Capítulo 17

Isaac

Hoje é um dia daqueles, não consigo me concentrar em nada, sinto uma tristeza e uma preocupação estranha, fico deprimido porque sei que esse sentimento não é meu, é do Félix, e me preocupo se ele está bem.

Decidi fazer uma pausa e ligar pro meu pai, quero saber como ele está depois de finalmente conseguir se divorciar da minha mãe. Ela ficou com a maior parte do dinheiro e com a casa que agora mora com a minha tia,mas meu pai ganhou o que eu já tenho há algum tempo, paz. A paz que a gente só consegue ter quando tá longe da minha mãe.

- Oi pai, como está?

- Oi filhão, estou bem, vim até o supermercado, e você como está?

- Estou tendo um dia difícil pai.

Meu pai sabia da minha condição e logo entendeu exatamente o que eu estava precisando.

- Faz o seguinte, sai desse escritório e vem pra minha casa, eu vou fazer o almoço pra gente e daí conversamos.

- Quando chegar me avisa.

- Você já pode ir, o faxineiro está lá, eu vou avisar que você está indo pra ele deixar a porta aberta.

- Tá bem pyai eu vou, estou precisando me distrair um pouco.

Cheguei no apartamento do meu pai meia hora depois, como ele tinha dito, a porta estava destrancada. Eu entrei e me sentei no sofá , pus a cabeça pra trás e fechei os olhos tentando relaxar, de longe eu ouvi passos vindo da cozinha e de repente quando ficou perto ouvi o som de um monte de coisas caindo no chão, abrir os olhos e mesmo de cabeça pra baixo eu sabia que aquele era o meu vermelhinho. Quer dizer, não tão meu assim.

Félix ficou nervoso e seus feromônios começaram a ficar descontrolados, o que fez meu corpo reagir de imediato, me levantei depressa, e antes que ele tentasse correr já estava com ele preso na parede enquanto atacava seus lábios macios.

- Isaac sai, o que pensa que tá fazendo?

- Beijando meu ômega..

- Você não tem mais esse direito!

Meu juízo já era, só o desejo movia meu corpo naquele momento, toda a dor que eu sentia naquele momento desapareceu, só o cheiro dele me fazia sentir muito bem, a presença dele fazia eu me sentir curado.

Soltei meus feromônios e ele pareceu ceder um pouco, me aproveitei disso e comecei a beijar ele de novo,levantei uma de suas pernas e comecei a apertar aquela bundinha linda, percebi que a roupa íntima dele estava úmida, enfiei a mão por dentro da calça dele e encontrei a sua entrada molhada.

- Porra, todo molhadinho assim judia...

Beijava seu pescoço e a sua orelha enquanto eu apertava sua coxa e sua bunda, com a mão ainda dentro da calça dele eu acariciava sua entrada com os dedos, abaixei sua calça e comecei a acariciar seu membro e sua entrada ao mesmo tempo até sentir ele se desmanchar na minha mão, eu já ia me preparar pra entrar nele e me afogar naquele buraco lindo e molhado e quando o telefone dele tocou, eu achei que ele não ia atender mas quando ele viu o nome na tela se soltou dos meus braços e correu pra atender, não sei quem é essa maldita pessoa, mas eu a odeio mais que tudo nesse momento.

- Ok, tudo bem já estou indo, chego em 30 minutos.

Ah mas não chega nem fudendo, daqui ele não sai, já ia avançar nele de novo quando meu pai chegou.

- Oh, Félix, vejo que já conheceu meu filho Isaac.

- Walter, por favor me desculpe, mas eu preciso ir, é o Lótus ele precisa de mim.

- Claro querido, com certeza pode ir. Não esqueça de me dar notícias!

Mas que porra é essa?

- Pai, desde quando você conhece o Félix?

- Desde o mês passado, quando ele veio faxinar pela primeira vez. E você desde quando conhece ele?

- Ele é o meu ômega pai, a peste de cabelinho vermelho que me abandonou e destruiu a minha vida.

- O Félix? Ele não me parece ser má pessoa filho.

- Você não vê pai? Ele já tem até outro, não sei como se eu marquei ele, mas pelo visto ele arrumou um jeito.

- Não seja bobo Isaac, Lótus é o filho dele, um garotinho lindo de 7 anos, o menino está muito doente por isso ele saiu apressado.

- Pai, eu preciso falar com o Félix, ele tem muita coisa pra me explicar. Você pode me passar o número dele?

- Claro que sim filho, se você me prometer que vai ser paciente e tentar entender as coisas antes de tirar conclusões.

- O que pai? assim tão fácil?

- Sim, eu gostaria de ter feito isso no passado. Talvez as coisas tivessem sido diferentes.

- Eu não tô entendendo nada pai, do que está falando?

- Tem um pedaço da minha história filho, que eu nunca te contei.

- Pai agora tá me assustando.

- Senta Isaac, eu vou te contar a história do meu primeiro amor....

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Comments

evaneia leite

evaneia leite

Acho que grandes revelações virão por aí

2024-07-15

0

evaneia leite

evaneia leite

Meu pai eterno, em Walter é o pai do lótus? Socorro, as coisas não poderia ser melhor

2024-07-15

1

evaneia leite

evaneia leite

Meu Deus, nem um suquinho antes 😰

2024-07-15

0

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