçada, o homem a cumprimentou, e seu rosto chamou a atenção de David.
David Kalleb: {Como assim!!? Não pode ser! Esse é o cara que está saindo com o Ivy!?}
A mulher entrou elegantemente no local, seguiu a orientação do atendente e foi até a mesa de David.
Eugenia Simons: Bom dia Detetive, eu tentei vir mais rápido que pude.
David Kalleb: Quem é o seu motorista?
Eugenia Simons: O que? O Meu motorista? Eu tenho dois, se refere a esse que me trouxe?
David Kalleb: Sim. Quem é ele?
Eugenia Simons: Esse é o Keito, ele é professor de artes marciais.
David Kalleb: E quem recomendou ele para vocês?
Eugenia Simons: Foi a minha filha. Ela estava tendo aulas de defesa pessoal, e ele era o professor dela. Quando a academia dele fechou, ela pediu para que nós contratassemos ele. Ele sempre foi de confiança.
David Kalleb: Esse de confiança é uma confiança de quantos anos senhora?
Eungenia Simons: Tem uns... Dois anos.
David Kalleb: "Dois anos!?" Francamente, em dois anos não se conhece verdadeiramente ninguém.
Eugenia Simons: Mas porque está dizendo isso? O Keito é um mal elemento?
David Kalleb: Olha senhora, eu tenho certeza que sim. Mas, como não trabalho com certezas e sim com provas, não leve meu comentário a diante. Vamos nos focar em seu marido. Se quiser me contratar para investigar o seu motorista, é outro trabalho.
Eugenia Simons: Entendi. Então me diga logo o que você descobriu? Ele realmente está me traindo não é? Quem é a vagabunda?
David Kalleb: Essa é a parte delicada senhora. Peço que tente se manter calma, para que eu possa lhe passar todas as informações ok?
Eugenia Simons: Certo... Eu venho me preparando para o pior... Vamos lá pode falar eu já estou bem.
David Kalleb: Seu marido tem um amante. Um garoto de no máximo vinte anos. Ele se encontram em um endereço que está aqui nos documentos que vou te passar. A Senhora disse que queria um flagra, para poder confrontar eles... Eu acredito que eles vão se encontrar de novo por esses dias.
A mulher estava em silêncio, sua feição era de desgosto.
David Kalleb: Assim que ele sair da sua casa, me avise na mesma hora. E eu levarei a senhora até o local, para que o meu trabalho seja finalizado conforme a senhora pediu.
Eugenia Simons: Certo. Eu quero isso mesmo. Vou ficar colada nele, até ele sair. Eu vou ver esse... "Garoto" nessa documentação que vai me ver.
David Kalleb: Apenas na gravação, onde ele está de costas. Eu não consegui pegar uma foto frontal dele.
Eugenia Simons: Que absurdo! Eu... Não acredito! Um garoto? E ainda com a idade da nossa filha? O Sandro está doente, só pode.
David Kalleb: Senhora preciso que me pague o serviço. E se quiser que eu investigue o seu motorista, vou pedir um valor adiantado. E qualquer documento que tenha dele.
Eugenia Simons: Certo. Vou fazer um cheque para você.
A mulher tirou o talão de cheques da bolsa e preencheu.
Eugenia Simons: Aqui está. Obrigada por enquanto. Vou ficar de olho no meu marido, até ele sair novamente.
David Kalleb: Certo. E por gentileza, não esqueça de mandar algum documento do seu motorista.
Eugenia com um gesto de cabeça, confirmou e saiu do café.
David Kalleb: {Um é motorista da familia, o outro é o amante do marido!? Isso está me cheirando a golpe. Agora que estou sendo pago por isso, tenho que levar isso até o fim. Talvez a traição seja o menor dos problemas dessa pobre mulher}
David saiu do café, com o seu sobretudo balançando conforme caminhava. Ele seguiu pela calçada, e parou perto de uma loja de doces.
David Kalleb: Acho que vou comprar um bolo para os gemeos. Eles se dão bem quando comem doce.
David tocou na porta e o som de um sinninho soou. Ele entrou e começou a olhar a vitrine de bolos.
David Kalleb: É bem dificil escolher... Todos parecem maravilhosos. Esse aqui do canto, qual é o recheio?
Atendente: Esse é ninho com frutas vermelhas, senhor.
David Kalleb: Perfeito! Vou levar esse mesmo.
Enquanto a atendente embalava o bolo, o barulho do sino da porta, anunciou a entrada de outro cliente.
David Kalleb: {Esse perfume!?}
David virou para trás, e viu Ivy no canto, pegando alguns doces.
David Kalleb: {Não pode ser! Mas que palhaçada! Será que eu fui enfeitiçado? Só pode... De pensar que sonhei com ele, e aquelas coisas que fiz. Que merda! Espero que ele não se aproxime.}
Atendente: Prontinho senhor, pode passar no caixa.
David segurou o embrulho com cuidado e sorriu para a mulher.
David Kalleb: Muito obrigada! Tenha um ótimo dia.
Ele caminhou apressadamente até o caixa, na esperança de sair logo, sem ser visto. Porém, ao mesmo tempo que ele, Ivy chegou ao caixa.
Ivy: É... Definitivamente você está me perseguindo. Acho que agora eu vou ter que ir fazer uma denuncia... Moço.
David Kalleb: {Não vou cair nos seus joguinhos! Vou simplesmente ignorar você.}
David fingiu que não tinha visto Ivy, pagou por sua compra e saiu da doceria rapidamente.
David Kalleb: {Ufa! Isso só pode ser uma cilada do inferno. Mas eu não vou queimar com esse diabinho!}
Alguns passos depois, David escutou a voz doce de quem não queria ver.
Ivy: Moçooo!
David Kalleb: {Porque me chama de moço? Assim é tão.. fofinho, eu não vou olhar!}
Ivy: Moço! Espera! Esqueceu seu bolo!
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Atualizado até capítulo 90
Comments
Yakult
kkkkkkkkkkkkk eu da vida
2024-06-02
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