Meu Querido Tio 2
Aqui está a versão revisada:
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Aviso: os primeiros dez capítulos podem ter muita repetição de palavras, então, se não gostar, recomendo não começar a ler (apenas os primeiros capítulos).
Eu: Amor... Tô Sentindo Muitas dores -ela geme de dor-
Kllaus: Será que Vai nascer? Vamos Para o hospital!!
Eu: Calma, não vai nascer agora!
Kllaus: Vou pegar os remédios.
Eu tomo os remédios e, alguns minutos depois, adormeço. De madrugada, as dores pioram e eu já não aguentava mais.
Eu: Kllaus! Kllaus?
Kllaus: Oi, o que foi?
Eu: Tá doendo muito agora.
Kllaus: Vou te levar para o hospital.
Eu: Ok, ok.
Kllaus veste uma camisa, pega as chaves do carro e me ajuda a levantar. Saímos de casa e entramos no carro. Kllaus começa a dirigir. O trânsito não estava tão cheio, então foi tranquilo, mas Kllaus dirigiu como um louco para chegar ao hospital.
Eu: Para de ir rápido! Só tá fazendo as dores aumentarem.
Kllaus: Por isso estou indo rápido.
Eu: Vai devagar!
Kllaus: Ok, ok, desculpa.
Alguns minutos depois, chegamos ao hospital. Kllaus me levou para dentro, e assim que chegamos, fomos atendidos. Me colocaram numa maca e me levaram para uma sala. Kllaus vestiu outra roupa e entrou também.
Enfermeira: Mãe, você já está em trabalho de parto há algum tempo!
Kllaus: Eu te falei, Alice.
Enfermeira: Vamos ter que fazer o parto agora!
Enfermeiro: Certo.
O resto da equipe logo chegou e começou o parto. Alguns minutos depois…
Doutor: Mãe, você precisa fazer mais força… mais!!!
Kllaus: Tá tudo bem?
Kllaus se aproxima.
Enfermeiro: Pai!! Você está atrapalhando, afaste-se!
Doutor: Eu já estou vendo o bebê, faça mais força!
Eu uso toda a minha força e sinto o bebê saindo de mim. O doutor pega o bebê e eu só escuto o choro. A enfermeira enrola o bebê numa toalha e entrega a Kllaus. Vejo os olhos dele brilhando com as lágrimas escorrendo em seu rosto.
Kllaus: É menina! É menina, amor!
Kllaus deita a bebê sobre mim. Eu a beijo e deixo as lágrimas descerem. Kllaus me beija e deita a cabeça sobre a minha.
Enfermeiro: Qual vai ser o nome?
Eu: Aline.
Kllaus: Aline Smith!
Cinco meses depois… Olá, pessoal! Aqui estou eu novamente, 14 meses depois.
Confesso que minha vida não está sendo como eu imaginei. Depois que assumi o relacionamento com Kllaus, tudo mudou. Perdi pessoas importantes, tive que amadurecer mais um pouco. Sou mãe com 19 anos e Kllaus fundou outra empresa… isso não estava nos meus planos.
Kllaus mudou totalmente depois que descobriu que era adotado, que não era meu tio de sangue. Ele tenta excluir a nossa família das nossas vidas e sinceramente, me pergunto se isso tudo valeu a pena.
Estamos morando em Paris, o que era para ter sido apenas uma viagem, virou nosso lar. Kllaus cada vez mais se aprofunda na escuridão. Por mais que eu insista, ele não quer falar com nossa família.
Nossa família ainda mantém contato comigo, menos meu pai. Desde que tudo aconteceu, ele parou de falar comigo, se isolou e só foca no trabalho, está igual ao Kllaus. Só tenho notícias dele por causa da minha mãe.
Não estava nos meus planos ser uma vergonha para a família…
Tainá noivou com Gabriel e se mudou para NY. Lara está avançando em sua carreira de advogada. Ela e Arthur planejam noivar este ano.
Fui expulsa da faculdade por causa desse escândalo, mas tanto faz, eu só quero criar minha filha agora. E aqui estou eu, noiva, morando em Paris, vergonha para a família e mãe… minha infame vida.
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O sol já estava nascendo quando acordei. Olhei para o lado e vi Kllaus dormindo profundamente. Ele parecia tão tranquilo, tão diferente do que era quando estava acordado. Levantei devagar e fui até o berço, onde Aline estava dormindo também. Ela era tão linda, tão parecida com o pai. Peguei-a no colo e a beijei na testa. Ela abriu os olhos e sorriu para mim. Senti uma onda de amor me invadir, ela era a minha razão de viver.
