Isaac
Hoje é um dia daqueles, não consigo me concentrar em nada, sinto uma tristeza e uma preocupação estranha, fico deprimido porque sei que esse sentimento não é meu, é do Félix, e me preocupo se ele está bem.
Decidi fazer uma pausa e ligar pro meu pai, quero saber como ele está depois de finalmente conseguir se divorciar da minha mãe. Ela ficou com a maior parte do dinheiro e com a casa que agora mora com a minha tia,mas meu pai ganhou o que eu já tenho há algum tempo, paz. A paz que a gente só consegue ter quando tá longe da minha mãe.
- Oi pai, como está?
- Oi filhão, estou bem, vim até o supermercado, e você como está?
- Estou tendo um dia difícil pai.
Meu pai sabia da minha condição e logo entendeu exatamente o que eu estava precisando.
- Faz o seguinte, sai desse escritório e vem pra minha casa, eu vou fazer o almoço pra gente e daí conversamos.
- Quando chegar me avisa.
- Você já pode ir, o faxineiro está lá, eu vou avisar que você está indo pra ele deixar a porta aberta.
- Tá bem pyai eu vou, estou precisando me distrair um pouco.
Cheguei no apartamento do meu pai meia hora depois, como ele tinha dito, a porta estava destrancada. Eu entrei e me sentei no sofá , pus a cabeça pra trás e fechei os olhos tentando relaxar, de longe eu ouvi passos vindo da cozinha e de repente quando ficou perto ouvi o som de um monte de coisas caindo no chão, abrir os olhos e mesmo de cabeça pra baixo eu sabia que aquele era o meu vermelhinho. Quer dizer, não tão meu assim.
Félix ficou nervoso e seus feromônios começaram a ficar descontrolados, o que fez meu corpo reagir de imediato, me levantei depressa, e antes que ele tentasse correr já estava com ele preso na parede enquanto atacava seus lábios macios.
- Isaac sai, o que pensa que tá fazendo?
- Beijando meu ômega..
- Você não tem mais esse direito!
Meu juízo já era, só o desejo movia meu corpo naquele momento, toda a dor que eu sentia naquele momento desapareceu, só o cheiro dele me fazia sentir muito bem, a presença dele fazia eu me sentir curado.
Soltei meus feromônios e ele pareceu ceder um pouco, me aproveitei disso e comecei a beijar ele de novo,levantei uma de suas pernas e comecei a apertar aquela bundinha linda, percebi que a roupa íntima dele estava úmida, enfiei a mão por dentro da calça dele e encontrei a sua entrada molhada.
- Porra, todo molhadinho assim judia...
Beijava seu pescoço e a sua orelha enquanto eu apertava sua coxa e sua bunda, com a mão ainda dentro da calça dele eu acariciava sua entrada com os dedos, abaixei sua calça e comecei a acariciar seu membro e sua entrada ao mesmo tempo até sentir ele se desmanchar na minha mão, eu já ia me preparar pra entrar nele e me afogar naquele buraco lindo e molhado e quando o telefone dele tocou, eu achei que ele não ia atender mas quando ele viu o nome na tela se soltou dos meus braços e correu pra atender, não sei quem é essa maldita pessoa, mas eu a odeio mais que tudo nesse momento.
- Ok, tudo bem já estou indo, chego em 30 minutos.
Ah mas não chega nem fudendo, daqui ele não sai, já ia avançar nele de novo quando meu pai chegou.
- Oh, Félix, vejo que já conheceu meu filho Isaac.
- Walter, por favor me desculpe, mas eu preciso ir, é o Lótus ele precisa de mim.
- Claro querido, com certeza pode ir. Não esqueça de me dar notícias!
Mas que porra é essa?
- Pai, desde quando você conhece o Félix?
- Desde o mês passado, quando ele veio faxinar pela primeira vez. E você desde quando conhece ele?
- Ele é o meu ômega pai, a peste de cabelinho vermelho que me abandonou e destruiu a minha vida.
- O Félix? Ele não me parece ser má pessoa filho.
- Você não vê pai? Ele já tem até outro, não sei como se eu marquei ele, mas pelo visto ele arrumou um jeito.
- Não seja bobo Isaac, Lótus é o filho dele, um garotinho lindo de 7 anos, o menino está muito doente por isso ele saiu apressado.
- Pai, eu preciso falar com o Félix, ele tem muita coisa pra me explicar. Você pode me passar o número dele?
- Claro que sim filho, se você me prometer que vai ser paciente e tentar entender as coisas antes de tirar conclusões.
- O que pai? assim tão fácil?
- Sim, eu gostaria de ter feito isso no passado. Talvez as coisas tivessem sido diferentes.
- Eu não tô entendendo nada pai, do que está falando?
- Tem um pedaço da minha história filho, que eu nunca te contei.
- Pai agora tá me assustando.
- Senta Isaac, eu vou te contar a história do meu primeiro amor....
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 30
Comments
evaneia leite
Acho que grandes revelações virão por aí
2024-07-15
0
evaneia leite
Meu pai eterno, em Walter é o pai do lótus? Socorro, as coisas não poderia ser melhor
2024-07-15
1
evaneia leite
Meu Deus, nem um suquinho antes 😰
2024-07-15
0