Capítulo 18

Alice saiu do banheiro e viu Kllaus numa ligação com um amigo que conhecia um dos melhores advogados do país. Ele falava com entusiasmo e confiança, parecia ter encontrado uma solução para o problema.

Kllaus: Sim, sim, claro, eu agradeço muito, cara. Você é um amigo de verdade. Me passa o contato dele, por favor. Vou ligar agora mesmo. Obrigado, de novo. Tchau.

Ele desligou o telefone e sorriu para Alice, que se aproximou dele.

Kllaus: Amor, eu tenho uma ótima notícia. Eu falei com o meu amigo Ricardo, ele é um advogado renomado, e ele me indicou um colega dele que é especialista em casos de guarda de crianças. Ele disse que ele é o melhor nessa área, que já ganhou vários processos contra pais abusivos e negligentes. Ele disse que ele pode nos ajudar, que ele vai fazer de tudo para garantir os nossos direitos.

Alice: Sério, Kllaus? Você conseguiu um advogado assim tão rápido?

Kllaus: Sim, amor, eu consegui. Eu não perdi tempo, eu sei que esse processo é urgente, que temos que agir logo. Eu vou ligar para ele agora mesmo, marcar uma reunião, explicar a situação, mostrar as provas que temos. Ele vai nos defender, Alice, ele vai nos proteger.

Alice: Kllaus, eu não sei como te agradecer. Você é incrível, você é o melhor marido do mundo. Você está fazendo tudo por mim, por nós, pela nossa filha. Eu te amo tanto, Kllaus.

Kllaus: Eu também te amo, Alice. E eu vou fazer o que for preciso para manter a nossa família unida. Ninguém vai nos separar, ninguém vai nos tirar a Aline. Ela é nossa, Alice, ela é nossa filha.

Alice: Sim, Kllaus, ela é nossa filha. E nós vamos lutar por ela, juntos.

Eles se beijam, apaixonadamente, e se abraçam, fortemente. Eles sentem que têm um ao outro, que têm um apoio, que têm uma esperança. Eles sabem que o processo vai ser difícil, que o pai de Alice vai tentar de tudo para prejudicá-los, mas eles também sabem que têm o amor, a verdade, e a justiça do lado deles. E eles acreditam que isso vai ser suficiente para vencer.

Alice se despediu de Kllaus com um beijo e saiu da empresa. Ela entrou no seu carro e foi para casa, ansiosa para ver a sua filha. Ela queria abraçá-la, beijá-la, dizer o quanto a amava. Ela queria passar o máximo de tempo possível com ela, aproveitar cada momento, cada sorriso, cada olhar.

Ela chegou em casa e foi direto para o quarto da Aline. Ela abriu a porta devagar e viu a menina dormindo tranquilamente na sua cama. Ela se aproximou e se sentou ao lado dela. Ela acariciou os seus cabelos, beijou a sua testa, sussurrou no seu ouvido:

Alice: minha filha, minha princesa, minha vida. Eu te amo tanto, tanto. Você é a razão do meu viver, você é o meu maior tesouro. Você é a minha felicidade, a minha alegria, a minha esperança. Você é tudo para mim, Aline. E eu vou fazer de tudo para te proteger, para te defender, para te manter ao meu lado. Eu não vou deixar ninguém te tirar de mim, ninguém. Eu prometo, minha filha, eu prometo.

Ela ficou ali, observando a sua filha dormir, sentindo o seu coração se encher de amor. Ela se lembrou de quando a Aline nasceu, de como ela era pequenina, de como ela chorava, de como ela sorria. Ela se lembrou de todas as fases que ela passou, de todas as conquistas que ela teve, de todas as dificuldades que ela superou. Ela se lembrou de como a Aline era inteligente, carinhosa, divertida, criativa. Ela se lembrou de como a Aline era parecida com ela, de como elas tinham uma conexão especial, de como elas se entendiam com um olhar.

Ela se sentiu orgulhosa, feliz, grata. Ela se sentiu mãe, mulher, guerreira. Ela se sentiu forte, determinada, corajosa. Ela se sentiu pronta, preparada, confiante. Ela se sentiu Alice, Alice Smith.

Alice foi para o seu quarto e fechou a porta. Ela pegou o seu notebook e abriu o Google. Ela começou a pesquisar sobre o processo de guarda de crianças, sobre os direitos e deveres dos pais, sobre os critérios que o juiz leva em conta na hora de decidir. Ela queria se informar, se preparar, se antecipar. Ela queria saber o que esperar, o que fazer, o que evitar.