Levei Aline até a cama e a deitei ao lado de Kllaus. Ele ainda estava dormindo. Aproximei-me dele e comecei a beijar seu rosto. Ele se mexeu um pouco e abriu os olhos. Olhou-me surpreso e depois sorriu. Abraçou-me e me beijou na boca. Retribui o beijo e me aconcheguei em seu peito. Ele acariciou meu cabelo e depois olhou para Aline. Pegou-a no colo e a beijou também, dizendo:
Kllaus: Bom dia, minha princesa. Você dormiu bem?
Aline: -sorrindo ao olhar para ele-
Kllaus: Que coisa fofa!
Eu: Ela é tão linda -chegando ao lado dele-
Kllaus: Sim, nossa princesa é muito linda!
Eu: Vou dar banho nela.
Kllaus: Eu te amo, Aline. Você é a minha filha, a minha herdeira, a minha vida.
Eu: E eu, Kllaus? Você me ama?
Kllaus: Claro que eu te amo, Alice. Você é a minha esposa, a minha companheira, a minha alma gêmea.
Eu: Então por que você está tão distante, Kllaus? Você não quer voltar para Los Angeles? Você não quer falar com nossa família?
Kllaus: Alice, nós já conversamos sobre isso. Não temos mais nada a ver com Los Angeles nem com nossa família. Eles nos julgaram, rejeitaram e abandonaram. Só temos um ao outro e a Aline. Somos uma família, Alice. Uma família feliz.
Eu: Kllaus, você sabe que isso não é verdade. Eles ainda nos amam, só querem nosso bem, sentem nossa falta. Eu sinto falta deles, Kllaus. Sinto falta da minha mãe, do meu pai… dos meus amigos.
Kllaus: Você tem a mim, meu amor. Tem a Aline.
Eu: Mas eu não tenho mais a mim mesma. Não sei quem sou nem o que quero. Só sei que não sou feliz aqui, em Paris, longe de tudo e de todos que amo. Sinto que perdi minha identidade, minha essência, minha alegria.
Kllaus: Não diga isso, Alice. Você é a mulher mais linda, mais forte e inteligente que já conheci. Você é minha luz, minha esperança, minha salvação. Me deu o maior presente do mundo, nossa filha. Fez de mim o homem mais feliz ao aceitar casar comigo. Você é tudo para mim, Alice. É minha vida.
Eu: E eu te agradeço por tudo isso, Kllaus. Por me amar, apoiar, proteger, por ser um pai maravilhoso, um marido fiel e um amigo leal. Agradeço por tudo que fez por mim. Mas isso não é suficiente, Kllaus. Preciso de mais, preciso de mim.
Kllaus: O que você quer dizer com isso, Alice? O que está querendo me dizer?
Eu: Quero te dizer que não posso mais viver assim. Preciso voltar para Los Angeles e me reconciliar com minha família. Preciso me encontrar, Kllaus.
Kllaus: Você está louca, Alice? Está pensando em me deixar? Em levar nossa filha embora de mim?
Eu: Não, Kllaus. Não estou louca, estou lúcida. Não estou pensando em te deixar, estou pensando em nós e em levar nossa filha embora de você. Estou pensando em levá-la comigo.
Kllaus: Como assim, Alice? Como você pode pensar em nos separar? Como pode pensar em me tirar minha filha?
Eu: Não quero nos separar, Kllaus. Quero que você venha comigo. Quero que seja parte da minha família. Quero que seja o pai da nossa filha.
Kllaus: Mas eu já sou tudo isso, Alice. Sou seu marido, seu companheiro, seu amigo. Sou pai da sua filha, da nossa filha. Já sou parte da sua família. A nossa família.
Eu: Não, Kllaus. Você não é parte da minha família, é parte da sua família. A família que criou, escolheu e inventou. A família que não existe, Kllaus. A família que só existe na sua cabeça.
Kllaus: Como pode dizer isso, Alice? Como pode ser tão cruel? Como pode me magoar assim?
Eu: Não quero te magoar, Kllaus. Quero te ajudar. Quero te curar.
Aline começa a chorar, e paramos de discutir.
Eu: Sei que não é fácil, você fez muitos sacrifícios.
Kllaus: Isso não muda a forma como você me vê.
Eu: Eu te amo mais que tudo, Kllaus…
Kllaus: Você sabe que eu também.
Kllaus me abraça, com Aline em seu colo. Me sinto segura nos braços dele…
Continua…
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Récia Patrícia
eu aqui querendo ser feliz em Paris
2024-05-06
3
Solange Santos
fasa me um favor kllaus deixa de show isso ja passou vive a sua vida com sua mulher e sua filha cara
2024-03-31
1
morena
a autora botou meu nome 😍
2024-03-29
1