Ela encontrou vários sites, artigos, vídeos, depoimentos, dicas, orientações. Ela leu, assistiu, anotou, comparou. Ela tentou filtrar as informações mais relevantes, mais confiáveis, mais atualizadas. Ela tentou organizar as informações em categorias, em tópicos, em prioridades. Ela tentou sintetizar as informações em um resumo, em um roteiro, em um plano.

Ela passou a tarde toda planejando uma estratégia contra o seu pai. Ela pensou em todas as possibilidades, em todas as variáveis, em todas as contingências. Ela pensou em todas as provas que tinha, em todas as testemunhas que podia chamar, em todas as argumentações que podia usar. Ela pensou em todas as acusações que podia sofrer, em todas as evidências que podia contestar, em todas as defesas que podia apresentar.

Alice terminou de planejar a sua estratégia e guardou o seu notebook. Ela olhou o relógio e viu que já era quase hora do jantar. Ela resolveu ir para a cozinha e preparar algo para comer. Ela estava com fome, mas também com vontade de conversar com alguém. Ela precisava desabafar, compartilhar os seus sentimentos, receber um apoio.

Ela pegou o seu celular e viu que tinha uma chamada perdida de Kellen, sua melhor amiga. Ela sorriu, sabendo que Kellen era a pessoa certa para falar naquele momento. Ela ligou de volta e logo ouviu a voz animada de Kellen.

Kellen: Alô, Alice, que bom que você me ligou. Eu estava preocupada com você. Como você está?

Alice: Oi, Kellen, eu estou bem, mais ou menos. Eu tenho uma coisa para te contar, uma coisa muito séria.

Kellen: O que foi, Alice? O que aconteceu?

Alice: Você não vai acreditar, Kellen. O meu pai está processando eu e o Kllaus pela guarda da Aline.

Kellen: O quê??? Como assim, Alice? Isso é um absurdo!

Alice: Eu sei, Kellen, eu sei. É um absurdo, é uma loucura, é uma injustiça. Ele não tem o direito de fazer isso, ele não tem o direito de tirar a minha filha de mim.

Kellen: Mas por que ele está fazendo isso, Alice? Qual é o motivo dele?

Alice: Ele não tem motivo, Kellen. Ele só tem ódio, rancor, inveja. Ele não suporta ver a minha felicidade, o meu sucesso, o meu amor. Ele quer me destruir, me humilhar, me fazer sofrer.

Kellen: Que horror, Alice. Que homem horrível. Ele não é seu pai, ele é um monstro.

Alice: Eu sei, Kellen, eu sei. Eu não o considero mais como meu pai, eu não o respeito mais como meu pai. Ele perdeu o meu amor, a minha confiança, a minha admiração. Ele é um estranho para mim, um inimigo, um vilão.

Kellen: E o que você vai fazer, Alice? Como você vai se defender desse processo?

Alice: Eu já estou fazendo, Kellen. Eu já estou me preparando, me informando, me organizando. Eu já tenho um advogado, um bom advogado, que vai me ajudar nesse caso.

Kellen: Que bom, Alice. Que bom que você tem um advogado. Quem é ele?

Alice: Ele é um conhecido de uma migo de Kllaus

Kellen: Ah, que ótimo, Alice.

Alice: Kllaus me passou bastante confiança ao falar com ele, muita segurança, muita esperança. Ele disse que vai fazer de tudo para ganhar esse processo, para garantir os meus direitos, para proteger a minha filha.

Kellen: Que bom, Alice. Mas sabe de uma coisa, Alice? Você tem mais um advogado, um advogado que também pode te ajudar nesse caso.

Alice: Sério, Kellen? Quem é?

Kellen: O meu marido, Alice. O meu marido é advogado, você sabe disso. E ele é muito bom no que faz, ele é muito respeitado, muito reconhecido. Ele já trabalhou em vários casos de família, ele já lidou com vários processos de guarda de crianças. Ele sabe como funciona, ele sabe como agir, ele sabe como vencer.

Alice: Sério, Kellen? O seu marido pode me ajudar?

Kellen: Claro que pode, Alice. E eu também vou, já que trabalho com ele

Alice: Kellen, eu não sei como te agradecer. Você é uma amiga incrível, você é a melhor amiga do mundo. Você está fazendo tudo por mim, por nós. A gente devia marcar de nos encontrarmos

Kellen: Vou tentar procurar uma vaga na lista do meu marido e fazemos uma reunião

Contínua…

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